segunda-feira, março 30, 2009

Chamem o Severinoooooo


Todos já viram ou ouviram falar daquele personagem do programa humorístico Zorra Total, chamado Severino, um contra-regra que na falta de um dublê, de uma parte do cenário ou algo mais é chamado às pressas pelo diretor para servir de quebra-galho para os ensaios.
Pois então, não sei se foi com esse intuito de brincadeira que meu colega e amigo Eoil Júnior, do NTE de Passo Fundo - Rio Grande do Sul - Brasil, denominou seu blog de Severinoooooo. O Severinoooooo de Passo Fundo, tchê, não tem nada de quebra-galho. É um blog com muitas informações relevantes, feito por um profissional dedicado e competente, que tenho o privilégio de ser colega e amigo. Parabéns ao Eoil e aos colegas do NTE Passo Fundo pelo trabalho.
No referido blog há muitas dicas e indicações do Júnior a respeito da distribuição Linux Educacional. Para quem está ingressando no mundo Linux, sugiro visitá-lo, pois sempre há novidades. Principalmente, o post mais recente que trata do Linux Educacional 3.0, com links para download.
Além do blog Severinoooooo, indico também o portal do prof. Rafael Nink, que trata desse tema e também possui bastante experiência nessa área.

Aproveito para reproduzir um link abaixo, do WebEduc, constante do blog do Júnior, que interessará muito aos professores e técnicos que atuam em NTEs e/ou utilizam o laboratório de informática das escolas.

Gravando o CD do Linux Educacional no K3B

Observação: Imagem acima, em print screen, capturada do blog Severinoooooo (http://eoil.blogspot.com).

domingo, março 29, 2009

Documentários sobre como a tecnologia mudou a nossa vida


Vendo o Super Guia da NET (TV a cabo) com a programação para o mês de abril/2009, interessei-me por uma série de documentários com o título de "Como a tecnologia mudou sua vida", que serão apresentados no canal GNT e merecem ser vistos por professores e alunos. Quem tiver placa de captura de TV em seu microcomputador pode ainda gravar para assistir outras vezes com seus colegas e alunos.
Segundo a chamada da revista são "Uma série de documentários [que] mostram as empresas que dominam esse mercado e como ficamos dependentes da internet e da tecnologia". Imperdíveis para quem quer conhecer melhor o mundo em que vivemos.
Anotem ai os dias e os horários e se agendem para assistí-los:

Google: Fábrica de Ideias (dia 4, 20h).
Uma das maiores empresas do mercado digital é analisada em especial apresentado por Gilles Cayatte;

Caçadores de Pedófilos (dia 6, 0h).
O documentário, narrado pelo jornalista Sílio Boccanera, mostra a ação das polícias do Canadá, Estados Unidos e Europa no combate aos abusos contra crianças;

E-mail para Você (dia 11, 20h).
O estudo de um dos maiores problemas modernos: o tempo que se gasta lendo e escrevendo e-mails;

Mundo Virtual, Negócio Lucrativo (dia 11, 20h 30).
A internet passou a ser um outro veículo para vendas, gerando milhões em negócios reais e virtuais;

Como Bill Gates Mudou o Mundo (dia 18, 20h).
O dono da MIcrosoft, uma das pessoas mais ricas do planeta, tem sua vida dissecada pela repórter Fiona Bruce,

Facebook: O Fenômeno da Internet (dia 23, 21h 30).
O programa mostra como três estudantes da Universidade de Havard resolveram criar o facebook, site que já conta com mais de um milhão de usuários.

Para entender o mundo em que vivemos, precisamos estar informados sobre o que se passa no mundo real e principalmente no virtual, pois nossos alunos estão mais conectados à internet do que à televisão e ao mundo real...

Vejam link abaixo que trata desse fenômeno: da web superar a TV em assistência pelos brasileiros, principalmente os jovens. Um professor conectado com seu alunado, ainda que não utilize os multimeios, a informática e as TICs em geral, precisa atualizar não apenas seus conceitos como a sua visão de mundo, que mudou radicalmente desde que alguns jovens universitários como Bill Gates, Steve Jobs e outros mudaram a interface da própria civilização moderna.
Sugiro também aos iniciados e até mesmo aos educadores já conectados ao mundo digital que assistam ao filme Piratas do Vale do Silício que conta a trajetória desses universitários, quando iniciaram essa incrível jornada digital.
Por sinal, esse filme é um dos que pretendo incluir na lista dos 10 a serem vistos por educadores que utilizam ou pretendem utilizar a tecnologia na educação, como uma continuação do post que tratava dos 10 filmes que o professor deveria ver antes de se aposentar. Uma brincadeira e ao mesmo tempo indicações de filmes que todo educador deveria ver para refletir sobre a sua prática educacional junto aos seus alunos.

Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na Web que vendo TV, diz estudo

Observação: Imagem acima, colagem de minha autoria, feita a partir de recortes de revistas antigas, usando apenas tesoura e cola bastão e digitalizando o resultado para o computador. Utilizada para ilustrar poemas no meu outro blog (literário), chamado ControlVerso.

sábado, março 28, 2009

A vida imita a vida: pessoas comuns parecidas com celebridades


Realmente, de tempos em tempos, parece mesmo que a vida imita a própria vida, e a arte imita consequentemente também à vida em suas associações literárias com o real. Tempos atrás li o livro de Alain de Botton "Como Proust pode mudar sua vida", em que o filósofo e escritor analisava a obra-prima de Marcel Proust "Em Busca do Tempo Perdido", com esse enfoque sociológico e filosófico, além do literário.
Numa das passagens mais interessantes, de Botton diz:

“A possibilidade de estabelecer associações visuais entre pessoas que circulavam em mundos aparentemente tão diferentes explica a tese de Proust de que 'esteticamente, o número de tipos humanos é tão restrito que com frequência acontece, onde quer que estejamos, termos o prazer de encontrar pessoas conhecidas'” (DE BOTTON, 1997, p. 26).

Não diria apenas esteticamente, mas pela empatia também, pois além de reconhecermos os traços fisionômicos de um conhecido ou celebridade em algum ilustre desconhecido, têm certas pessoas de nosso círculo de amizades que lembram a outras, ainda que nem sempre percebamos à primeira vista. Mas com o tempo de convívio, logo associamos um sorriso, olhar, um jeito de andar ou falar a alguém de nossa memória. Noutras, como Erico Veríssimo comentou em sua autobiografia, remete a personagens de livros e filmes, pois realmente "o número de tipos humanos é restrito", e com frequência reconhecemos uma dona de casa com traços de personagem bíblica; um professor severo com traços de soldado alemão; uma criança com a personagem de alguma fábula, pois o cinema nos legou uma memória estereotipada (às vezes até maniqueísta) de seres que existem apenas em celulose, agora vídeo, por conta da intenção de um autor, diretor, produtor em descrever ou ilustrar tal personagem com determinadas características.
Não podemos confiar cegamente em nossa memória, que é falha, e que associa ilustres desconhecidos à celebridades ou pessoas conhecidas de nosso meio, por sugestão de seus arquétipos e estereótipos.
Caso emblemático disso tudo é essa brincadeira que blogs e sites fazem com os BBBs. A imagem acima é fruto dessa associação entre o rosto de um integrante do reality show com duas celebridades que formam o novo BBB, em sua versão de nº 9. Cliquem duas vezes sobre a imagem para ver as fotografias em tamanho maior e deem boas risadas.
Como disse o blog de onde extraída a imagem:
"O Kibe Loco todo ano publica os BBBizarros, este ano resolvemos não esperar e saímos na frente dele. Pois é caro leitor, kibamos o Kibe!
A fórmula dos reality-shows é sempre a mesma, colocar gente desconhecida que parece com celebridade só pra economizar no cachê. Então, segue abaixo a fórmula do BBB9, vejam no que dá a mistura de celebridades(!?)."

Parece que a vida imita a vida mesmo, com as suas devidas ressalvas.

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://www.percatempoagora.com.br/blog/?tag=celebridades-parecidas-com-participantes-do-bbb

sexta-feira, março 27, 2009

10 filmes para o professor assistir antes da aposentadoria


Este post é fruto de uma reflexão sobre notícia do portal Yahoo! Brasil, com o sugestivo título de "Os 100 filmes para assistir antes de morrer"; ou seja, indicações de críticos especializados em cinema do Yahoo! Movies, sugerindo filmes imperdíveis. Dessa seleção, o próprio Yahoo! Brasil, indica também seus 35 melhores.
Alguns deles já assisti, e pretendo, se der ainda nessa "encadernação", assistir aos demais, antes de ir embora desse planeta azul. Porém, retrocedendo em minha memória cinematográfica, resolvi fazer as minhas indicações, como educador, de 10 filmes que todo professor deveria assistir antes de se aposentar, para poder refletir sobre a sua prática pedagógica em sala de aula. Refletir consigo mesmo e com seus alunos... Os 10 filmes que indico abaixo, tem enfoque educacional, e trazem links para resenhas críticas e algumas proposições de como usar no cotidiano escolar. Um dos grandes propositores do cinema na educação é o Planeta Educação, "o portal educacional da empresa Vitae Futurekids que tem como objetivo disseminar o Uso Pedagógico e Administrativo das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação nas escolas públicas brasileiras de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio."
Meu colega e amigo Robson Freire, editor do blog Caldeirão de Ideias, que recentemente foi premiado na categoria corporativo como o melhor blog do país no Best Blogs Brasil, toda a semana indica alguns desses filmes fantásticos, no mais fantástico ainda Projeto Cinema no Caldeirão. Todo sábado tem lá no blog uma preciosa indicação.
Vejam abaixo minhas indicações, que tratam de temas diversos como ambiente, usos e costumes, deficiência visual, aprendizagem, etc:

10 filmes imperdíveis para o professor assistir antes de se aposentar, segundo o blog Letra Viva do Roig:

Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir, com Robin Williams;

O Sorriso de Mona Lisa, de Mike Newell, com Julia Roberts;

Encontrando Forrester, de Gus Van Sant, com Sean Connery;

Escritores da Liberdade, de Richard LaGravenese, com Hillary Swank;

Filhos do Paraíso, de Majid Majidi;

A Cor do Paraíso, de Majid Majidi;

Gênio Indomável, de Gus Van Sant, com Matt Damon e Robin Williams;

A Educação de Pequena Árvore, de Richard Friedenberg, com James Cromwell;

O Clube do Imperador, de Michael Hoffman, com Kevin Kline;

Ilha das Flores, de Jorge Furtado, com narração de Paulo José.

