sexta-feira, novembro 30, 2007
Recebi hoje a confirmação de que minha defesa do TCC da especialização em tecnologia educacional (Ufrgs-2007), ocorrerá em 12/12, pela manhã, em Porto Alegre - RS. O título de meu TCC é INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ENTRE O PARADOXO TECNOLÓGICO E O EDUCACIONAL, desenvolvido após prática escolar com 2ª série DM, com a professora parceria Jane Degani, responsável pela turma. O projeto de aprendizagem com a temática ambiental incidiu no TCC e em uma página no ambiente wiki. Após a defesa, estarei divulgando ambos neste blog: alguns aspectos do TCC e o endereço do wiki. Tive como orientadora do TCC e profª. Jane Fischer Barros, que muito me auxiliou em um período de muitas atividades paralelas. Seus comentários e sugestões foram fundamentais para a conclusão do referido trabalho monográfico a contendo. Irei conhecê-la pessoalmente durante a defesa. Educação a distância, e formação a distância são possíveis quando conseguimos uma sintonia entre professores e cursistas. Na mesma data, minha colega de NTE e de especialização, Janaina Martins, também estará fazendo a sua defesa. Janaina também utilizou a mesma turma no projeto e TCC, dando outro enfoque. Desenvolvemos em conjunto a página no ambiente wiki. Eu, responsável pelo grupo de alunos que se interessou em saber sobre a água e os peixes no Taim (reserva ecológica entre os município de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, no extremo sul do Brasil), e Janaina, com grupo interessado em pesquisar sobre a energia elétrica. Como disse antes, após as defesas, estaremos divulgando nossas pesquisas, reflexões e links para o ambiente wiki criado, entre outras coisa mais.
Conclusão dos cursos básico 2, em informática educativa
Ontem, pela noite, e hoje, pela manhã, conclui o curso básico 2 em informática educativa para professores e funcionários de escola, promovido no segundo semestre/2007, pelo NTE, em que fui o multiplicador. Ontem, a turma da noite (e eu junto), saiu para jantar numa pizzaria e deu boas risadas, entre um rodizio de pizzas e muita conversa sobre educação, evidente. Os cursistas me deram uma agenda 2008 de presente, que será muito proveitosa, pois este ano estive com a "memória RAM" muito comprometida, diante de várias atividades simultâneas. Hoje, com a turma da manhã, íamos sair para almoçar, mas diante do corre-corre e de certos compromissos meu e dos cursistas, não foi possível a confraternização. Mas aproveitei, como faço sempre, para agradecer ao grupo pela interação que tivemos durante todo o curso. Agradeci em especial a cursista e colega Angela Mendes, que no mês de setembro (se não me falha a memória "RAM"...), quando fui voluntário do curso de informática educativa para funcionários de escola, parceria com o 6º Núcleo do CPERS/Sindicato - Rio Grande, em três sábados intensos (dois turnos de 4 h cada, totalizando 24 horas de curso), também de forma voluntária, acabou sendo minha monitora. Lembro-me que estávamos no laboratório da Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas, que cedeu o espaço para o curso. Diante da minha experiência, pensei que haveria grande abstenção, por ser o curso realizado em três sábados e em dois turnos. O que não se confirmou, muito pelo contrário. Tive 100% de presença, e, se não fosse o auxílio de Angela, diante de 30 alunos ou mais, em cada turma A e B, ficaria mais complexo ministrar o curso. Contei também com a parceria do prof. Fogaça, revezando comigo entre as duas turmas. Pelo meu jeito despreendido, acabo angariando apoios, e conseguindo superar desafios e situações inesperadas. No fim dos dois cursos (pelo NTE e pelo CPERS), tive a satisfação de ver como os cursistas interagiram entre si (como gosto de ver), e saíram satisfeitos. Agora, em dezembro, a equipe do NTE pretende se reunir para definir as atividades para 2008 (oficinas e cursos em informática educativa), que serão encaminhadas às escolas públicas estaduais, e divulgadas neste blog também.
quinta-feira, novembro 29, 2007
E se a sua vida fosse um imenso videogame?
Esse vídeo, paródia do jogo Second Life (segunda vida), um dos mais badalados jogos de realidade virtual, extraí do You Tube , após assisti-lo no site Mirá! , do jornalista argentino Julián Gallo. Se vocês estão que nem eu, tropeçando nas pernas, nas coisas, e até nas idéias, nesse corre-corre de final de ano e acumulo de tarefas, cuidado! Pode ser uma personagem digital de algum videogame de última geração e nem sabe disso. Risos. Brincadeiras a parte, o vídeo, mais que uma paródia sobre a modernidade e a tecnologia integrada no cotidiano, serve também para refletirmos sobre nossos usos e costumes, usando ou não a tecnologia.
quarta-feira, novembro 28, 2007
Encerramento curso básico 1 - turma manhã
Hoje, pela manhã, teve o encerramento do curso de capacitação em informática educativa para professores e funcionários de escola - básico 1, da rede pública estadual. Primeiramente, tivemos a conclusão do conteúdo, vendo a planilha de cálculo (Excell), e como tem sido a tônica em minha prática escolar, deixo fluir a interação entre os cursistas, um ajudando o outro, e todos me ajudando a poder passar o conteúdo. O curso iniciado em agosto, nessas 40 horas presenciais passaram rápido, como o ano. Foram bons momentos, em que eu me diverti e me desestressei, passando noções de informática educativa, entre brincadeiras e conversas no intervalo do café. Demos boas risadas entre uma situação e outra. E também discutimos sobre as inúmeras possibilidades de fazer o uso adequado na informática no ambiente escolar. Como gosto de dizer aos meus alunos: não tenho a pretensão de ensinar ninguém e sim de mediar o conhecimento que adquiro nessa troca de esperiências. E dito e feito, hoje, graças ao cursista, colega e amigo Ernani, pude utilizar uma forma mais acessível de fazer a soma e a média no Excell, que utilizarei em minhas aulas nas próximas turmas de Básico 1. Deixo livre que os colegas interajam entre si e comigo também. Como numa sala regular, com alunos adolescentes, temos com adultos níveis distintos de conhecimento na informática: pouco, médio e acima da média. Mas todos, sem exceção, trabalharam em conjunto, auxiliando o colega ao lado, já que como multiplicador, dependo dessa interação e às vezes do datashow para poder melhor passar o conteúdo programático. Dessa forma, eu é que acabo aprendendo junto e flexibilizando a prática educacional. E ainda, tenho o privilégio, nesse interím, de fazer amigos, pois sempre as turmas me pregam uma grata surpresa, e esta não foi diferente. Combinaram uma confraternização, trazendo salgados, doces e refrigerantes, além de presentes para mim. Uma caixa de bombons (trufas, que adoro!) e um porta-retratos, que me sensibilizou, pois traz uma foto da turma reunida (acima) no laboratório do NTE Rio Grande/18ª CRE. No dia da foto, não estavam todos presentes, mas hoje contamos com toda ou quase toda a turma. E como numa equipe, passo agora à escalação da turma: em pé, Isolete, Janina, Elizabeth, Vera, Neromar, Marisane, Lucena, Rosaura, e sentado, eu, além de Ernani e Maria Inês, que não estavam no dia da foto. Agradeço a paciência e a colaboração de todos, pois sem isso não teria sido tão agradável esse trajeto educativo e solidário. Amanhã a noite e sexta-feira pela manhã, encerram as turmas do Básico 2. Semana passada a turma da noite, básico 1, foi comemorar numa pizzaria e, claro, fui junto, e ainda ganhei um belo vinho (como essas turmas de colegas que acabam se tornando amigos são bem informadas sobre meus gostos... Risos). Meus alunos e minhas turmas são a injeção de ânimo e o "doping" natural que tenho para enfrentar os desafios da educação, da informática e da vida. Como estava escrito no cartão que recebi dos amigos acima: "Diante da vastidão do espaço e da imensidade do tempo, é uma alegria para mim, partilhar um planeta e uma época com você" - Carl Sagan.
terça-feira, novembro 27, 2007
Final de ano e a Corrida Maluca
Sempre no final de ano temos aquela impressão de que o tempo voa e nem percebemos. Hoje, quando fui pegar algumas cópias reprográficas de textos pro mestrado em História da Literatura, comentei com o dono do local, o amigo Homero - que por sinal tem um nome apropriado para quem, como meu caso, lida com literatura - não saber o número do dia que estávamos. Perguntei: 23 ou 24? E ele disse, que nada, 26! Depois falando com minha esposa, no almoço, ela me disse: Que nada! Hoje é dia 27! Xiii, corrida maluca mesmo. Por causa do mestrado a tarde, este ano trabalho manhãs e noites, e minha colega a amiga Janaina trabalha no turno da tarde. Nos falamos mais por e-mail, torpedos de celular e fone, do que ao vivo e a cores. Estamos realmente trabalhando na educação a distância um do outro. Esse ano mesmo, pra mim foi correria total. Deitar todos os dias tarde, levantar cedo, levar o filho de dois anos para a escolinha (ele está lá desde os 3 mesinhos de vida, por causa do trabalho meu e da mãe dele), depois ir pro turno manhã, desenvolver às 2ªs e 3ªs.-feiras projetos de aprendizagem com alunos do ensino regular e da educação especial; no turno da tarde ir pro mestrado, em ônibus superlotados, ler muita teoria literária, apresentar textos através de seminários, ter colegas que poderiam ser meus filhos (pela diferença de idade, eu com 43 e a maioria entre os 24 e 25 anos de vida), voltar correndo para dar aula de informática educativa, no turno da noite, para professores da rede pública estadual (além das 4ªs. e 6ªs.-feiras pela manhã). Às vezes, chegar em casa e ter mais textos pra ler, resumir e apresentar no dia seguinte, e encontrar esposa e filhos dormindo. Em alguns momentos fiquei quase 2 dias sem ver meu filho acordado, levando-o dormindo e voltando do trabalho com ele já no País dos Sonhos. Além disso, enfrentei uma prática escolar dentro de uma especialização em tecnologia educacional (Ufrgs-2006/2007), que incidiu no segundo semestre na elaboração de um TCC sobre o projeto com informática educativa em turma da educação especial, na área da deficiência mental, com apoio da profª parceria Jane Degani. Defesa agora confirmada entre os dias 10 e 14/12. Como num desenho animado da Disney, em certos momento de um lado tinha um demônio interior dizendo para desistir de tudo, e doutro meu anjo da guarda, velho de guerra, pedindo pra resistir. Toda segunda-feira, quase uma síndrome do pânico, mas ao ver o sorriso dos alunos e o apoio das professoras parceiras, tudo voltava ao normal... Viver é superar desafios e obstáculos. Não viemos a esse mundo a passeio, salvo alguns políticos profissionais, mas isso já é outro assunto. Risos. Mas, hoje, depois de trocar e-mails com a amiga e colega Vera Guidi, do blog Arte Brasilis , amiga digital, que só conheço no ciberespaço, dei boas risadas, com a foto acima, que ela me enviou dizendo justamente dessa correria de final de ano que todo educador tem que enfrentar. Portanto, educadores do Brasil, se não atingirmos o índice para as próximas Olimpíadas nem nos classificarmos para a Corrida de São Silvestre, que sempre encerra o ano, continuemos com esse "pique" natural que jamais nos deixa presos a antidopings, mas que nos faz superar nossos próprios limites. Educar é assim mesmo. Quando estamos quase desistindo, um sorriso, um comentário, um incentivo do aluno, colega, amigo, familiar nos dá um "doping natural" que nos reanima a continuar vivendo e correndo (lógico!), e sendo o diferencial na educação brasileira. O verdadeiro educador não é aquele que se julga bom profissional, cumpridor apenas de metas, diretrizes, carga horárias e dias letivos oficiais, mas aquele que é cidadão comprometido com a mudança do mundo escolar a partir da mudança de sua prática escolar, que deve levar em conta sempre o conhecimento prévio que seu alunado traz de casa... Desse "hipertexto" e interdisciplinaridade entre professor e aluno surge a aprendizagem significativa para ambos. Entre as "Penélopes Charmosas" e os "Dicks Vigaristas", que valorizemos sempre o educador brasileiro em seu corre-corre diário, rumo a uma educação libertária e emancipadora a partir de si mesmo e de sua prática escolar diferenciada.
