terça-feira, abril 28, 2009

Turismo no Extremo Sul: o blog


Indico para professores e alunos que morem no extremo sul do Rio Grande do Sul e demais educadores e alunos que morem em qualquer canto do país e exterior e que queiram conhecer os cantos, recantos e encantos dessa região, o blog Turismo no Extremo Sul, uma iniciativa de Luis Laco, estudante do 7º semestre do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), nascido e residente na Cidade do Rio Grande - RS, a cerca de 320km da capital Porto Alegre.
Luis tem feito um grande trabalho de pesquisa e divulgação das coisas do extremo sul do Rio Grande do Sul e do Brasil, envolvendo os municípios de Rio Grande, São José do Norte, Pelotas, Santa Vitória do Palmar, Chuí, Jaguarão, São Lourenço do Sul e outros rincões.
Seu trabalho merece ser conhecido, reconhecido e divulgado por educadores e alunos aqui da região e doutras terras.
Acessem seu blog através do link abaixo:

Turismo no Extremo Sul

Como muitas vezes no mundo virtual, estabelecemos contato e até parceria com outras pessoas e educadores, através de descobertas via buscadores, tipo Google, ou com visitação e comentários uns nos blogs dos outros.
O Luís deixou comentário no blog Olhar Virtual, que criei para divulgar a vida e obra de meu pai, artista plático em São José do Norte - RS - Brasil. Laco pedia autorização para usar as imagens dos quadros em um post sobre a arte e cultura nortense.
Por ali, descobri que ele acompanhava também o blog do ProEA-PRG, do qual sou um dos participantes e que reúne educadores da rede pública da região de Rio Grande para o Programa de Educação Ambiental do Porto de Rio Grande.
Através da internet é possível trabalhar não apenas com a questão da reprodução de conteúdos, mas também com a produção, divulgação e parceria colaborativa em projetos coletivos. Saber estabeler essas parcerias e divulgar o que pode servir de subsídio aos colegas é uma grande forma de socializar o conhecimento disperso nesse imenso banco de dados que é o ciberespaço.
O blog Turismo no Extremo Sul, ainda que tenha o foco principal no turismo da região sul do Brasil, pode ser utilizado pelos educadores da região, país e exterior nos aspectos ambientais, históricos, artísticos e culturais.

Observação: Imagem acima, banner do referido blog, extraída da internet.

segunda-feira, abril 27, 2009

Conheçam os novos recursos do Google Earth, versão 5.0


Quase todo mundo, pelo menos que tem acesso ao mundo digital, já ouviu falar do Google Earth (Google Terra), portal que disponibiliza as fotos por satélite de todo o planeta. Já trabelhei com professor de história e de geografia com ele, mostrando aspectos históricos, geográficos, arquitetônicos, culturais e ambientais, e foi uma experiência incrível, pois eu ensinei a usar o software, mas aprendi coisas com os professores, sem falar alguns recursos do próprio Google Earth com alguns alunos. Estamos sempre ensinando e aprendendo uns com os outros...
Na versão mais recente, de número 5.0 (disponível para download mais abaixo dessa postagem), é possível não somente ver fotos e imagens do presente, vistas do alto, como fazer uma viagem ao fundo do mar, sem falar numa viagem no tempo, direto para a Roma Antiga. O potencial educacional dessa nova versão nem é preciso dizer aos educadores e alunos que é fantástico.
As indicações abaixo foram feitas através de e-mail pelo prof. Rafael Nink e são ótimas para todos os educadores. Vejam os vídeos no You Tube mostrando mais detalhes e depois façam o download da versão 5.0 para o seu computador ou o do laboratório de informática da escola (sala de aula digital):

Conforme apresentação de Nink:
"A Google recriou a cidade de Roma de 320 a.C. e disponibilizou no Google Earth. Para visitá-la abra o Google Earth e selecione “Roma Antiga em 3D” na camada Galeria


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=b24sYRo3cFo

Na camada Roma Antiga em 3D, você pode:

Voe até Roma como ela era em 320 a.C.
Passeie pelo interior de construções famosas.
Visite locais em 3D, como o Fórum Romano, o Coliseu, e o Fórum de Julio César.
Aprenda sobre como os romanos viviam".


Vídeo: Roma Antiga em 3D no Google Earth

Para isso, faz-se necessário baixar (download) da versão Google Earth 5.0, link (atalho) abaixo:

Google Earth 5.0

Ou então acessar o endereço abaixo:
http://earth.google.com.br

Depois de baixar o programa para seu PC (personal computer = computador pessoal), basta clicar em executar uma, depois outra vez e deixar que a instalação seja completada. Pronto! Depois é só abrir o ícone do Google Earth 5.0, instalado em seu desktop (área de trabalho) e iniciar a viagem no tempo. Vale a pena.

Outra opção do Google Earth 5.0 é visitar o fundo dos oceanos, conforme abaixo:


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=k_PPdLzD5ac

Mais uma indicação do prof. Rafael Nink que merece ser repassada, socializada ao maior número de educadores.
Indicada a professores de geografia, de biologia e outras áreas afins, ou qualquer professor que trabalhe com a questão ambiental etc, para que possam fazer literalmente uma "viagem ao fundo do mar" (alusão a uma série clássica da TV) em 3D, conduzindo seus alunos por locais inimagináveis. Ah, e ainda é possível gravar essa viagem, com os novos recursos adicionados pelo programa. Maravilha. Prendam a respiração e mergulhem nessa jornada.

A versão Google Earth 5.0 (beta) apresenta:

"* Imagens históricas ao redor do globo
* Dados sobre o fundo e a superfície do oceano fornecidos por especialistas marinhos
* Passeio simplificado com gravação de voz e áudio"

Já tinha lido numa revista digital que o acervo da Marinha dos EUA, da Fundação Jacques Cousteau, da National Geographic entre outros foram disponibilizados ao Google para a realização desse mapeamento digital do fundo do mar. Uma convergência de dados e informações que podem ser acessadas por todos. Grande iniciativa que merece ser conhecida, divulgada e valorizada.

domingo, abril 26, 2009

A Escola forma gente para o futuro ou para o passado?


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=C1YdJ9Dj-_4

Vídeo acima, extraído do You Tube, a partir de indicação de Robson Freire, editor do blog Caldeirão de Ideias, que encontrou no site Rede Vivo Educação - A Sociedade em Rede e a Educação. Segundo o Caldeirão, este vídeo foi apresentado no Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, no dia 19/03, que registra o pré-evento realizado no dia 18/03. O pré-evento envolveu alunos de escolas públicas, privadas, participantes de projetos sociais, professores e pais. Vídeo foi produzido pela equipe da Eletrocooperativa.

Apresentação do vídeo no You Tube:
"Um video sobre a educação e as novas tecnologias. Alunos do Ensino Fundamental participaram do evento produzido pelo Instituto Vivo em São Paulo".

Conforme o blog da profª Su Gutierrez:

"O assunto saiu nas listas em resposta às provocações que volta e meia nos fazemos. Culminou com a proposta do Robson Freire aos participantes das listas blogs_educativos e da edublogosfera de uma blogagem coletiva sobre o tema.
O pessoal vem atendendo ao chamado e interessantes reflexões vão pipocando e mobilizando. Comentadas, reenviadas por email, lidas, compartilhadas e comentadas nos leitores de conteúdo, vão retecendo a rede."

Escreveram também sobre o assunto:

Robson :: Elis :: Miriam :: Jenny :: Suely :: Elaine :: Franz :: Sérgio.

O vídeo é uma boa oportunidade para os educadores pensarem na sua postura frente à tecnologia no meio educacional. Como sempre digo, sem conhecer o outro lado, sem se incluir no processo de inclusão tecnológica e social, de nada adiantará usar datashow pra mostrar as mesmas transparências e mensagens de sempre. O que importa não é tanto a forma do espaço escolar - que possue sua importância no processo de formação educacional - e sim mais a forma de passar o conteúdo, esta sim mais relevante. O que deve ser pensado não é tanto a moldura mas a pintura. Menos aspectos decorativos e mais pedagógicos. Menos estética e mais ética.
Quanto ao debate inaugurado por Robson e acompanhado por outros blogueiros educacionais - e que sugiro a leitura, nos links acima indicados, que trazem interessantíssimas opiniões -, também não tenho uma opinião formada sobre o assunto.
Provocado à reflexão, passei a pensar na escola enquanto instituição, bastante conservadora e refratária a tudo que é inovador ao primeiro momento; pensar nos currículos escolares inflexíveis, em que os 200 dias e as 800 horas são cumpridas a risca, mas que a significação desses dias e horas nem sempre são levadas em conta, seguindo em parte uma receita de bolo, em que as mudanças e inovações custam a chegar; pensei ainda na figura do professor versus o "professauro", termo que li pela primeira vez no blog da colega Flávia Sampaio, chamado Educação Sem Fronteiras ).
Ainda que eu pense que a escola, enquanto instituição seja consevadora, que muitos dos gestores se apropriam da coisa pública, como fazem os gestores públicos, não convivendo bem com a ídeia do diálogo ou com o contraditório, o que se evidencia pelo menos aqui em meu estado, com o troca-troca de escolas pelos candidatos e apoiadores da chapa perdedora, pós-eleições, o que demonstra que nem os que vencem nem os que perdem sabem conciliar as divergências, e que o pensamento único é o que acaba vigorando, espelhando o que acontece na política partidária. Ainda assim, há educadores que fazem a diferença e que contagiam sua escola, utilizando-se dessa própria experiência conservadora para estabelecer propostas inovadoras. Penso que a equipe diretiva deve ser a locomotiva do processo de ensino-aprendizagem escolar, puxando os demais vagões... Se ela não se atualiza, não se qualifica e se capacita, como querer que sua escola não seja com o tempo "megalítica", "jurássica"?... Quando uma escola consegue colocar nos trilhos o interesse coletivo acima do individual, traz consigo a comunidade escolar. A pedagogia do exemplo de uma direção conectada ao seu meio consegue mudar a lógica perversa de um sistema que valoriza o indivíduo e não estimula o trabalho colaborativo. A escola e a equipe diretiva que conseguem isso, infelizmente, para mim são a exceção e não a regra. Mas as que conseguem essa mobilização precisam divulgar seus projetos para que outras se inspirem e troquem experiências exitosas...
A educação tem inovado muito em questões teóricas, mas a prática ainda continua conservadora... Nem sempre por ação, mais por omissão, por não buscar o debate e o contraditório, tão essencial ao crescimento da pessoa física e jurídica...
Exemplo disso foi David Paul Ausubel, que criou dentro de uma estrutura extremamente conservadora, nos EUA, no início do século XX, a teoria da aprendizagem significativa, que diz justamente isso: para a aprendizagem ser significativa "o processo de ensino necessita fazer algum sentido para o aluno e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno". Aqueles educadores que conseguem fazer essa viagem no tempo, formam gente para o futuro a partir de experiências do próprio passado. Os que param no tempo, os "professauros", formam gente apenas para o seu passado imutável, pois não flexibilizam seus conceitos e suas experiências. A escola, enquanto instituição, que consegue estimular o diálogo não apenas entre professores e pais, mas entre professores e alunos, com certeza, estimula e forma gente no presente, que poderá transitar tranquilamente em qualquer futuro...
Como disse Ausubel: “Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato isolado mais importante que informação na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie isso nos seus ensinamentos". Quando penso na questão das TICs no ambiente escolar, essas palavras de Ausubel são emblemáticas e inspiradoras. Com suas teorias, desenvolvi o Projeto de Informática na Educação Especial, utilizando a aprendizagem significativa conjuntamente coma flexibilidade cognitiva, e os resultados foram relevantes. Vide link abaixo:

http://janainaejose.pbwiki.com/

Vejam também alguns dados sobre D.P. Ausubel, extraídos da Wikipedia, que comprovam que muitos ensinamentos do passado servem até hoje de modelo ao futuro (foram e ainda são propostas inovadoras geradas dentro do próprio ambiente conservador que lhes serviram de inspiração):

Biografia:

David Paul Ausubel (1918, Nova Iorque), foi um grande psicólogo da educação estadunidense, exatamente, em 1918, numa época em que a população judaica sofria uma série de preconceitos e de conflitos religiosos.

Filho de família judia e pobre, imigrantes da Europa Central, cresceu insatisfeito com a educação que recebera. Revoltado contra os castigos e humilhações pelos quais passara na escola, afirma que a educação é violenta e reacionária, relatando um dos episódios que o marcou profundamente nesse período: "Escandalizou-se com um palavrão que eu, patife de seis anos, empreguei certo dia. Com sabão de lixívia lavou-me a boca. Submeti-me. Fiquei de pé num canto o dia inteiro, para servir de escarmento a uma classe de cinqüenta meninos assustados (...)" [1]. Para ele, “A escola é um cárcere para meninos. O crime de todos é a pouca idade e por isso os carcereiros lhes dão castigos” [2].

Após sua formação acadêmica, em território canadense resolve dedicar-se à educação no intuito de buscar as melhorias necessárias ao verdadeiro aprendizado. Totalmente contra a aprendizagem puramente mecânica, torna-se um representante do cognitivismo, e propõe uma aprendizagem que tenha uma "estrutura cognitivista", de modo a intensificar a aprendizagem como um processo de armazenamento de informações que, ao agrupar-se no âmbito mental do indivíduo, seja manipulada e utilizada adequadamente no futuro, através da organização e integração dos conteúdos apreendidos significativamente.


Teorias de Ausubel:

Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer algum sentido para o aluno e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno. O autor entende que a aprendizagem significativa se verifica quando o banco de informações no plano mental do aluno se revela, através da aprendizagem por descoberta e por recepção. O processo utilizado para as crianças menores é o de formação de conceito, envolvendo generalizações de interesses específicos para que, na idade escolar já tenham desenvolvido um conjunto de conceitos, de modo a favorecer o desenvolvimento da aprendizagem significativa. Esses conceitos deverão ser adquiridos através de assimilação, diferenciação progressiva e reconciliação integrativos de conceitos. Para tanto, Ausubel sugere para esse processo, a utilização de organizadores prévios para, de fato, ancorar a nova aprendizagem, levando o aluno ao desenvolvimento de conceitos subsunçores, de modo a facilitar a aprendizagem subseqüente.

Mas o que são organizadores prévios? Segundo o autor, são informações e recursos introdutórios, que devem ser apresentados antes dos conteúdos da matriz curricular, uma vez que tem a função de servir de ponte entre o que o aluno já sabe e o que ele deve saber para que o conteúdo possa ser realmente aprendido de forma significativa. Os organizadores se tornarão mais eficazes se forem apresentados no início das tarefas de aprendizagem para que suas propriedades possam integrar-se como elemento atrativo para o aluno, visando provocar o interesse e desejo de aprender. Sua formulação deve contar com um vocabulário bastante familiar ao aluno, de modo que, sua organização, bem como a aprendizagem sejam consideradas como material de valor pedagógico.

Para que a aprendizagem significativa ocorra, o autor assinala duas condições essenciais : 1) disposição do aluno para aprender; 2) O material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno. Somente dessa forma é que se dará a verdadeira compreensão de conceitos e proposições, o que implica na posse de significados claros e intransferíveis. Para a avaliação consistente da aprendizagem significativa, o método válido e prático, segundo Ausubel, consiste em buscar soluções de problemas diversos através de testes de compreensão,utilizando-se de recursos diferentes daqueles, utilizados anteriormente no material instrucional. para que se possa constatar, de fato, se o aluno desenvolveu ou não, às habilidades necessárias à aquisição da aprendizagem significativa.

A Teoria da aprendizagem de Ausubel objetiva, portanto, facilitar a aprendizagem do aluno, através da psicologia da aprendizagem significativa. Diz ele, que “Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato isolado mais importante que informação na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie isso nos seus ensinamentos” [3].A aprendizagem significativa é elemento essencial ao processo de aquisição do conhecimento do aluno, fundamental para o novo papel do professor e a função social da escola.


Notas e referências:

1 (AUSUBEL, p-31)
2 (AUSUBEL, p-31)
3 (AUSUBEL, 1968)
AUSUBEL, D.P. Educational Psychology: A Cognitive View. New York, Holt, Rinehart and Winston, 1968.
MOREIRA, M. A. (1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
MOREIRA, M. A. Uma Abordagem Cognitivista ao Ensino da Física. Porto Alegre, Ed. da Universidade, UFRGS, 1983
NOVAK, J. D. e GOWIN, D. Bob. (1999). Aprender a aprender. (2a ed.), Lisboa: Plátano Edições Técnicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Ausubel

sexta-feira, abril 24, 2009

Professores de todo País farão paralisação de 24 horas


Notícia extraída do portal Yahoo! Brasil:

"Os professores da rede básica de ensino público de todo o Brasil prometem promover hoje uma paralisação de 24 horas como protesto para garantir um piso salarial profissional nacional do Magistério e pela melhoria da qualidade na educação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a lei do piso salarial ainda é descumprida por muitos prefeitos e governadores.

Cerca de 35 sindicatos afiliados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação de 25 Estados, além do Distrito Federal, já confirmaram adesão à greve de advertência, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, segundo o órgão".

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/24042009/25/
manchetes-professores-pais-farao-paralisacao-24.html

Diante do contexto educacional, cabe cada educador fazer o seu papel social em defesa da qualidade da educação, que passa pela valorização profissional.
Têm certas horas que calar é consentir. Estou paralisado! Pelo PSPN (que não é sigla de partido político, como alguns podem querer confundir, e sim a sigla para piso salarial profissional nacional).
Um ato que não é contra alguém, mas em favor de todos, do futuro da própria educação.

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://diariogauche.blogspot.com/2008/08/caminhada-e-ato-pblico-amanh.html

quinta-feira, abril 23, 2009

Educador: grave seu vídeo sobre o meio ambiente e envie para a TV Escola/MEC


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=TT7tOt--owg

Apresentação do vídeo do projeto, no You Tube:

"Se a sua escola desenvolve algum projeto de preservação do meio ambiente no ambiente escolar ou na comunidade faça um video de até 2' e envie para gente. Os melhores vídeos serão exibidos na TV Escola durante a Semana do Meio Ambiente. Assista ao vídeo e obtenha mais informações".

Primeira Semana do Meio Ambiente na TV Escola


A TV Escola/MEC está convidando a professores e alunos que desenvolvam algum projeto de preservação do meio ambiente que façam um vídeo de até 2 minutos e envie, pois as produções serão exibidas no canal da TV Escola.
O material (vídeo) deverá ser enviado até 08 de maio, para o seguinte endereço:
Primeira Semana do Meio Ambiente na TV Escola
Rua da Relação, 14, 4º andar - Lapa - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20.231-110
Informações: tvescola@mec.gov.br


A programação da TV Escola pode ser acompanhada no Canal 237 da DirecTV, no Canal 112 da SKY ou gratuitamente sintonizando sua antena parabólica: analógica - Hor /Freq. 3770 e digital banda C Vert /Freq. 3965.

terça-feira, abril 21, 2009

A morte da literatura através da morte do leitor?


Tomei a liberdade de reproduzir na íntegra o artigo enviado-me pelo prof. Eduardo Paes, de Porto Alegre - RS - Brasil, editor do portal Nossa Língua_Nossa Pátria (www.nlnp.net). Trata-se de texto de autoria de Raimundo Carrero, publicado em 04/04/2009, no Jornal do Brasil. Veja abaixo a íntegra do mesmo.
Um texto provocador, inspirado em A literatura em perigo, de Tzvetan Todorov, autor búlgaro que cheguei a ler alguns de seus trabalhos durante os créditos do mestrado em letras.
Um texto que merece ser lido por professores e alunos de letras, que são e serão os motivadores dos novos leitores e da perpetuação da literatura entre nós, seja na reprodução do que existe, seja no estímulo a produção de textos, livros etc.
Noutra oportunidade voltarei ao tema, que me é muito tentador, pois sou fruto dos livros e dos autores que li...

