segunda-feira, julho 23, 2007

TCC Especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem

Pretendo essa semana finalizar a primeira versão de meu Trabalho de Conclusão de Curso da Especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2006/2007), para envio a minha orientadora, profª Jane Barros, para sua avaliação. Entre várias atividades que desempenho e cursos que faço para qualificação profissional e dos processos educacionais em que estou envolvido, acabei não podendo me dedicar ao TCC como queria. Mas essa semana me estruturei para que ele seja a prioridade máxima, até pelo fato de que os prazos estão se afunilando: encerra em final de agosto. Pretendo abordar a temática da inclusão de PNEEs (portadores de necessidade educativas especiais) em sala de aula e no laboratório de informática do NTE, através de Projeto de Aprendizagem desenvolvido no mês de abril. Com o apoio da profª parceria Jane Degani, da Educação Especial da EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande, foi possível o desenvolvimento dessa atividade. Tenho também que mencionar que tudo tornou-se possível, graças a interação dos alunos da turma DM, da qual a profª Jane é regente.

Entrevista na TV FURG

Hoje, pela manhã, dei entrevista para a TV FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande, sobre literatura e meu livro Realidade Virtual. Deverá ir ao ar amanhã. Realidade Virtual é um livro de contos, em estilo realismo mágico, com 35 minicontos e crônicas, falando do cotidiano, embora às vezes o eixo narrativo seja deslocado para o passado ou futuro. Lançado em abril/2004 pela Litteris Editora (www.litteris.com.br), do RJ, na Bienal Internacional do Livro de São paulo daquele ano, foi posteriormente selecionado pela editora para participar em outubro/2004, na Feira do Livro de Frankfurt, ficando à disposição de editoras no catálogo internacional de direitos autorais. Ser um escritor do extremo sul do Rio Grande do Sul, dá uma peculiaridade aos meus escritos, mas também coloca-me distante dos grandes centros. A literatura para mim sempre foi uma terapia, mas estimulado por amigos, resolvi investir nesse sonho que tornou-se realidade, nada virtual. Quando escrevi esse livro, em meados de 2000, nem imagina que um dia iria trabalhar com informática educativa. As voltas que a vida dá. Apesar de 3 anos de carreira literária, a literatura pra mim continua sendo terapia. Quem sabe um dia possa me dedicar mais a ela. Mas atualmente sinto-me realizado com servidor público, colocando em prática projetos educacionais, tanto com professores como alunos. Minha matéria-prima é o cotidiano que me cerca. Sem ele, com certeza, não seria escritor.
Observação: Em Rio Grande, o livro encontra-se a venda nas livrarias Vanguarda e Acadêmica. Em Porto Alegre, na Livraria do Globo ou pela internet no endereço www.litteris.com.br

domingo, julho 22, 2007

Livro didático: a escola e suas escolhas


Discutindo sobre o papel do livro didático no forum do Curso de Mídias Integradas na Educação (UnB-2007), recebi um comentário da colega Sonia, com o seguinte teor, que ocasionou logo abaixo do mesmo, minha resposta:
Num dia desses, conversando com minha colega (doutora em informática educativa) ela disse que o primeiro critério na escolha da escola para seus filhos é o uso do livro didático. Ela argumentou que a escola que usa apostilas (referia-se a escolas particulares) não merecem, na opinião dela, credibilidade. Elas seriam o resumo do resumo (que é o livro didático). Confesso que essa declaração me fez pensar. O que você pensa sobre isso? Sonia.
Resposta: "Oi, Sonia. Realmente essa colocação de tua colega nos faz refletir sobre A ESCOLA E SUAS ESCOLHAS. O livro didático, pensado como uma apostila, um manual pro professor seguir a risca, realmente não é uma boa escolha da escola. O livro é um referencial, e deve ser pensado como tal, dando meios pra que o professor estabeleça as conexões necessárias com o aluno, a partir de sua concepção de mundo e de escola também. Por melhor que seja o livro, se o professor for extremamente conservador, de nada adiantará, e poderá tornar-se apenas folhas de papel. Ano passado assisti a uma palestra de João Monlevale, assessor parlamentar do Congresso Nacional para a educação, e ele dizia justamente isso: que o livro virou bengala pro professor. Mas pro mal professor, obviamente, da mesma forma que penso que um laboratório de informática pode tornar-se bengala praquele professor que quer largar os alunos no ciberespaço sem maiores divagações, nem projetos de aprendizagem onde possa relacionar seus conteúdos e competências. Eu, particularmente, penso que o livro didático é um dos recursos, entre vários, que o educador poderá usar, buscando conexões com o universo do aluno. O livro didático pode ser usado junto com revistas, jornais, literatura, mídias on-line. Mas, claro, depende do que pensamos como resumo. Penso que às vezes uma boa síntese para apresentação de uma atividade pode ser eficiente. O importante não é a quantidade mas a qualidade, seja do livro didático, seja da bagagem cultural do educador. Hoje, percebo que o jovem precisa ser motivado a todo instante, mas que em via de regra, não gosta de ler. Seja livro didático ou literatura. Então, ficamos naquele paradoxo: por mais que o livro seja bom, se não é lido, nunca será utilizado como deveria. Mas, se o resumo for bem feito, não quer dizer que seja um material a ser descartado. Claro, nem todo resumo traz em si clareza, síntese e concisão. Tua amiga pode ter razão, mas sempre é complicado se generalizar, pois, também como diz aquele ditado: nos pequenos frascos estão contidos os grandes perfumes. Acreditar nisso também é generalizar as coisas. Claro, toda regra tem a sua exceção. Creio que escolher a escola do filho por um único aspecto é delicado. Pode ter um ótimo livro didático, mas um corpo docente parado no tempo, embora, em escola privada isso não corra tanto como no ensino público. Nossas escolhas sobre a escola devem levar em conta a estrutura física, a qualidade do corpo docente, os projetos executados, enfim, o somatório de atividades".
Observação: Imagem acima extraída do site http://www.municipio-portodemos.com/?EEAVQCEM=1P0gLj...