Observação: Imagem acima extraída do endereço http://www.hotink.com/wacky/wrstuff/wpcars_800.gif
Hagáquê (nova versão) e outros softwares educacionais
Hoje, pela manhã, trabalhando com a profª. Simone Zogbi e sua turma da 4ª série do ensino fundamental, da EEEF Barão de Cêrro Largo (Rio Grande-RS), dentro do projeto Hagaquê, baixei a nova versão do software educacional de mesmo nome, que pode ser feito download gratuitamente, através do site do NIED/Unicamp . Trabalhávamos com a versão 1.01, que apresnetava problemas depois de que as HQs eram salvas. Nem sempre conseguíamos abri-las posteriormente, e acabávamos perdendo a produção dos alunos. Com a nova versão, tal problema foi sanado.
Conforme conta no site: Em alguns computadores, o HagáQuê 1.05 mostra a mensagem "Failed to load Delzip179.dll" quando se tenta salvar uma história. Tal erro ocorre por conta de uma falha que havia no sistema de instalação, já corrigida. Recomendamos ao usuários com este problema que façam o download da versão 1.05 novamente.
Visitando algumas página à procura do download do Hagáque, encontramos o site eMack , do Colégio Presbiteriano Mackenzie, que disponibiliza, além do Hagáquê, outros softwares educacionais, como o Solar System 3D Simulator 3.0, que como o próprio nome diz, trata-se de um simulador do sistema solar em três dimensões; o Gibizinho, que é um construtor de histórias em quadrinhos, aconselhado para séries iniciais do ensino fundamental; o Papelair, que ensina a fazer vários modelos de aviões de papel, entre outros jogos educacionais, que após instalados no PC, professores e alunos aprendem a utilizá-los literalmente brincando.
Com a turma da profª. Simone, usamos nessa atividade as fotos de passeio que fizeram a uma charqueada gaúcha (local histórico), visitado no mês passado, em que sua turma e outras turmas da Escola Barão puderam unir o útil ao agradável: ter um contato com a natureza, com aspectos históricos e geográficos, e posteriormente utilizarem as imagens, construindo uma HQ, em que os próprios alunos são os personagens de sua criação. Alguns alunos dessa turma (Jonathan e Marcelo), atuam em turno inverso como alunos-monitores do Projeto de Informática na Educação Especial, auxiliam como voluntários as turmas de alunos surdos e deficientes mentais da mesma escola, onde o NTE Rio Grande/18ª CRE está implantado. No turno da tarde, a responsável pelo projeto é a amiga e colega professora multiplicadora Janaina Martins (NTE). Eu coordeno o projeto como um todo e sou responsável pelas turmas da manhã. Este ano, na 3ª edição do projeto, temos 11 turmas ao todo, com cerca de 80 alunos, e 08 professoras apoiadoras, com um encontro semanal de 1 hora, totalizando 20 horas de projeto por turma e 220 horas do projeto como um todo. Sempre durante o segundo semestre de cada ano, desde 2005. Um projeto de inclusão digital, educacional e social, em que todos são agentes e sujeitos educacionais, em que o referencial teórico construtivista e os conceitos da aprendizagem significativa e a flexibilidade cognitiva têm nos dado suporte adequado a uma prática significante a todos os envolvidos no mesmo. Eu mais aprendo do que ensino. Devemos nos portar como eternos alunos, ainda que sejamos educadores mediadores do conhecimento. Ao final da etapa 2007, prevista para encerrar semana que vem, pretendemos, eu e Simone, logo em seguida elaborarmos um slide show com a produção e outras imagens da turma, na prática escolar em seus variados ambientes: sala de aula, laboratório de informática e saídas de campo. Aguardem.
Conforme conta no site: Em alguns computadores, o HagáQuê 1.05 mostra a mensagem "Failed to load Delzip179.dll" quando se tenta salvar uma história. Tal erro ocorre por conta de uma falha que havia no sistema de instalação, já corrigida. Recomendamos ao usuários com este problema que façam o download da versão 1.05 novamente.
Visitando algumas página à procura do download do Hagáque, encontramos o site eMack , do Colégio Presbiteriano Mackenzie, que disponibiliza, além do Hagáquê, outros softwares educacionais, como o Solar System 3D Simulator 3.0, que como o próprio nome diz, trata-se de um simulador do sistema solar em três dimensões; o Gibizinho, que é um construtor de histórias em quadrinhos, aconselhado para séries iniciais do ensino fundamental; o Papelair, que ensina a fazer vários modelos de aviões de papel, entre outros jogos educacionais, que após instalados no PC, professores e alunos aprendem a utilizá-los literalmente brincando.
Com a turma da profª. Simone, usamos nessa atividade as fotos de passeio que fizeram a uma charqueada gaúcha (local histórico), visitado no mês passado, em que sua turma e outras turmas da Escola Barão puderam unir o útil ao agradável: ter um contato com a natureza, com aspectos históricos e geográficos, e posteriormente utilizarem as imagens, construindo uma HQ, em que os próprios alunos são os personagens de sua criação. Alguns alunos dessa turma (Jonathan e Marcelo), atuam em turno inverso como alunos-monitores do Projeto de Informática na Educação Especial, auxiliam como voluntários as turmas de alunos surdos e deficientes mentais da mesma escola, onde o NTE Rio Grande/18ª CRE está implantado. No turno da tarde, a responsável pelo projeto é a amiga e colega professora multiplicadora Janaina Martins (NTE). Eu coordeno o projeto como um todo e sou responsável pelas turmas da manhã. Este ano, na 3ª edição do projeto, temos 11 turmas ao todo, com cerca de 80 alunos, e 08 professoras apoiadoras, com um encontro semanal de 1 hora, totalizando 20 horas de projeto por turma e 220 horas do projeto como um todo. Sempre durante o segundo semestre de cada ano, desde 2005. Um projeto de inclusão digital, educacional e social, em que todos são agentes e sujeitos educacionais, em que o referencial teórico construtivista e os conceitos da aprendizagem significativa e a flexibilidade cognitiva têm nos dado suporte adequado a uma prática significante a todos os envolvidos no mesmo. Eu mais aprendo do que ensino. Devemos nos portar como eternos alunos, ainda que sejamos educadores mediadores do conhecimento. Ao final da etapa 2007, prevista para encerrar semana que vem, pretendemos, eu e Simone, logo em seguida elaborarmos um slide show com a produção e outras imagens da turma, na prática escolar em seus variados ambientes: sala de aula, laboratório de informática e saídas de campo. Aguardem.
Construção de blogs educacionais
Ontem, pela tarde, estive das 14 às 17 horas em São José do Norte, junto a alguns professores e alunos do I.E. São José, dentro das atividades do projeto de inclusão digital da escola, dando suporte na construção de blogs educacionais. Em breve, estarei divulgando os link's para esses blogs. Foi uma atividade bem produtiva. Comentei com eles sobre a função educacional do blog (diário virtual), que pode divulgar atividades da escola, projetos de professores e alunos, enfim, sendo um pequeno jornal virtual, com duas vantagens inestimáveis: ser gratuito e estar no ciberespaço, na rede mundial de computadores, disponível para acesso a qualquer um. Um blog proporciona um espaço de divulgação que a mídia tradicional nem sempre disponibiliza. Pode ser um canal de informação entre escola, aluno e comunidade. Utilizamos a página do Blogger (https://www.blogger.com) para a construção dos diários virtuais. Já agendei uma outra ida a São José do Norte - que pertence a circunscrição do NTE/18ª CRE - para dezembro, fazendo a mesma atividade com professores e alunos da EEEF Marques de Souza. Esta semana concluo os cursos de capacitação de professores da rede pública estadual com informática educativa, básicos 1 e 2 (turnos manhã e noite); e também encerramos a 3ª edição do Projeto de Informática na Educação Especial (parceria do NTE com as professoras da educação especial da EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande). Em dezembro, com mais tempo disponível, visitarei as escolas que estão implantando laboratórios de informática, nos 4 municípios sobre abrangência da 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE): Rio Grande, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Chuí.
Observação: Imagem acima, colagem feita por mim, no paint brush, a partir de imagens extraídas da internet.
segunda-feira, novembro 26, 2007
Blog Vídeos Nota 10
Em minhas constantes visitas a blogs de amigos e suas indicações de links, tenho garimpado pequenas preciosidades, que sempre compartilho com os visitantes do Letra Viva. Um desses "pequenos universos de informação" é o blog Vídeos Nota 10 que traz, como o próprio nome indica, alguns vídeos interessantes sobre educação, arte, ciência e tecnologia. Sugiro assistirem os vídeos Cinema na Escola 1 e 2, que como explica o post, é: "Produção em Movie Maker que contém conceitos e um pouco da história do Cinema e que apresenta imagens de filmes conhecidos e música de fundo de grandes produções cinematográficas. Produzido pelo pesquisador, educador e editor do portal Planeta Educação, João Luís de Almeida Machado". E sugiro também uma olhar atento na guia de links indicados pelo blog. A internet é meio labirinto, em que uma "janela" leva a outra e assim por diante... A diferença, ao meu ver, é que nesse labirinto só se perde quem não tem um planejamento prévio, ou não sabe o que busca. Para mim e todos aqueles que procuram filtrar a informação da simples desinformação, os blogs, os sites, os buscadores e a "rede mundial de computadores" podem ser grandes aliados nos projetos de ensino-aprendizagem.
Nos dois vídeos sobre cinema, trazem imagens de filmes hoje clássicos, aliada a citações de personalidades. Uma delas chama a atenção, por ser do "pai" do cinema Lumiére, dizendo que o cinematógrafo naõ tinha futuro e só teria função se usado para pesquisas com imagens. Em pleno século XXI, num mundo cada vez mais dominado pelo uso (quase abusivo) das imagens, sabemos que o cinema, depois a televisão, hoje a informática e a própria internet já foram dadas por certos "analistas de sistemas" como modismos, coisa passageira. Pensar a atual fase da civilização, com seus erros e acertos, sem a tecnologia é algo impensável, mas não inevitável. Entretanto, como discuto com amigos, vivemos na era digital mas não temos o plano B, caso esse modelo não tenha sustentabilidade a longo prazo. Tudo pode ser digitalizado, efeitos especiais dão vida a sonhos fantásticos. O cinema pôde fazer um personagem como Forest Gump contracenar com o ex-presidente John Kennedy; o filme Matrix revolucionou as filmagens, dando giros de câmera em 360º graus. Porém, cada vez mais ficamos dependentes, dentro e fora das telas, de efeitos visuais... Ai, penso comigo mesmo, o que legaremos para as gerações futuras, além do lixo orgânico e tecnológico em escala assustadora? Se nosso sistema tecnológico entrar um dia em colapso, o que deixaremos escrito? Sabemos que DVDs, CDs, fitas magnéticas não são eternas. Eterno apenas os escritos rudimentares - dito ruprestres - nas pedras. Percebo que quanto mais o cinema, a TV e a tecnologia em geral avançam, mais difícil fica assistir uma história simples e com bom enredo. Tudo precisa ter explosões, vôos mirabolantes, efeitos digitais de última geração. Tudo parece mais um videoclipe estendido ao extremo, do que algo feito para passar uma mensagem, um significado. O filme Transformers é um exemplo da comtemporaneidade: efeitos fantásticos numa história simples, quase banal, para ser devorada junto a pipocas e refrigerantes. A descartabilidade das coisas e das gentes, como gosto de lembrar. Filmes viram pretexto para vender, além de ingressos, camisetas, tênis, jogos, e toda uma produção mercadológico tão distante do fator pedagógico... Então, indico locarem o velho e bom filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin, que apesar de toda a tecnologia cinematográfica, continua atualíssimo, lírico, crítico e reflexivo. Uma verdadeira obra-prima da sétima arte. Que pode ser usada em sala de aula, das formas mais criativas pelo professor. E garanto que o alunado irá gostar do filme, apesar de preto e branco e com nenhum efeito visual mirabolante. O que importa é o conteúdo e não a embalagem.
Observação: Imagem acima, extraída da internet do endereço
http://mathema.psico.ufrgs.br/
sábado, novembro 24, 2007
Prêmio Minha Comunidade Sustentável
A revista Carta na Escola instituiu o Prêmio Minha Comunidade Sustentável que, conforme consta na edição on-line, tem como objetivo: "Incentivar a comunidade a buscar soluções criativas de sustentabilidade social, ambiental e econômica, e promover o desenvolvimento através da capacitação de pessoas e geração de renda. É com esse objetivo que a revista Carta na Escola lança a primeira edição do prêmio Minha Comunidade Sustentável, dirigido a escolas públicas e privadas de todo o País.