ESCRITOR PREVÊ A MORTE DA LITERATURA.
(Por Raimundo Carrero)

RIO - A literatura corre risco de morte e o assassino não é o cinema. Nem a televisão. O criminoso está entre nós. Próximo, dorme na mesma cama, respira o mesmo ar. Ele não é outro senão o leitor. Mas o leitor, é uma pena, também está jurado de morte. Um tipo de leitor especial, justamente aquele em que se confiou toda a vida da literatura: o estudante dos cursos de letras, instigado pelo excesso de teoria, de didatismo, de fórmulas e de esquemas. E não só ele. Também o escritor, o crítico, o resenhista, o professor. De forma que não há um único criminoso: estamos diante de uma quadrilha.
Quem faz o alerta é Tzvetan Todorov em A literatura em perigo, cuja leitura espanta, inquieta e entristece, embora trilhe um caminho que de certa forma já conhecíamos: currículos escolares tornam a literatura emparedada, enclausurada em esquemas frios, distante do coração selvagem da vida. Os leitores somem - ou porque nunca foram convidados à leitura ou por falta de estímulo. Para o escritor búlgaro, o excesso de didatismo tira a festa e o prazer da leitura e, num grau superior, a ingenuidade.
Na falta desses elementos, a literatura agoniza e morre.
A questão, no entanto, não é apenas apontar culpados. E submetê-los à execração pública. Não se trata de investigação policial nem de dedurismo, tão em voga no nosso tempo, com a glorificação do denuncismo. O homem persegue o homem. Tudo é denúncia, com celulares, gravadores secretos, microfones invisíveis. O livro de Todorov não se reduziria a essa lástima. Ele pretende, na verdade, examinar o doente exposto, estudar os mínimos detalhes e consequências, sem a pretensão de ser o dono da verdade, mas sem recuar um milímetro no combate às pragas literárias. Para isso usa o equilíbrio, a erudição e, é claro, a emoção - sem se contaminar pelos excessos.
Pelo exagero. Pelo fanatismo.
Mesmo assim, ele tem razão. É claro que no Brasil há exceções. Na maioria dos casos, entretanto, as escolas, os vestibulares e as universidades transformam a leitura de um romance, por exemplo, em distantes questionários, quesitos, provas formais. Sem esquecer os escritores cheios de salamaleques. Não basta amar Capitu, na sua ternura e meiguice. É preciso descobrir se ela traiu Bentinho, reduzi-la a esquemas, fórmulas, medidas literárias, sem contato com o mundo. O ciúme de Bentinho analisado, questionado, submetido a laboratório científico. Nenhum suspiro, nenhuma paixão, nenhum amor desmedido. A cena do penteado, na adolescência, desperta na maioria dos leitores o coração disparado, o corpo erótico em agonia. Mas não é isso que a escola quer saber. A teoria pergunta: qual foi a técnica usada por Machado? O leitor comum quer saber: traiu ou não traiu? O êxtase da pergunta ingênua em meio a soluços e lágrimas. A exigência curricular envereda por outro caminho. "Os alunos do ensino médio aprendem o dogma segundo o qual a literatura não tem relação com o restante do mundo, estudando apenas as relações dos elementos da obra entre si", afirma o autor do livro no capítulo "Além da escola", em que examina as razões do equívoco educacional.
A obra de arte literária - romance, novela, conto, poema - deve considerar, sobretudo, esse leitor ávido de estranhamento, de sensação, de aventura, de prazer. Ainda que o autor conheça todas as técnicas e todas as teorias. A palavra de ordem de um narrador deve ser a sedução, com tudo o que ela tem de conquista e de encantamento.
Precisa escrever com simplicidade ainda que sofisticadamente. Recorrer aos artifícios, sem dúvida, mas de tal forma que o leitor se sinta apaixonado pelo que lê, pelo que observa, pelo que sente. A técnica deve servir à conquista; importa levar o leitor ao amor com o personagem e com o enredo, e ele, com certeza, cairá numa paixão desmedida.
Nas 96 páginas do volume, Todorov escreve uma breve e sedutora autobiografia para demonstrar, sobretudo, seu amor ao livro, revelando a vida de estudante na Bulgária comunista, a estratégia para evitar temas de exaltação ao poder ditatorial, a viagem a Paris para continuar os estudos e, mais tarde, a decepção com a rigidez didática da escola e da universidade. A ele interessava o encanto literário - embora tenha se transformado num dos teóricos mais lúcidos da literatura contemporânea - e não os estudos esquemáticos e, às vezes, esotéricos. Espantado, observou que, na França, a análise teórica e crítica era mais importante do que a leitura, a compreensão do texto, a delícia das cenas e dos diálogos.
Todorov elege o Boletim Oficial (nº 6, de 31 de agosto de 2000), do Ministério da Educação da França, como fonte da reflexão, destacando este parágrafo: "O estudo dos textos contribui para formar a reflexão sobre a história literária e cultural, os gêneros e registros, a elaboração da significação e a singularidade dos textos, a argumentação e os efeitos de cada discurso sobre seus destinatários". Lamenta profundamente, para concluir: "Ler poemas e romances não conduz à reflexão sobre a condição humana, sobre o indivíduo e a sociedade, o amor e o ódio, a alegria e o desespero, mas sobre noções críticas, tradicionais ou modernas. Na escola não aprendemos acerca do que falam as obras, mas sim do que falam os críticos".
Daí concluir, com enorme desencanto, que estava tudo errado no ensino. E mesmo quando procurava ajudar os filhos nas tarefas escolares, com a paixão pela leitura, fazia com que eles tirassem notas medíocres. Desolado, decidiu fazer o alerta.
O livro é uma crítica ácida aos cursos de letras, sobretudo na França, mas também, de certa forma, nos atinge e nos preocupa. E não é um livro simples - trata-se de uma provocação, de um debate, de uma análise rigorosa, dividido em capítulos ao mesmo tempo emocionais e técnicos. Todorov admite, é óbvio, a necessidade de uma crítica, um método de análise, de uma teoria. Neste caso, as escolas e as universidades têm razão. E devem insistir. Mas não podem colocar em perigo a literatura.
O tradutor e prefaciador Caio Meira é enfático: "Não é difícil perceber que a literatura está sob ameaça". Aponta, em seguida, um dado expressivo: "Tomemos como exemplo os alunos dos cursos de letras das universidades brasileiras: boa parte, com idades que variam em torno dos 20 anos, pouco ou quase nada leu de nossos romancistas ou poetas". Que não exista hábito da leitura em parte significativa da população, ainda se compreende. O que não se pode compreender é que o estudante de letras não seja um leitor fanático.
A ausência da leitura no Brasil tem razões muito profundas, não é apenas uma questão de disputa com a televisão e o cinema. José Paulo Paes (A aventura literária, Companhia das Letras, São Paulo, 2000), por exemplo, considera que um dos aspectos do problema é que a indústria editorial chegou muito tarde ao Brasil, em torno da década de 30 do século passado. Mesmo assim, os pais são grandemente responsáveis porque não há bibliotecas nas casas. E agora, quando se vislumbra alguma melhora, conforme as estatísticas recentes, eis que o golpe mortal atinge o coração da literatura, porque somos escritores e doutores, mas os nossos leitores e nossos alunos não sabem amar. Nem choram diante de uma paixão proibida.

Fonte: Jornal do Brasil, 4 abr. 2009.

Observação: Imagem acima, intitulado A morte de Marat, de Jacques Loius David. Jean Paul Marat morreu apunhalado na banheira, durante a Revolução Francesa (1793). Imagem extraída da internet, do endereço abaixo
http://oficinadegerencia.blogspot.com/2008/06/
segunda-guerra-primeira-bomba-v1.html

segunda-feira, abril 20, 2009

Um Salto para o Futuro


Mais uma indicação de material pedagógico aos educadores que costumam utilizar as multimídias. O Programa Salto para o Futuro está com novo site.
Para conhecê-lo, basta acessar ao endereço http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo e ver informações sobre as séries, os boletins, entrevistas e muito mais. Confiram também as possibilidades de interatividade - registro de comentários e participação em fóruns.

O Programa Salto para o Futuro é uma realização da TV Escola, integrante da Secretaria Especial de Educação a Distância (SEED), do Ministério da Educação (MEC).
Abaixo, link (atalho) para a indicação:

Salto para o Futuro

domingo, abril 19, 2009

Porta Curtas Petrobras


Reproduzo abaixo, indicação da colega e amiga Elis Zampieri, educadora e editora do blog Sobre Educação, a respeito do projeto Porta Curtas Petrobras.
Conforme indica Elis:

"O sítio traz um projeto exclusivo para educadores, o Curtas na Escola. A idéia é incentivar o uso de curta metragens brasileiros como material de apoio em sala de aula.
Pedagogos especializados dão sugestões sobre como utilizar os filmes para disciplinas específicas, que temas transversais abordar, para que idades e níveis de ensino os curtas são indicados e muito mais.
O Planeta Educação traz também algumas indicações e downloads de curtas que o professor pode utilizar-se em sala de aula."

Lá estão diversos curta metragens, como o premiadíssimo Ilha das Flores entre outros. Uma valiosa indicação que merece ser visitada pelos educadores.
Há também a possibilidade do educador poder exibir os curtas em seu site ou blog pessoal. Para saber mais, clique no link abaixo:

Exiba os curtas em seu site ou blog

Com certeza, uma grande iniciativa de socialização da arte e da cultura nacionais no ambiente escolar. Blogueiros educacionais, repassem essa informação em seus diários virtuais.

sábado, abril 18, 2009

Festival do minuto: A vida é uma só...