sexta-feira, julho 20, 2007

Estudo dirigido


Outro comentário meu, fruto de postagem no forum sobre o papel do livro didático, no curso de Mídias Integradas na Educação: "Por estar trabalhando há três anos no NTE, não tenho tido muito contato com os atuais livros didáticos. Mas não os considero nem heróis nem vilões, apenas um marco referenciador no trabalho do professor. Quando aluno, no ensino fundamental, passei pelos livros didáticos, do chamado estudo dirigido, e lembro-me que os textos introdutórios sobre um tema, logo abaixo traziam perguntas com alternativas para respostas. Só que com um pequeno detalhe: algumas expressões grifadas nesse mesmo texto, “coincidentemente”, eram as respostas certas. Após essas primeiras observações, ainda quando aluno, deixei de ler todo texto e responder com precisão “cirúrgica” indo direto do grifo a alternativa. Pra mim pouco acrescentou. Curiosamente, aprendi, nesse tema, mais com a literatura do que com o livro didático. Claro, era um livro de Moral e Cívica, nos tempos de chumbo, que quem passou por ele sabe bem no que deu. Na desvalorização da educação e na desvalorização do educador e do conhecimento acima de imposições... Mas, se não me falha a memória, xiii!!! fazem uns 20 e muitos anos atrás, os livros de Geografia e História também seguiam a mesma linha, mas tive, pra minha sorte, grandes professores. Hoje, o livro didático tem tentado atualizar-se. Os livros estão dentro dos PCNs, mas necessitaria de mais exercícios práticos, principalmente na parte de matemática, segundo alguns colegas que conversei. Os livros em si buscam um tom “politicamente correto”, embora nem sempre o politicamente correto esteja de fato correto (por exemplo, a questão das cotas nas universidades públicas, o que pra um é resgate, pra outro é segregação...). Assim como o computador, o livro didático é uma ferramenta de auxílio, mas que o professor não pode ficar restrito a ele. Deve proporcionar outras fontes de informação ao alunado, como jornais, revistas, publicações diversas de cunho educacional (muitas disponíveis pela internet), etc. para contribuir para a ampliação de discussões e a abordagem de conteúdos em sala de aula. O livro por si só não creio como vilão ou herói, mas a forma de sua utilização, independente de sua qualidade ou não, é que pode comprometer (ou não) a educação.
Observação: Imagem intitulada Surrealismo, extraída do blog http://seremmim.blogs.sapo.pt

quinta-feira, julho 19, 2007

Entre o moderno e o tradicional

Postei o comentário abaixo no forum do curso Mídias Integradas na Educação - Módulo IV - Mídia Impressa (UnB-2007), a partir de comentário da colega Cleonice, que falava sobre "materiais estáticos e eletrônicos e a possibilidade de convívio entre antigas e novas tecnologias". Por materiais estáticos os livros impressos e os eletrônicos os hipertextos na internet. Quanto as tecnologias, creio que tanto uma biblioteca escolar como um laboratório de informática podem ser dois belos ambientes de aprendizagem, ou não, dependendo de como ou educador os utiliza. Se a biblioteca com seus livros convencionais for pensada como um depósito de material impresso ou um lugar para "castigo" a alunos rebeldes, que devem ler tal livro e escrever algo como tarefa imposta por sua indisciplina em sala de aula, de nada contribuirá ao ensino e a aprendizagem. Mas se for pensada com um local onde está armazenado o conhecimento, passado de geração a geração, tudo muda de figura. Já o laboratório de informática penso o mesmo. Se for encarado pelo aluno como um local de divertimento e não de ensinamento e construção mútua do conhecimento, será um investimento vão. Tudo na vida depende muito não do objeto em si, mas do uso que damos a ele. E o hipertexto é uma forma não linear de ler o mundo, e escrever sobre ele. Não precisando necessariamente estar posto em meio eletrônico. Pois, muitas vezes ao puxarmos uma conversa com alunos fazendo atalhos para outros temas interligados, via projeto de aprendizagem ou não, podemos estar estabelecendo novas redes de informação hipertextuais, sem a necessidade da tecnologia. Entre o moderno e o tradicional, o ideal é a junção do que tem de melhor nos dois. Quem qualifica a educação não é o meio (tecnológico ou não), mas sim a finalidade que se dá a própria educação, através do papel atuante e mediador do conhecimento do próprio educador...
Observação: A imagem acima, dizem os especialistas, é de um dos mais modernos e ao mesmo tempo mais tradicionais equipamentos de uso e avanço tecnológico pelo ser humano. Processa milhões de informações em sua vida útil, que dizem os experts, supera qualquer desses microcomputadores de última geração. E é capaz de fazer mais conexões neuronais do que qualquer supercomputador.

quarta-feira, julho 18, 2007

Congresso Municipal de Educação

Participei de 16 a 18/7 do corrente, do 3º COMED - Congresso Municipal de Educação, promovido pela SMEC - Secretaria Municipal de Educação e Cultura da cidade do Rio Grande - RS, com o apoio do Conselho Municipal de Educação. O tema desse Congresso foi "Avaliação: Uma reflexão que ultrapassa os limites da escola". Dentre os palestrantes, estiveram: Amaury Gremaud - MEC (É preciso avaliar?); Prof. Dr. Celso Vasconcellos (Entre as dúvidas e as certezas da avaliação); Prof. Dr. Jorge Trevisol (Avaliar pode ser um ato de amor); profª. Draª. Léa Fagundes (Avaliação: Novos tempos para novas práticas); Prof. Dr. Dirceu Ruaro (Avaliação e os profissionais da educação) e Profª. Drª. Elvira Lima (Avaliar para competências), entre outros. Dentro desse tema gerador, as palestras trouxeram diversas contribuições. Pena o tempo ter sido curto para discutir um tema tão amplo e interessante. Em breve colocarei minhas reflexões sobre alguns pontos abordados pelos palestrantes, que vem de encontro ao que tenho discutido, publicado nesse blog e em artigos de opinião, além de comentado com amigos e colegas que labutam na educação.

domingo, julho 15, 2007

Tecnologia faz mal à saúde?