Observação: Imagem acima, meramente ilustrativa, extraída da internet, do endereço abaixo
http://www.gadgetvenue.com/ultra-short-focus-on-the-sanyo-
lp-xl50-projector-06141744/

quinta-feira, março 26, 2009

Microsoft Aluno Monitor destacado pelo Jornal Agora (o jornal do sul)


O Curso Microsoft Aluno Monitor, parceria entre o portal Microsoft Educação e a Secretaria Estadual da Educação (Seduc-RS), e desenvolvido na região de Rio Grande e São José do Norte (extremo sul do Brasil), foi destacado pelo Jornal Agora (www.jornalagora.com.br) de Rio Grande - RS. Vejam abaixo a íntegra da notícia:

Estudantes participam do Programa Aluno Monitor

Mais de 200 alunos da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande e São José do Norte estão tendo a oportunidade de aprender ainda mais sobre as ferramentas da informática e a internet. Os estudantes participam do Programa Microsoft Aluno Monitor, desenvolvido em uma parceria entre Microsoft e as Secretarias Estaduais de Educação no Brasil.
A iniciativa tem como objetivo promover a formação em conceitos básicos de tecnologia, o gerenciamento do laboratório de informática das escolas e a multiplicação de conhecimentos para educadores e alunos. A intenção é que, após o término do curso, os estudantes possam auxiliar, de forma voluntária, professores e alunos no uso dos laboratórios de Informática.
Desenvolvido na plataforma do portal Microsoft Educação (www.alunomonitor.com.br), o curso tem a duração 140 horas, e em Rio Grande está sendo oferecido pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da 18º Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Dividido em seis fases, a capacitação é composta por dois encontros presenciais no NTE, na escola estadual Barão de Cêrro Largo, e o restante das aulas são a distância. Os participantes são acompanhados por três tutores: os multiplicadores em Informática educativa Dulcinéa Castro, José Antônio Roig e Janaina Martins.
"Os aluno têm três meses para terminar o curso e precisam ter, no mínimo, 60% de aprovação em cada fase e 70% na média geral do curso", explica Roig. Ao concluir, todos os estudantes irão receber um certificado da Microsoft. Embora o curso já tenha começado, escolas que ainda desejam indicar alunos para realizar a capacitação, ainda tem tempo. "Não há um número limitado de vagas. Por isso o estudante que tiver interesse pode se inscrever. No entanto, terá menos tempo para desenvolver as seis fases, já que os encontros iniciaram na semana passada", explica. A inscrição prévia deve ser feita pela escola junto ao NTE. Para participar, os estudantes devem ter idade a partir de 10 anos. Por enquanto, o curso é desenvolvido para jovens do Rio Grande e São José do Norte. Em breve será aberto também para a rede estadual de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Atualmente a 18º CRE possui laboratórios de Informática em 30 das 43 escolas da rede. O objetivo é que até 2010 haja laboratórios em todas as instituições.

Oportunidade
Empolgados com o curso, grande parte dos estudantes já encerraram a primeira fase e foram aprovados. A maioria deles considera uma grande oportunidade poder realizar a capacitação e com isso atuarem como monitores de Informática nas escolas.
Everton Oliveira Gonzales, de 12 anos, está na 7ª série da Escola Estadual Treze de Maio. Na primeira fase, o menino acertou logo 80% das questões. "Estou achando muito interessante o curso. Além disso, é uma forma de aprendermos mais e ajudar no laboratório de Informática da escola", afirma. O menino pretende também continuar os estudos, já que ele quer cursar Direito.
Para Andria Almeida, 16 anos, o curso é uma oportunidade que poucos têm e sua expectativa após encerrá-lo é poder passar aos colegar o que aprendeu. "O conteúdo é bem interessante e irá ajudar bastante para que possamos fazer outros cursos futuramente", diz. Ela e a colega Thaís Tosze Martins, de 14 anos, estão no primeiro ano do Ensino Médio, na Escola Estadual Roberto Bastos Tellechea. Thaís vê no curso a possibilidade se ir mais além. "Além de ajudar na escola, também pretendo fazer um Tecnólogo nessa área. Com o curso será bem mais fácil", diz.
Melina Brum Cezar


Fonte:
http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19¬icia=63789

Observação: Imagem acima, de Gérson Pantaleão, para o Jornal Agora - Rio Grande - RS.

terça-feira, março 24, 2009

Balão de ensaio: educação e tecnologia


Quem acompanha meu blog, deve lembrar do fato deste blogueiro educacional seguidamente falar sobre a questão entre o ideal e o possível, e que em educação nem sempre temos as condições ideais, mas que devemos trabalhar dentro de nossas possibilidades.
Bom, a notícia que reproduzo abaixo, extraída do portal Yahoo! Tecnologia, é a prova cabal de meu discurso, fundado na prática cotidiana.
Jovens estudantes, com quantia praticamente irrisória, conseguiram o feito de conseguir fazer fotos do planeta usando um balão e câmera com sensores. Vejam abaixo o conteúdo da notícia, provando que entre as condições ideais de estudo, pesquisa e trabalho e a criatividade, originalidade e ousadia, estas três últimas conseguem às vezes equilibrar o mesmo efeito doutras. Basta ter vontade e inventividade para conseguir maravilhas com o uso da tecnologia na educação, em todos os níveis. No ensino público, muitas vezes por conta da falta de recursos e equipamentos sofisticados, que existem de forma mais eficiente em escolas privadas, nem por isso deixa de acontecer projetos diversificados e diferenciados, graças ao despreendimento de alguns educadores e escolas.
Dadas as devidas proporções, que essa notícia sirva de exemplo e incentivo àqueles que esperam toda vida por condições ideais, enquanto outros ousam superando as próprias possibilidades, através de projetos caseiros que tornam-se universais.

Jovens enviam balão ao espaço e conseguem fotos aéreas da Terra (Sex, 20 Março 2009, por Stella Dauer):

O projeto custou menos de US$ 150 e ocupou apenas quatro adolescentes


Provando que nem só de tecnologia sofisticada e cara vive a ciência, um grupo de estudantes na Catalunha enviou um balão ao espaço, munido de uma câmera doméstica, para capturar imagens da Terra vistas do céu.
Gerard Marull Paretas, Sergi Saballs Vila, Marta­ Gasull Morcillo e Jaume Puigmiquel Casamort, quatro jovens entre 18 e 19 anos, estudantes da escola IES La Bisbal, tornaram o feito possível. O projeto não custou mais do que US$ 150, e envolveu apenas uma câmera doméstica, um resistente balão de borracha e alguns sensores de alta tecnologia.
Uma vez enviado ao espaço, o balão chagou a mais de 30 quilômetros de altura e se comunicava com a equipe de adolescentes através dos sensores, que enviavam informações ao Google Earth, serviço de mapas e localização da Google, noticiou o site Boing Boing .
“O balão que escolhemos foi inflado com dois metros cúbicos de gás Hélio e pesava apenas 1,5 quilos. Ele foi capaz de carregar os sensores e uma câmera digital Nikon que pesavam outros 1,5 quilos”, contou Marrul, líder da equipe. “Quando o lançamos às 9:10 da manhã, o ponto crítico foi observar se o balão ultrapassaria os 10.000 metros, altitude utilizada pelos aviões comerciais”, relatou.
Marrul continua a história: “Obtivemos relatórios enquanto o balão subia e mapeava seu progresso utilizando o Google Earth e um receptor de rádio embutido. Quando atingiu os 30 quilômetros de altitude, ele perdeu seu conteúdo e o equipamento retornou à Terra. Viajamos mais de 10 quilômetros para encontrar os sensores e o cartão da câmera, que ainda emitia sinal, mesmo após ter sido exposto a condições extremas”. Na estratosfera, a capa gasosa da Terra não filtra os chamados raios cósmicos, que costumam causar danos tanto a equipamentos como a organismos vivos.
“Estamos impressionados com nossos resultados, especialmente com as fotografias. Enviar nosso projeto caseiro, feito à mão, aos limites do espaço é incrível”, declarou emocionado Marull ao site Telegraph .

www.geek.com.br


Fonte: http://br.tecnologia.yahoo.com/article/20032009/7/tecnologia-jovens-enviam-balao-espaco-fotos.html

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://apenasqueremexplodir.blogspot.com/
2008_06_01_archive.html

domingo, março 22, 2009

A dança mais estranha e a ideia mais interessante...



O vídeo acima, intitulada Where the Hell is Matt? (2008), descoberto por mim por acaso no YouTube, é uma criação de Matt Harding (o curioso dançarino) e de Melissa Nixon. Levou 14 meses de tomadas (filmagens) por 42 países, e um elenco de milhares de pessoas mundo afora, reunidas em torno dessa ideia que pode ser acompanhada pelo portal criado para divulgação do evento, endereço abaixo:

http://www.wherethehellismatt.com/?fbid=tIjsav93t3Q

A música que acompanha o vídeo "Praan", é de autoria de Garry Schyman, adaptação do poema Stream of Life (Fluxo de Vida), da obra Gitanjali, de Radindranath Tagore. O belíssimo vocal é de Palbasha Siddique, de Bangladesh. Esse conjunto de fatores deixa o vídeo como uma grande lição de vida globalizada.
Celebrar a vida do jeito que der, sem jeito, com jeito, de qualquer jeito... O que importa é viver... de uma forma que faça sentido, ainda que os movimentos dos braços e pernas não tenham nenhum sentido. Risos.
Curioso é que eu, imerso nas leituras pra dissertação do mestrado em Letras, cujo objeto é a autobiografia de Erico Veríssimo, Solo de Clarineta, sei que o poeta Rabindragath Tagore era um dos preferidos de Erico, sendo mais de um vez citada em suas memórias... Entre o fluxo de vida e o de consciência, percebo que a vida é mesmo intertextual, entre o que vivemos, lemos, ouvimos, vemos...
Ontem mesmo, eu e meu filho Allan, de 4 anos, dançamos na sala de nossa casa a dança esquisita de Matt, e nos divertimos demais, dando belas risadas. O estresse do mestrado, do trabalho e da vida foi embora, perna abaixo... (Se eu tiver "coragem", coloco um dia no YouTube nossa dança esquisita... Risos).
A beleza da vida está justamente em viver na simplicidade, como Tagore sempre escreveu... Toda vez que assisto a esse vídeo e ouço a bela canção Praan, dá uma vontade imensa de reunir toda a família, amigos, colegas, que estão pelo mundo dispersos, juntamente com os que já partiram antes da hora e os que sumiram por conta do destino, pra dançarmos a estranha dança criada por Matt.
Esse vídeo dá pra ser usado como dinâmica de grupo, pra relaxar e desestressar, antes de algum projeto ou atividade, seja educacional ou não...