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=U-bYfJ0EDGE

A Vida é Uma Só, vídeo de Fernando Bianchi, premiado no Festival do Minuto, 2004 (www.festivaldominuto.com.br) é para mim uma pequena obra-prima, pela criatividade, originalidade e mensagem contida no título e no enredo. Fantástico. Para ser visto e revisto.
Descobri o referido acima, pesquisando no You Tube alguns pequenos vídeos para publicar no meu novo blog Educa Tube (http://educa-tube.blogspot.com), que foi criado para divulgar e receber indicações de vídeos com enfoque educacional ou adaptáveis à educação; e vídeos feitos por educadores ou não.
Todos somos, de uma forma ou de outra, através de nossos exemplos, também educadores, trabalhemos ou não na educação.

Apresentação do vídeo no You Tube:
"Uma diferença de ponto de vista pode mudar tudo".

Realmente, o vídeo trabalha com a questão da perspectiva forçada, muito usada no cinema, antes dos efeitos especiais computadorizados serem banalizados, tempo em que com poucos recursos grandes diretores e diretores de fotografia concebiam suas ideias na base de forçar uma falsa perspectiva, como o vídeo brilhantemente nos mostra. Com o quadro fechado, parece que o carro atropela a mãe com o bebê no colo, mas abrindo esse quadro, vemos que o automóvel está fora de escala. Trata-se de um menino brincando de carrinho alguns metros a frente da mulher carregando a criança de colo.
Um pequeno vídeo com uma grande ideia que pode ser trabalhada no contexto escolar sobre as falsas impressões, sobre a avaliação precipitada de algo sem o devido "enquadramento" de câmera e olhar. Para estimular a consciência crítica e a visão detalhista do alunado. Um vídeo simplesmente fantástico, que mexe com os opostos.
Afinal, se a vida é uma só (até prova em contrário), nossa visão é multifacetada, dependendo do ponto de vista, dos valores éticos, morais, religiosos, filosóficos etc a ela incorporados...
Como as próprias legendas do filme colocam: "A vida é uma só. Os pontos de vista é que são diferentes".
O ponto de vista do professor é oposto do aluno, mas sem a perspectiva forçada do primeiro em relação ao segundo, o ato de educar fica limitado a apenas um campo de visão... Incrivelmente, tanto professor como aluno hoje podem dizer que a vida não é uma só, pois o primeiro desdobra-se em mais de uma escola (alguns com jornada tripla), tendo afazeres domésticos e tudo mais. Uma "vida" apenas é insuficiente para dar conta de tantas atividades e às vezes adversidades. Já o aluno, aquele que já está integrado aos multimeios, tem uma vida real e paralelo a isso um clone digital que passa mais conectado ao mundo virtual do que ao real. No ciberespaço cria perfis (reais e imaginários) em orkut, msn, chats, utiliza celular, câmera fotográfica, mp3, mp4, etc. Mas seu enfoque é lúdico, de brincadeira, pouco direcionado à educação e ao conhecimento prático das coisas que nos cercam.
Este post é fruto da reflexão ocorrida após comentário neste blog, da colega Tati Martins, editora do blog Mulher é desdobrável. Eu sou., noutro post, intitulado
100 anos de glórias. Nele, Tati comenta comigo o que passo a publicar abaixo:

(...) "vamos falar de eduçação...
Você escreveu:
"cabe ao educador do século XXI, com a mente no século XXI, e não no XIX, reconhecer que o aluno domina melhor os multimeios e a tecnologia em geral mais que nós, sejamos ou não especialistas. E dominam pois sabem compartilhar suas descobertas com os colegas"
Sabe uma coisa que tenho pensado? Existe mais medo, preconceito e bloqueio dos professores do que real conhecimento dos alunos. Vejo pela minha "clientela". Meus alunos são de classe média alta, usuários constantes de Orkut, MSN, Youtube, mas fora as ferramentas da moda adolescente, pouco sabem - com exceção dos aficcionados. Nós temos uma falsa ideia de que eles são os tais, poderosos. Hoje percebo que eu, dentro de todas as minhas limitações - e juro não são poucas - dou um banho em prática de uso em uns 90% deles.
O que considero importante na sua citação é a questão da troca, da partilha. Eles sabem viver o que o professor Jarbas Novelino chama de "comunidades de paixão". Trocam e partilham tudo o que descobrem e de que gostam. Aí, talvez esteja a grande diferença entre eles e nós, nascidos antes dessa geração.
Não tenho dados sobre o que estou falando. São apenas sensações, elucubrações de minha prática diária".


Acredito que a convergência tecnológica e educacional (de trabalhar com múltiplas perspectivas e multifuncionais equipamentos), talvez seja o caminho para a convergência social.
Grato Tati, pela visita e comentário pertinente que me estimulou a esta publicação. É de sensações e percepções individuais que a educação apresenta seus problemas e propõe suas soluções. Um abraço, Zé.

segunda-feira, abril 13, 2009

Como fazer downloads do You Tube e inserir seus vídeos no portal



Esta postagem foi feita originalmente para meu outro blog, chamado Educa Tube, criado para divulgar pequenos vídeos que podem ser usados no ambiente escolar. Como essa questão de fazer downloads do You Tube e inserir vídeos por lá trata-se de informação interessante a educadores e alunos, a reproduzirei também neste blog educacional. Vide abaixo:

Considero o You Tube mais que uma ferramentas de armazenagem e busca de vídeos, mas um portal que o professor pode pesquisar farto material, nem sempre produzido com fins educacionais, mas que podem ser utilizados como tal, além de torná-lo uma grande ferramenta para inserção de pequenos vídeos produzidos no ambiente escolar, feitos por professores e alunos, com câmera digital, telefone celular ou filmadora.
Mais que reproduzir o que já existe no You Tube, o educador do século XXI tem que trabalhar com a possibilidade de produzir seu próprio conteúdo pedagógico que possa servir de incentivo e inspiração a outros professores e alunos.
Para quem deseja copiar, baixar os vídeos do You Tube para seu microcomputador, eis o link abaixo, que trata de instruções de como baixar o programa V Downloader, que permite esse recurso.

Downloads de vídeos do You Tube

COMO INSERIR VÍDEOS NO YOU TUBE?

Para quem deseja enviar um vídeo seu para o You Tube, primeiramente precisa ter uma conta de correio eletrônico (e-mail) válida. Depois, basta entrar na internet, acessando a página do You Tube (www.youtube.com.br), e lá, no alto da página, clicar na opção INSCREVA-SE, para criar sua conta no portal.
O procedimento é similar ao cadastro de criação de conta de um e-mail, onde o usuário irá informar e-mail, senha, nome de usuário (apelido) que pretende usar, local (país), data de nascimento, digitar um código de verificação de palavras, concordar com o termo de uso do portal e, por fim, clicar na opção "CRIAR MINHA CONTA". Pronto! A partir daí é só esperar o envio de um link de confirmação da inscrição para a conta de e-mail informada, e depois acessar sempre o You Tube, na opção LOGIN para acessar a parte do usuário (mediante email e senha).
Dentro do seu perfil, procure no menu a opção VÍDEOS, e lá, enviar vídeos, PROCURAR, que abrirá aquela janela para busca do referido n'alguma pasta de seu computador pessoal. Preencha alguns dados sobre o vídeo e aguarde que o material seja incorporado ao portal. O tempo de incorporação é relativo (já diria Einstein), dependendo do tamanho do vídeo e da velocidade da conexão de internet.
Concluído o processo, o usuário poderá copiar a URL (endereço do vídeo) para colocar no orkut, e-mail, etc. Ou o endereço OBJECT (na opção Incorporar), que permite inclusão do mesmo em blogs, wikis, etc. Taí, um passo-a-passo básico de como ser um usuário completo do You Tube. Qualquer dúvida, façam contato pelo espaço para comentários, neste blog.
Sucesso a todos os educadores, blogueiros ou não.

sábado, abril 11, 2009

Blog Educa Tube


Criei um novo blog, chamado Educa Tube para indicar alguns pequenos vídeos que possam ser utilizados na educação, bem como divulgar vídeos de educadores e colaboradores. Estão lá postados os primeiros vídeos, que vão desde comerciais de TV, vídeos institucionais, vídeos motivacionais, fragmentos de palestras, partes de documentários etc. Aceito indicações de colegas, amigos e visitantes deste blog para expandir o acervo e o horizonte tecnológico e educacional do blog.
Tenho consciência de que há muita coisa no You Tube que pode ser usada com fins pedagógicos, além de indicar e publicar a produção de educadores a outros professores e alunos.
O You Tube pode ser usado tanto como fonte de pesquisa como repositório de vídeos diversos, pirincipalmente de educadores e alunos que trabalhem em projetos e atividades interessantes que documentados em arquivo de vídeo e armazenadas lá possam servir de subsídio ou incentivo a outros professores e alunos que naveguem pelo ciberespaço.
Quem souber de algum vídeo interessante que possa ser adaptado para a educação, favor enviar comentário para este blog ou para o blog Educa Tube. Grato a todos os colaboradores.
Educar é compartilhar ideias e experiências.
Endereço do blog Educa Tube

http://educa-tube.blogspot.com

Abaixo, link para programa que possibilita o download de vídeos do You Tube para o microcomputador. Aquele professor que não tenha conexão de internet no laboratório de informática da escola, pode baixar o vídeo em casa, através do programa V Downloader, copiando o material em CD ou DVD e trazer consigo ou ter na escola uma pequena videoteca, para usar quando necessário.