Com prêmios que vão de 50 mil a 20 mil reais, a Carta na Escola busca contribuir com o desenvolvimento de projetos que envolvam comunidade, pais e escola na busca de ações que melhorem a vida de quem estuda, trabalha ou mora no entorno das instituições de ensino".
Sobre conversores e conversão para TV Digital
Notícia extraída do portal Yahoo! Brasil trata sobre as mais recentes informações sobre custo e possibilidades dos conversores para recepção da sinal de TV Digital em aparelhos analógicos. O principal impasse entre Governo Federal e fabricantes é o custo de aquisição dos mesmos que, antes anunciado entre R$ 150 e R$ 250, deve ultrapassar os R$ 450. Saiba mais detalhes acessando o link abaixo:
Contra governo, TV Digital começará com conversores custando acima de R$ 450
Como seres televisivos, cada vez mais integrados ao mundo digital, no sentido da informática, vivemos um tempo de transformações sociais. Entretanto, essas transformações têm pontos positivos e negativos. O primeiro é sem dúvida o lado positivo da qualidade da imagem e do som, sem falar em outras possibilidades de interação e formação educacional, via TV Digital, inclusive EAD (educação a distância), que convenhamos, abrirá inúmeras alternativas de socialização do conhecimento. O lado negativo, além desse custo inicial, que onerará demais as classes menos privilegiadas, caso Governo e fabricantes não cheguem a um acordo sobre o preço de mercado, é também o fato de que de nada adiantará imagem e som de última geração se as TVs continuarem a re/produzir conteúdos vazios, vagos ou apelativos, como os expostos na maioria das grades de programação dos canais abertos. Entendo que numa democracia todos devam ter vez e voz. Mas o que percebo em linhas gerais na programação da TV aberta é a tentativa não apenas de divulgar fatos, mas criá-los, e em alguns casos mais séris, manipulá-los, de acordo com interesses nada sociais e educacionais. Incrível ver cantores que são "obra-prima" apenas de emissoras de TV A, B e C. Humoristas que só fazem sucesso num determinado canal. Jornalistas que mudam de emissora e mudam também seu comportamento. Mas, acima de tudo, telenovelas apelativas, sempre com o intuito de mostrar mais corpos do que mentes, mais caras e bocas do que falas interessantes. E esse padrão de comportamento televisivo repercute de forma cristalina em sala de aula e no ambiente escolar, estimulando cada vez mais precocemente a libido e certa agressividade. Dentro da especialização em tecnologia educacional cheguei a iniciar uma breve análise da televisão como aliada do processo educacional (e ela pode ser sim muito importante nisso), mas também percebi a influência nociva, em determinados casos, numa geração que se alfabetiza antes em tecnologia (celular, TV, rádio, videogame, etc), antes mesmo de entrar para os bancos escolares. E onde a família está distante, numa verdadeira educação a distância, no sentido inverso do termo. Pais distantes, filhos receptivos a sinais televisivos ou não, de todo tipo de comportamento social e anti-social.
Como seres televisivos, repetimos o que vemos na TV (aberta a tudo que é tipo de situações, boas e más), cada vez mais vinculada a índices de audiência e ao processo mercadológico (e escatológico! basta assistir certas telenovelas que são apenas pretexto, ou mau texto mesmo, para exibir corpos seminus em enredos sem pé nem cabeça!) do que ao pedagógico e educacional. A pedagogia do exemplo da TV reflete positiva e negativamente nos bancos escolares, e em breve voltarei a discutir essa "visão televisiva" que tenho, aqui neste blog.
Observação: Imagem acima, intitulada "Televisão", extraída de página da internet, no seguinte endereço http://spectrum.weblog.com.pt
sexta-feira, novembro 23, 2007
Ecomidia Marinha e vídeo para download
Caros visitantes do Letra Viva, hoje assisti ao meio-dia reportagem da RBSTV Rio Grande, aqui da cidade do Rio Grande - RS - Brasil, divulgando no Jornal do Almoço o vídeo do Projeto Ecomidia Marinha, coordenado pelo prof. Dr. Ulrich Seeliger (FURG) e tendo a colaboração do pesquisador Jeison Brum Paiva. As imagens veiculadas pela TV, do documentário de cerca de 24 minutos, são fantásticas, pela riqueza e beleza aqui do litoral da região (extremo sul do Rio Grande do Sul - Brasil). Para quem não conhece a região e até para os moradores, que desconhecem o ecossistema em que vivem, é um programa imperdível.
O Prof. Dr. Ulrich Seeliger pertence ao Laboratório Ecologia Vegetal Costeira, do Departamento de Oceanografia, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Como consta na homepage do projeto:
"Este litoral tem sido um expoente da diversidade e abundância biológica desde a chegada do primeiros colonizadores. Sua preservação será somente assegurada quando uma parcela significativa da população adquirir conhecimentos ecológicos que levem a exploração cabível dos recursos sem prejudicar sua integridade.
Espera-se que nosso site possa ajudar os estudantes, os administradores ambientais e os cientistas na busca de informações ecológicas destes ambientes costeiros, bem como estimular as pessoas leigas interessadas em embarcar num processo de aprendizagem ecológica sobre o litoral que se descortina no extremo sul do Brasil".
E o melhor de tudo é que o vídeo, intitulado "LITORAL SELVAGEM - Uma jornada ecológica nos confins do Brasil", está disponível para download no site.
quarta-feira, novembro 21, 2007
Sobre a violência na TV
Todas as noites, ao me deitar, antes de dormir, visito os canais, clicando no controle remoto, e sejam canais da TV aberta ou da por cabo e paga, e é uma sucessão de filmes com violência explícita ou subliminar, sem falar em programas jornalísticos sensacionalistas ou não, que reúnem doses cavalares de violência em seqüência e doses homeopáticas de fatos relevantes e positivos. Sempre digo: se o mundo é tão violento como mostra a TV, por que ainda estamos vivos? O ser humano tempo em certas momentos agressividade natural. O mundo superpopulosos geram distorções. Mais bocas pra serem alimentadas e menos empregos. Mesmo assim, diante do universo da população, por exemplo, brasileira, os índices de violência não acompanham a explosão demográfica. Se pegarmos a quantidade de crimes e dividirmos pelo número de habitantes serão ínfimos em termos absolutos. Evidentemente que em termos de gravidade da violência, cada vez mais cruel e desumana, isso choca por demais ao cidadão comum, que só tem acesso a informação massificada, pouco crítica. Por que notícias engrandecedoras da cordialidade do brasileiro não são mostradas na mesma proporção que as ções violentas? Somos quase 200 milhões de habitantes e a população carcerária qual é? Em proporção aos trabalhadores ordeiros, qual é o percentual? Quantos são os criminosos que usam a ordeira, trabalhadora e digna população das favelas? Entretanto, o notíciário de alguns veículos e alguns formadores de opinião tentam de forma subliminar ou acintosamente preconceituosa vincular pobreza à violência. Porém, intui-se que dentro do modelo atual, notícias dignificantes não dão audiência, mas tragédias sim.
Ao procurar uma imagem no Google, encontrei esta acima, com um texto interessante de autoria de Ana Lúcia de Oliveira Morais, que trata justamente do título desta postagem. Sugiro a leitura e a reflexão.
As crianças e a violência na Televisão
Observação: Imagem acima, extraída do mesmo link acima.
Janela para o mundo: mais de 5 mil acessos ao blog
Caros visitantes, ontem o blog Letra Viva do Roig ultrapassou os mais de 5 mil acessos, desde que o contador de visitas foi instalado (fev/2007), estando neste exato momento com 5.039 acessos. O blog Letra Viva foi criado a partir de atividade da especialização em tecnologia educacional (Ufrgs-2006/2007), em junho de 2007, e desde lá, iniciou sendo um veículo de interação, apenas com os professores e colegas de curso, para depois, gradualmente, visto que tudo que está na internet encontra-se numa verdadeira "janela para o mundo", comecei a receber comentários de outros visitantes de diversas regiões do RS, do país e até do exterior. Hoje, o blog se propõe a continuar em sua linha editorial, priorizando temas como educação e tecnologia, mas também veiculando notícias e reflexões sobre história, arte, cultura e literatura, buscando ampliar horizontes e convergir para as diversas áreas em que atuo. Essa quantidade de acessos deve-se fundamentalmente a propaganda boca-a-boca de amigos e colegas. Como digo sempre: blog é a imprensa portátil do educador, e se usada com critérios, ética e bom senso, pode-se tornar um grande aliado na divulgação de projetos e reconhecimento de atividades suas e de terceiros. O blog, diário virtual, com enfoque educacional deve ser mais que um registro pessoal e particular. Penso que deve ser uma ferramenta de divulgação e de produção de conhecimento. Aprendi muitos recursos sobre blog, wiki (ambiente para criação de páginas educacionais), etc graças ao apoio e o trabalho colaborativo de amigos e colegas, como gosto de lembrar, muitos que só conheço a distância. Há poucos meses atrás comemorei aos 1.000 acessos, brincando e fazendo alusão aos mil gols de Romário (foi bem naquela época). E lá, alguns esportistas discutiam se o "Baixinho" tinha já feito os mil gols ou não. De fato, já ultrapassei os 5 mil há mais tempo, já que o contador foi instalado em fev/2007 e o blog existe desde junho/2006. Mas, o que importa não são os números mas a contribuição que o Letra Viva tem dado, dentro de suas limitações, graças as contribuições de outros blogs, que alimentam direta e/ou indiretamente minha pauta diária de reflexões e sadias provocações. Como escreveu Mário de Andrade: "Chega dos que algarismam os amanhãs!". Precisamos lidar com números, e informática é essencialmente dígitos, código binário (0-1), disfarçados de caracteres, letras e símbolos. Mas, acima de tudo, precisamos saber lidar mais do que com equipamentos, com pessoas, com seres humanos, com fases de lua e de sol, com períodos de aprendizagem diferenciados, sejam alunos-alunos ou alunos-professores. Basta de pensar na educação como uma enorme folha de pagamento e de matrícula de servidores que onera os cofres públicos. Isso é educação bancária, preocupada com metas, índices, etc. Educação nunca será despesa e sim investimento. E aqueles que "algarismam os amanhãs" planejando o futuro da educação com base em cálculos, projeções, equações estão dando às ciências exatas uma maior importância do que às humanas. Lembremos que sem o homem (espécie) não haveria a máquina. E que um mundo robotizado só interessa a uma minoria privilegiada, que pensa sempre em diminuir despesas e aumentar a margem de lucro; diminuindo as vagas de emprego para seres humanos, aumentando as para seres biônicos (caixas eletrônicos em bancos, roleta eletrônica em ônibus, código de barras em supermercados), enquanto as filas e o atendimento fica precarizado em plena era da informática... Xiii, essa postagem era só para anunciar os acessos aos blog e foi indo, indo, indo... Risos. Voltando ao assunto, segue abaixo um levantamento estatístico (xiii, números!) pelo contador de visitas do blog Letra Viva. Obrigado a todos os visitantes pela visita e pelos comentários dos que deixaram postado seu recado.
Acesso por mês ao blog LV: fev/07 (083); mar/07 (182); abr/07 (444); mai/07 (408); jun/07 (382); jul/07 (239); ago/07 (423); set/07 (842); out/07 (1.190) e nov/07 (849). Os dados de novembro, evidentemente, até a data de hoje, mas há previsão que ultrapasse o recorde de acessos do blog, atingido no mês passado, ultrapassando os mil.
Acesso por mês ao blog LV: fev/07 (083); mar/07 (182); abr/07 (444); mai/07 (408); jun/07 (382); jul/07 (239); ago/07 (423); set/07 (842); out/07 (1.190) e nov/07 (849). Os dados de novembro, evidentemente, até a data de hoje, mas há previsão que ultrapasse o recorde de acessos do blog, atingido no mês passado, ultrapassando os mil.
terça-feira, novembro 20, 2007
Da telona à telinha, via celular
Matéria extraída do portal Yahoo! Brasil trata das inovações da tecnologia através do celular que, tudo indica, será o "pequeno" grande equipamento do futuro, onde será possível acessar quase tudo com apenas alguns toques de botões.