Observação: O vídeo acima, pode ser encontrado no YouTube (www.youtube.com.br), pelo seguinte endereço
http://www.youtube.com/watch?v=zlfKdbWwruY&NR=1

sábado, março 21, 2009

A Construção das Coisas e do Conhecimento...


O vídeo acima, de David D'Visant, descobri por acaso no YouTube, e segundo a apresentação do mesmo, "trata-se do ser humano estar sempre em construção seja dele ou das coisas do mundo". Melhor vídeo Animação no Festival do Minuto, Janeiro 2009 (www.festivaldominuto.com.br).
Endereço abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=xNyGVHmsA64

Em um minuto, uma história de vida pode ser contada em imagens. Quando se perde alguém, a sensação é similar a de um filme passando em segundos seus fotogramas em nossa vida e mente... Um videoclipe com pouco mais de 2, 3 minutos, por conta da música e das cenas, é como pequeno conto ilustrado e musicado... Um projeto assim, poderia ser pensado por educadores das áreas de português, artes visuais, etc., trabalhando em conjunto com suas turmas, tanto na sala convencional, no laboratório de informática, com saídas de campo para fazer um breve roteiro, com cenas externas ou não.
Seja usando apresentação de slides, seja usando fotografias e vídeos feitos com câmera digital ou celular, e, como já comentei em vezes anteriores, tudo isso é construção de coisas que geram conhecimento, através da edição de seu conteúdo em programas como o Movie Maker e assemelhados, e postando no YouTube para copiar após o endereço gerado, publicando o material em blogs, orkut, enviar por email, etc.
É produção de conteúdo e de conhecimento... Podem ser coisas simples mas relevantes. O valor das coisas não deve ser medido por sua longa metragem ou não...
Ao pesquisar uns videoclipes para relaxar de uma semana desgastante (quase 200 alunos no novo projeto de formação, a seguir destacado), mas ao mesmo tempo com novos conhecimentos e atividades, como o Programa Microsoft Aluno Monitor ; enquanto tentava me focar numa de minhas várias atividades feitas de forma simultânea, descobri o vídeo acima que ilustra de forma quase fiel ao que se passa comigo ultimamente: Uma sucessão de imagens, de fragmentos de textos, de ideias pululando em minha mente, tal qual o vídeo de D'Visant. Risos.
Como comentou a minha colega e amiga Elis Zamperi (parceira de projeto literário colaborativo on line, chamado REM - Rápido Movimento do Olhar), no post anterior, chamando-me de multifocal, de fato eu procuro conscientemente unir essas várias atividades, interligando-as em determinado momento e em determinados projetos... A convergência que já discuti em postagens antigas é algo comum para os jovens, mas ainda raro com os educadores... Não sou mais tão jovem, mas sou multifuncional como meus alunos, e por conta disso, talvez consigo me integrar a suas tribos de forma natural... Alunos em sua casa ouvem música enquanto assistem TV, jogam games, acessam a internet e nessa, entram simultaneamente em orkut, msn, chat, emails, falando com "trezentas" pessoas ao mesmo tempo... Eu também quase que faço isso tudo ao mesmo tempo.
O professor, em sua maior parte ainda é cartesiano, e quer que o aluno em sala de aula aja como ele, pois assim foi educado... (mais uma vez vem a minha mente a frase do "filósofo" Obama: "O mundo mudou e nós precisamos mudar!") Dessa falta de comunicação entre as gerações parte a maioria dos conflitos em sala de aula e nas casas, entre pais e filhos. Um não entende o mundo do outro... Sei que é complexo, e que o professor cada vez mais é cobrado por coisas além de suas obrigações profissionais... Mas também alguns são totalmente refratários a incorporação de novas técnicas em sua prática conservadora...
Eu mesmo, diante de tantos desafios, têm momentos em que gostaria de ter uma vida mais tranquila (ler apenas por distração e sem tanto compromisso teórico e profissional), sem tantos atropelos e projetos e atividades paralelas, mas logo dou-me conta que é meu estilo de vida e meu jeito de ver a vida, e que é preciso ora estar na função de aluno para quando como educador saber valorizar e aproveitar cada momento... Ensino e aprendo de forma multifocal também.
Entretanto, ultimamente, em função das atividades de especialista em tecnologia educacional, com cursos para professores em Linux Educacional e para alunos no programa Microsoft Aluno Monitor; da graduação em Letras, feita a distância e do mestrado em Letras, já concluídos os créditos mas na fase de escrita dissertativa, minha mente está como o vídeo acima, com mil e uma imagens se entrecruzando, o que ora me auxilia a fazer links de uma coisa para a outra, refletindo sobre o mundo que me cerca, noutras, me dispersa e me faz expandir demais o foco... Sem falar as letrinhas trocadas aqui e ali, que ora amigos revisam, ora eu mesmo...
Assim têm sido meus dias, divididos e entrecruzados entre três ou mais atividades, cada qual com a sua especificidade e complexidade... Então, quanto tempo oportunidade, pra relaxar, ouço algumas músicas, vejo alguns vídeos e clipes, saio com a esposa e filho pra passear, pois a construção das coisas e do conhecimento devem ser graduais... Hoje é sábado e vou aproveitar o dia lindo lá fora...
Mas uma coisa é certa: transitando constantemente entre os dois pólos educacionais, o do aluno e o do professor, e vestindo a carapuça de ambos os lados, consigo melhor vislumbrar e refletir sobre cada ator social, pois vez em quando sou aluno, educador, pai e cidadão... Sem a gente estar do outro lado, não há exercício de alteridade que nos dê a autenticidade de uma reflexão construtiva sobre qualquer tipo de coisa...
Bom, hoje o dia está lindo, e a tarde estarei saindo com a família pra passear, mas levando na mochila notebook, câmera digital, mp3 e outras parafernálias, ora pra apenas curtir a vida, fotografar a paisagem e o filhão, ora pra aproveitar as oportunidades que surjam pra ir fazendo atividades da graduação, mestrado e trabalho, pois o tempo não para... Mas fica aqui mais uma sugestão de uso das TICs na Educação: que é fazer pequenos vídeos com os alunos, seja em forma de videoclipe, seja como uma apresentação de slides, editá-los, e, se necessáro, convertê-los em formato compatível para inserir no YouTube. Já indiquei ano passado "programas de conversão de slides em vídeo", para publicação do YouTube. Para achá-loz, basta procurar no Google, conforme o termo entre aspas que citei. Pode-se também procurar programas como o V Downloader, que baixam esses vídeos do YouTube para o microcomputador, criando uma pequena biblioteca digital para o professor trabalhar com seus alunos... E lembrem-se do que comentei noutro post: deixem a cargo do aluno essa pesuqisa de softwares, seu download, edição, apenas o educador se preocupando com o acompanhamento e planejamento do projeto e sua execução em linhas gerais, para que não fique por demais desfocado do objetivo principal que é unir a tecnologia á educação... Enfim, são inúmeras possibilidades. Noutras postagens retornarei ao assunto do uso educacional do YouTube...

sexta-feira, março 20, 2009

Dr. Web contra o Trojan


O título deste post não é o de nenhuma história e sim a indicação de um jovem do Programa Aluno Monitor. Conversando sobre anti-vírus, disse o aluno que o melhor para detectar trojans (os famosos Cavalos de Tróia) era o Dr. Web.
Dito e feito. Procurei pelo Google e fiz o download. Ontem mesmo instalei e executei no meu computador pessoal, para testá-lo. O microcomputador, que parecia um fusquinha de tão lento, mesmo com anti-vírus e spyboot, ficou bem mais ágil. Encontrou 5 trojans e os eliminou. Então, socializo a dica dada pelo aluno monitor.
Seguidamente aprendo com os alunos dicas de quem passa mais conectado ao mundo virtual do que eu. (Risos.) Desta troca, todos saem ganhando, pois também faço a eles minhas indicações...
Abaixo, link para download:

Dr. Web

Observação: Imagem acima, do Dr. Web, extraída da internet, do endereço abaixo
http://download.cnet.com/i/bto/20070924/dr_web_logo.jpg

quinta-feira, março 19, 2009

Blog como objeto de pesquisa acadêmica


Sempre que posso, visito os blogs de colegas e amigos, muitos deles inspiradores, como o da profª. Teresinha Bernardete Motter (ou Berna, para os amigos, como eu), que em 2008 recebeu o Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo MEC, sendo destacada na categoria Ensino Médio.
Berna foi minha colega de especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007), nos conhecemos virtualmente durante o curso, e muitas vezes apelei para ela para esclarecer certas dúvidas, principalmente quanto a configuração do blog. Curiosamente, ainda não nos conhecemos pessoalmente. Mesmo assim, temos uma fraterna amizade e até cogitamos de pensar nalgum projeto colaborativo online neste ano.
Então, hoje, ao entrar no blog de Berna, intitulado Caminhos, fiquei feliz em saber que o Professor Rogerio Christofoletti, editor do blog Monitorando postou um vídeo sobre dissertação de mestrado da aluna Juliane Regina Guedes, orientanda do autor do blog. O trabalho tem como título “Entre o diário virtual e o diário de classe: traços de identidade profissional de professores na blogosfera”. A prática de Bernardete Motter na escola foi analisada na referida dissertação.
Mais um reconhecimento de um trabalho inspirador.

Vejam o link abaixo:

Caminhos

Esta notícia vem de encontro ao teor de um post de minha autoria, intitulado Sorria, você está sendo pesquisado, em que discuti essa questão de descobrirmos por acaso, através do Google, coisas sobre nós, por conta de nossa própria atuação como blogueiros, produzindo conteúdo disponibilizado no ciberespaço.
Aproveito a oportunidade para parabenizar Berna em meu blog, por esse reconhecimento e valorização dos blogs e dos educadores.

quarta-feira, março 18, 2009

E se Hans Donner fosse um educador?