Downloads de vídeos do You Tube

Observação: Imagem acima, banner de divulgação do blog Educa Tube, colagem digital feita no paint.

sexta-feira, abril 10, 2009

Tempo é vida: considerações sobre a relatividade do tempo



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jQDZZ0UaJWQ

Assistindo na TV essa incrível propaganda que trata da relatividade do tempo, corri imediatamente pro YouTube, pra ver se encontrava-o para colocar num futuro post. Colocando a expressão "doe órgãos + ministério da saúde", encontrei-o rapidinho.
Trata-se da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, do Ministério da Saúde, e conforme apresentação no YouTube: "traz o slogan Tempo é vida, que expressa o apelo daqueles que estão à espera de um transplante. O tempo é a questão mais preciosa do ponto de vista de quem espera por um órgão. Para atender a esse pedido e ser um doador não é preciso perder tempo: avise sua família, a quem cabe a palavra final para que a doação ocorra.
O comercial abre espaço para um questionamento profundo sobre a relatividade do tempo e como você aproveita esse tempo em função da vida que você leva. Pense sobre isso, e como isso é mais profundo ainda, discuta".


Tempo é vida. Tempo na escola é uma vida que representará a identidade do aluno no futuro. A escola prepara para a vida. Mas é o tempo que dá a verdadeira aprendizagem, fixa os conteúdos.
Algumas considerações literárias sobre o tempo:

Como dizia Drummond:
“Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor a formação do homem.”

Oscar Wild, escritor irlandês, comentou:
“A educação é uma coisa admirável. Mas é sempre bom lembrar, de tempos em tempos, que nada daquilo que realmente vale a pena saber pode ser ensinado”.

Professor doa seu tempo a educar não um, dois alunos, mas a uma geração, como já disse outro poeta. E essa doação é uma troca que valoriza a ambos, quando feita de coração. Não é preciso doar-se de corpo e alma a uma causa, mas se for, que o tempo seja válido para quem dá e quem recebe.
Nesta Sexta-Feira Santa, nada melhor do que lembrar Daquele que doou seu tempo e sua vida, sem nada esperar em troca. O maior e melhor Professor do Mundo, que não tinha computador, internet, TV nem antena parabólica, mas que por sermões e parábolas ensinou uma lição de vida que perdura até hoje, mais de dois mil anos...

quinta-feira, abril 09, 2009

Mundo sem fronteiras, criatividade sem limites



TIM - Alguma coisa esta acontecendo 2 - Novo comercial

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vNXwxEgHBIo

A propaganda parece ser mesmo a alma do negócio. Os educadores precisam aprender a divulgar seus projetos, atividades, prêmios como forma de incentivar a outros professores a mostrarem experiências exitosas que poucas vezes são destacadas no horário nobre. A internet, o blog, orkut, msn, e-mails são ferramentas para isso. Saber utilizá-las - além do envio das inúmeras mensagens com apresentações de slides de terceiros, em anexo, sem sequer uma pequena resenha para o destinatário do que se trata - é o grande desafio de se propagandear atividades escolares que dão certo e merecem ser conhecidas e replicadas no ambiente escolar.
Há quem diga que o poder da imagem equivale por mil palavras. Eu já penso que depende muito da imagem e logicamente das palavras. Juntar imagens belas e palavras bonitas sem que haja uma significação para quem assisti, apenas para seu criador, não produz significação social.
Porém, é inegável o poder de imagens que se encaixam como uma mão em uma luva, como no caso do comercial de empresa de telefonia, acima, que está no YouTube, e foi-me indicado pela colega e amiga Elis Zampieri, educadora e editora do blog Sobre Educação.
Depois vi o mesmo vídeo no blog Mulher é desdobrável. Eu sou, da colega Tatiane Martins.
No referido vídeo, mostra a questão do mundo sem fronteiras, slogan da própria empresa, apresentando diversas personalidades que superaram preconceitos e os próprios limites e hoje são ícones, paradigmas de pessoas empreendedoras, vencedoras e de sucesso e reconhecimento planetário. Na maioria dos casos, foi a criatividade e originalidade de seus atos que levaram ao reconhecimento mundial.
Mas o que me chamou atenção mais ainda foram as frases abaixo, principalmente a última delas que se encaixa muito bem na tecnologia educacional e na educação em geral:

O sofá da sala não é mais o único local pra assistir TV.
As fronteiras estão se abrindo.
É isso que está acontecendo.
E toda banda larga será inútil se a mente for estreita
.

Realmente, de que adianta ter banda larga, lousa mágica, datashow e toda a parafernália tecnológica de última geração na escola se o professor conservador não muda sua prática, e quando muito apenas adapta-a ao novo veículo?
De fato: não apenas a banda larga, mas toda e qualquer parafernália eletrônica será inútil se a mente for estreita e atuar apenas com o enfoque de reproduzir ipis litteris aos coisa sem dar sua intervenção peculiar ou sem criar em cima disso uma nova proposta. Refletir sobre algo sem mudar sua forma de ver o mundo não alargará o próprio processo de aprendizagem, seja escolar ou outro qualquer.
Uma discussão que tenho acompanhado na lista de blogs educacionais, e que me foi repassada também pelo colega e amigo Robson Freire, educador e editor do blog Caldeirão de Ideias, trata justamente disso, sobre a arquitetura do espaço escolar e o papel social do educador no século XXI.
A pedido de Robson, fiquei de preparar um texto, que ainda está em fase de gestação. Claro, não levará 9 meses pra nascer, mas preciso analisar diversos aspectos da questão, como contribuição, junto a outros educadores, nessa discussão salutar e necessária.
Preliminarmente, penso que o espaço de sala de aula e do laboratório de informática, como da bioblioteca escolar é indiferente se a prática for a mesma. Não é pelo fato de alunos estarem dispostos em fileiras, como séculos atrás, quando surgiu o modelo que até hoje vigora, que vá dificultar o processo de ensino-aprendizagem se o educador souber ser um mediador e promover as trocas, não apenas de experiências dele com seu aluno, mas dos alunos consigo e com seus colegas... Dispor mesas e cadeiras em círculo não faz por si só que a prática escolar seja libertária ou menos conservadora. Eu, particularmente, no projeto de aprendizagem (PA) que desenvolvi em parceria com a professoras Jane Degani, com alunos da educação especial, área de deficiência mental (2ª série DM), e que foi objeto de meu TCC na especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007), adotei 4 espaços distintos para minha prática escolar: o laboratório de informática do NTE Rio Grande, a sala de aula da professora parceria, a biblioteca escolar e a saída de campo. Trabalhamos com a teoria (construtivista, da flexibilidade cognitiva e aprendizagem significativa) e a prática em espaço diferenciados com o grupo Água (minha colega Janaina coordenou o grupo Energia), utilizando a tecnologia educacional como suporte para fundamentos de educação ambiental na educação especial. Os resultados foram surpreendentes. E podem ser visto no endereço abaixo:

http://janainaejose.pbwiki.com/

Nesta página (wiki) estão incluídas fotos, arquivos de som, imagens capturadas pelos alunos em sua pesquisa sobre os temas Água e Energia e a reflexão dos educadores, no Diáriod e Bordo, durante a atividade.
Em cada ambiente, dos 4 utilizados, a prática escolar era diversa, propondo formas diversas de pesquisar e abordar um mesmo tema.
Quanto ao papel social do educador, deve ser pensado em conjunto com o papel, social de gestores escolares, pais e responsáveis e todos os componentes da comunidade escolar. Essa questão já analisei em artigos de opinião e alguns posts neste blog.
Voltarei a ela mais detidamente num próximo post.
Retornando ao vídeo acima, realmente está acontecendo algo no mundo, além de se globalizar as economias, precisamos globalizar as experiências exitosas num mundo sem fronteiras em que a criatividade não tem limites e é justamente o diferencial em tanta coisa repetitiva, repassada por email sem maiores comentários de quem envia.
A imagem que mostra que o sofá da casa não é mais o único local para se assistir TV, com um jovem assistindo seu programa preferido através do celular dentro de um ônibus é emblemática dessa mudança de paradigma. Não importa o espaço, o importante é a atividade em si. Pode-se e deve-se educar em qualquer parte, todos são educadores, cada qual em seu papel social de estimular o que chamo de "A pedagogia do exemplo". Os jovens são o nítido reflexo do que veem nos adultos. Cada um de nós, seja apenas pai ou professor, deve ter em mente que é um educador nato, e que seu exemplo repercutirá no espaço social onde convive, de forma positiva ou negativamente. A lógica da criança funciona em rede (compartilhando seus saberes com os outros), conectada ao que vê e ouve, fazendo suas próprias conexões. E se o adulto diz algo mas faz o inverso, fica difícil querer que o aluno aceite esses valores invertidos.
De nada adianta ter laboratório de informática com banda larga numa escola se a mente estreita (não por ignorância mas por preconceito e desconhecimento) impede o uso dos mesmos, por medo de danos, proibe o uso de blogs, msn, orkut, emails, pois acredita que isso é só brincadeira.
Sou defensor de um responsável técnico pelo laboratório de informática para instalação de programas, sugestão de outros, revisão das máquinas. Mas o responsável pelo uso do ambiente digital DEVE ser o professor, e não tercerizar sua responsabilidade a um técnico. Também sou técnico, além de multiplicador em informática educativa, mas essa combinação de duas funções é prejudicial a ambas, pois se há muitas possibilidades de uso das tecnologias com o aluno, há tantas mais do técnico para indicar ao professor. Fundir as duas funções numa só pessoal, somente é admissível, e mesmo assim, de forma provisória, quando na falta de recursos humanos para dividir tais atribuições.
O mundo é sem fronteiras graças a esses mecanismos que os alunos dominam de forma umbilical (celular, câmera digital, scanner, PC, internet, msn, orkut, chat, blogs, emails, etc), e cabe ao professor procurar forma de utilização desses recursos de interação e convergência no seu fazer pedagógico, tendo o aluno como seu parceiro, pois ele domina melhor a tecnologia do que qualquer adulto, como não canso de salientar. Se as máquinas necessitam constantamente de "upgrade", o professor, seja em sala de aula, setor ou gestão escolar deveria também constantemente se atualizar. E essa atualização não precisa ser necessariamente através de pós-graduação, especialização nisso e naquilo. Precisa conhecer "o mundo sem fronteiras" de seu alunado, para com base nisso, estipular sua forma de abordagem dos conteúdos e competências de sua disciplina; e pensar as estratégias de gestão do espaço escolar integrado entre o teórico (sempre avançado) e o prático (ainda em parte na contramão do processo de globalização da informação). Hoje é possível, graças a um computador conectado a internet saber de projetos de ensino-aprendizagem mundo afora, independente da língua utilizada na página ou blog, pois existem ferramentas de busca e tradução, facilitando a compreensão do que está exposto. Portanto, se esse mundo velho sem porteira (ditado popular no Rio Grande do Sul, Brasil), está cada vez mais amplo e aberto à criatividade, temos que saber a forma adequada de usá-la nessa infinidade de possibilidades no meio escolar.
E se a conexão for estreita, lenta, passemos para o "plano B", usando a biblioteca escolar, saídas de campo, não fiquemos também tão dependentes da tecnologia, mas fiquemos compremetidos sim com a educação independente do meio e espaço que usemos.