A notícia abaixo, extraída do portal Yahoo!Brasil, trata de um assunto por demais polêmico e delicado: o uso da tecnologia sem o devido cuidado. Acredito que tanto pais como filhos deveriam ler esse breve notícia, a avaliar seu comportamento quanto o uso equlibrado de qualquer equipamento eletro-eletrônico. Não é a máquina em si que causa perigo aos seres humanos - um mito clássico, que vira e mexe torna-se matéria em artigo científicos ou sensasionalistas -, o ação nociva dos seres humanos diante de tais equipamentos é que pode gerar condutas inadeqüadas, violentas ou que atentem contra a sua própria vida ou de terceiros. Vejam bem, uma faca de cozinha, dependendo do uso que façamos dela pode ser tão letal como uma metralhadora AR-15, uma bazuca, um canhão... Assim como um prosaico abridor de cartas ou de garrafas pode ser uma arma perigosíssima nas mãos de pessoas desiquilibradas ou perturbadas... O videogame tem sido acusado de incentivar a violência de jovens e adultos, como também já estiveram nos bancos dos réus o rádio, a TV, o cinema, o microcomputador, a internet e tudo que é sofisticado, e que ainda não tem estudos detalhados sobre seus pontos prós e contras... Mas sempre é bom lembrar que máquinas não possuem ainda inteligência artificial, e não, portanto, inimputáveis (ou seja, isentas de culpas), seja do ponto de vista jurídico, ético e moral... Máquinas são veículos, as pessoas seus pilotos, até prova em contrário... Leiam a notícia, reflitam, e passem adiante, debatendo sobre o uso adequado tanto de videogames e internet a grampeadores e clipes para prender papel (que podem ser perigosíssimas armas!!) no ambiente escolar e familiar...
A notícia pode ser acessada na íntegra, clicando também no título dessa postagem:

Casal não alimenta filhos para jogar videogame
O casal Michael Straw, de 25 anos, e Iana Straw, de 23, declararam-se culpados por descuidar de dois seus filhos. Em vez de alimentá-los, eles decidiram passar o tempo jogando videogames na internet. As crianças, um menino de 1 ano e 10 meses e uma menina de 11 meses, estavam subnutridos e à beira da morte no mês passado, quando foram levados a um hospital por assistentes sociais. As duas crianças passam bem e têm ganhado peso, informou a promotora Kelli Ann Viloria. Segundo ela, o casal ficava tão envolvido com jogos online - principalmente os da série "Dungeons & Dragons" - que não cuidavam das crianças. A polícia informou que os funcionários do hospital tiveram de raspar a cabeça da menina porque ela estava coberta por urina de gato. Pesando 4,5 quilos, a menina também tinha uma infecção na boca, pele seca e desidratação severa. Seu irmão teve de ser tratado de uma infecção genital e a falta de desenvolvimento muscular resultou em dificuldades para andar. Michael Straw trabalhava como caixa, mas está desempregado. Sua mulher tem um emprego temporário num depósito, segundo os registros da corte. Ele recebeu uma herança de US$ 50 mil, que gastou em equipamentos de informática e uma grande televisão de plasma, afirmaram as autoridades. Crianças maltratadas por pais viciados em drogas é comum, mas casos nos quais os pais são viciados em videogame são raros, lembrou Viloria.
Observação: Imagem acima extraída da internet, através do endereço:
www.zihnisinir.com/tr/defsayfa.asp?sid=51

sábado, julho 14, 2007

Anima Mundi - a alma do mundo


Notícia extraída do portal Yahoo! Brasil:

Anima Mundi: cada vez mais digital

Em sua 15ª edição, segundo um dos diretores, Marcos Magalhães, não há filme exibido que não conte com alguma intervenção digital. "A animação sempre teve consigo a tecnologia, desde os primórdios. E o bacana de hoje é que, com um computador, ficou muito mais fácil e barato produzir. E também exibir. É só dar uma olhada no YouTube. Por causa dessas facilidades, ano a ano, o número de inscrições para o Anima Mundi aumenta."
Os 368 filmes serão exibidos em São Paulo, em uma maratona que vai de hoje até domingo (15), no Memorial da América Latina. Mas também há a exibição de outras produções, para formatos que não são o do cinema. O Anima Mundi, que também é uma competição, premiará as melhores animações feitas para a web e para o celular. Os vídeos podem ser vistos no site www.animamundi.com.br.
"A premiação para a web ocorre desde 2000 e a para celular, desde 2003", diz Magalhães. "Hoje, a animação está em tudo quanto é aparelho, do iPhone à câmera digital. O número de produções para esses meios está crescendo. E tem coisas muito boas." Tanto na categoria celular como na internet concorrem 20 candidatos.
Neste ano, além do animador da Pixar, Mark Walsh, o Anima Mundi traz outras celebridades para contar a sua forma de trabalho e mostrar as suas produções. Um deles é o canadense John Weldon, que ganhou o Oscar em 1979 e exibe, em um bate-papo, os seus filmes de baixo custo.
O brasileiro Alê de Abreu, que está prestes a estrear nos cinemas com o seu primeiro longa-metragem de animação, "Garoto Cósmico", também estará presente. E quem quiser poderá ainda conferir antes o novo filme, que terá exibição no Anima Mundi.