Este post vem de encontro aos dois anteriores, Breve reflexão sobre a evolução tecnológica no ambiente escolar e Pequena reflexão sobre "a transitoriedade das coisas..." , no que tange a questão de uma rápida mas essencial discussão e reflexão sobre as diversas possibilidades da inclusão da tecnologia no ambiente escolar, promovendo o inovador e não apenas o novo. (Por favor, leiam até o final desta postagem, pois lá estará o sentido do título deste texto...)
Nem tudo que é novo e de fato inovador. Inovar é acrescentar, ampliar horizontes. Trazer algo novo, como máquinas pra escola, sem que as mesmas estejam integradas a uma prática inovadora é, como naquela piadinha infame, "trocar seis por meia-dúzia", apenas substituindo um material obsoleto por outro novo, para continuar fazendo as mesmas coisas, do mesmo jeito, de novo, novamente e outra vez...
Tenho refletido muito sobre isso, às vezes, a partir de insights, por conta de citações que encontro pelo caminho, como foi o caso daquela atribuída a Drucker, no NTE Porto Alegre e a de Darwin, na exposição do MCT - PUCRS (vide posts acima citados); e, noutras oportunidades, a partir de leituras diversas, nem sempre com enfoque tecnológico. Em muitas vezes, pela observação da aprendizagem que ocorre com meu filho de 4 anos. Hoje, observando-o a cada dia, percebo como o "método clínico" de Piaget, que estudei durante a especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007), pode ser um grande recurso ao professor para perceber o potencial de seu alunado. Claro que para o professor com 30 ou mais alunos em sala de aula, com diversas turmas, turnos e escolas, fica quase que impraticável sua utilização.
Porém, a sondagem do grupo é possível, para descobrir o que as tribos que compõem uma turma gostam, pensam, sonham... Uma coisa é certa: deixem os alunos soltos em um laboratório de informática, sem nenhum planejamento prévio e evidentemente que eles irão direto acessar a internet, e nela ao orkut, msn, e-mail, chat. Os professores tradicionais, que desconhecem esses recursos, torcerão o nariz; proibirão o acesso, como fazem com a questão do boné na escola e na sala de aula. Para alguns é mais fácil proibir do que dialogar...
Os professores que dialogam com seus alunos, descobrem que esses recursos podem proporcionar possibilidades de interação extra-classe: blog, orkut, msn, email, chat, podem ser ambientes de aprendizagem a distância. Por que não? Basta, primeiro, planejar a atividade a ser levada para tais ambientes. No orkut, montar uma comunidade da turma ou da escola, de algum projeto ou atividade... No MSN, através de videoconferência, interagir com outras turmas e escolas, na mesma cidade, no estado, país ou pelo mundo afora. No chat, a mesma coisa... Através de uma lista de discussão, via e-mail, pode-se manter os alunos conectados com os prazos das atividades a serem feitas e enviadas por arquivo digital, se for possível, deixando para aqueles alunos que não dispõem desse meio, o formato convencional ou o uso do laboratório de informática no turno inverso ao que estuda. Pode-se também trabalhar com a questão da monitoria. Alunos mais experientes auxiliando e treinando outros alunos a usarem o computador, a internet, as tecnologias em geral...
Ao professor, cabe esse planejamento, deixando a cargo dos alunos e alunos-monitores a tarefa mais, digamos, braçal ou cerebral, dependendo do recurso a ser utilizado. Sempre digo que nenhum professor precisa ser um técnico ou especialista em informática... Deixem esse conhecimento a cargo dos alunos. Se preocupem em saber adaptar o conteúdo e adaptar-se a esse novo mundo de possibilidades.
Vejam só, certa vez (não sei precisar o ano), assisti surpreso a entrevista de Hans Donner, o designer, mago das aberturas de novelas e vinhetas da Rede Globo, dizer ao repórter que não usava microcomputador para bolar aqueles efeitos de computação gráfica incríveis, fantásticos, inovadores... Esboçava tudo no papel... Sua equipe é que cuidava disso: jovens com formação em computação e artes gráficas é que executavam seus "devaneios poéticos". Assim aconteceu com uma dupla famosa (nada sertaneja, mas no coração do Brasil), chamada Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Niemeyer criou os esboços para a arquitetura futurista de Brasília - DF, enquanto que Lúcio Costa elaborava os cálculos de engenharia para dar vida e sustentação às curvas ousadas de seu parceiro.
Assim penso que deva ser vista a futura parceria tecnológica e educacional entre professores e alunos, em projetos de fato e de direito inovadores: o professor planeja seu conteúdo e com uma equipe de apoio de alunos monitores organiza o que pode ser utilizado com determinados projeto e turma...
Ainda, continuando a usar o YouTube como exemplo de recurso disponível ao professor e alunado para interação e diálogo "tecno-pedagógico", pode o educador planejar a seguinte atividade:
- Com uma câmera digital ou algum celular com tal dispositivo, fazer pequenos vídeos da turma e do projeto; transferindo o vídeo e áudio para um microcomputador; ali, editando o mesmo, usando softwares de edição como o Movie Maker ou similares, onde o filme é aberto e fica dividido em frames (fotogramas), que podem ser reacomodados, excluídos, invertidos, acrescentando a isso som, legenda, fotos, etc. Depois disso, criar uma conta no YouTube para inserir no portal o referido vídeo que depois poderá ser copiado (endereço embed) para o próprio orkut, blog, página na internet, enviado como link para a turma, divulgado na comunidade escolar, etc. Claro, sempre lembrando ao educador que deverá solicitar a autorização do aluno ou dos pais ou responsáveis (se for menor de idade) para o uso de sua imagem na internet ou qualquer outro local. Feito isso, estando o vídeo no YouTube, estará na rede mundial de computadores, passível de ser reproduzido milhares de vezes e, quem sabe, se for inovador, até mesmo influenciando outras escolas a copiarem essa receita de bolo.
Bom, ai os apressadinhos irão me perguntar: Mas se o professor fizer tudo isso, não sobrará mais tempo pra dar aula, corrigir provas, etc. Calma!!! E quem disse que deve ser o professor a fazer esse trabalho "braçal ou cerebral"? Lembram-se do que eu escrevi antes? Da história do Hans Donner? Pois então! Cada educador interessado nesse tipo de proposta que seja ele o criador, o Hans Donner de sua escola, e deixem a cargo da equipe de alunos-monitores o trabalho de edição, inserção, ajustes e tudo mais... Com isso, o professor não perde um tempo precioso com um trabalho que para o jovem é feito de forma rápida, compartilhada e com a significação de ver seu esforço tornar-se uma produção coletiva. Dessa forma, professor e turma dialogarão, cada qual ao seu jeito, com a tecnologia educacional... O professor se integrando ao mundo tecnológico do aluno, e este adentrando ao ambiente educacional proposto pelo "teacher". Hoje está mais nítida a impressão de que o eixo inclinado da Terra, no que tange a educação, por conta da tecnologia, movimentou-se. E cabe ao professor adentrar ao mundo digital do alunado, e não querer que os alunos continuem a repetir a mesma fórmula para qualquer situação... Interagir com o grupo e extrair dele o que tem de melhor é o grande desafio, tanto de quem trabalha com a educação como com a tecnologia.
Acho que "Se Hans Donner fosse um educador", faria com a sua turma de sala de aula o que propus nessa postagem, pois de certa maneira sua forma de trabalho parece-me similar ao que sugeri. Pensando bem, acho que Hans Donner, ao seu modo, é um brilhante educador ao saber dialogar com o seu grupo, delegando tarefas e preocupando-se mais com o conteúdo (a criação e a significação) de seus atos, do que com a forma. O Professor Datashow, que utiliza equipamento de mesmo nome pra substituir o conteúdo feito antes em matriz e passado no mimeógrafo, depois em retroprojetor, copiando tudo de velhos cadernos amarelados, esse sim, nada tem de show e está datado... O importante não é a idade do projeto nem da pessoa, mas a significação no tempo e no espaço tecnológico e educacional das práticas que se dizem inovadoras.

Observação 1: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://www.revistawindowsvista.com.br/timedimension

terça-feira, março 17, 2009

Breve reflexão sobre a evolução tecnológica no ambiente escolar


Estava eu, no fim de semana recente, em Porto Alegre, vendo exposição de 60 equipamentos do Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) da PUCRS, num shopping da capital do RS, quando deparei-me com um banner com a seguinte citação, atribuída a Charles Darwin, autor do livro A Origem das Espécies, que trata sobre o processo de evolução no planeta (teoria que completa em 2009 seus 150 anos, e ainda é contestada por alguns, apesar das evidências):

"Não é a espécie mais forte que sobrevive,
tampouco a mais inteligente.
É a mais adaptável às mudanças."


Antes da breve reflexão sobre a evolução tecnólogica na educação, sugiro aos pais e professores uma visita ao MCT - PUCRS, que já tive o privilégio de conhecer, acompanhando quase meia dúzia de excurssões de escolas públicas ao local. No MCT, obviamente, existem muito mais do que 60 equipamentos e experimentos, são centenas, cada qual mais enriquecedor. Só visitando para ter a exata dimensão do que falo. Vejam mais detalhes no link abaixo:

Museu de Ciência e Tecnologia - PUCRS

Voltando agora a breve reflexão sobre a tecnologia na educação - como já comentei neste blog, em vários post, sugerindo formas de utilização dos multimeios e multimídias, ainda assim -, penso como Darwin sobre a evolução, só que num contexto educacional e nem tanto científico, apesar de ser especialista em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007). Acredito que no processo tecnológico em curso, a não ser que voltemos, por conta dessas previsões apocalípticas, a Idade da Pedra, seremos passageiros de uma evolução que mudará nosso mundo radicalmente nos próximos anos - se é que já não está mudando a cada dia - nossas relações com as máquinas. E não sobreviverão os mais fortes e inteligentes, mas como previu Darwin, somente os mais adaptáveis a essas transformações... Ou seja, os educadores que ao invés de apenas incorporarem maquinário de última geração ao seu fazer pedagógico tradicional, deixarem de lado livros e cadernos amarelados, metodicamente repetitivos e ingressarem no "Admirável Mundo Novo" de seus filhos e alunos...
E essa adaptação não requer que todo professor se torne um especialista em Tecnologia Educacional, que seja um expert na parte técnica e eletrônica, pelo contrário. Isso, sempre digo e repito, o jovem domina melhor que qualquer adulto, pois ele é multifuncional, multifocal e sabe trabalhar em grupo, trocando informações através de MSN, orkut, e-mail, chats, mensagens de celular, etc. Aquele que descobre, repassa a descoberta ao outro. Já aprendi muita coisa com alunos em projetos com outros educadores, principalmente nessa parte técnica. Ensinei também muito a eles (os alunos) de como usar a tecnologia num sentido educacional.
Torno a dizer que a significação do fazer pedagógico, seja ele com o uso ou não da tecnologia no ambiente escolar, depende do professor adentrar ao mundo de seu aluno. De nada adiantará o "teacher", como sugeri no post anterior, usar o YouTube, para acessar videoclipes com os alunos, para traduzir por exemplo músicas em inglês para o português, se o educador não souber oferecer ao aluno algo que lhe desperte interesse. Usar apenas o gosto particular do educador, não encontrará eco do outro lado desta frágil relação de comunicação, tipo monólogo...
Ser adaptável é, por exemplo, usar um clipe de um rapper, de uma cantora pop, de um roqueiro da atualidade, com algum texto ou vídeo da geração do "teacher" e mostrar como a rebeldia e a irreverência de cada época tem seu valor... Mostrar comparações e diferenças...
Ser adaptável é não proibir boné em escola, só por que isso parece "desrespeito", sem se dar conta que esse acessório para cabeça é na verdade um item da identidade cultural de uma época. Achar que usar boné, calças caídas, rasgadas, é desobediência é também desconhecer o mundo em que se vive, querendo que o jovem viva "Em Algum Lugar do Passado". Para o educador adaptar-se ao universo de seus filhos e alunos não tem outra receita que não o diálogo... Através do diálogo e não apenas o monólogo diante de crianças e jovens enfileirados diante do Mestre, como no videoclip The Wall, da banda Pink Floyd, é que se consegue avançar nas possibilidades de unir a tecnologia que o jovem domina melhor que o adulto, propondo o uso educativo, que o professor sabe melhor do que outros.
Esquecer um pouco o livro didático, o estudo dirigido, o caderno amarelo, o questionário, a repetição da mesma prática dia após dia, é adaptar-se ao mundo novo que fatalmente chegará para todos. Aqueles que souberem adaptar-se a essa nova metodologia do uso pedagógico da tecnologia sobreviverão. Os demais, somente com a prática do proibir isso, aquilo e aquilo outro é que conseguirão por algum tem ter o domínio da classe, que domina a tecnologia como ninguém...
Refletir sobre o papel do educador do século XXI no ambiente escolar e social em transformação é um compromisso de todos os que vivem além da avaliação de certo e errado, bom e mau aluno, etc. Certa vez escrevi que o chamado "aluno modelo" para a escola tradicional e conservadora é o aluno "robotizado", não no sentido de ser eficiente como uma máquina, mas de só dizer "Sim, Senhor(a); Não, Senhor(a)" a quem está diante de uma fileira de outros robôs... Isso não é evolução... Evoluir, para mim, no ambiente escolar, é saber trabalhar colaborativamente tanto com outros educadores e com os próprios alunos, ensinando e aprendendo com a tecnologia educacional, no que ela puder nos auxiliar, de forma acessória e não principal. Mais do que apertar botões, precisamos reaprender a apertar as mãos e descruzar os braços... Não valorizar demais a competição e a tal meritocracia. Enfim, evoluir através da divulgação maior das experiências exitosas dos educadores com seus educandos, oferecendo aos demais novas possibilidades de ver o mundo com outros olhos...

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo
http://nteitaperuna.blogspot.com/search?updated-max=2009-02-
25T11%3A00%3A00-03%3A00&max-results=20

segunda-feira, março 16, 2009

Pequena reflexão sobre "a transitoriedade das coisas..."


Na quinta-feira passada, dia 12/3/09, estava eu participando do curso de tutoria no projeto aluno monitor, parceria entre a Microsoft Educação e a Seduc-RS, quando li uma citação na parede do laboratório do NTE Porto Alegre.

"A tecnologia será importante, mas principalmente porque nos irá forçar a fazer coisas novas, e não porque, irá permitir que façamos melhor as coisas velhas."

Concordando plenamente com esse ponto de vista, fui pesquisar no Google, e descobri que essa frase é de autoria de Jamile Borges da Silva, citando Drucker (1993), e que encontra-se no cap. 2: Da transitoriedade das coisas... o impacto das Tecnologias Intelectuais e as mudanças na sociedade, da dissertação O significado social da escola, do currículo e do conhecimento para adolescentes em situação de risco, defendida em 1999, na Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador-BA.
Sou defensor da tecnologia no ambiente escolar, desde que a mesma tenha significado tanto para o aluno como para o professor. E a simples adoção de máquinas em um currículo imutável, sem flexibilização para novas práticas de nada ou pouco adiantará. Já disse Barack Obama, num contexto político: "O mundo mudou e nós precisamos mudar". Tal frase, adaptada para o ambiente escolar é também universal, pois o mundo mudou graças as tecnologias, e com isso os jovens também mudaram sua forma de ver e se relacionar com o mundo, vivendo mais no ambiente virtual do que no real.
Saber usar a tecnologia como forma de inclusão educacional e social é o grande desafio do educador, que também precisa se incluir não apenas no debate mas nas práticas inovadoras. Como? Dispondo de tempo, incentivo e currículo adequado a esse "Novo Mundo".
Soube que o Google Earth, aquele programa que disponibiliza fotos de satélite, tem uma versão do fundo do mar, e logo pensei que poderia ser usado no laboratório de informática com os alunos e professores de Geografia e Ciências; que existem filmes em 3D que estão antecipando algo que - ai é devaneio meu -, poderá tornar possível mesclar arte, cultura, educação futuramente numa grande tela em 3D, onde poderemos ser jogadores e personagens de conteúdo educacional, simulando a interface de um jogo de fases, por exemplo. Para passar de fase, o aluno precisa achar o password (senha), que nada mais é que o a resposta a pergunta, dúvida ou curiosidade surgida na sala de aula (virtual ou não). Imaginem adaptar um jogo tipo RPG, SimCity, The Sims, Second Life e outros para o currículo escolar. Deve até ter quem já tenha pensado nisso... Isso é assunto para outro pesquisa...
O próprio YouTube, que reúne milhões de vídeos, pode servir para, por exemplo, professores de inglês mostrarem videoclipes de bandas que os alunos gostem, vistos com a legenda inglesa, fazendo que os mesmos traduzam para o português, usando o Google ou outros recursos tradicionais como dicionário. As possibilidades são imensas, na exata proporção dos desafios... Mas sem flexibilização do currículo escolar, permitindo ao professor esse ingresso no mundo digital, dentro de sua própria carga horária, disponibilizando horas para pesquisa, intercâmbio e planejamento, de preferência na forma colaborativa e não estimulando competição e premiações, tudo será transitório, como são as máquinas, cada vez mais substituídas em menor espaço de tempo.
O vídeo do YouTube, Metodologia e Tecnologia já mostrou tal situação de forma bem-humorada e merece ser revisto.
Portanto, sugiro a leitura completa do referido capítulo da dissertação de Jamile Borges da Silva, disponibilizado através do formato scribd, no endereço abaixo:

Da transitoriedade das coisas

http://www.scribd.com/doc/299661/Da-transitoriedade-das-coisas

Observação 1: O videoclipe acima, Human, da banda The Killers, encontra-se no YouTube, no endereço abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=rCE1MeUZgNk.
Observação 2: O exercício proposto a professores de Inglês de buscar no YouTube um vídeo legendado em inglês, pode também ser buscado na versão em português, basta que coloquem o nome da música, a banda e a expressão "legendado em..."
Busquem a tradução do referido vídeoclipe que pergunta em seu refrão: "Somos humanos?". Uma letra bem interessante para trabalhar com alunos na escola...

terça-feira, março 10, 2009

Se meu computador falasse!