Enquanto isso, apesar desse processo de mais funções (rádio, TV, internet, educação a distância via celular) há certos movimentos em escolas rumo a proibição de uso pelos alunos. A alegação - que pode até ser pertinente - é de que o celular é um competente de brincadeira e dispersão do aluno em sala de aula. Concordo em parte. Sempre digo, e repito, celular é um equipamento como outro qualquer, que pode ter funções diversas, entre positivas e negativas. Via celular, presidiários chatageiam pessoas pelo país afora. Vivo recebendo essas ligações e desligo de imediato. Já decorei até o número, da área 011, São Paulo. Mas o celular pode facilitar nossa vida, graças aos torpedos, localizando familiares, amigos, colegas com uma simples mensagens de texto ao custo de alguns centavos.
Celular na escola pode ser dispersivo e utilitário, dependendo do uso que se dê a ele por alunos e professores. Já uma aula dispersiva por conta do mau professor, poucos reclamam... O bom professor, usando ou não equipamentos tecnológicos (computador, TV, rádio, datashow, etc), é aquele que eu também sempre repito: antes de ser um motivador da sua turma é um automotivador pessoal.
Sugiro lerem a matéria do portal Yahoo! Brasil, link abaixo.
TV brasileira chega à pequena tela do celular
E visitem também o comentário do amigo e colega Robson Freire, do Caldeirão de idéias, que postou ontem algo interessantíssimo sobre esse mesmo tema: celular na educação. O título de sua postagem é O futuro está na sua mão.
Observação 1: ess apostagem, feitas às pressas, entre uma atividade e outra (visita a uma escola de EJA a distãncia, a pedido da equipe de EJA da 18ª CRE para conhecer o laboratório de informática da instituição, e agora aula com a turma de alunos surdos, dentro do projeto de informática na educação especial parceria NTE- EEEF Barão de Cêrro Largo, Rio Grande - RS - Brasil), não teve a devida revisão ortográfica e gramatical.
Observação 2: Imagem acima extraída da página www.meiobit.com/images/2006/08/celular.jpg.
segunda-feira, novembro 19, 2007
Entre o MPB 4 e o Mp5
Hoje pela manhã, em função de terminar o levantamento anual sobre o patrimônio do NTE, tive que transferir as atividades do projeto de informática na educação especial, turma da profª Jane e da profª Isabel, respectivamente, alunos portadores de deficiência mental e de altas habilidades/superdotação, em que após a primeira fase desta 3ª edição, trabalhamos com o software Hagaquê, de construir histórias em quadrinhos e agora estamos na fase de descoberta do software Klik and Play, que permite três opções: jogar, alterar o jogo e/ou criar um novo, adicionando fundos, personagens, movimentos, pontuação, fases, etc. Como já comentei inúmeras vezes neste blog, o Klik and Play foi fornecido dentro da oficina de contrução de jogos educacionais, que participei na especialização em tecnologia educacional (Ufrgs-2006/2007) - aguardando prazo para defesa do TCC.
Estamos por enquanto, no projeto, com a questão do jogar as 14 opções de jogos, alguns que lembram os arcades, dos console tipo Atari e assemelhados. Como coloco para as colegas e parcerias deste projeto de inclusão educacional, digital e social - as professoras responsáveis pelas turmas 11 turmas e cerca de 80 alunos envolvidos - o importante não é a tecnologia pura e simplesmente adicionada ao cotidiano do professor e seus alunos, mas o significado que essa integração pode proporcionar a ambos. No caso do Klik and Play, o jogo é o de menos, se está ultrapassado, se comparado com os de última geração, ou não. O importante é a possibilidade de alterar os existentes, adaptando às situações da vida escolar, ou melhor ainda, criar um novo jogo, em que possam ser inseridos conteúdos e competências de cada área de ensino, seja na educação especial ou no ensino regular.
Mas, o que me levou a dar o título de "Entre o MPB 4 e o Mp5" a esta postagem, foi ouvir o CD da colega Dulcinéa, com a coletânea de Raul Seixas, o Maluco Beleza, com clássicos dos anos 1970, quando o grupo vocal MPB 4 fazia sucesso na TV e rádio de nosso país, e que hoje quase não é lembrado ou conhecido pela maioria dos usuários dos aparelhos de mp3, mp4 e mp5, em sua maioria jovens; que sequer eram nascidos na década de 70, quando iniciei os estudos formais, e tive minha primeira TV, em preto e branco, marca Empire (como já comentei noutra postagem). Antes de saudosismo, a constatação de que a tecnologia tem avançado e muito, mas a qualidade da programação musical ou televisiva não tem acompanhado esse avanço de forma proporcional. A não ser na questão de cantores e cantoras de playback, que dublam a si mesmo, e que em shows ao vivo são uma decepção. O MPB 4, para quem não sabe disso, cantava e encantava com a força de sua harmonia vocal e os belos arranjos para clássicos da música popular brasileira (daí a sigla MPB), de Elis Regina e Chico Buarque a Vinícius de Moraes e Tom Jobim, entre outros tantos. Naquele tempo o mais "desafinado" era João Gilberto, reconhecido internacionalmente. Hoje, aos Brit da vida, bastam rebolar e gemer, pra veñder milhões. Saber cantar não é tão necessária assim. Hoje, os sucessos das baladas ou raves são tão descartáveis como os equipamentos de última geração, que em seis meses de uso são trocados, ou por um mais "avançado" ou por outro de melhor qualidade, visto que a descartabilidade nem sempre é apenas pela questão tecnológica e sim pela qualidade duvidosa desses brinquedinhos eletrônicos.
Não querendo ser saudosista número 2, esse fim de semana, olhando com meu filho e esposa alguns brinquedos em um supermercado aqui da cidade, conversei casualmente com duas mães que comentaram comigo o que já havia dito aqui neste blog: Na nossa época de criança os brinquedos não tinham nenhuma sofisticação,e a tecnologia era algo restrito aos meios acadêmicos e grandes corporações. Não havia videogame, brinquedos eletroeletrônicos. Mas éramos mais felizes construindo nossas bugigangas, como carrinhos feitos de latas de leite em pó, cheios de areia, e unidos por arame e puxados por cordão ou barbante, como se trenzinhos fossem. Construíamos pipas ou pandorgas, usando noções de aerodinâmica, sentido dos ventos, geometria e tudo mais. Ao invés dos famosos carrinhs colecionáveis Hot Wheels, inventávamos carros com madeira e lata de óleo, tipo Mavericão; se no Natal, Dia das Crianças ou no aniversário não ganhávamos o presente desejado, não entrávamos em crise existencial, nem fazíamos escândalos; éramos felizes com tão pouco, e todos, invariavelmente, nos vestíamos como crianças, pensávamos como crianças, assistíamos desenhos animados instrutivos e tínhamos uma doce ingenuidade que não volta mais. Hoje, as crianças ao invés de construir seus próprios brinquedos, desconstroem os de última geração com a maior facilidade sem dar valor ao esforço para sua aquisição. Tudo banalizou, e a tecnologia, neste ponto, também tem a sua contribuição positiva e negativa, ora popularizando os sonhos de consumo, ora banalizando a violência em jogos mortais incorporados ao nosso cotidiano e aos telejornais. Entre o MPB 4 e o Mp5, mais que uma geração, um novo modelo de civilização tem mudado o mundo inteiro. Os reflexos estão a nossa volta. Cada um faça por si só a sua reflexão... Eu prefiro - toda vida e mais 6 meses - a convergência da tecnologia aliada a música e a programação televisiva de boa qualidade. Que venha a TV digital e com ela uma grade de programação sem tantas caras e bocas, pernas e peitos. Mas com um caráter educativo e comunitário. Como gosto de dizer: pode-se mudar nosso particular através do universal e vice-versa.
Estamos por enquanto, no projeto, com a questão do jogar as 14 opções de jogos, alguns que lembram os arcades, dos console tipo Atari e assemelhados. Como coloco para as colegas e parcerias deste projeto de inclusão educacional, digital e social - as professoras responsáveis pelas turmas 11 turmas e cerca de 80 alunos envolvidos - o importante não é a tecnologia pura e simplesmente adicionada ao cotidiano do professor e seus alunos, mas o significado que essa integração pode proporcionar a ambos. No caso do Klik and Play, o jogo é o de menos, se está ultrapassado, se comparado com os de última geração, ou não. O importante é a possibilidade de alterar os existentes, adaptando às situações da vida escolar, ou melhor ainda, criar um novo jogo, em que possam ser inseridos conteúdos e competências de cada área de ensino, seja na educação especial ou no ensino regular.
Mas, o que me levou a dar o título de "Entre o MPB 4 e o Mp5" a esta postagem, foi ouvir o CD da colega Dulcinéa, com a coletânea de Raul Seixas, o Maluco Beleza, com clássicos dos anos 1970, quando o grupo vocal MPB 4 fazia sucesso na TV e rádio de nosso país, e que hoje quase não é lembrado ou conhecido pela maioria dos usuários dos aparelhos de mp3, mp4 e mp5, em sua maioria jovens; que sequer eram nascidos na década de 70, quando iniciei os estudos formais, e tive minha primeira TV, em preto e branco, marca Empire (como já comentei noutra postagem). Antes de saudosismo, a constatação de que a tecnologia tem avançado e muito, mas a qualidade da programação musical ou televisiva não tem acompanhado esse avanço de forma proporcional. A não ser na questão de cantores e cantoras de playback, que dublam a si mesmo, e que em shows ao vivo são uma decepção. O MPB 4, para quem não sabe disso, cantava e encantava com a força de sua harmonia vocal e os belos arranjos para clássicos da música popular brasileira (daí a sigla MPB), de Elis Regina e Chico Buarque a Vinícius de Moraes e Tom Jobim, entre outros tantos. Naquele tempo o mais "desafinado" era João Gilberto, reconhecido internacionalmente. Hoje, aos Brit da vida, bastam rebolar e gemer, pra veñder milhões. Saber cantar não é tão necessária assim. Hoje, os sucessos das baladas ou raves são tão descartáveis como os equipamentos de última geração, que em seis meses de uso são trocados, ou por um mais "avançado" ou por outro de melhor qualidade, visto que a descartabilidade nem sempre é apenas pela questão tecnológica e sim pela qualidade duvidosa desses brinquedinhos eletrônicos.
Não querendo ser saudosista número 2, esse fim de semana, olhando com meu filho e esposa alguns brinquedos em um supermercado aqui da cidade, conversei casualmente com duas mães que comentaram comigo o que já havia dito aqui neste blog: Na nossa época de criança os brinquedos não tinham nenhuma sofisticação,e a tecnologia era algo restrito aos meios acadêmicos e grandes corporações. Não havia videogame, brinquedos eletroeletrônicos. Mas éramos mais felizes construindo nossas bugigangas, como carrinhos feitos de latas de leite em pó, cheios de areia, e unidos por arame e puxados por cordão ou barbante, como se trenzinhos fossem. Construíamos pipas ou pandorgas, usando noções de aerodinâmica, sentido dos ventos, geometria e tudo mais. Ao invés dos famosos carrinhs colecionáveis Hot Wheels, inventávamos carros com madeira e lata de óleo, tipo Mavericão; se no Natal, Dia das Crianças ou no aniversário não ganhávamos o presente desejado, não entrávamos em crise existencial, nem fazíamos escândalos; éramos felizes com tão pouco, e todos, invariavelmente, nos vestíamos como crianças, pensávamos como crianças, assistíamos desenhos animados instrutivos e tínhamos uma doce ingenuidade que não volta mais. Hoje, as crianças ao invés de construir seus próprios brinquedos, desconstroem os de última geração com a maior facilidade sem dar valor ao esforço para sua aquisição. Tudo banalizou, e a tecnologia, neste ponto, também tem a sua contribuição positiva e negativa, ora popularizando os sonhos de consumo, ora banalizando a violência em jogos mortais incorporados ao nosso cotidiano e aos telejornais. Entre o MPB 4 e o Mp5, mais que uma geração, um novo modelo de civilização tem mudado o mundo inteiro. Os reflexos estão a nossa volta. Cada um faça por si só a sua reflexão... Eu prefiro - toda vida e mais 6 meses - a convergência da tecnologia aliada a música e a programação televisiva de boa qualidade. Que venha a TV digital e com ela uma grade de programação sem tantas caras e bocas, pernas e peitos. Mas com um caráter educativo e comunitário. Como gosto de dizer: pode-se mudar nosso particular através do universal e vice-versa.