Anima Mundi também é um site que desenvolve programas educacionais e curso de capacitação em valores humanos, prestando consultoria em desenvolvimento organizacional e educacional; bem como realiza projetos de promoção da paz e da unidade na diversidade dos seres humanos, conforme link abaixo:
http://www.animamundi.org.br/

Observação: A expressão acima também refere-se a antiga idéia neoplatônica de Anima Mundi, a alma do mundo.

quinta-feira, julho 12, 2007

Capacitação em EAD para professores de língua espanhola

Notícia extraídas do portal SEDUC-RS: www.educação.rs.gov.br

Espanha propõe à rede estadual cursos na modalidade EAD para professores

A realização de cursos à distância de língua espanhola para a capacitação de professores da rede estadual foi oferecida à diretora do Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação (DP/Seduc), Sônia Balzano, pelo diretor para o Brasil do Instituto Cervantes, Juan Manuel Casado. A intenção é implantar o EAD em todo o país, para a difusão das culturas espanhola e hispano-americana. A reunião na Seduc, nesta quarta-feira, 11 de julho, teve a participação do cônsul da Espanha, Alfonso Palazón Español.
O Instituto Cervantes está propondo Acordo de Cooperação entre o Governo do Estado e o Ministério da Educação e Ciência da Espanha, ao qual a instituição está vinculada. Os cursos, ministrados via internet, possuem quatro módulos (inicial, intermediário, avançado e superior) e são voltados a professores do idioma ou de outras áreas, mas que têm interesse em lecionar espanhol. Cada módulo tem duração de 120 a 160 horas/aula.
A diretora do DP comprometeu-se a designar uma comissão para analisar a viabilidade do acordo. Segundo Sônia Balzano, “a proposta é bastante oportuna, haja vista que desde 2005 o ensino do idioma tornou-se obrigatório no currículo da educação básica no Brasil”. A proximidade do Rio Grande do Sul com países de língua espanhola também é outro atrativo para realizar a capacitação.

quarta-feira, julho 11, 2007

Feira do Livro


Notícia e foto (acima) extraídas do portal da SEDUC-RS: www.educacao.rs.gov.br

Escolas poderão revelar seus talentos na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre

Escolas que desenvolvem atividades culturais como teatro, dança, música ou literatura em caráter permanente poderão mostrar seus jovens talentos na 53ª Feira do Livro de Porto Alegre, entre outubro e novembro de 2007. O Território das Escolas – que funcionará no Armazém A1 do Cais do Porto - terá arquibancadas com capacidade para 300 pessoas, um palco de 40 metros quadrados, camarim, equipamento de som e iluminação.
No mesmo local, também será criado o Largo da Escrita, onde vão acontecer lançamento de livros reunindo textos de alunos, com espaço para sessões de autógrafos simultâneas. Além disso, uma barraca será disponibilizada para a comercialização das obras estudantis.
Para o coordenador de Educação Física, Esporte e Lazer da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Carlos Pinheiro, a iniciativa será um grande incentivo para os alunos. Ele destaca que muitas escolas possuem grupos de danças tradicionalistas e devem aproveitar a oportunidade para mostrar seu trabalho.
As escolas interessadas em ocupar os espaços devem enviar proposta à coordenadora das áreas infantil e juvenil da Câmara Rio-Grandense do Livro, Sônia Zanchetta, através do e-mail: sonia@camaradolivro.com.br ou pelo fax (51) 3286-4517. O telefone para contato é (51) 3225-5096.

terça-feira, julho 10, 2007

Mídia Impressa e Hipertextualidade


O texto abaixo foi produzido por mim para cumprimento da atividade 3, do módulo IV (Mídia Impressa), do Curso Mídias Integradas à Educação (UnB-2007), e postada no ambiente virtual à distância e-proinfo(MEC), do referido curso.