quarta-feira, abril 08, 2009

"A escola mata a criatividade?": palestra de Ken Robinson



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=yFi1mKnvs2w



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=0pn_oTIwy4g

O vídeo acima, extraído do YouTube, referente a palestra de Ken Robinson sobre a questão de a escola matar a criatividade do aluno, descobri visitando o blog da professora Suzana Gutierrez, que foi minha professora na oficina de criação de blogs, durante a especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007). A oficina ocorreu em meados de 2006, e naquela época o blog pra mim era algo abstrato, mas que logo incorporei ao meu cotidiano escolar, artístico e literário. Hoje, entre blogs individuais e coletivos, participo de 12, nos mais variados conteúdos: tecnológico, educacional, artístico, literário, cultural, etc.
Hoje sou um blogueiro educacional que diariamente publica algo em algum desses blogs ou passo a visitar os de meus colegas e amigos, e através desse "turismo digital", encontrando farto material para minha prática educacional e para minhas reflexões sobre a educação e a tecnologia.
No vídeo em questão, dividido em duas partes, Ken Robinson, de forma humorada, crítica e irônica propõe aos educadores uma reflexão sobre o papel da educação, da escola, dos pais e dos professores no futuro do aluno. Sua fala é amparada numa grande vivência e percepção do cotidiano escolar, e que seja na Inglaterra, nos EUA, na África, no Brasil, não difere muito quanto aos desafios da própria educação no século XXI. Conhecer o aluno e não avaliá-lo apenas por nosso ponto de vista, centrado em nossos conceitos e pré-conceitos, é a grande lição que o vídeo nos lega.
A escola tradicional pode sim e mata não raras vezes a criatividade do aluno, quando impede uma série de manifestações que os desavisados julgam ser contra as regras, os usos e os costumes. Por exemplo: proibir o boné sem dar-se conta que esse acessório que alguns julgam ser uma ofensa a sua autoridade em sala de aula, nada mais é do que um quesito inerente à identidade do jovem do século XX, como também o é os multimeios em geral. Volto a repetir a frase emblemática de Barack Obama: "O mundo mudou e nós precisamos mudar".
Se hoje sou um educador multifocal e multifuncional, devo aos professores que não mataram a minha criatividade e, pelo contrário, estimularam minhas aptidões para o desenho, a escrita e a leitura... Como já citei em um artigo de opinião, alguns anos atrás, em homenagem ao Dia do Professor, citei o exemplo de minha ex-professora de educação artística Maria Lúcia Pinheiro. Um dois momentos distintos ela me surpreendeu com seus comentários. O primeiro, quando ela reconheceu meu traço nos desenhos de colegas, que me pediram para desenhar algo para eles, pois diziam não saber desenhar; e eu, menino tímido, como filho de Zeméco, o artísta plástico da pequena cidade de São José do Norte (extremo sul do Rio Grande do Sul - Brasil), sentia na pele que "filho de peixe, peixe é" ou deveria ser, acabava cedendo aos pedidos dos amigos e colegas. Maria Lúcia, mesmo eu tentando disfarçar o traço, descobriu o truque, e comentou-me, pedindo que não mais fizesse aquilo, pois cada um deveria aprender a ter sua responsabilidade e estimular o talento desconhecido. Acatei.
Na segunda vez, uma lição de vida maior ainda, que carrego comigo desde sempre: Em um dos trabalhos a serem avaliados, reproduzi em tamanho bem maior (numa folha ofício) um "santinho", ou seja, uma imagem de Jesus, que pintei com o uso de aquarela. A professora olhou para o desenho e disse séria para o menino que eu fui que deveria não copiar e sim usar a criatividade, que eu tinha de berço. Na época, pra mim "copiar" era passar por cima e não entendi o que a professora queria dizer, que eu deveria usar a imaginação sem ficar vinculado demais à cópia do que já existia. Tempos depois "a ficha caiu" e aquele conselho me serviu de inspiração pelo resto da vida, não apenas na educação, mas também na arte, cultura e literatura. Inspirado nesse comentário criei um estilo próprio de ver e falar sobre meu entorno. A intervenção da profª. Maria Lúcia e doutros professores que tive, tanto no ensino fundamental e médio, como da graduação e pós-graduação sempre foram no sentido de estimular a criatividade.
Agradeço, via este post, a todos aqueles professores que me ensinaram a usar a criatividade em prol da profissão e da própria vida. E, em especial, a professora Suzana Gutierrez, por ter me proporcionado a possibilidade de me tornar um blogueiro educacional, podendo criar diversos espaços virtuais para divulgar não apenas meus trabalhos, como o de amigos colegas e também o de meu pai, no blog chamado Olhar Virtual.
Assistam aos dois vídeos acima e repassem aos colegas, para estimular na própria escola o debate com os colegas sobre as ideias de Ken Robinson. O exemplo da menina que queria ser dançarina é emocionante é a prova de como uma avaliação acertada pode ser essencial no futuro de uma pessoa. Todos temos algum talento, todos somos criativos, falta apenas que a família, a escola e a sociedade passe a, se não estimular adequadamente, pelo menos não impedir que os alunos deem vazão aos seus sonhos. Como friso sempre: escola não é depósito de gente, nem laboratório para formação de mão-de-obra barato para empresas. Escola é o local para dar instrução de vida em comunidade e estimular o espírito criativo e crítico do aluno. Para preparação para o trabalho já existe o ensino profissionalizante, não misturemos as estações. Até pelo motivo de que se a escola preparar e bem para a vida, estará também preparada para outros desafios, como o próprio trabalho.
Sugiro a divulgação desse vídeo em encontros de professores, ao invés daquelas mensagens trivias com o uso do datashow, para dar apenas um "verniz de modernidade" ao encontro. Se queremos que o aluno seja crítico e com iniciativa própria para resolver problemas e criar soluções, precisamos como educadores também fazer nosso papel de "provocadores sociais", e não apenas reprodutores de práticas nem sempre criativas e originais.

terça-feira, abril 07, 2009

Vídeos do Ecomídia em novos formatos


Por conta de um pedido de auxílio da professora Irene Pontes (de São José do Norte - RS), via orkut, a respeito do download e visualização dos vídeos do projeto Ecomídia Marinha, já destacados por 2 vezes neste blog, descobri que também estão à disposição os referidos vídeos Litoral Selvagem e Uma Mar Quase Doce, nas versões MPG4 e Flash, que são bem mais leves para baixar.
Mas para rodar no PC faz-se necessário os programas Real Player ou Quick Time, seja no formato MPG4; e se em Flash, o programa de mesmo nome.
Para baixar esses programas, basta procurar pelo nome no Google e instalá-los no computador.
Os vídeo-documentários, com imagens e sons incríveis, produzidos pelo prof. Ulrich Seelinger (FURG), com apoio do pesquisador Jeison Brum Paiva, podem ser acessados e baixados pelo link a seguir:

Download de vídeos do Ecomídia Marinha

Outras postagens no Letra Viva do Roig, sobre o Ecomídia Marinha:

Ecomídia marinha: vídeos para download gratuito

Ecomídia e vídeo para download (2007)

Observação: É um privilégio poder ajudar a profª. Irene, minha dedidada ex-professora de Ciências, no ensino fundamental; e uma entre tantas educadoras que me deram a base educacional e a visão social que carrego comigo desde aquela época.

domingo, abril 05, 2009

Entrevista a TV Furg sobre o Programa Aluno Monitor



Entrevista concedida a TV FURG, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Rio Grande - RS - Brasil), sobre o Programa Microsoft Aluno Monitor, parceria da Seduc-RS com o portal Microsoft Educação para capacitação de alunos das escolas da rede pública estadual para atuarem como monitores nos laboratórios de informática das escolas. Entrevista gravada 27/04/2009, no laboratório de informática educativa do NTE Rio Grande/18ª CRE e veiculada em 03/04/2009, pela TV FURG.

O curso de capacitação, apesar de feito com o conteúdo do sistema operacional Windows Vista, não inviabiliza a utilização dos laboratórios de informática das escolas públicas, em sua maioria com sistema operacional Linux Educacional, fornecido pelo Proinfo/MEC. O educando capacitado como aluno monitor poderá adaptar-se com facilidade a ambos os sistemas operacionais.
Após a conclusão do curso, serão oferecidas pelo NTE Rio Grande oficinas variadas aos concluintes, dentre elas de como utilizar o Linux Educacional.

Na segunda quinzena de abril, inicia-se o Curso de Introdução à Educação Digital (40h), na distribuição Linux Educacional/Proinfo MEC, aos professores da rede pública estadual, da região da 18ª CRE.