Defesas de dissertação: área História da Literatura
Notícia extraída hoje, da coluna Acontece, do Jornal Agora (www.jornalagora.com.br), de Rio Grande - RS, trata de duas defesas de dissertação de mestrado do Curso de Pós-Graduação em Letras da Furg (área História da Literatura), que me interessam muito: a primeira, de Luiz Felipe Voss Espinelly, intitulada "Tudo Além: A busca do reconhecimento identitário em onde andará Dulce Veiga?", que acontece no próximo dia 28, às 14h, no anfiteatro 1 do pavilhão 4 no Campus Carreiros da Furg. A banca examinadora será formada pelos professores: José Luís Giovanoni Fornos (Furg) – orientador, Rubelise Cunha (Furg) e Mairim Linck Piva (Univates). Onde andará Dulce Veiga? é um famoso livro do escritor Caio Fernando Abreu, que junto com Moacyr Scliar e Érico Verissimo, entre outros, me fizeram desde cedo a ser leitor e escritor. Caio, para mim, é um dos maiores contistas brasileiros. Livros como O ovo apunhalado e Os Dragões não conhecem o paraíso me causaram ao mesmo tempo estranhamento e fascinação por aquela forma crítica e poética de ver e escrever sobre o mundo.
Já a segunda defesa é de um grande e talentoso amigo Paulo Sérgio Andrade Quaresma, intitulada "A morte, os mortos e o morrer na crônica da casa assassinada de Lúcio Cardoso", e acontecerá no próximo 30, às 15h, no anfiteatro 1 – pavilhão 4, Campus Carreiros da Furg. A banca examinadora será formada pelos professores: Antônio Carlos Mousquer (Furg/ orientador), Carlos Alexandre Baumgarten (Furg) e Maria Eunice Moreira (PUC-RS).
Os dois livros ainda não li, mas já estão em minha lista de futuras leituras após o mestrado, pois atualmente tenho direcionado meu foco apenas para o material teórico e literário do curso. Ano que vem, inicio a elaboração de minha dissertação de mestrado, usando parte das pesquisas e leituras sobre a obra de Érico Verissimo, que utilizei em 2006, na especialização em História do Rio Grande do Sul (FURG). Desta feita darei o enfoque literário e não tanto histórico. Em tempo: as defesa são públicas, e os interessados podem assistir.
Já a segunda defesa é de um grande e talentoso amigo Paulo Sérgio Andrade Quaresma, intitulada "A morte, os mortos e o morrer na crônica da casa assassinada de Lúcio Cardoso", e acontecerá no próximo 30, às 15h, no anfiteatro 1 – pavilhão 4, Campus Carreiros da Furg. A banca examinadora será formada pelos professores: Antônio Carlos Mousquer (Furg/ orientador), Carlos Alexandre Baumgarten (Furg) e Maria Eunice Moreira (PUC-RS).
Os dois livros ainda não li, mas já estão em minha lista de futuras leituras após o mestrado, pois atualmente tenho direcionado meu foco apenas para o material teórico e literário do curso. Ano que vem, inicio a elaboração de minha dissertação de mestrado, usando parte das pesquisas e leituras sobre a obra de Érico Verissimo, que utilizei em 2006, na especialização em História do Rio Grande do Sul (FURG). Desta feita darei o enfoque literário e não tanto histórico. Em tempo: as defesa são públicas, e os interessados podem assistir.
sábado, novembro 17, 2007
Blog: o particular a serviço do universal
Matéria publicada no portal Yahoo! Brasil, mostra a premiação recebida pela blogueira espanhola de 95 anos, chamada Maria Amélia, que venceu o Best Of Blogs (BOBs), o concurso de blogs da rede de televisão alemã "Deutsche Welle" (DW), na categoria em espanhol, à frente do argentino "Bestiaria".
Na categoria Melhor Blog em Português, o vencedor foi o jornalista Marcelo Tas, com o "Blog do Tas".
Segundo a matéria:
"Em seu blog, María Amelia publica conselhos e as experiências que vive em Muxía (La Coruña). Ela fascinou o júri de especialistas da premiação anual BOBs (www.thebobs.com).
Os membros do júri escolheram o vencedor numa lista entre 10 indicados previamente selecionados pelos internautas.
A blogueira se apresenta da seguinte forma em seu blog (http://amis95.blogspot.com): "Amigos da internet. Hoje completo 95 anos. Meu nome é María Amelia e meu neto, como é muito mesquinho, me presenteou com um blog".
Além de perguntas de visitantes, María Amelia López, que nasceu em Muxía, em 23 de dezembro de 1911, publica fotos e vídeos. Ela se apresenta como uma avó internauta e saúda os colegas da comunidade blogueira."
Um grande exemplo de como uma atividade particular pode se tornar universal, reconhecida e premiada. Como tenho dito, o blog é a imprensa portátil do educador e do blogueiro, que pode atingir públicos de toda parte e idade, dependendo da criatividade, originalidade e, acima de tudo, do compromisso com a informação e a divulgação de projetos próprios ou de outros, mas que tenham esse caráter universal. E comprova ainda que o uso da tecnologia independe de idade. Exemplo para alguns professores de meia idade que dizem que a tecnologia é para os jovens. Como tenho conversado com o amigo e colega Robson Freire, do blog Caldeirão de Idéias: "Jovem de espírito deve ser todo o educador conectado ao universo digital ou real do seu alunado". Um exemplo a ser seguido: o amor às pessoas e à ciência e a tecnologia não tem nem nunca terá idade. A aprendizagem é mútua, e o conhecimento deve ser sempre compartilhado e socializado.
Acima, vídeo do You Tube, com entrevista com a "jovem de espírito" Maria Amélia.
Para ler a íntegra da notícia, basta clicar no link abaixo.
Mulher de 95 anos ganha prêmio de melhor blog em espanhol
Slides sobre a XVI Feira do Livro de São José do Norte
Acima um slide show feito por mim, para divulgar algumas das fotos tiradas quando da Semana de Aniversário do Município de São José do Norte, ocorrida entre os dias 22 a 28 de outubro do corrente ano, em que tive o privilégio de ser escolhido o patrono da 16ª edição da Feira do Livro, além de fazer a abertura do IX Seminário da Associação Pró-Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de São José do Norte (Aphac-Norte). Foram momentos gratificantes e inesquecíveis, em que pude contribuir, junto à Comissão organizadora, SMEC, Prefeitura Municipal e todos os que de forma direta e indiretamente trabalharam para a valorização da arte, cultura, história e literatura da cidade e da região sul do Estado do Rio Grande do Sul - Brasil. Uma semana que entrou para a minha história de vida, e que me fez entrar para a história do município, sendo o primeiro patrono de um evento desta importância. E, convenhamos, para um escritor e educador, poder ser reconhecido na cidade que o viu crescer - e que hoje ele vê sua cidade em pleno crescimento - é uma emoção única e inestimável. Que venham outras edições da feira e outros eventos artísticos e culturais de divulgação e valorização do rico patrimônio de uma comunidade.
sexta-feira, novembro 16, 2007
Animação: O pôr-da-terra visto da lua
O link abaixo é para uma animação de 37 segundos de como seria o pôr-da-terra visto de lua, e pode ser acessado pelo MSN Video.com. Basta clicar no link e aguardar o início do 1º vídeo sobre o Windows Live Spaces, e depois assistir a referida animação, que inicia com a tela escura e a mensagem IN SPACE, November 7, 2007.
O pôr-da-terra visto da lua
O pôr-da-terra visto da lua
quinta-feira, novembro 15, 2007
A iconosfera e a tecnologia educacional
Participando de forum do Curso de Mídias Integrados à Educação - Ciclo Intermediário - Turma Sul/Norte (UnB), cujo o tema principal é TV e Vídeo: desenvolvendo projetos audiovisuais educativos, e lendo o farto material, me deparei com um termo que desconhecia, chamado ICONOSFERA. Ou seja, o mundo de imagens que a atual geração está vinculada, desde jogos, vídeos, programas, softwares, etc, em que o apelo visual é maior que os demais. Como consta em um dos textos disponibilizados aos cursistas: "(...) para que se seja capaz de preparar o aluno para viver no universo das imagens, na iconosfera, e também para formular planos curriculares sensíveis à realidade desse universo particular, torna-se necessário investir na formação dos profissionais engajados nessas práticas. Mas não basta o contato com as tecnologias existentes, conhecer as técnicas de sua utilização. O mais importante é fazer uma utilização crítica desses aparatos e de suas linguagens, para que se enriqueçam as práticas pedagógicas". E nessa discussão, a colega Sônia propôs uma reflexão que achei interessante me engajar. Perguntou ela: "Eu tenho uma grande preocupação e quero desde já dividi-la com o grupo. Pesquisas apontam que a inserção de novas mídias (computadores) na escola tem PIORADO a educação. Ou seja, os alunos que usam computadores, sabem menos matemática, português, etc. Isso é sério! O computador parece estar sendo, não um aliado à aprendizagem e sim, "um brinquedo a mais". O que nós vamos fazer com isso? Suscitar uma nova pesquisa para confrontar dados? Calar?"
Eu respondo que também tenho essa preocupação de que a inclusão digital tenha sentido e significado para os dois pólos educacionais: professores e alunos. E confesso que é uma preocupação pertinente pois a máquina, por mais potente e sofisticada que seja, nada faz além do que receber e pôr em prática comandos. Sabemos que a TV e o vídeo, em boa parte das escolas têm um aspecto recreativo e nem tanto pedagógico, e o computador não fugirá a regra, por ser um equipamento apenas. Se a escola não tiver um projeto de inclusão digital bem definido, organizado pela equipe diretiva e professores interessados nessa nova proposta, o que ocorrerá é o que já sabemos de antemão: projetos individuais de educadores dedicados, capacitados e interessados darão a falsa impressão de ser uma iniciativa da escola, quando na verdade pode ser apenas de um educador. Se a escola não se inclui no debate, e deixa a cargo de cada um, não haverá uma inclusão digital eficiente, e sim uma eficiente proposta individual que dará respaldo a uma instituição. Penso que o processo educacional de inclusão digital, bem como de todo tipo de inclusão escolar, é feito muitas vezes na contramão: são incluídos pessoas e equipamentos no ambiente escolar, antes mesmo da capacitação e da discussão de como fazer bem feito essa inclusão. Educação não é auto-escola. E até lá, não se dá o veículo primeiro, para depois dar o treinamento. Essa atitude me lembra crítica feita pelo escritor, poeta e historiador literário Ronald de Carvalho, no jurássico ano de 1919, em seu livro Pequena História da Literatura Brasileira onde dizia , em outras palavras, que havia em nossa cultura muita improvisação e pouco planejamento a longo prazo. Planejar é preciso. Senão a informática vira mesmo "um brinquedo a mais". Se o computador e toda a mídia não tiver um planejamento eficiente, com certeza, mais atrapalhará do que ajudará a prática escolar. Melhor então investir na biblioteca escolar, que apesar de não ter o apelo visual, leva o aluno a exercitar à imaginação.
Como declarou Pier Cesare Rivoltella, filósofo e especialista italiano em Mídia e Educação da Universidade Católica de Milão, em entrevista a Revista Nova Escola, ed. nº 200, mar/2007, p. 15-18, o professor moderno pode ser um mídia educador, mas para isso, deve haver uma equipe de planejamento e outra de produção, o que sabemos de antemão envolve tempo e recursos humanos e financeiros, tão raros de obtenção. É o paradoxo da modernidade: muitos educadores sabem e querem fazer a diferença, mas não tem condições ideais de pôr em prática suas idéias. Os que conseguem tal "façanha" são os educadores multifuncionais (que acumulam diversas funções numa escola), e que se dedicam além de suas atribuições e carga horária. Não podemos exigir deles tal dedicação sem o mínimo de infra-estrutura. Esses fazem a diferença, não raras vezes, por desprendimento pessoal, mais do que por projeto de escola e/ou de governos. Penso que a equipe diretiva deve ser a locomotiva de todo projeto escolar inclusivo, com o uso dos multimeios ou não. E se isso fizer, aí sim, os demais vagões se agregam ao processo em curso.
Quanto a calar. Jamais, se nossos projetos de trabalho são extensão do projeto maior de vida, e se acreditamos na educação de qualidade. Parafraseando o grande "filósofo contemporâneo da juventude transviada", Jean-Claude Van Damme (sic): "Retroceder, nunca; render-se jamais". Risos.