Apesar do uso cada vez maior dos meios eletrônicos pelos alunos, haverá sempre espaço para o uso do livro didático e de materiais convencionais, primeiro, pela falta de estrutura e material tecnológico nas escolas públicas por parte da maioria dos professores; além do fato de que uma tecnologia não suplanta de todo o que já está posto, sendo integrada paulatinamente. O ideal é fazer uma transição, ou melhor, uma intersecção entre os saber tradicional e o uso adequado da tecnologia na educação, como uma aliada da prática escolar. Sabe-se que a forma e os resultados de um projeto de aprendizagem feito em sala de aula e num laboratório de informática são diversos, pois as formas de execução também o são. Uma coisa não elimina a outra, e sim complementa, se for usada com critério e habilitação. O formato eletrônico pode ser utilizado no horário escolar, se a escola possui condições pra isso, ou como complemento, por exemplo, em casa, pelo aluno que possui computador, e que pode trazer suas impressões e pesquisas pra sala de aula, pra quem os demais interajam, com o auxílio e intermediação do educador.
A principal mudança é possibilitar que o aluno também contribua com o processo de ensino-aprendizagem, na medida que ele pode pesquisar por conta própria em sites de busca e em páginas da internet, o conteúdo a ser dado ou já passado pelo professor, usando a tecnologia, principalmente, computador e internet, como aliado, e atividade de complemento. Mas sempre ressalvando que a tecnologia jamais substituirá pó professor, pois é este que deve mediar o processo de ensino-aprendizagem, pela formação que tem e experiência de vida que possui.
Os multimeios e os recursos disponibilizados por estes tem contribuído para a mudança de paradigmas. A sala de bate-papo ou chat, MSN, skype, orkut, blog, etc. são exemplos de como o jovem, e o aluno em especial, tem um domínio maior sobre a tecnologia do que o próprio professor. Há quem acredite que a linguagem abreviada, ou fora da norma culta, vá prejudicar a própria escrita, o que discordo, pois a linguagem telegráfica (claro, sabidamente não tão utilizada como e-mails e etc.) não mudou a forma de escrita das gerações passadas. O que leva a abreviação de termos e palavras é a pressa da escrita e não a escrita propriamente dita. Em salas de bate papo visa-se o contato informal, às vezes compartilhado com mais de uma pessoa, o que necessita pressa na digitação, e o que ocasiona essa forma nova de escrita, cheia de gírias, o que poderíamos chamar de “internetês”... Exemplo: tb (também), finde (fim de semana), blz (beleza, tudo bem?), aki (aqui), etc.
O blog ou diário virtual é um dos grandes recursos e ferramentas de interação e divulgação de idéias, projetos e atividades individuais (aluno) ou de grupos (professores e escolas), que tem mudado a forma de produzir informação no ciberespaço. Há blogs especializados em notícias, outros em jogos, alguns em poesia e literatura, outros em educação e tecnologia e por ai vai... Nesses ambientais virtuais, o usuário não apenas publica texto como adiciona imagens e links (atalhos) pra ampliar o tema, além de receber comentários de internautas. As possibilidades são inúmeras, de democratizar a informação e socializar o conhecimento, mas também há o risco de difundir idéias, conceitos, pré-conceitos e preconceitos, sem maior controle. A internet, pela sua forma, possibilita a visão do lado escuro da Lua, ou seja, um lado sem controle nem cuidado, que pode levar ao erro ou a difusão de idéias equivocados, preconceituosas, etc. Cabe ao professor alertar ao alunado desse dualismo de possibilidades: negativo e positivo, até mesmo pelo fato que qualquer um pode publicar qualquer coisa, nem sempre de acordo com o bom senso, razão ou a realidade.
Um texto em formato eletrônico tem a facilidade da produção em editor de texto, mas a maior dificuldade está no fato de que a leitura do mesmo, principalmente se for longo, diante de uma tela de computador é desconfortável, incômoda e que não permite a visibilidade de erros, o que é percebido de imediato numa folha impressa. Às vezes, digitamos um texto, e ao fazer a correção ortográfica e gramatical, não percebemos erros, que nem mesmo o corredor automático do editor de texto indicou. Ou inversões e erros de digitação.
Quanto à compreensão e aprendizagem do estudo desse documento no formato eletrônico, depende muito da elaboração e disposição do mesmo, já que um texto com muitos atalhos, imagens e referências poderá dispersar a atenção para o principal, que é o conteúdo escrito. Se feito de forma que mescle informação escrita com imagem, poderá ter uma grande receptividade do aluno, mais até que o texto convencional. Mas sempre é bom lembrar que independente da forma de apresentação, o que ocasiona melhor compreensão a aprendizagem de um texto é a forma de enunciação que é dada pelo professor, que faz o diferencial. De nada adianta a utilização de um hipertexto, num laboratório de informática, com datashow e tudo mais que a tecnologia proporciona, se o educador não estiver habilitado para o uso desses meios com fins educacionais e não meramente tecnológicos. A tecnologia tem que ser sempre meio, e a educação o objetivo principal.
Conforme Cristina Portugal, em seu texto Hipertexto com instrumento para apresentação de informações em ambiente de aprendizado mediado pela internet: “O conhecimento é a informação processada, articulada e integrada à rede de conhecimento prévio da pessoa. Caso uma determinada informação não encontre uma outra em com a qual possa se articular na rede de conhecimento, não será apreendida e, deste modo, não se tornará conhecimento”. Nesse contexto, igualmente como diz Portugal: “O hipertexto, de fato, sugere toda uma nova gramática de possibilidades, uma nova maneira de escrever e narrar”. Assim sendo, a autoria de um hipertexto é compartilhada, na medida que é o leitor que indica o caminho que fará nesse labirinto de possibilidades que o hipertexto traz em si. A distinção está em que o hipertexto antes de ser usada tem um autor definido, mas à medida que é utilizado de maneiras diversas, dentro dessas inúmeras possibilidades, passa o leitor a fazer uma autoria relativa, diversa da versão original.

Observação: Imagem acima extraída da internet, intitulada "Cristal ball hand book", no endereço http://www.bendicioness.com/view/uploads/!cristal_ball_hand_book2%5B1%5D.jpg

Exclusão digital


Notícia recebida por e-mail, repassada pela colega Simone Zogbi, e que trata da exclusão digital de alunos, merecendo uma boa reflexão.

Do caderno cotidiano da Folha de São Paulo.

Exclusão digital em escolas reproduz desigualdades 17% dos alunos com mais de dez anos acessavam a internet da escola em 2005. Entre os alunos cuja renda familiar está entre as 10% maiores do país, 85,7% usam internet. Entre os 10% mais pobres, só 5,9% usam. ANGELA PINHO,DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O uso da tecnologia nas escolas reforça a exclusão digital e reproduz as desigualdades de renda no país, diz estudo da Ritla (Rede de Informação Tecnológica
Latino-Americana) divulgado ontem em Brasília.
De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em 2005 apenas 17% dos estudantes com mais de dez anos - incluindo ensino superior - acessavam a internet da escola. Se consideradas outras formas de acesso, o número sobe para 38%. O percentual, porém, é menor para alunos pobres, negros
e de escolas públicas.
Entre os alunos cuja renda familiar está entre as 10% maiores do país, 85,7% usam internet. Nos que estão na faixa das 10% mais pobres, o número cai para
5,9%. Os dados se referem a estudantes com mais de dez anos que usaram a internet nos três meses anteriores à realização da Pnad, em 2005.
Apenas 25,8% dos alunos das instituições públicas usam internet, acessada por 83,6% de seus colegas nas particulares. A maior diferença está na segunda,terceira e quarta séries: 8,1% dos alunos de escola pública usam internet contra 58,2% das escolas privadas.
A desigualdade se reflete na cor do aluno. Quase metade dos estudantes brancos, ou 48,8%, usam internet, o que acontece com só 23,7% dos negros.
Para ilustrar as "brechas internas", que acredita serem mais graves que as disparidades com outros países, o autor da pesquisa, Julio Jacobo Waiselfisz,
diz que um branco, da maior faixa de renda do país e morador do Distrito Federal -Estado com o maior número de pessoas que usam a internet - tem 77% de
chance de ser usuário da internet. Já para um negro, do estrato mais pobre de Alagoas, o índice cai para 0,5%.
Entre os alunos, Waiselfisz aponta três motivos para a desigualdade de acesso à internet: o risco de depredação, que induziria o administrador a pôr computadores
preferencialmente em regiões centrais; o fato de os professores das escolas centrais terem mais domínio da computação; e o fato de as escolas em regiões mais centrais terem mais prestígio.
No que diz respeito aos professores, os dados presentes no estudo mostram que 45,9% não usavam a internet em 2005. Sobre eles, o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, Frederick Ritto, afirma também que muitos têm resistência à utilização de recursos tecnológicos. "As faculdades de educação não ensinam isso, ensinam apenas a teoria."
Nos países da União Européia, 82,1% dos professores avaliavam, em 2006, seu conhecimento de informática como bom ou muito bom.
Presente na divulgação do relatório, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Bielschowsky, reafirmou a meta do governo Lula de colocar uma rede de computadores com internet banda larga nas escolas públicas até 2010. Ele admitiu, porém, que, para alcançar o objetivo, é provável que, em muitas escolas, os computadores cheguem antes da internet -cerca de 3.600 cidades ainda não têm acesso a banda larga.
Os mil municípios com pior Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) têm prioridade na distribuição dos computadores, diz.
Observação: Imagem acima, extraída da internet, intitulada "Hardware failure", de Evillhomer145 (pseudônimo do autor).

segunda-feira, julho 09, 2007

Escrever é preciso...