A foto acima (tirada com meu celular), em que posei de modelo, não é uma montagem feita no computador. É um daqueles momentos curiosos que temos que registrar. Evidentemente que o fusquinha ao meu lado (ou seria eu que estava ao lado dele?) não é o Herbie original, do filme "Se o meu fusca falasse!", dos estúdios Disney. Estava estacionado em frente da banca de revista chamada Cebolinha, e o adesivo no vidro do automóvel, com o mesmo nome, talvez indique que não se trate de mera coincidência.
Pode não parecer, mas a imagem se presta justamente para falar de informática e alguns cuidados que devemos ter com a nossa máquina (o computador) para que a mesma não fique lenta demais como um fusquinha. Cuidado, tal lentidão pode ser sinônimo de vírus, ou outras coisas mais. De vez em quando, é aconselhável levar o equipamento para uma revisão de um técnico especializado, como fazemos com um carro, para limpeza e outros ajustes. Muitas vezes a lentidão é ocasionada por excesso de pó no interior da máquina, que superaquece processador e outros componentes, ou até mesmo as pás do cooler (espécie de ventilador), que ventilam o processador, e que devem ser substituídas se ficam tortas, podendo compromente o rendimento.
O primeiro cuidado quanto aos dados armazenados se alguém possui conexão coma internet, logicamente é manter um programa de antivírus atualizado, para evitar o risco de infectar a máquina. Mesmo que não tenha internet, deverá ter antivírus atualizado se usar disquetes de terceiros, CDs e DVDs, ou utiliza os seus noutras máquinas. Essa "infecção" pode ser da invasão de privacidade de nosso conteúdo por terceiros, como também de danos irreversíveis, se não antecipada a prevenção. Aquele ditado popular, de que é preferível prevenir do que remediar, em termos de informática e de vida em geral ainda é atualíssimo, requerendo "upgrade" constante.
Instalar um programa anti-spyboot, que detecta o chamado vírus espião, também é outro cuidado necessário. Basta digitar em sites de busca as palavras "SPYBOOT", antivírus e download, para efetivar a instalação. O vírus espião não danifica a máquina, mas causa danos inestimáveis ao usuário do microcomputador, pois ele fica incubado dentro do HD, e vai informando ao hacker que o criou, dados, senhas e outras informações particulares, toda vez que você se conecta à internet.
Num tempo em que as pessoas se expõem voluntariamente em comunidades de relacionamento, blogs, etc., há que se evitar essa devassa da máquina.
Se meu computador falasse, deixaria exposto uma série de textos, imagens e produções, a maioria já registradas, pois são utilizadas por mim em meu trabalho. causaria mais danos a minha autoestima e autoria. Por isso, só a ideia de perdê-las já é um fato preocupante. Por isso sempre faço cópia de segurança de meus arquivos, em CD ou DVD, e sugiro ainda que em funcção dessas midias poderem ser danificadas, faça-se no mínimo 2 cópias de cada.
Normalmente crio pastas por temas (imagens, textos, slides, etc.), reúno uma boa quantidade de arquivos nelas e copio tudo para um DVD de dados. E faço uma cópia extra, pois vá que esse DVD arranhe, etc. Mais que isso, sugiro, se for material essencial, que remeta uma cópia do mesmo, por arquivo anexo a uma mensagem eletrônica para uma conta de e-mail sua. E deixa a mensagem com o arquivo, armazenada nessa conta de correio eletrônico, o que evita maiores transtornos. Ai nem precisa andar com pendrive, caso não seja arquivo muito grande.
Se o fusca, aliás, o microcomputador, aparentar lentidão extrema poderá ser esta ocasionada pela não desfragmentação do disco rígido, precisando reacomodar os arquivos na memória interna do PC (personal computer ou computador pessoal). Sempre digo como seria fantástico para nós, seres biológicos, ter um mecanismo similar ao que os seres eletrônicos possuem. Desfragmentar as memórias, as imagens, tudo o que armazenamos na vida, deixando-as cada uma em seu lugar nos facilitaria a vida e evitaria tantos transtornos de personalidade, para uns mais do que outros...
Para esse mestrando em Letras, desfragmentar tantas citações, anotações e deixá-las acomodadas nos seus devidos lugares seria o máximo! Risos.
Na internet, já comentei noutro post que 3, 5, 10 segundos para abrir (carregar) uma página parecem uma eternidade. Mais que isso então, logo já comparamos nosso PC a um fusquinha, diante das Ferraris de amigos e colegas. Mas, também comento que até mesmo um PC, tipo fusquinha (um jurássico 286,386,486), dependendo do uso que queiramos dar-lhe, pode ser útil a alguém. Numa biblioteca escolar ou de bairro, para armezenar um pequeno arquivo, tipo banco de dados e um editor de textos, é o suficiente. Se quero só pra digitar texto, não preciso de um computador superpotente, tipo carrão! Mas se desejo utilizar os recursos mais modernos (vídeos, slides com "efeitos especiais", jogos, etc), não tem jeito, a arquitetura informática não nos dá opção. Temos que substituir máquinas seminovas por supernovas que em curto prazo tornar-se-ão seminovas e por ai vai... Pilhas e pilhas de lixo eletrônico nalgum lixão... (Isso é tema para outra postagem, envolvendo a educação ambiental).
Nunca tive um fusca. Meu primeiro e único carro foi um chevettinho 83, adquirido a duras penas em 1994. Tipo, aqueles "negócios da China" feito por amigos. No caso, um amigo meu ajudando um amigo seu intermediou o negócio, que parecera à época bom para ambos. Mas foi um desses Cavalos de Tróia (tipo vírus que o PC contrai sem saber). Em pouco mais de um ano, para fazer o bendito automóvel funcionar, gastei muito mais do que o dobro que paguei pelo mesmo, tendo que no fim me desfazer dele por metade do que paguei inicialmente. Tudo deprecia na vida. Mas graças a isso, fiquei um bom conhecedor da sistemática de um autómovel, tendo que trocar freios, retificar motor, substituir velas, carburador, etc etc etc. Um presente de grego que quando me desfiz jurei nunca mais passar por tal situação... Meu próximo carro poderá ser até um fusca (por que não?), mas terei maior cuidado na sua aquisição.
Pra finalizar, voltando a questão dos cuidados que devemos ter com a nossa máquina (o PC), seja ela turbinada ou não, lembro aos usuários de correio eletrônico, quando enviarem ou repassarem mensagens, preservarem a privacidade do remetende original, mandando a mensagem, se for por lista, utilizando o campo CcO (cópia oculta), em que cada um dos, digamos 20 destinatários, receberá a mesma mensagem, mas um não sabendo da existência do outro, evitando que se a mensagem for repassada indiscriminadamente, no fim da linha, alguém não acabe utilizando os endereços eletrônicos de terceiros para enviar spams (mensagens indesejadas), vírus, propagandas, etc.
E se receber arquivos anexos cuidar pra que a terminação do arquivo, indicando seu tipo, não seja .exe, .src ou .com. São extensões que indicam que o arquivo pode ser espião e que deseja se instalar em seu computador. Veja sempre se o endereço da página, indicada em algum link, no corpo da mensagem de email, corresponde ao portal indicado, se não está mascarado com outro nome fantasia. Na dúvida, jamais instale ou mande executar arquivo desconhecido. Não importa que o referido tenha sido enviado por um amiguíssimo seu. Esse suposto e-mail de amigo(a) pode ser também um clone. No orkut, msn e pela conta de correio eletrônico recebemos muitas mensagens atribuídas a fulano, sicrano e beltrano que os mesmos desconhecem o envio, e de fato não são os autores. Por morar em cidade de porte médio, e ser bem conhecido no meio literário e educacional, percebo quando algum tipo de mensagem atribuída a mim foi enviada, pois algumas colegas mudam o comportamento. Normalmente pergunto se por acaso não recebeu alguma mensagem estranha minha. Esclareço sempre que não tenho hábito de enviar apresentações de slides, nem repassar conteúdos, salvo quando encaminho com um texto explicativo ou o jornal virtual Letra Viva, que é enviado a minha lista de contatos, sempre por CcO. Mensagens sem texto provavelmente são geradas por vírus. Na dúvida, melhor deletar, ou mandar mensagem ao autor, confirmando o envio. Do contrário, sorte será se o PC tornar-se apenas um fusquinha, e não um lixo eletrônico a ser vendido ou depositado num "ferro velho" ou lixão. Até isso temos que ter cuidado, de saber como lidar com os componentes altamente nocivos ao meio ambiente, informando-nos com os órgãos competentes de cada região. No mundo real como no virtual, todo cuidado é pouco, quando se trata da convivência entre seres biológicos e eletrônicos.
A partir de hoje estarei na estrada, dirigindo-me a Porto Alegre-RS, não de fusca, mas de ônibus de linha, para amanhã participar de curso de tutoria no projeto Aluno Monitor, parceria entre a Secretaria Estadual da Educação (RS) e o portal Microsof Educação. Até mais...


Microsoft Aluno Monitor

Blog e educação: Um Faz de Conta Que Acontece?


Como educador, blogueiro e escritor, o blog para mim surgiu como uma verdadeira ferramenta de união do útil ao agradável, proporcionando-me aliar a tecnologia à educação, a teoria à prática. visibilidade de um blogueiro educacional ou literário está vinculado ao conteúdo postado, as imagens ilstrativas, mas principalmente a rede social que ele movimenta ou que está vinculado. Adoro uma polêmica e crítica construtiva, não a polêmica por ela própria, como forma de atingir um público. Esse tipo de blogueiro até consegue um sucesso momentâneo, mas como tudo na vida, sem conteúdo não se estabelece. A matéria-prima de meus blogs, e principalmente do Letra Viva é a minha experiência de vida como educador e escritor.
Aqui neste ambiente virtual de interação a distância, como educador, reflito sobre minha prática escolar e social, sobre o que vejo dentro e fora de casa e da escola...
Como escritor, tenho criado diversos blogs, individuais e coletivos, de produção textual e literária, são 12 ao todo (até o momento).
Como educador, comento com meus cursistas, colegas e amigos: o blog pode ser trabalhado como um pequeno ambiente de educação a distância (EaD), de forma aberta ou fechada, a partir do uso das permissões, na configuração do mesmo. Se restringir a leitura e colaboração a apenas professores de uma escola ou de escola de locais diversos, se restringir o acesso mediante convite a alunos, somente esses acessarão o ambiente virtual para trabalhar em projetos de ensino-aprendizagem. Este ano letivo, pretendo colocar em prática esse projetos.
Como escritor, criei 3 projetos literários que estão começando a colher os primeiros frutos. São eles: RPG, REM e GPS.


RPG - Role Poetic Games ou Jogos Poéticos Virtuais, blog colaborativo de produção literária, em parceria com outros 5 amigos que conheci na internet e todos morando na cidade do Rio Grande - RS - Brasil, onde resido. O RPG Literário foi pensado como um paralelo a sistemática do jogo RPG, em que cada autor assume a narrativa, do ponto de vista de um ou mais personagens, num cenário idealizado, de um mundo entre o real e o imaginário...
o RPG Literário já possui dois projetos pedagógicos sendo gestados: um na Escola Municipal Cidade do Rio Grande (CAIC/FURG), com as professoras da instituição, a partir de meados de 2008, a conceber o uso de blogs e criação literária com alunos. Estive lá, em dois encontros, discutindo com as professoras essa proposta, e nesse ano espero poder voltar para continuar o projeto. O outro "filho" do RPG Literário, está surgindo no Colégio Estadual 10 de Maio, da cidade de Itaperuna - RJ, por indicação do colega e amigo Robson Freire, do Caldeirão de Ideias.


Outro blog de criação literária colaborativa é o R.E.M. Rapid Eye Movement ou Rápido Movimento do Olhar, em parceria com a também educadora e escritora Elisângela Zampieri Panisson, de Curitibanos - SC - Brasil, que tem a proposta de escrita de pequenos poemas e minicontos, simulando um estado de sono profundo, em que os olhos começam a piscar constantemente, indicando que sonhamos. E o mais criativo foi que eu e Elis, sem termos um ilustrador, resolvemos um ilustrar a postagem e texto do outro, num exercício de alteridade, criatividade e originalidade que já está começando a render também seus frutos. A própria Elis, editora do blog Sobre Educação, já pensou em transpor essa técnica e filosofia de composição literária para a educação.
Vejam sua opinião a respeito desse futuro projeto, no link abaixo:

R.E.M. - Projeto Literário e Educacional


Por fim, o terceiro projeto de escrita colaborativa em curso, que elaborei com a colega e amiga Ana Cristina Matias, do blog A Solidão Nunca está Sozinha, e já com adesão do poeta português Jaime A., chama-se GPS - Global Poets Society ou Sociedade dos Poetais Globais (ou virtuais). O objetivo é reunir poetas e escritores mundo afora, que produzam suas obras em língua portuguesa, num intercâmbio artístico, literário e cultural. Esse blog é aberto a todos os interessados que preencham esse requisito, de escrever em língua portuguesa, independente do local que estejam, triangulando pelo mundo virtual seus sinais artísticos, literários e culturais, simulando a tecnologia GPS...
Creio que essa proposta pode também ser adaptada para o meio educacional, não apenas por professores de geografia, história e língua portuguesa, mas para qualquer disciplina, pois envolve a proposta de intercambiar experiências locais e universais, não apenas literárias, mas também educacionais e sociais. Aprender com o outro, estimular a alteridade, a critividade e a colaboração.