Eis curiosa reflexão: "(...) hoje, pensar em um cidadão que não tenha a necessária participação tecnológica é pensar em um cidadão alienado e sem a possibilidade de entender em que sistema econômico ele está vivendo ou sobrevivendo". (MEHEDFF, 1996: p.147)
Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço
http://farm1.static.flick.com
Eu respondo que também tenho essa preocupação de que a inclusão digital tenha sentido e significado para os dois pólos educacionais: professores e alunos. E confesso que é uma preocupação pertinente pois a máquina, por mais potente e sofisticada que seja, nada faz além do que receber e pôr em prática comandos. Sabemos que a TV e o vídeo, em boa parte das escolas têm um aspecto recreativo e nem tanto pedagógico, e o computador não fugirá a regra, por ser um equipamento apenas. Se a escola não tiver um projeto de inclusão digital bem definido, organizado pela equipe diretiva e professores interessados nessa nova proposta, o que ocorrerá é o que já sabemos de antemão: projetos individuais de educadores dedicados, capacitados e interessados darão a falsa impressão de ser uma iniciativa da escola, quando na verdade pode ser apenas de um educador. Se a escola não se inclui no debate, e deixa a cargo de cada um, não haverá uma inclusão digital eficiente, e sim uma eficiente proposta individual que dará respaldo a uma instituição. Penso que o processo educacional de inclusão digital, bem como de todo tipo de inclusão escolar, é feito muitas vezes na contramão: são incluídos pessoas e equipamentos no ambiente escolar, antes mesmo da capacitação e da discussão de como fazer bem feito essa inclusão. Educação não é auto-escola. E até lá, não se dá o veículo primeiro, para depois dar o treinamento. Essa atitude me lembra crítica feita pelo escritor, poeta e historiador literário Ronald de Carvalho, no jurássico ano de 1919, em seu livro Pequena História da Literatura Brasileira onde dizia , em outras palavras, que havia em nossa cultura muita improvisação e pouco planejamento a longo prazo. Planejar é preciso. Senão a informática vira mesmo "um brinquedo a mais". Se o computador e toda a mídia não tiver um planejamento eficiente, com certeza, mais atrapalhará do que ajudará a prática escolar. Melhor então investir na biblioteca escolar, que apesar de não ter o apelo visual, leva o aluno a exercitar à imaginação.
Como declarou Pier Cesare Rivoltella, filósofo e especialista italiano em Mídia e Educação da Universidade Católica de Milão, em entrevista a Revista Nova Escola, ed. nº 200, mar/2007, p. 15-18, o professor moderno pode ser um mídia educador, mas para isso, deve haver uma equipe de planejamento e outra de produção, o que sabemos de antemão envolve tempo e recursos humanos e financeiros, tão raros de obtenção. É o paradoxo da modernidade: muitos educadores sabem e querem fazer a diferença, mas não tem condições ideais de pôr em prática suas idéias. Os que conseguem tal "façanha" são os educadores multifuncionais (que acumulam diversas funções numa escola), e que se dedicam além de suas atribuições e carga horária. Não podemos exigir deles tal dedicação sem o mínimo de infra-estrutura. Esses fazem a diferença, não raras vezes, por desprendimento pessoal, mais do que por projeto de escola e/ou de governos. Penso que a equipe diretiva deve ser a locomotiva de todo projeto escolar inclusivo, com o uso dos multimeios ou não. E se isso fizer, aí sim, os demais vagões se agregam ao processo em curso.
Quanto a calar. Jamais, se nossos projetos de trabalho são extensão do projeto maior de vida, e se acreditamos na educação de qualidade. Parafraseando o grande "filósofo contemporâneo da juventude transviada", Jean-Claude Van Damme (sic): "Retroceder, nunca; render-se jamais". Risos.
Eis curiosa reflexão: "(...) hoje, pensar em um cidadão que não tenha a necessária participação tecnológica é pensar em um cidadão alienado e sem a possibilidade de entender em que sistema econômico ele está vivendo ou sobrevivendo". (MEHEDFF, 1996: p.147)
Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço
http://farm1.static.flick.com
quarta-feira, novembro 14, 2007
Alfabetização audiovisual e competência leitora
Ao fazer a navegação pela internet, encontrei a entrevista publicada na revista Carta na Escola, edição on-line de nº 20, com o psicólogo espanhol César Coll, que segundo matéria: "(...) tornou-se conhecido no Brasil na década passada, quando colaborou com suas reflexões sobre a função do currículo na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), editados pelo MEC em 1998. E para cá tem vindo regularmente, acompanhando os passos e percalços da educação brasileira. Mas sua base de trabalho é a Catalunha, mais precisamente a Universidade de Barcelona, onde é diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva da Faculdade de Psicologia. Por ocasião de sua última passagem pelo Brasil, em agosto deste ano, em entrevista concedida a Ricardo Prado, o educador fala sobre sua maior especialidade, a elaboração de currículos, o papel das novas tecnologias da informação, a leitura na grade curricular e, ainda, destrói um mito: o de que os jovens de hoje não gostam de ler".
Sugiro a leitura na íntegra da entrevista, que não trata apenas de leitura de alunos mas de mundo, clicando no link abaixo.
Leitura é o coração do currículo
Observação: Imagem acima, intitulada "Labirinto", extraída do endereço
http://aspirinab.weblog.com.pt
Sobre a R/evolução da Informação
Vídeo acima, do You Tube, extraído do blog Mirá , do jornalista argentino Julián Gallo, mostra em 5 minutos toda a evolução e revolução da informação desde o advento da informática e da tecnologia à disposição do usuário comum. A jurássica máquina de escrever, hoje peça de museu, tornou-se obsoleta, assim como mais recentemente o videocassete, e futuramente o DVD. Mas sempre é bom lembrar que, num mundo cada vez mais digitalizado, ainda existem pessoas às margens desta r/evolução, que precisam para se identificar usar a digital pintada num pedaço de papel. Nem conseguimos ainda superar o analfabetismo convencional e já estamos criando milhares de analfabetos digitais, que não têm acesso a telecentros nem a informática básica.
Além disso, temos que refletir para nosso modelo civilizatório que banaliza coisas e pessoas, transformando todo mundo em um código de barras num terminal de computador. Tudo é descartável. Os móveis, antes feitos para durar, desmancham-se pelo caminho a cada mudança; as uniões estáveis não suportam mais a primeira crise econômica; vivemos robotizados, diante de uma tela de computador ou de filas, ironicamente em supermercados, bancos e outros estabelecimentos informatizados, em que a tecnologia serve mais para diminuir frentes de trabalho do que agilizar o serviço prestado ao consumidor... Enfim, o que deixaremos para nossos netos, além do aumento do lixo e das desigualdades sociais? Entre o mundo digital e o real, vírus se proliferam assustadoramente. Ainda assim, é possível usar a tecnologia em prol de um mundo melhor. A própria internet e os blogs são exemplos dessa divulgação de informações relevantes. Permitir a inclusão educacional, digital, e, acima de tudo, social de mais pessoas às vantagens do mundo real e digital, o grande desafio do século XXI.
Memórias coletivas no You Tube
Uma interessantíssima matéria, extraída do portal Yahoo! Tecnologia (link abaixo), fala das memórias coletivas, preservadas através de pequenos vídeos disponibilizados no You Tube (site de vídeo criado em 2005 que permite que qualquer um ponha na internet as imagens que desejar), e que é de fato o maior banco de dados sobre vídeos amadores ou não no ciberespaço. No You Tube é possível encontrar desde videoclipes profissionais e vídeos caseiros, e outras coisas mais; garimpando é possível descobrir preciosidades. Imagens que "conservam", que nem a foto acima, a memória visual de um povo ou civilização, a partir de flagrantes individuais. Como disse Ludwig Wittgenstein: "O inexprimível, na verdade, está contido - inexprimivelmente, no expresso!" Para ler a matéria na íntegra, basta clicar no link abaixo.
Usuários abastecem rede com memórias coletivas
Observação: Imagem acima, extraída do portal www.deviantART.com, intitulada 315, de Imagoo now for sale (pseudônimo do autor).
Usuários abastecem rede com memórias coletivas
Observação: Imagem acima, extraída do portal www.deviantART.com, intitulada 315, de Imagoo now for sale (pseudônimo do autor).
Sobre o Portal da Educação Pública
Repasso aos amigos e visitantes do Letra Viva, a indicação do colega e amigo Robson Freire, editor do blog Caldeirão de Idéias, e integrante do NTE Itaperuna - RJ, sobre o Portal da Educação Pública, que traz interessantes subsídios aos educadores. Vale a pena uma visita. Eu adorei, ainda mais que na primeira visita me deparei com um link para o curioso texto de Mariana Cruz A internet e o Aleph , alusão ao famoso e inesquecível conto de Jorge Luis Borges, e sua criativa comparação com o Google - o Aleph virtual pós-moderno. Dêem uma lida e façam cada qual a sua reflexão. O Google remete a outra passagem de um conto de Borges, em que o brilhante escritor argentino refere-se a Biblioteca Universal, onde está armazenado todo o conhecimento do mundo. O Google armazena toda a informação presente no mundo digital. Repassem também essa informação adiante.
Observação: Imagem acima, extraída do referido texto e portal.
Observação: Imagem acima, extraída do referido texto e portal.
terça-feira, novembro 13, 2007
A medida do possível... Como calcular?
Caros amigos, visitem o link para a página da Academia Rio-Grandina de Letras, da qual faço parte, como membro titular da cadeira nº 6, cujo patrono é o prof. Antonio Gomes de Freitas. Este link é para o Caderno O Peixeiro, do Jornal Agora on-line, que gentilmente cede este espaço, todas às terças-feiras para que os confrades e confreiras possam publicar seus textos em prosa e verso. Tenho lá a poesia A MEDIDA DO POSSÍVEL. Em 07/10/2005, tomei posse na cadeira 6, escolhendo-a pelo fato de que, como falei à época, aos presentes à sessão solene, no Centro Municipal de Cultura, de Rio Grande, que "Nós somos o resultado de nossas escolas" (citação de autor não-identificado por mim), mas principalmente, "somos o resultado de nossas não-escolhas (esta citação de minha autoria), pois não escolhemos o nosso próprio nome, nossos pais, tampouco a cidade, estado e país onde nascemos, e são todas essas não escolhas que nos dão identidade particular e nos fazem ser o que nós somos". Não escolhi meu nome, mas é o único bem, de fato que me pertence, e tento sempre honrá-lo da melhor maneira possível. Não escolhi meus pais, mas tive a sorte, o privilégio e a felicidade de ter em José Américo (o Zeméco, artista plástico autoditada) e em dona Hildette (professora, e minha grande incentivadora do hábito da leitura desde a mais tenra idade), meus grandes referenciais de vida. Apesar de ter sido criado por meus avós paternos e minha tia Lélia (devido a acidente que deixou meu pai cego de um olho), sempre tive contato e sempre fui muito influenciado por eles. Foram e são meus maiores "professores". Os pais, os responsáveis são os primeiros educadores que uma criança tem, e não podem fugir deste papel fundamental na formação do ser humano. Filhos de famílias desestruturadas, desestruturados são e desestruturados levarão a visão equivocada de mundo aos seus e aos demais que por seus caminhos passarem. O título do poema que está publicado na página da ARL, hoje, saiu com crase, quando originalmente não continha, pois quis falar sobre a medida das coisas mesmo, e não usar a expressão à medida do possível (a maneira do...). De tanto ouvir essa expressão, quis calcular poeticamente, lógico, qual de fato é a tal medida do possível, se é que existe forma de se calcular isso. Risos.