Reta final da especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2006/2007).
Com as atividades em dia, falta apenas agora a elaboração do TCC - trabalho de conclusão de curso, em que tratarei do projeto de aprendizado desenvolvido no 1º semestre de 2007, com a turma DM, da Educação Especial da EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande, em que tive apoio da professora parceria Jane Degani. Essa semana iniciarei essa atividade, entre um texto e outro do curso de mídias. Vou aproveitar o recesso de julho, no mestrado em História da Literatura, para adiantar o TCC, sabendo que logo logo tenho também que escrever 4 ensaios para o referido mestrado. O tempo não pára, e quando vemos os prazos vão afunilando... Já estamos no 2º semestre, e logo logo, num piscar de olhos e estamos adentrando 2008.
Apesar de tudo, tenho por incrível coincidência, ou pelo fato de buscar sempre links (atalhos) pra cada atividade que faço, conseguido estabelecer essas conexões... Li um texto do curso de mídia que usarei parte no mestrado, e por ai vai. Como diz o poeta: "Nada é por acaso, nem mesmo o acaso". Vivo nessa hipertextualidade, fazendo links a todo momento. Mas já sei que o segundo semestre será dos mais difíceis, pois embora termine essa pós, em agosto do corrente, a partir do referido mês, pelo NTE Rio Grande/18ªCRE, terei junto com minha colega Janaina Martins, também multiplicadora, o desafio de abarcar 6 turmas em 3 turnos, de capacitação em informática educativa pra professores estaduais, além de 10 turmas, em 2 turnos, da educação especial (04 de surdos, 02 DM, 02 DV e 02 de altas habilidades), com cerca de 80 alunos e 08 professores e alguns voluntários, no projeto de informática com objetivos de inclusão educacional, digital e social, mais uma turma de 4ª série regular. Enfim, projetos de vida e de trabalho, conectados uns aos outros.
Observação: Imagem acima, escaneada da revista Nova Escola (www.novaescola.com.br).

sábado, julho 07, 2007

Jogo educacional coletivo Grupo 3 - Proa 13A


A imagem acima pertence ao esboço de um jogo coletivo, atividade da disciplina Proa13 A - Autoria em Jogos Educacionais - da especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2006/2007). Eu e a colega Eveline Eberle, de Ijuí-RS, combinamos no MSN a temática do jogo: o lixo e o clima. Coube a mim a parte gráfica (foto acima), e a Eveline, a criação da página no wiki e a inserção de conteúdos e competências a serem trabalhadas com o alunado. Esperamos a colaboração dos demais integrantes do grupo, pra dar como concluída a atividade, e a oficina.
O LIXO E O CLIMA
Usando o fundo da ilha deserta acima, pode-se criar o ambiente ideal para tratar da questão ambiental: um lado desolador, mal cuidado, com esgoto deposito no rio e mar; no outro, um local com casas, animais e pessoas convivendo em harmonia com a natureza.
Esse jogo, como é apenas teórico, na prática, precisará de maior tempo pra desenvolvimento, pois terão no mínimo três fases... A inicial, onde o jogador rebatendo uma bola roxa, deverá fazer atingir essas imagens negativas, agregando som e uma pontuação positiva ao seu escore. Nessa primeira fase, há a relação entre o lixo e o clima. Nuvens, chuvas, esgoto, baratas, minhocas, ratos, etc. O jogador precisará identificar os pontos positivos e negativos em relação ao clima e ao lixo, fazendo suas relações. Depois, de acordo com a interação do jogador, e os pontos que fizer, atingirá a segunda fase, o clima (cenário) irá melhorando, até que na terceira fase, finalmente a ilha torna-se um pequeno paraíso (um cenário todo arborizado, com flores, plantas, animais, tudo convivendo em harmonia). E termina o jogo, com a pontuação máxima atingida.

CONTEÚDOS E COMPETÊNCIAS
- Além de desenvolver a consciência ecológica e de preservação, o professor poderá trabalhar com questões de habitat de uma ilha, tanto da fauna como a flora.
- Na Matemática poderá desenvolver questões de comparações entre os pontos;
- Desenvolver o conceito de ilha e características de algumas ilhas brasileiras;
- Sustentabilidade sócio-ambiental;
- Produção e consumo;
- Ciclos na natureza, ecossistema;
- Recursos naturais, uso racional;
- Reaproveitamento, reutilização e reciclagem;
- Percepção de diferentes sons para cada ação;
- Conscientização e cuidado para não colocar lixo no chão;
- criação de histórias
- atuação dos personagens
- noção de direção
- Lateralidade;
- Cooperação entre jogadores;
- Consciência ecológica;
- Valores e cidadania;
Incentivar a conscientização ecológica, levando os alunos a analisar e perceber que o planeta não comporta mais nenhum meio de produção com atividade predatória, sendo necessária a reposição do que está sendo retirado da natureza.

quarta-feira, julho 04, 2007

Terra 2: não é ficção científica


Leiam com atenção essa notícia, extraída também do Portal Yahoo! Brasil, que embora demonstre as inúmeras possibilidades científicas do uso da tecnologia, causa apreensão quanto ao seu uso, se não houver um controle. A ficção científica poderá ficar enciumada. Leiam abaixo a notícia:

Militares americanos simulam planeta Terra em supercomputador
Por Henrique Cesar Ulbrich

Militares americanos criaram uma cópia virtual do planeta Terra usando recursos de supercomputação. A simulação adiciona todos os dados pertinentes, incluindo notícias reais e a personalidade de cada cidadão, e visa a prever com alguma precisão acontecimentos futuros.
Segundo o The Register o Departamento de Defesa dos EUA pode estar construindo uma réplica virtual quase exata de nosso planeta, incluindo não apenas a parte geológica mas também as populações e até mesmo as personalidades individuais de cada um de seus mais de 6 bilhões de habitantes. O sistema, batizado de SWS (Sentient World Simulation) é descrito no site do projeto como "um espelho sintético do mundo real continuamente ajustado para refletir seu estado". Com "continuamente ajustado", os militares querem dizer que o sistema é alimentado continuamente com notícias do mundo todo, dados meteorológicos e até informações militares ultra-secretas.
O fabricante do sistema, a Simulex Inc (simulexinc.com) revela que empresas privadas, como a produtora de jatos Lockheed Martin e a gigante farmacêutica Lilly, também são usuárias do sistema, mas o grande cliente é mesmo o departamento de defesa americano. O sistema entregue ao governo dos EUA, o JFCOM-9, é o mais avançado produzido até agora e é capaz de simular até 62 países, entre eles China, Iraque e Afeganistão, possuindo esses dois últimos os modelos mais detalhados.
Muitos dos sites que veicularam a notícia externam apreensão pela existência de um sistema desses nas mãos de uma única nação - ou, pior, de quem possa pagar. O The Register intitulou sua matéria como "Jogos de Guerra em sua maior grandiosidade", numa alusão ao filme "Jogos de Guerra", em que o personagem de Matthew Broderick invade os computadores do sistema de defesa americano e desencadeia uma guerra termonuclear global. Já Lucian Dorneanu, Editor de Ciências do serviço de notícias da Softpedia batizou seu artigo como "o Departamento de Defesa americano está construindo a Matrix", numa referência óbvia.

Observação: Imagem acima, extraída da internet, denominada "The Bermuda Triangle", de Stijn Joosten.

Sites colaborativos


A grande vantagem da internet na educação é o poder da difusão de projetos educacionais, vide blogs, wikis, sites etc. Ao clicar no título dessa postagem é possível saber mais sobre esse tema, através de matéria extraída do Portal Yahoo! Brasil.Dentre esses sites estão a wikipedia (enciclopédia criada colaborativa), flickr (compartilhamento de imagens), del.icio.us (sites que armazena os links preferidos da maioria dos usi[arios do ciberespaço), wiki (ambiente colaborativo de construção de páginas)e Digg (uma espécie de classificados digital, em que os usuários mandam suas notícias e links).
Observação: Imagem acima, extraída da internet, intitulada "Organize", de Mike Branski.

RPMs - revoluções por minuto

Notícia extraída do portal Yahoo! Brasil sobre tecnologia e suas revoluções por minuto, que poderá ser acessada na íntegra, clicando no título dessa postagem. Eis abaixo um fragmento da mesma.

Revista apresenta cinco idéias que podem revolucionar a computaçãoPor Henrique Cesar Ulbrich

Revista americana seleciona em um artigo cinco novas tecnologias que prometem revolucionar a computação como a conhecemos. As novidades vêm de centros americanos de pesquisa bastante famosos, como os Bell Labs e a Microsoft Research. A revista PC Magazine publicou esta semana uma reportagem sobre os cinco grandes centros de pesquisa de tecnologia dos Estados Unidos - Bell Labs, HP Labs, IBM Research, Microsoft Research e o Palo Alto Research Center (PARC). De cada um deles, selecionou um produto que pode revolucionar a computação nos próximos anos.

Assista a qualquer vídeo da web no PC

Uma dica pra quem tem problemas pra assistir vídeos baixados na internet, seja do You Tube ou não, é o que trata essa matéria extraída do Portal Yahoo! Brasil Tecnologia, que poderá ser acessada na íntegra clicando no título dessa postagem.

terça-feira, julho 03, 2007

Escolas têm déficit de 246 mil professores no País

Outra matéria que merece leitura e reflexão, extraída do Portal Yahoo! Brasil Notícias, sobre déficit de professores em escolas públicas no país, pondendo tal notícia ser acessada na íntegra, clicando no título dessa postagem.

Escolas têm déficit de 246 mil professores no País
As escolas públicas brasileiras sofrem um déficit de 246 mil professores, levadas em conta as necessidades do segundo ciclo do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e do ensino médio. Faltam docentes graduados em Licenciaturas de Física, Química e Matemática, principalmente. Seria preciso contratar em caráter emergencial quase 250 mil professores, mas falta mão-de-obra qualificada.
A situação é mais grave nas disciplinas de física e química. Para atender à demanda, o Ministério da Educação (MEC) deveria ter garantido a formação de 55.231 professores de física na década de 1990. Mas só foram licenciados 7.216. Em química, a demanda era a mesma, mas a formação foi melhor: 13.559 graduados no período. Hoje, apenas 9% dos professores de física que atuam nas escolas públicas brasileiras têm formação inicial nessa área.

Banda Larga pras escolas públicas brasileiras

Interessantíssima matéria extraída do Portal Yahoo! Brasil Notícias, sobre a intenção do governo federal de levar banda largas às escolas públicas de todo o país, conforme abaixo, podendo ser acessada a íntegra da notícia clicando sobre o título dessa postagem.