Enfim, saber desses desdobramentos de ideias literárias que tive com diversos colegas e amigos, via mundo virtual, me fizeram lembrar o filme
Um Faz de Conta Que Acontece, que ainda não vi, apenas assisti ao trailer do mesmo na TV.
Vejam abaixo o resenha do referido filme, extraída do endereço abaixo:
http://br.cinema.yahoo.com/filme/15688/umfazdecontaqueacontece

Skeeter Bronson (Adam Sandler) trabalha num hotel como servente. Ele tem o costume de contar histórias que ele mesmo inventa para seus sobrinhos dormirem. Tudo muda quando essas histórias começam a se tornar realidade misteriosamente. Ele tenta tirar vantagem do fenômeno, incorporando suas próprias aspirações em histórias cada vez mais bizarras, mas são as contribuições inesperadas das crianças que viram a vida de Skeeter de cabeça para baixo. Gênero: Comédia, Tempo: 104 min.,Lançamento: 23 de Jan, 2009, Classificação: Livre; Distribuidora: Buena Vista. País: EUA.

Esses três blogs, de certa forma, com sua proposta literária estão favorecendo que as histórias neles produzidas e sua técnica estimulem projetos educacionais, num verdadeiro "Um Faz de Conta Que Acontece". A literatura inspirando propostas reais no meio educacional. RPG, REM e GPS Literários podem mesmo ser adaptados por educadores com seus alunos, estimulando a criação literária como a execução de conteúdos e competências disciplinares em ambiente virtual, disponibilizado a outras escolas, educadores e alunos, que podem replicar noutros blogs esse conceito de unir literatura com educação, tecnologia com pedagogia, teoria com a prática escolar.
Sei, por exepriência própria, em projetos com alunos, o quanto a gente aprende e ensina mutuamente, e o quanto a contribuição deles para o nosso fazer pedagógico é importante, e o quanto a nossa experiência de vida para os jovens também é interessante.
Dessa forma, agradeço aos meus colegas desses três projetos colaborativos, pois sem a participação de todos, não teríamos esse reconhecimento nem essa possibilidade de contribuir com ideias que geram outras ideias, que fecundam outras ideias noutros idealistas e por ai vai...
Como digo aos meus cursistas, que em matéria de educação e de vida, entre o ideal e o possível, opte pela segunda opção que poderá um dia tornar real a primeira...
Erico Verissimo, em sua autobiografia Solo de Clarineta, escreveu que existem grandes escritores, que escrevem obras clássicas e são diferenciados e canonizados por isso; e outros, que ele chamava de "escritores fecundantes", que são justamente os escritores que inspiram a outros escritores a se espelharem em seu estilo e obras. Como escritor, Verissimo também foi um escritor fecundante, que inspirou toda uma geração de novos escritores, principalmente no Rio Grande do Sul, minha terra natal. Eu, apesar de meus 1,91cm de altura, não me considero um "grande escritor" (risos) e sim um escritor fecundante e um "educador fecundado" pelas experiências que descubro, através de colegas, de cursistas e dos alunos com quem convivo diante da tela azul tremeluzente do PC, do lado de cá e do lado de lá. Muito do que reflito neste blog e nos outros, sejam educacionais ou artísticos e literários, sejam individuais e/ou colaborativos são frutos do contexto (real e virtual) em que vivo, e que trago para os meus textos e palestras, nessa eterna troca de saberes... Aprendo e ensino na exata medida, compartilhando no blog e com quem convivo essas lições de vida real e virtual.
Trabalhar diariamente coma tecnologia educacional tem sido pra mim "Um Faz de Contas Que Acontece", por conta dos motivos que relatei acima.

Observação: Imagem acima, do filme Um Faz de Contas Que Acontece, extraída da internet, do endereço abaixo
http://www.tvclaret.com/upload/cartazFilmes/221p.jpg

segunda-feira, março 09, 2009

Ecomídia Marinha: vídeos para download gratuito


Recebi semana passada com grata satisfação mensagem de correio eletrônico de Jeison Paiva, que fez junto com o professor Ulrich Seeliger, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURG), o video documentário "Litoral Selvagem", que eu já havia destacado no blog Letra Viva, em 2008.
Jeison informou-me que o segundo vídeo intitulado "Um Mar Quase Doce", lançado na última feira do livro da FURG, no balneário do Cassino, em Rio Grande - RS - Brasil, já está também disponível para download gratuito no site: http://www.ecomidia.pro.br.

Como educador, tive a oportunidade de conhecer o "Litoral Selvagem", em um curso de educação ambiental que participei como cursista, e pretendo baixá-lo, juntamente com "Um Mar Quase Doce", pela beleza das imagens e a riqueza de conteúdos, para pode utilizar em projetos e atividades com alunos e professores, no Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande/18ª CRE, no qual sou multiplicador de informática educativa.
Diante da vida cada vez mais agitada que levamos, muita gente - inclusive eu - desconhece as belezas naturais do próprio entorno de onde vive. Sempre que posso, procuro ir a locais que tenham essa potencial de riqueza natural, onde nos sentimos mais á vontade, longe do corre-corre da modernidade. Lá o tempo parece escoar de forma diversa da percepção caótica que temos do cotidiano. Se não conhemos o nosso particular, como poderemos entender o universal?
Iniciativas como essa do prof. Ulrich, Jeison e outros pesquisadores, disponibilizando o fantástico material de pesquisa, socializando o conhecimento - e não os deixando empoeirar-se sobre prateleiras -, são atitudes que merecem ser sempre destacadas e divulgadas. Que com outras produções desse quilate sejamos no futuro brindados.

A FURG é uma universidade federal que se destaca por essa inclusão na comunidade, além da longa pesquisa na questão ambiental, dando apoio às missões na Antártida (Esantar), etc. E me sinto orgulhoso por ser aluno dessa instituição. Nela já cursei Direito, depois a especialização em História do Rio Grande do Sul e atualmente o mestrado em Letras (área História da Literatura), sem falar em diversos cursos de extensão como o de Arqueologia Náutica (com acadêmicos de História e Oceanologia), de idiomas (Grego koine, concluído e francês instrumental, que tive que interromper, devido a uma série de atividades paralelas), entre outros. Mas que toda essa gama de conhecimentos me proporcionaram a ter uma outra visão de mundo.
Sem essa destacada instituição pública de ensino superior, provavelmente não teria podido fazer a maoiria desses cursos, nem teria esse compromisso social, fruto da consciência de que sou o que sou, graças as possibilidades de estudo e aperfeiçoamento que pude ter, por conta de uma instituição pública de ensino superior que é integrada a sua comunidade.

Valorizar a educação pública de qualidade é um compromisso de todos! E o cidadão que pode receber essa formação, deve oferecer em contrapartida também o seu melhor, na medida de suas possibilidades. E o retorno é garantido. Os vídeos e o projeto Ecomídia marinha é uma pequena mostra disso. E sua utilização no meio escolar, seja da região Sul, do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil, ou além das fronteiras daqui, é uma grande possibilidade de proporcionar material a educadores e alunado, promovendo indiretamente a educação ambiental a distância.

Agradeço, portanto, a Jeison pela valiosa informação e parabenizo mais uma vez a ele e ao prof. Ulrich Seeliger, pela página do Ecomídia, pelos vídeos e acima de tudo, pela inciativa de disponibilizá-los gratuitamente para download. E que novos vídeos sejam feitos para nosso deleite e satisfação. Vejam abaixo maiores detalhes sobre o portal e os vídeos, extraída da página do Ecomídia Marinha (www.ecomidia.pro.br).

ECOMÍDIA MARINHA

Conteúdo disponibilizado:

Vídeo-documentários atraem grandes platéias devido ao seu fascínio audio-visual. São fortes formadores de opinião e eficientes fontes de informação, quando baseados em sólidos conhecimentos científicos. Assim, têm papel importante na popularização dos conhecimentos ecológicos. Ecossistemas costeiros do Brasil são pesquisados por décadas, no entanto, faltam vídeo-documentários que popularizem os conhecimentos ecológicos de maneira precisa e resumida. Isto se deve, em parte, pela carência de sínteses desses conhecimentos, por cientistas experientes, para elaborar roteiros de fácil compreensão, porém sem omitir informações relevantes. Por outro lado, se deve pela exigência de captar as imagens e os sons em todas as estações do ano, o que acarreta em um elevado tempo e custo de produção. Espera-se, que nossos documentários estimulem uma mentalidade marítima e ajudam na aprendizagem sobre os ecossistemas costeiros brasileiros.


Litoral Selvagem


O documentário ilustra a flora e a fauna das praias e dunas da costa Atlântica, descreve os processos e as funções ecológicas de cada ambiente e enfatiza as interferências mais graves do Homem.

Um Mar Quase Doce

O documentário identifica a flora e a fauna e as características ecológicas do sistema lagunar Patos-Mirim, bem como os riscos ambientais do estuário da Lagoa dos Patos.

Observação: Imagem acima, extraída do portal Ecomídia Marinha, conforme endereço www.ecomidia.marinha.pro.br.

domingo, março 08, 2009

Semelhanças entre Lost e Mundo Perdido (The World Lost)


fonte: http://www.putsgrilo.com/humor/lost-download-todos-os-episodios-e-temporadas/

fonte: http://mundo-pc-tv.blogspot.com/2007/11/o-mundo-perdido-lost-world.html



Mundo Perdido, imagens capturadas diretamente da TV.