Escolhi a cadeira 6, pois em uma das fases difíceis da minha vida, tive que morar naquela rua. Quando tudo estava "sem opções", surgiu a possibilidade de residir lá. E lá, posso dizer que foi um divisor de águas de minha estadia em Rio Grande, vindo de São José do Norte - RS, por motivo de saúde de minha avó. Anos depois, já estabilizado, tendo dado a volta por cima, quando me mostraram a lista, não pensei duas vezes. A rua e o nome do emérito professor me trouxeram recordações, e a escolha foi quase instantânea. Por isso, digo: Nós somos o resultado de nossas escolhas, mas principalmente das não escolhas que temos na vida. Calcular a medida do possível é tentar unir nossos projetos de trabalho ao projeto de vida, "à medida do possível". Nem sempre temos as condições ideais de trabalho, mas as possíveis, e com essas temos que aprender, no dito popular, "de um limão fazer uma limonada". Quando vejo pessoas, de braços cruzados, aguardando as tão esperadas condições de trabalho para só ai poder desenvolver uma atividade diferenciada, lamento, pois, quando essas "condições ideais" estiverem presentes, o mundo ao nosso redor já será outro ( nós tambéms eremos outra pessoa), ainda mais em se tratando de tecnologia educacional. Não precisamos de equipamentos de última geração para fazer a inclusão digital. Pode-se com um rádio, com uma TV, um vídeo, ou com o uso da biblioteca escolar desenvolver projetos diferenciados, justamente pelo significado que poderá trazer ao alunado. Um simples passeio pelo entorno da escola, sem a necssidade de fretar ônibus e coisa e tal, com os professores mostrando certos conceitos de sua disciplina na prática - seja português, com os letreiros das vendas, comparando com a escrita culta; com o professor da matemática mostrando quantidades de objetos; com o de história, comparando prédios novos e antigos, e tantas coisas mais -, podem trazer mais significado àquela turma e ao próprio educador do que qualquer outra atividade. Não devemos ficar dependentes do livro didático tampouco do laboratório de informática, que são meros veículos (meios), enquanto a educação deve ser o objetivo principal sempre. O educador deve usar a criatividade para fugir da mesmice e do lugar comum. Mas para isso, deve ser um motivador e estar motivado. Eis, minha lição de vida que, sempre que posso, repasso aos que à medida do possível tenham tempo para acessar o meu blog, e/ou participar de meus projetos de trabalho e de vida, como alunos e/ou parceiros... Entre uma atividade e outra, sempre que posso, posto em meus blogs pequenas reflexões diárias a partir de uma prática educacional e uma vivência comunitária. Como cidadãos do mundo, tempos que burcar no particular o universal, e vice-versa. O blog, hoje em dia, é uma ferramenta de inclusão digital, educacional e social.
Observação: Imagem acima, colagem de minha autoria, a partir de recortes de revistas antigas.
Futebol: a metáfora da vida
Em 10/07/2007, publiquei no Jornal Bom Dia Comunidade, da cidade do Rio Grande-RS-Brasil, o artigo de opinião, intitulado Futebol: A metáfora da vida , em que comparo justamente as relações entre política e futebol. E mais recentemente, no mesmo jornal, no dia 27/10/2007, publiquei sua continuação, ou seja: Futebol: A metáfora da vida II, em que amplio o debate e a reflexão. Os dois artigos também estão estampados no meu blog Controlverso onde publico crônicas, contos e poemas, ilustrados com algumas colagens de minha autoria.
Para minha grata surpresa, ao ler a edição nº 20, mês outubro/2007, da Revista Carta na Escola, deparei-me com a coluna Plural, às páginas 50 e 51, com o seguinte título: A MITOLOGIA NOS PÉS, texto de Ugo Giorgetii, que fala sobre o livro A Dança dos Deuses: futebol, sociedade, cultura, do medievalista Hilário Franco Júnior (USP), que analisa o futebol como fato histórico, e como metáfora dos desejos humanos. Interessei-me por demais em adquirir o livro pois são propostas e visões diferentes sobre um mesmo tema: a metáfora da vida através do futebol... Segundo Giorgetti: "O que intriga de início é o motivo pelo qual um eminente latinista, professor de História Medieval da Universidade de São Paulo, se interessaria pelo futebol. Depois de ler o livro não excluiria, como primeira razão, o fato de o professor Hilário ser, ele mesmo, um torcedor, um amante do futebol, pura e simplesmente"; "(...) porém, creio que já se encontra em outros livros seus, nos quais o entendimento e a análise da cultura popular no período de sua especialidade aparecem como tema recorrente". Não há como negar a influência da cultura popular na cultura erudita e vice-versa. Gosto muito de lembrar que Monteiro Lobato, na Literatura, Heitor Villa-Lobos, na música clássica, e Cândido Portinari, nas artes plásticas, foram os maiores exemplos dessa influência do popular no erudito e vice-versa. O futebol, como um dos maiores espetáculos da Terra, e que arregimenta em torno da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) mais países do que a própria ONU (Organização das Nações Unidas), e que por si só já demonstra o interesse e a amplitude do futebol. O segundo artigo que escrevi para jornal, publicado em 24/01/2004, já tratava deste tema, com o sugestivo título de A LEI PELÉ: CARTA DE ALFORRIA ÀS AVESSAS?; depois vieram intercalados a outros temas como cinema, cultura, política, ciência, tecnologia, literatura e etc, os seguintes artigos cujo abordagem trata do futebol em suas linhas e entrelinhas:
- A Estrela Solitária, publicado em 16/12/04, no Jornal do Norte (São José do Norte-RS);
- Por Linhas Tortas, publicado em 06/01/05, no Jornal do Norte;
- Fenômenos (fragmento), publicado em 15/03/05, no Jornal O Sul, de Porto Alegre-RS;
- Quilombos, Senzalas e Favelas, publicado em 19/05/05, no Jornal do Norte - RS;
- Fenômenos, publ. em 16/06/05, no Jornal do Norte-RS;
- Uma caixinha de surpresas, publ.29/07/05, no Jornal Agora, de Rio Grande-RS;
- E o teu futuro espelha essa grandeza, publ. 25/08/05, no Jornal do Norte-RS;
- A regra é clara, publ.31/10/05 no Jornal Agora (RG) e em publ. 03/11/05 J. Norte;
- Sete Homens e Um Destino, publ.01/12/05, no Jornal do Norte;
- A bola da vez, publ.27/01/06 Jornal do Norte e publ.02/02/06, no Jornal Agora;
- O Campo dos Sonhos, publ.10/03/06, no Jornal do Norte;
- A globalização do futebol, publ.05/05/06, no Jornal do Norte e em 29/05/2006, no Jornal Bom Dia Comunidade, de Rio Grande-RS;
- A Hora da Zona Morta, publ.10/07/06, no Jornal Agora;
- A Mercantilização do Esporte, publ.11/08/06, no Jornal do Norte;
- Futebol de Mesa, publ.30/12/06, no Jornal Bom Dia Comunidade;
Entre outros artigos (envolvendo o tema futebol) que no momento não me recordo. Ou seja, um tema que permite sim diversas análises e interpretações sob as mais variadas perspectivas e pontos de vista. Como comenta Giorgetti, sobre o livro de Hilário: "Esse é, sobretudo, um livro bem escrito. Obra de um pensador que sabe dosar com imenso talento uma citação de Santo Isidoro de Sevilha, do século VI, com uma declaração de um torcedor da Macha Verde do século XXI. É esse, para mim ao menos, o maior encanto de A Dança dos Deuses, livro impossível de resumir. Qualquer simplificação, como a que estou fazendo, é injusta". Como uma metáfora da vida, o futebol é de fato algo extremamente complexo. Ainda mais quando se entrecruza com a política. Como gosto de comentar: "No Brasil, futebol e política fazem um dos casamentos mais sólidos e duradouros de que tenho conhecimento".
Observação: Imagem acima, colagem de minha autoria, que se presta bem a ilustrar essa postagem. Colagem feita sem efeitos especiais, usando apenas recortes de revistas antigas, tesouro e cola bastão, para depois digitalizar o resultado em um scanner de mesa.
segunda-feira, novembro 12, 2007
O livro e a tecnologia digital
Li, no fim de semana, entre tantas outras leituras, uma entrevista com o francês Roger Chartier, um dos mais conceituados historiadores da comtemporaneidade, publicada na coluna Fala Mestre! da revista Nova Escola , edição nº 204, agosto/2007, com o título "Os livros resistirão às tecnologias digitais". Nela, Chartier, "especialista em história da leitura afirma que a internet pode se transformar em aliada dos textos por permitir sua divulgação em grande escala". Entretanto, ele declara, ao ser perguntado sobre a facilidade de informações falsas na internet, que: "A leitura do texto eletrônico priva o leitor dos critérios de julgamento que existem no mundo impresso. Uma informação histórica publicada num livro de uma editora respeitada tem mais chance de estar correta do que uma que saiu numa revista ou num site. É claro que há erros nos livros e ótimos artigos em revistas e sites. Mas há um sistema de referências que hierarquiza as possibilidades de acerto no mundo impresso e que não existe no mundo digital. Isso permite que haja tantos plágios e informações falsas. Precisamos fornecer instrumentos críticos para controlar e corrigir informações na internet, evitando que a máquina seja um veículo de falsificação".
Chartier está coberto de razão, pois o livro possui um referencial que a internet não tem, e a tecnologia pode ser uma aliada na disseminação de bons textos, popularizando o hábito da leitura, que sempre será mais prazeroso com um livro convencional entre as mãos, do que diante de uma tela de computador. Como trabalho com tecnologia e educação, e sou escritor nas horas vagas, vejo como o livro em seu formato tradicional tem um apelo e um apego muito maior do que o digital. Além do fato que uma revisão textual feita direto na tela do PC sempre deixa passar pequenos erros, enquanto a mesma correção feita na versão impressa salta aos olhos do leitor.
Destaco, por fim, duas frases de Chartier, de uma bela entrevista que sugiro a aquisição da versão impressa, em qualquer banca de revistas e jornais ou pelo site da Revista Nova Escola, que vão de encontro ao que penso sobre o hábito da leitura: "É difícil manter um contato profundo com um romance de Machado de Assis na tela do computador" e "Um romance se lê de forma reflexiva. E isso é muito diferente de pular de uma informação a outra, como fazemos num site".
Observação: Imagem acima, extraída da internet, Blog da Biblioteca, da localidade de Vila Pouca de Aguiar, em Portugal.
Chartier está coberto de razão, pois o livro possui um referencial que a internet não tem, e a tecnologia pode ser uma aliada na disseminação de bons textos, popularizando o hábito da leitura, que sempre será mais prazeroso com um livro convencional entre as mãos, do que diante de uma tela de computador. Como trabalho com tecnologia e educação, e sou escritor nas horas vagas, vejo como o livro em seu formato tradicional tem um apelo e um apego muito maior do que o digital. Além do fato que uma revisão textual feita direto na tela do PC sempre deixa passar pequenos erros, enquanto a mesma correção feita na versão impressa salta aos olhos do leitor.
Destaco, por fim, duas frases de Chartier, de uma bela entrevista que sugiro a aquisição da versão impressa, em qualquer banca de revistas e jornais ou pelo site da Revista Nova Escola, que vão de encontro ao que penso sobre o hábito da leitura: "É difícil manter um contato profundo com um romance de Machado de Assis na tela do computador" e "Um romance se lê de forma reflexiva. E isso é muito diferente de pular de uma informação a outra, como fazemos num site".
Observação: Imagem acima, extraída da internet, Blog da Biblioteca, da localidade de Vila Pouca de Aguiar, em Portugal.