Governo mudará regra para levar banda larga às escolas(Agência Estado)
O governo vai investir numa parceria com a iniciativa privada para tirar do papel o projeto de levar internet em alta velocidade às escolas públicas de todo o País. O Palácio do Planalto concluiu que não dá para investir sozinho na empreitada e quer utilizar a infra-estrutura já existente das empresas de telefonia para cumprir a promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso de posse, de colocar banda larga em todas as escolas.
As concessionárias de telefonia fixa trocariam a obrigação de criar 7.800 pontos de telefonia, os chamados Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs), pela meta de instalar internet em alta velocidade em escolas públicas. O governo, de seu lado, trabalha para finalmente usar os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

segunda-feira, julho 02, 2007

10º Prêmio Vitor Civita


Notícia e foto extraídas do Portal da SEDUC-RS: www.educacao.rs.gov.br

Prêmio Educador Nota 10 procura experiências de ensino diferenciadas

Professores de escolas públicas e privadas que desenvolvem experiências de ensino diferenciadas podem inscrever, até 6 de julho, seus projetos no 10° Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita. Serão oferecidos R$ 100 mil em prêmios, divididos entre as 10 melhores propostas educacionais de todo o país.
São aptos a participar professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, além de escolas que implementaram projetos visando melhorias educacionais, com resultados comprovados no ano de 2006 ou que estiverem em andamento este ano. O formulário de inscrição e o regulamento estão no site www.fvc.org.br.
Na 9ª edição do prêmio, duas educadoras gaúchas ficaram entre os 10 finalistas. Marília Fernandes (foto), que leciona Artes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Arthur Pereira de Vargas, de Canoas, mostra a seus alunos uma nova maneira de olhar e desenvolver a arte contemporânea.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Rodrigues Alves, Jandira Petry, de Geografia, estimula a turma na qual leciona a analisar os índices pluviométricos de Novo Hamburgo, comprovando que as previsões são quase 100% confiáveis.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do qual a secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, é vice-presidente, representando a Região Sul, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Unesco apóiam a iniciativa, incentivando as escolas e professores a participarem do prêmio.

domingo, julho 01, 2007

Limites e possibilidades do Hipertexto em sala de aula


Imagem ao lado, extraída da internet, referente a um teclado virtual.
O texto abaixo, foi fruto de atividade 2/Módulo IV - Mídia Impressa - do Curso Mídias Integradas na Educação (UnB-2007), do qual sou cursista, que postado no forum correspondente, resolvi também postá-lo em meu blog, pelo caráter abrangente e educacional do tema. Segue seu inteiro teor, logo abaixo:

POSSIBILIDADES E LIMITES DOS TEXTOS DIGITAIS

A internet e a informática promoveram democratização e socialização do conhecimento, através de bancos de dados eletrônicos, em acervos digitais disponibilizados no ciberespaço.
A Hipermídia, ou seja, a associação do texto às imagens, pra geração cada vez mais conectada aos videogames, é uma das formas de passar conteúdo e competências pelo professor conectado à tecnologia. O ensino tradicional não encontra mais eco no aluno que, não raras vezes, está mais adiantado em relação aos meios tecnológicos do que o educador. A aprendizagem pressupõe via de mão dupla. Cabe ao professor repassar o conhecimento acadêmico e ao aluno interagir com os multimeios, lucrando com essa parceria a educação. Somos máquinas biológicas, e como tais, os adultos têm o HD cheio e sem desfragmentador de disco pra facilitar a vida, enquanto o jovem com HD zerado e processador de informações veloz, sem as mesmas responsabilidades do adulto.
O hipertexto deve encontrar eco no dinamismo do professor diante da turma que já conhece esse recurso, mas de forma lúdica e não pedagógica. Eis o maior desafio: transpor o portal e tornar algo descompromissado em compromisso educacional.
Vivencia-se em diversas atividades grave problema de autoria, quando usam fragmentos de textos, sem explicitar a fonte de pesquisa. Atualmente ficou mais fácil a reprodução não-autorizada e a cópia generalizada, sem sequer a leitura do texto. Em contrapartida, a própria tecnologia dá o antídoto, que são os sites de busca, onde coloca-se parágrafo inteiro entre aspas, e encontra-se o “clone” oficial, caso haja dúvidas quanto ao autor.
Incentivar o uso da leitura, que não a mecânica, no formato tradicional ou eletrônico do livro, é o desafio do século XXI. Para grande parte dos alunos, ler é obrigação, por não haver estímulo na idade que antecede ao ingresso nos bancos escolares. Filhos de pais que não gostam de ler, não tornam-se leitores, salvo exceções. O educador deve propor o hábito da leitura não por si só, mas contextualizado a projeto que dê suporte à atividade. Por exemplo: o de História, antes do conteúdo ministrado, pode pedir aos alunos a busca, na biblioteca tradicional ou na digital, de fragmento de texto que trate do mesmo tema, para fazer a discussão. O de português, trazer livro editado antes da reforma ortográfica, pra mostrar como a língua nacional sofre processo de transformação, agregando expressões estrangeiras, que são aportuguesadas com o tempo. As possibilidades e os limites dos textos digitais na sala de aula devem surgir a partir do próprio uso que o professor poderá dar aos mesmos, enfatizando o pedagógico acima do lúdico, como suporte ao conteúdo programático e curricular da disciplina.
No contexto escolar, o texto assume múltiplas possibilidades. Alunos que se alfabetizam diretamente no computador, em casa, ainda que de forma precária, vivem na cultura dos “ícones”, seja na informática, visíveis na área de trabalho do PC, ou em passarelas, campos de futebol, telenovelas etc., que influenciam comportamentos dentro e fora da escola. No processo de incorporação dos multimeios no ambiente escolar, a máquina poderá qualificar o processo de ensino-aprendizagem. Se o professor não adentrar ao universo digital, estará falando outro idioma. O ideal é a intersecção entre o universo formal com o digital, estabelecendo conexões. O hipertexto pode ser incorporado ao contexto programático. A maior dificuldade na leitura apoiada por suportes virtuais talvez seja a mudança de paradigmas. Considera-se vantagens a incorporação de efeitos visuais, sonoros, etc., da mesma forma que o uso excessivo destes pode tirar a atenção do próprio texto. O acessório deve ser encarado como tal, e o principal, a locomotiva da atividade. Nesse caso, a ordem dos fatores poderá alterar o produto.