Kate (Evangeline Lily)
http://blogs.creativeloafing.com/freshloaf/2009/02/05/the-televangelist-lost-episode-4/


Sawyer (Josh Holloway)
http://laist.com/2008/05/15/tv_junkie_thurs_35.php

A série Lost (da rede ABC) teria algo a ver a série Mundo Perdido (World Lost), produzida pela BBC, adaptação da obra de de Sir Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes? É uma incógnita, meu caro Watson!
Sou fã assumido e de carteirinha da série Lost, uma das mais badaladas e famosas da atualidade, com estreia prevista da 5ª temporada, dia 09/03/09, às 21 horas, no canal AXN. Estou aguardando ansioso pela veiculação da 5ª temporada, já em andamento nos EUA, e que estreia amanhã no Brasil (AXN).
Nessas férias, enquanto fazia o fichamento e leituras de livros pro mestrado em Letras, como sempre faço, não consigo me concentrar no silêncio (The sound of silence me atordoa literalmente), tenho que estar ouvindo música no rádio ou com a TV ligada, nem que seja só pra fazer barulho mesmo, e eu poder, contraditoriamente me concentrar. É fato.
Nessas tardes, casualmente, passando pelos canais vi uma cena da série Mundo Perdido, re-exibida pela Band, às 15 horas, e logo comecei a perceber o efeito déjà vu. Tive a impressão de reconhecer naqueles atores outros, e logo dei-me conta.
Os atores principais lembravam algo de Kate e Sawyer, vivendo num mundo (ilha) perdido no meio do nada... Vejam as fotos acima, e comparem por si só...
Vejam mais fotos de personagens do seirado Mundo Perdido, abaixo:




Em ambas as séries, seus personagens têm uma relação com o tempo, muito curiosa. Em Lost há galeão espanhol, há pessoas que não envelhecem, etc. Em Mundo Perdido, mostra as aventuras de exploradores em suas andanças pelo misterioso local, encontrando animais e seres misteriosos, com diversas personagens da antigüidade terrestre aparecendo a cada capítulo (dinossauros, romanos, cowboys, etc). Algo semelhante?
Em Lost, passageiros do voo da Oceanic caem numa ilha supostamente deserta, em que os "Outros" têm primeiramente ares sobrenaturais, depois ao final da 1ª temporada, sabe-se pelo ingresso na escotilha descoberta enterrada ao chão, que aquilo faz parte de uma experiência ocorrida nos anos 1970. Mesmo assim, há coisas mal explicadas e propositalmente deixadas em aberto, para motivar inúmeras teorias, como a fumaça assassina, o urso polar numa ilha paradisíaca, o galeão espanhol, a questão da viagem no tempo (Desmond) e do movimento da própria ilha. Enfim, um filão imenso.
A cada temporada, novas descobertas fazem os fãs largarem as suas teorias de lado e recomeçar a arquitetar outras hipóteses. Lost, produzida por J.J. Adams, é com certeza um sucesso de público e crítica. Os flashbacks e agora os fowardbacks, idas e vindas no ponto de vista da narrativa, servem para esclarecer passagens e também confundir o fã mais fissurado. Mas esse é o grande trunfo da série. Fazer quem assiste a participar intensamente da trama, tentando descobrir afinal qual é o segredo da história. Uma série globalizada, fruto dos tempos que vivemos, com persoangens de várias nacionalidades (ingleses, americanos, latinos, coreanos, iraquiano, etc., até o brasileiro Rodrigo Santoro fez uma ponta lá...).
Tomara que Lost tenha um belo final, previsto para 2010, com o último ano (sexto) da série. Que ficará algo em aberto, deixando a critério do fã, isso é certo. Nem tudo será explicado, para que a série continue "cult", como assim fizeram Orson Welles com Cidadão Kane e o mistério sobre a palavra Rosebud no berço da criança; com o segredo de Capitu em Dom Casmurro, de Machado de Assis; com a questão do narrador em Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, entre outros clássicos do cinema e da literatura...
Certa vez, novela calcada em enigmas, conseguiu grande audiência, prometendo um prêmio àquele que decifrasse o segredo. Como ninguém descobriu, se não me falha a memória, o próprio autor confessou que nem ele tinha a resposta, acreditando que algum telepectador pudesse criar alguma sem querer, auxiliando-o em seu desfecho. Como isso não ocorreu, a telenovela precisou sem encerrada antes da hora, sem final. Sinceramente, não me recordo o nome da novela. Quem souber me informe...
Afinal, Einstein disse certa vez que "a imaginação é mais importante que o conhecimento", o que concordo plenamente. Imaginar é também estimular o conhecimento. O devaneio (o sonho acordado) faz parte da realização pessoal e profissional de qualquer ser humano, estando ele perdido ou não em seu mundo...
Tenham ou não as séries Lost e The World Lost algo em comum, o que importa é que ambas são uma fonte inesgotável de entretenimento e de teorias sobre a sua construção a cada exibição...
Se a ilha de Lost fica no Pacífico, não sei, mas bem que poderia ser movida para próximo da ilha de Marajó, na amazônia brasileira. Assim se aproximaria bastante do local onde, no Monte Roraima, as personagens criadas por Conan Doyle (o livro Mundo Perdido foi publicado em 1912) subiram num balão (naquela época não existia ainda a Oceanic). Conforme a Wikipedia: "O balão enfrenta um séria tempestade e caí em meio a floresta. Eles descobrem então que chegaram ao planalto que esconde o 'Mundo Perdido'".
Em vez de balão, os personagens de Lost caem em seu "Mundo Perdido", a ilha misteriosa (e que pode ser movimentada), quando da queda de seu avião, que partiu-se no ar. Outra curiosa coincidência...
Quem sabe Ben, Locke, Saiyd, Hurley, Kate, Sawyer, Jack e outros, se encontrem com os professores Summerlee e Charlenger, "o caçador Lord John Roxton, o jornalista Edward Mallone e a financiadora da expedição, Marguerite Krux", além de "Verônica, uma garota civilizada, filha de pais ciêntistas, que nasceu e vive na selva".
De tudo isso, o que mais me impressionou foi a incrível semelhança entre os atores (imagens acima), do caçador Roxton com Sawyer, e de Marguerite com Kate.
Parafraseando e parodiando aquele personagem da "Escolinha do Magal", apresentado logo após a exibição de Mundo Perdido, chamado Varejão: "Pe-ta-cu-lar!". Realmente espetacular a semelhança entre os dois casais. Mas tudo pode ser mera coincidência, e eu mais que perdido em minha dissertação - acometido do que uma colega me disse ser a "Sindrome do Papel em Branco" (fato cientificamente comprovado que ataca certas pessoas em fase de escrita de TCC, dissertação e tese) -, possa estar vendo e imaginando coisas onde não existem, ao invés de focar no meu tema de pesquisa (conhecimento). Risos.
Então, para quem quiser saber mais sobre a série The Lost World (Mundo Perdido), basta clicar no link abaixo:

The Lost World (Mundo Perdido)

É apenas uma teoria de quem acha que no fundo o que importa mesmo nem é saber o final, mas acompanhar o seriado, como um garoto que coleciona figuras em seu álbum sentimental... Todas as teorias que já aventei, cairam pelo chão... Sei apenas que essa questão do tempo, tem a ver também com algo de experiência militar e psicológica, mas isso 10 entre 10 fãs da série Lost já devem ter chegado a mesma conclusão. Como não assisti ainda nenhum capítulo da 5ª temporada, a curiosidade é imensa, aguardando o primeiro capítulo como quem espera achar um bilhete premiado.
Não esqueçam: Lost estreia sua 5ª temporada, amanhã, 09/03/09, no canal AXN, às 21 horas.

sábado, março 07, 2009

28º aniversário da Academia Rio-Grandina de Letras


Ocorreu hoje, às 15 horas, no Centro Municipal de Cultural, da cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, o sarau poético, comemorativo aos 28 anos de fundação da Academia Rio-Grandina de Letras (ARL), que foi fundada mais precisamente no dia 14 de março de 1981, Dia Nacional da Poesia.
Estiveram presentes ao evento além dos acadêmicos (entre eles eu, que ocupo a cadeirna nº 6, cujo patrono é o prof. Antonio Gomes de Freitas), os sócios correspondentes da ARL, autoridades, convidados, além dos premiados e participantes do 1º Concurso Literário Castro Alves, de contos, poemas e prosas, promovido pela própria entidade, dentre as festividades de comemoração de seu aniversário.
O concurso teve participação de escritores e poemas de quase todos os estados brasileiros, além de inscrições de Portugal, Itália e Japão.
Houve também sarau, com a leitura de poemas de Castro Alves por alguns integrantes da ARL, acompanhados pelo violinista prof. José Daniel.

1° Concurso Literário Castro Alves (ARL) - Premiação:

Foram classificadas e premiadas com diploma e medalhas os seguintes textos: Poesias - “Minhas Mãos” de Marina Gomes de Souza Valente - (Bragança Paulista – SP) , “Epitáfio de um coração” de Agenor de Mello Coelho - (São Lourenço do Sul -RS ), “Destino de poeta” de Maria Islair Duarte Lages - (Rio Grande – RS), “Escolha” de Amélia Marcionila Raposo da Luz - ( Pirapetinga – MG), “Mulheres Divinas” de Tatiany Paula Fusatto - (Piracicaba – SP). Contos - “A palavra” de Leopoldo Luiz Sliwak- (Curitiba – PR ), “Maria” de Sheila Maria da Silva Leifoto - ( Santos – SP ), “Uma aventura ao fim da tarde” de José Antônio Altmayer - ( Rio Grande – RS), “Celular da felicidade” de Haroldo Pereira Barboza - (Andaraí – RJ) e “Marca-página da vida” de Geraldo Trombin - ( Americana – SP ).

Aproveito a oportunidade para, antecipando o Dia Internacional da Mulher, publicar no blog Letra Viva do Roig o belíssimo poema de Tatiany Paula Fusatto (Piracicaba-SP), intitulado Mulheres Divinas, classificado no referido concurso, que é uma pequena homenagem às mulheres de todos os dias, em seu dia comemorativo. Parabéns a todas as mulheres de minha vida: mãe, tias, esposa, irmã, sobrinhas, cunhadas, colegas, amigas. Sem elas, muita coisa não teria aprendido na vida. Feliz 08/05/2009.



MULHERES DIVINAS

Tatiany Paula Fusatto

Somos jovens, somos belas!
Somos sensíveis, somos velhas!
Somos fortes, somos guerreiras!
Somos delicadas, somos parteiras!
Temos segredos, rituais e mistérios
Somos então, feiticeiras!
Somos virgens, somos prostitutas
Somos sonhadoras e vivemos na labuta!
Somos a vida, somos a morte!
Em nosso útero, decidimos tua sorte!
Somos fiéis, somos vingativas!
Hoje, pacientes e amanhã primitivas!
Somos obscuras, loucas e inseguras!
Somos as ondas de todos os mares!
Somos o refrescar de todos os ares!
Somos as fases da lua!
Somos a verdade, nua e crua!


Observação 1: primeira foto, de cima para baixo, tirada por mim, com meu celular, durante o sarau-premiação comemorativo aos 28 anos da ARL, em 07/03/2009.
Observação 2: A segunda foto, que ilustra o poema Mulheres Divinas, foi extraída da internet, do endereço abaixo
http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/83122.html