Pós-graduação a distância em Software Livre
Notícia extraída da revista A Rede - Tecnologia para a inclusão social trata das inscrições para a primeira pós-graduação a distância em Desenvolvimento de Software Livre (lato sensu), abertas pela Universidade Católica de Brasília Virtual, de 04/10 até o final do mês de novembro/2007. De acordo com a notícia: "(...) serão dois semestres letivos e com apenas dois compromissos presenciais: na abertura do curso, para que os alunos conheçam os professores, e, no final, para que apresentem as monografias".
domingo, novembro 11, 2007
Meu primeiro vídeo no You Tube
Como a primeira vez a gente não esquece, consegui hoje colocar meu primeiro vídeo no You Tube. Trata-se de um pequeno vídeo feito com a minha câmera digital de uma das áreas mais bonitas da cidade do Rio Grande - RS - Brasil, onde vivo desde 1982. O filme acima mostra o entorno do mercado público da cidade, a banca de pescados, os fundos da Biblioteca Rio-Grandense, a pracinha, o cais, a ilha dos Marinheiros e uma embarcação na Laguna dos Patos, no extremo sul do Rio Grande do Sul.
sexta-feira, novembro 09, 2007
Blog: a imprensa portátil do educador
Tenho comentado com os colegas e amigos que o blog (diário virtual) tornou-se a imprensa portátil do bom educador, pelo fato de que com essa ferramenta é possível não apenas reproduzir opiniões, postar imagens, vídeos, textos de terceiros, mas acima disso, produzir material pedagógico de qualidade, a partir das próprias experiências do educador, seja em sala de aula, laboratório de informática ou outro local em que a aprendizagem tenha sentido e significação. Educar não é apenas reproduzir conteúdo. Creio que é muito mais do que isso. Educar também pode ser produzir conteúdo universal a partir das experiências particulares de cada educador e seu grupo de alunos. Tenho dado suporte a alguns professores, tanto na construção de blogs como de projetos de aprendizagem em que seja levado em conta o conhecimento prévio que o aluno traz de seu ambiente familiar. Dessa junção, surge o elemento novo, a criação escolar. E nesse contexto, o blog torna-se, se bem usado, uma imprensa de bolso ou portátil em vista de que o conteúdo fica no ciberespaço à disposição de outros educadores e a sociedade, para motivar outras pessoas a adaptarem experiências exitosas em sua região. Ou então entrar em contato com o editor do blog para trocar idéias e impressões. Aproveito esta postagem para prestar uma pequena homnagem a alguns blogs que tem se destacado, não apenas pelo seu compromisso com a educação e a sociedade, mas principalmente, por terem em muito contribuído e auxiliado o editor do Letra Viva a ampliar seus horizontes educacionais, tecnológicos, sociais e humanos. Vejam os links abaixo, e visitem os blogs de meus amigos e colegas, que a exceção de Janaina, minha colega de NTE Rio Grande/18ªCRE, só os conheço no mundo virtual, mas são amigos e colegas tão necessários quanto os que vivem do outro lado do monitor do microcomputador. Educação a distância é possível, quando compartilhados conhecimentos, idéias e ideais. E os blogs hoje em dia têm grande papel na disseminação de conteúdos diversos. Por ser de fácil criação e manutenção, e ser acessado de qualquer computador, o blog tornou-se um veículo dinâmico e popular. Até a grande imprensa se rendeu a eles, utilizando-os por grande parte de seus colunistas como ferramenta de interação com o público leitor. Os blogs destacados abaixo, estão colocados em ordem alfabética por este editor, pois em educação (penso) não deve haver competição, classificação e sim comunhão de esforços em prol de um objetivo único: o conhecimento solidário, libertário e emancipador.
Blogs Indicados pelo Letra Viva do Roig:
Bernadete Motter, de Caxias do Sul - RS
Caminhos para Chegar
Janaina Senna Martins - Rio Grande - RS
Realidade Virtual
Robson Freire - Itaperuna - RJ
Caldeirão de Idéias
Vera Lucia Guidi - São Paulo - SP
Arte Brasilis
Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço:
http://vidaportatil.com.br/vp/wp-content/uploads/2007/01/youtube-to-psp.jpg
Blogs Indicados pelo Letra Viva do Roig:
Bernadete Motter, de Caxias do Sul - RS
Caminhos para Chegar
Janaina Senna Martins - Rio Grande - RS
Realidade Virtual
Robson Freire - Itaperuna - RJ
Caldeirão de Idéias
Vera Lucia Guidi - São Paulo - SP
Arte Brasilis
Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço:
http://vidaportatil.com.br/vp/wp-content/uploads/2007/01/youtube-to-psp.jpg
quinta-feira, novembro 08, 2007
Realidade Alternativa, o jogo
Ainda comentando sobre o polêmico vídeo, tido por algumas autoridades como verídico, da suposta venda da Amazônia, cabe salientar que a fictícia Arkhos Biotech faz parte de um jogo patrocinado pelo Guaraná Antarctica no site www.zonaincerta.com. Que segundo a empresa trata-se de uma "ferramenta de marketing inovadora e diferenciada, o ainda pouco explorado 'alternate reality game' (ARG), jogo que convida os consumidores da marca a desvendar um mistério". No jogo a Arkhos Biotech, "uma empresa que declara a intenção de transformar a Amazônia numa reserva sob controle privado", causou indignação a diversas pessoas, que não sabiam tratar-se de uma brincadeira. Mas como rastilho de pólvora tomou conta do ciberespaço, e muitos repassaram aos seus amigos o tal vídeo acima baixado do You Tube.
"Na era da comunicação as pessoas desaprenderam a se comunicar", frase atribuída ao poeta Octávio Paz, sintetiza o momento em que vivemos. Comentários superficiais, tratando apenas da ponta do iceberg, tomam proporções gigantescas, e continuamos a desconhecer o que está submerso. O que assistimos no dia-a-dia, em certos momentos, é realmente um jogo de interesses de uma Realidade Alternativa, disputadíssimo nas mídias tradicionais e digitais. Quando não checamos uma informação e repassamos adiante, seja qual for o conteúdo, como se fosse verdade, estamos "brincando de telefone sem-fio". E levando muita gente ao erro, por ação ou omissão. "Navegar é preciso...", já dizia Fernando Pessoa, mas checar as informações na internet, é preciso muito mais nesses tempos modernos...
Alunos de escolas públicas lançam livros e dão autógrafos
Notícia extraída do portal SEDUC-RS, de incentivo ao hábito da leitura e escritura entre jovens, merece ser destacada, conforme texto abaixo:
Alunos de escolas públicas lançam livro na Secretaria e dão autógrafos na Feira
Oitenta e um alunos com idades entre sete e 14 anos tiveram nesta quarta-feira, 7 de novembro, um dia semelhante aos dos grandes escritores. Por algumas horas, junto de seus professores e pais, autografaram o livro coletivo ‘Crianças do Rio Grande Escrevendo Histórias’, uma publicação organizada pelo Centro do Livro e Bibliotecas Escolares do Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação (DP/Seduc).
Os jovens escritores, estudantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual, representam a criatividade dos mais de um milhão de alunos que freqüentam a Educação Básica gaúcha. Nesta 15ª edição do programa, 72 escolas tiveram textos selecionados. E foi durante solenidade na Seduc, em Porto Alegre, que a turma de boas idéias na cabeça e textos bacanas na ponta do lápis foi homenageada por gente bem mais crescidinha e com muito mais tempo de bancos escolares. Como exemplificou a diretora adjunta do DP, professora Sonia Bier, emocionada: ‘Levei bem mais tempo para realizar o sonho de escrever e publicar um livro. Fico emocionada com vocês, por estarem, tão jovens, lançando e autografando suas histórias.’
Para ler na íntegra a notícia, basta clicar sobre o título desta postagem.
Alunos de escolas públicas lançam livro na Secretaria e dão autógrafos na Feira
Oitenta e um alunos com idades entre sete e 14 anos tiveram nesta quarta-feira, 7 de novembro, um dia semelhante aos dos grandes escritores. Por algumas horas, junto de seus professores e pais, autografaram o livro coletivo ‘Crianças do Rio Grande Escrevendo Histórias’, uma publicação organizada pelo Centro do Livro e Bibliotecas Escolares do Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação (DP/Seduc).
Os jovens escritores, estudantes do Ensino Fundamental da rede pública estadual, representam a criatividade dos mais de um milhão de alunos que freqüentam a Educação Básica gaúcha. Nesta 15ª edição do programa, 72 escolas tiveram textos selecionados. E foi durante solenidade na Seduc, em Porto Alegre, que a turma de boas idéias na cabeça e textos bacanas na ponta do lápis foi homenageada por gente bem mais crescidinha e com muito mais tempo de bancos escolares. Como exemplificou a diretora adjunta do DP, professora Sonia Bier, emocionada: ‘Levei bem mais tempo para realizar o sonho de escrever e publicar um livro. Fico emocionada com vocês, por estarem, tão jovens, lançando e autografando suas histórias.’
Para ler na íntegra a notícia, basta clicar sobre o título desta postagem.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Internet e a Era da desinformação
A notícia link abaixo, extraída do portal Yahoo! Brasil é o mais cristalino exemplo da "Era da desinformação" em que estamos merglhados, em pelno século XXI, e com a imensa biblioteca quase universal que a internet proporciona. Já tenho discutido neste espaço a banalização da informação, via e-mails e suas correntes, que nada contribuem para informar nada, pelo contrário: confundir apenas. O link trata da gafe do governador Requião, do Paraná, dando veracidade a um suposto vídeo de venda da Amazônia por empresa americana, e veiculada na TV Globo do México. Escaldado, já tinha recebido esse video por e-mail. Assisti, fiquei intrigado, mas dei a ele a mesma importância que dou às milhares de correntes e apresentações de slide que entopem nossas caixas de correio eletrônico anualmente. E que não tenho tempo de checar os dados enviados. Ou seja: ignorei. Estava certo. Conforme notícia do Yahoo!, trata-se de um vídeo de um jogo sobre uma fictícia empresa que põe a venda a Amazônia, e que pessoas, personalidades ou não, dão como real, e repassam adiante, contribuindo para a banalização do efêmero e do imaginário, enquanto a realidade do mundo verdadeiro não conseguem o mesmo espaço na mídia tradicional ou digital. Cada vez mais, em tempos digitais, ser um pouco São Tomé, de ver pra cre, de conferir, de confiar desconfiando, é uma forma de evitar gafes e definformação generalizada. Chega de banalizar a informação! Favor, cliquem na íntegra da notícia abaixo. E tentem, antes de sair pregando o fim do mundo, a cada e-mail desse tipo, checar as informações nele contidas.
Requião comete gafe com vídeo de 'venda' da Amazônia
Observação: Imagem acima, muito sugestiva, mesclando o futuro e a tecnologia, foi extraída da internet, do site www.elmundo.es
Sobre o vídeo Concerto Campestre
Ontem a tarde, no mestrado em História da Literatura, a turma da profª Nubia Hanciau, da disciplina de História e Literatura (na qual me incluo), assistiu ao vídeo Concerto Campestre, baseado no livro de mesmo nome, de autoria de Luiz Antonio de Assis Brasil. O filme de Henrique de Freitas Lima (cineasta); Mariângela Grando (produtora) e música Fernando Mattos, conta com a participação de atores consagrados como Antonio Abujamra (Major Eleutério), Alexandre Paternost (Silvestre), Samara Felippo(Clara Victória), Leonardo Vieira (o Maestro), Carmem Silva (Baronesa), entre outros. O músico Hique Gomes, que faz dupla com Nico Nicolaieviski, no espetáculo "Tangos e Tragédias", faz uma ponta como músico da Orquestra Santa Cecília, que é formada pelo Major em plena charqueada. E para grata surpresa, a participação de amigos meus, como: do ator e jornalista Lóri Nelson (capataz de Silvestre), meu ex-colega de pós em História do RS, e de Luis Carlos de Magalhães (tio doente da Baronesa), que é membro honorário da Academia Rio-Grandina de Letras, da qual faço parte. Com cerca de 93 minutos, o vídeo, evidentemente não transporta todo o rico ambiente criado por Assis Brasil, em 174 páginas de uma narrativa envolvente. São formas narrativas diferentes: literatura e cinema. Gostei do filme, mas obviamente, como escritor, penso que a literatura é a arte de fazer imaginar, e que o leitor tem um papel muito mais amplo que o espectador. Mas o filme é bom, e sugiro que leiam o livro, assistam ao vídeo, e façam suas próprias reflexões. A obra de Assis Brasil é de uma reconstrução histórica e de um uso magistral das letras. Um grande escritor, mas acima de tudo, um grande autor de painéis sociais com pano de fundo histórico. Como em minha formação acadêmica possuo especialização em História do Rio Grande do Sul: sociedade, política e cultura (FURG-2006), alio à literatura, como mestrando em História da Literatura (FURG-2007/2008). História e Literatura, duas paixões em minha vida, desde tenra idade. E unir ao cinema, que também é uma arte que me atrai muito, proporcionou uma atividade diversificada e agradável. Sugiro também aos visitantes deste blog - que fala preferencialmente de Educação e Tecnologia, mas não se priva de comentar sobre Arte, Cultura, Literatura e História, minhas outras áreas de atuação -, a leitura de O pintor de retratos, também de L.A. Assis Brasil, que é mais um rico painel do Rio Grande do Sul, unindo magistralmente, como um maestro, história e literatura. Em minha pauta de futuras leituras, pretendo incluir a obra completa de Assis Brasil, que além de um exímio escritor, trata-se de um grande pesquisador, que se envolve no tema, e com isso envolve o leitor até a última página, como um regente de orquestra. Por sinal, como escreveu Fatimarlei Lunardelli (Revista Aplauso) sobre Assis Brasil: "Em Concerto Campestre, partindo da própria experiência como violoncelista da OSPA, abordou a paixão pela música". OSPA, no caso, é a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Unir paixões, uma grande forma de fazer arte e história.
Observação: Imagem acima, capa do livro Concerto Campestre.