Observação 1: Vídeo gravado através de placa TV-PC e incorporado ao YouTube para gerar endereço para publicação neste blog.
Observação 2: Endereço do referido vídeo no You Tube, conforme abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=pCR5WWwXbbA

sábado, abril 04, 2009

S. C. Internacional: 100 anos de glórias



Neste dia histórico, em que o S.C. Internacional, meu time do coração, completa seu primeiro centenário, não poderia deixar de prestar minha sigela homenagem. Viva o Colorado!
Como brinco com meus alunos - aqui no RS há uma rivalidade imensa entre Inter e Grêmio -, sempre quando inicio algum curso, pergunto quem gosta de matemática, e a resposta é meio a meio; ai pergunto quem gosta de informática. Bom, ai a resposta é 101% (risos). Desses, pergunto quem gosta de internet, e todos levantam a mão. Então concluo que: quem gosta de INTER... net é colorado e não sabia! Mesmo os gremistas. Claro que recebo vaia dos, digamos, não-colorados.
Apesar da rivalidade, não costumo torcer contra o Grêmio, quando ele representa meu estado e país. Mas quando é contra meu time, claro que a torcida é ferrenha pra um time que já teve craques como Falcão, Valdomiro, Carpeggiani, Manga, Taffarel, Gamarra, Lúcio, Pato, Sóbis, Tinga, Fernandão e tantos outros (uma galeria fantástica), e que hoje, através de uma administração eficiente, revela novos craques e incorpora jogadores consagrados a um plantel qualificado.
Em artigos de opinião, publicados em jornais da região, tenho debatido a relação entre esporte e política, que são quase siameses...
Em 2006, quando o Internacional finalmente tornou-se de vez um time internacional, eu e a família fomos comemorar junto a outros colorados da cidade, e a emoção foi imensa. Um time acertado, enfrentando e vencendo o multimilionário Barcelona, com Ronaldinho Gaúcho (ex-Grêmio e outros), foi uma façanha histórica.
Mas não foi algo ao acaso. Lembro que cinco anos antes, o presidente Fernando Carvalho, quando assumiu prometia tornar o time competitivo e vencedor daqui a cinco anos. Dito e feito, com um trabalho de planejamento, trazendo profisisonais competentes, quando o time montado fez os cinco anos, começou a vencer e empilhar títulos. Exceto aquele discutível campeonato brasileiro (2005), com o escândalo da arbitragem tirando pontos de uns e favorecendo um só; mais um jogo com o próprio favorecido indiretamente, em que o árbitro Márcio Resende cometeu erros bisonhos que definitivamente influenciaram não apenas no placar do jogo como no título daquele campeonato, o resto deu a lógica... Na Libertadores de 2006 o Inter passeou em campo...
O projeto Genoma Colorado, como o próprio nome diz, parceria do clube com outros clubes do interior gaúcho e de outros estados, revelou diversos jogadores promissores que têm sido incorporados ao time principal, e outros até já indo pro exterior, como Pato. Enfim, um clube que soube planejar seu futuro e investir nos jovens. Exemplo a ser seguido por outros. O Genoma requer que os jogadores estejam matriculados e frequentando regularmente a escola para continuarem no projeto.
O programa Esporte Espetacular, da rede Globo, tem sido um dos programas que mais tem divulgado indiretamente o poder terapêutico e educacional do esporte. Todas as manhãs de domingo, mostrando como através do esporte e, em especial, do futebol, crianças e jovens conseguiram superar graves problemas sócio-econômicos, a até de saúde. São lições de vida a cada domingo, mostrando também "o lado escuro da Lua", para esses aspirantes a craque, que são muitas vezes iludidos por falsos empresários.
Educação e esporte deveriam estar ligados umbilicalmente, pois corpo são, mente sã, já dizia a muito tempo a sabedoria popular. O esporte afasta os jovens das drogas, mostra o lado competitivo da vida, mas também ensina como é importante o trabalho em equipe. Se o esporte é coletivo, o espírito de equipe é fundamental, e a própria seleção brasileira de futebol, considerado o berço dos maiores jogadores do planeta, demonstra na prática como não basta talento individual sem um coletivo bem ajustado. Assim como o atleta que compete de forma solitária, precisa ter apoio de um treinador, patrocinador, empresário, família, etc. Ninguém é sozinho, nem vai muito longe de forma solitária.
Na escola, a mesma coisa... Hoje, com o advento da tecnologia no ambiente escolar, cada vez mais requer que o trabalho em equipe seja mediado pelo professor, que por mais qualificado que seja, não tem como conhecer tudo sobre tudo, num ambiente virtual em constante transformação. A cada dia eu, que sou especialista em TICs na Promoção da Aprendizagem; que tenho uma rede de amigos e colegas que compartilham seus saberes; que participo de listas de blogueiros educacionais; que me informo e vou atrás das novidades; pois a cada dia me surpreendo com a infinidade de recursos e possibilidades que estes proporcionam ou podem proporcionar no ambiente escolar. Como já comentei noutras postagens, cabe ao educador do século XXI, com a mente no século XXI, e não no XIX, reconhecer que o aluno domina melhor os multimeios e a tecnologia em geral mais que nós, sejamos ou não especialistas. E dominam pois sabem compartilhar suas descobertas com os colegas e amigos, são multifuncionais e multifocais. Sabendo utilizar esse potencial nato do aluno e motivá-lo a usar tudo isso em propostas e projetos educacionais é um grande desafio e uma motivação.
O que não podemos é continuar acreditando que o magister dixt (o mestre disse!) é o que vale, e que os alunos devem se adaptar ao nosso pensamento e não nós ao deles... Temos que conhecer o mundo do aluno para poder interferir educacionalmente de forma eficiente e significativa para ambos.
Sei que a proposta era homenagear o Internacional, mas descambei como sempre pra educação, tecnologia, arte, cultural, etc etc etc. Desculpem-me, é que me considero ainda um aluno, sempre querendo aprender mais e mais... Sou multifocal e multifuncional. Quem me conhece sabe que falo mil coisas ao mesmo tempo, faço mil coisas ao mesmo tempo... Já estou no século XXI... Risos.
Pra finalizar o post, ainda falando de educação, sugiro a leitura de um outro post, um texto incrível que li hoje, da colega e amiga Tati Martins (também escritora e poeta), editora do blog Mulher é desdobrável. Eu sou, conforme link abaixo:

"São as crenças dos professores sobre os alunos que determinam o efeito professor e seu ensino"

Para os internautas, que adoram navegar no ciberespaço, sejam flamenguistas, corinthianos, santistas, palmeirenses, etc, já aviso, como faço com meus alunos: Quem adora a INTER... net é colorado e nem sabia! Risos.
Viva o Sport Club Internacional, o campeão de tudo! E que novas conquistas venham neste e nos próximos anos. Saudações coloradas a todos os leitores deste blog.

Observação 1: Imagens acima, papéis de parede, extraídos da internet, do portal do Internacional http://www.internacional.com.br/
Observação 2: Este post era pra contém uma imagem e breve comentário sobre o centenário do Inter, mas involuntariamente deu no que deu. Risos.

sexta-feira, abril 03, 2009

Blog Educação Sem Fronteiras


Curioso como as conexões educacionais e socias ocorrem através do ciberespaço com uma instantaneidade, dificílima de também ocorrer pelos meios convencionais.
Como tenho debatido com colegas e refletido neste blog, as TICs, os multimeios, a informática e principalmente a rede mundial de computadores têm proporcionado uma vitrine eletrônica aos educadores para troca de experiências, para cooperação e, acima de tudo, a publicação de textos, projetos e atividades do próprio autor, o professor.
Atualmente, alguns de meus maiores amigos são pessoas que só conheço no meio digital, no mundo virtual e que graças a ele criamos coleguismo, companheirismo e amizade que proporcionam trocas de saberes e com alguns deles até de fazeres, literários ou pedagógicos. Quem acompanha meu blog já conhece alguns desses colegas que se tornaram amigos, pois sempre, na medida do possível, indico suas atividades, sugestões e premiações. Dentre eles: Robson Freire, Bernardete Motter, Elis Zampieri, Vilmabel Soares, Marli Fiorentin e outros. Quase todos se conheceram por acaso. Nem sei precisar quem entrou primeiro entrou em contato com quem. Mas todos se conheceram através da internet, por conta de blogs.
Como digo aos meus cursistas, o blog, de diário virtual passou a ser encarado por muitos educadores como um ambiente de educação a distância (EaD), por conta da riqueza de conteúdos gerados por diversos projetos de professores.
Um desses novos blogs que descobri por acaso, chama-se Educação Sem Fronteiras, cujo editora é a educadora Flávia Sampaio, que além de diversas atividades e iniciando-se como blogueira educacional possui uma coluna semanal no jornal Folha do Interior (RJ), intitulada Educação, onde discute justamente aspectos diversos sobre o ato de educar.
Como estava contando, descobri o blog de Flávia por acaso, a partir de comentário seu no blog literário e colaborativo que desenvolvo com a colega e amiga Elis Zampieri (Curitibanos - SC), chamado R.E.M. - Rápido Movimento do Olhar. A partir de seu comentário tive curiosidade de conhecer seu blog e lá estava um texto sobre afetividade que interessou-me demais por compartilho com sua autora da mesma opinião, que a afetividade é um grande componente da aprendizagem que deve ser estimulado não apenas na família, mas também na escola. Sabe-se de antemão que aluno com problemas afetivos no lar desenvolverá problemas de relacionamento na escola, e vice-versa. A abordagem de Flávia é ótima e merece ser conhecida.
Por sinal, Flávia Sampaio é pedagoga com ênfase nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Especializanda em Gestão Escolar Administrativa e Pedagógica, Especializanda em Intervenção Cognitiva e Aprendizagem Mediada, Mediadora do PEI nível I, Orientadora Pedagógica e Professora.
Abaixo, link para o blog e para o artigo de opinião que trata do Conceito de Mediação, publicado na Folha do Interior (RJ).

Flávia Sampaio - Educação Sem Fronteiras

Abertura docente para a afetividade

Do Conceito de Mediação

quinta-feira, abril 02, 2009

Vídeos no YouTube sobre TICs na Educação



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-Hc_Ff7hMgM&feature=related

Descobri no YouTube, o vídeo acima, graças ao pedido da colega Elis Zampieri, educadora e editora do blog Sobre Educação, de Curitibanos - SC - Brasil, solicitando-me a indicação de vídeos que tratassem das TICs na Educação. Ontem mesmo enviei o link de um que foi-me indicado pela colega Janaina Martins, chamado Rafinha e a Cybercultura, que usamos em 2008 nas formações do NTE Rio Grande/18ª CRE, em Linux Educacional / Proinfo / MEC com professores da rede pública estadual.
Procurando outros, encontrei no YouTube o vídeo acima, de cerca de 3 minutos, intitulado LINGUAGENS, APRENDIZAGEM E COMUNICAÇÃO COM AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO.

Conforme a apresentação de sua autora, é um "Trabalho desenvolvido por Cristina Bruck Ramos, apresentado no XIV Seminário de Iniciação Científica e XIII Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão/2008 da UNISC. A Evolução da Comunicação, cujo orientador foi Felipe Gustsack.
Projeto de Pesquisa: Estudo das transformações da linguagem com o uso das novas tecnologias de informação e comunicação entre jovens estudantes e suas repercussões na escola e na família."


Um vídeo interessante que pretendo também utilizar nas formações deste ano no NTE.
Da pesquisa no ciberespaço, indico também para professores em geral e aos de História, em especial, o vídeo abaixo, chamado Da pedra lascada ao outsourcing; que "demonstra a história e a evolução do registro de informações, desde a pré-história até os tempos modernos. A abordagem inicia-se 40.000 anos a.C. e descreve o desenvolvimento até chegarmos às mais novas tecnologias de impressoras laser, multifuncionais, copiadoras, e o outsourcing de impressão".


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=95TyYMY7Ukw

Como tenho mostrado neste blog, através de diversas postagens, portais como o YouTube, além de serem locais de reprodução e armazenagem de conteúdos já prontos - como os vídeos acima indicados que podem ser interessantes complementos a atividades de educadores, não apenas com o enfoque tecnológico e sim educacional -, podem também armazenar produção própria de outros educadores que façam registros de sua prática e suas reflexões, seja em câmera digital ou celular, editando esses vídeos ou apresentações de slides e depois inserindo no próprio You Tube, ficando à disposição de outros professores, alunos e sociedade em geral (logiamente pedindo autorização dos alunos maiores de 18 anos e de seus responsáveis, se menores de idade). Isso é o que eu chamo de A Corrente do Bem, alusão ao filme de mesmo nome, que por conta de esquecimento, ficou de fora da lista dos 10 filmes para o professor assistir antes da aposentadoria, postagem anterior onde indiquei alguns filmes que merecem ser visto por todos os educadores, enquanto ainda em atividade em sala de aula e/ou laboratório de informática/sala de aula digital, para auxiliar em sua prática escolar.
No segundo semestre de 2009, se possivel, eu e a equipe do NTE Rio Grande/18ª CRE, pretendemos oferecer aos professores cursistas em Linux Educacional/Proinfo/MEC e aos educandos do Programa Microsoft Aluno Monitor/Seduc-RS, oficinas sobre edição de vídeo, uso de portais como YouTube, blogs, wiki etc. Nessas oficinas, mostraremos como utilizar as TICs dentro desse contexto educacional. E também, se possível, procuraremos criar um vídeo para colocar no YouTube sobre essas atividades. Penso que hoje, diante das inúmeras possibilidades, deve o professor não apenas reproduzir o que já existe e vem pronto, mas também criar seu próprio conteúdo que sirva de inspiração e incentivo aos colegas no local de trabalho e a outros pelo ciberespaço. O uso eficiente e pedagógico do YouTube é algo valioso e deve ser incentivado. A socialização do conhecimento deve iniciar pelos próprios educadores e o ciberespaço é o local onde esse conhecimento gera novos saberes e fazeres pedagógicos.

quarta-feira, abril 01, 2009

10 filmes sobre tecnologia que podem ser usados na educação


Como prometido noutro post, e comemorando os 10 anos do surgimento do filme Matrix, uma revolução na sétima arte, indico 10 filmes que tratam de tecnologia e que merecem ser vistos por educadores e alunos, ainda que se não na íntegra, talvez usando algumas cenas, e trabalhado os temas que neles (filmes) e nelas (cenas) se encontrem de forma didática no ambiente escolar. Ou então, reunindo na sala de vídeo da escola duas ou mais turmas e unindo os horários dos professores para que seja possível assistir algum desses filmes de forma integral.
Evidentemente que a Trilogia Matrix é hours concours. Para mim Matrix e suas continuações são um dos maiores filmes que envolvem tecnologia, filosofia, arte, ciência e crítica social. Um divisor de águas no cinema moderno.
Outro filme hours concours é Tempos Modernos, de Charles Chaplin, parada obrigatória para todo professor que trabalhe ou não com tecnologia, por conta de sua mensagem universal e crítica social, com cenas antológicas.
Matrix também é uma grande metáfora sobre um mundo controlado por máquinas em que os seres humanos conectados a elas tem sua energia vital sugada (qualquer semelhança com a mais valia de Karl Marx, pode não ser mera impressão); um mundo sombrio em que as imagens que são vistas pelas pessoas são geradas por um grande computador, e que o mundo lá fora é bem diferente daquele digitalizado. Encaro Matrix também como a metáfora da "grande mídia" que idealiza ou ideologiza a vida real, com seu "jornalismo literário", mostrando aos telespectadores, ouvintes e leitores apenas o que eles, os donos das máquinas, querem que seja visto e pensado. Lembro da época do governo Bush, que criou um mundo obscuro, secreto e tenebroso na base de Guantánamo, em Cuba, e que impedia que a imprensa divulgasse fotos de soldados mortos no Iraque e Afeganistão, enfim, uma "matrix" que subverteu a realidade em nome de suposta guerra ao terror, gerando mais terror e desinformação...
Matrix revolucionou o jeito de fazer cinema com aqueles feitos fantásticos, que inclusive me inspirou a escrever em 2007 o artigo de opinião chamado Do efeito Matrix à vida real.Sugiro também a leitura da resenha de Antonio Martín Guirado sobre esse décimo aniversário do filme Matrix, no link abaixo:

'Matrix' faz 10 anos como ícone do cinema de ficção científica

Aproveitando a oportunidade, indico outros 10 filmes que merecem ser vistos por educadores e alunos, na minha opinião (claro ficaram de fora outros tantos filmes fenomenais, que podem igualmente ser usados e complementados a partir de outras indicações de educadores, nos comentários desse blog ou noutros blogs):

Piratas da Vale do Silício, produção que conta a história de jovens universitários que mudaram a interface do mundo moderna, através da informática, dentre eles Bill Gates e Steve Jobs (essencial para quem atua com informática na educação, para saber os expedientes e as estratégias que ambos usaram para ser o que são hoje em dia: dois dos homens mais ricos e influentes do planeta);

Minority Report, de Steven Spielberg, filme de 2002, retratando um futuro em 2054, antecipando a lousa eletrônica, hoje adotada em diversas escolas particulares, em que o profesor pode imitar o que a personagem de Tom Cruise fazia no filme, literalmente mexendo na tela com desenvoltura, com a ponta dos dedos;

Tron - Uma Odisséia Eletrônica (de 1982, primeiro filme com efeitos digitais, precursor de Toy Story e outras animações, mesclando no caso atores com efeitos digitais);

2001 - Uma odisséia no espaço, um clássico da ficção científica, com direção de Stanley Kubrick e roteiro de Arthur Clarke, em que HAL (ou seria paródia a IBM) o cérebro eletrônico que se rebela contra o Criador, com cenas antológicas como a passagem do tempo das cavernas para da corrida espacial, e a trilha sonora com músicas clássicas, filme de 1968, rodado antes do homem descer na Lua, em 1969);

Inteligência artificial, de Stevem Spielberg, que trata indiretamente da robotização das pessoas, com o incrível robô "michê" interpretado por Jude Law que é emblemático do famoso sexo seguro, além de falar de questões ambientais;

Eu, Robô, com Will Smith, filme adapatdo da obra homônima de Isaac Asimov, em trata da consciência de que podemos não ser máquinas, mas agimos como tais sem nos darmos conta disso (na história, homens e máquinas vivem em harmonia, até que ocorre um incidente);

O Homem Bicentenário de Chris Columbus, lançado em 1999, falando da humanização da máquina, que inicia puro me tal e circuitos eletrônicos e depois vai adquirindo não apenas corpo similar ao humano, mas sentimentos e emoções nessa sua transfiguração durante 200 anos, com bela interpretação de Robin Williams;

Blade Runner, outro clássico da ficção científica, com direção de Ridley Scott, em que um caçador de replicantes vive num mundo que replica a realidade (dizem que o final do roteiro original previa que o caçador de andróides vivido por Harrison Ford descobriria-se também um replicante, o que nãos e confirmou na versão oficial);

Sob o Domínio do Mal, remake do sucesso de 1962, refilmado em 2004, em que a tecnologia a serviço de interesses políticos e militares é tratada como a grande vilã;

Controle Absoluto, uma interessante ficção de 2008, em que um programa secreto de governo para controle de dados se rebela e passa a agir contra o próprio sistema que o criou. Com Shia LaBeouf, jovem ator de sucessos como o novo Indiana Jones, Transformers, etc.

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://proudworld.blogspot.com/