Pequena reflexão sobre "a transitoriedade das coisas..."
Na quinta-feira passada, dia 12/3/09, estava eu participando do curso de tutoria no projeto aluno monitor, parceria entre a Microsoft Educação e a Seduc-RS, quando li uma citação na parede do laboratório do NTE Porto Alegre.
"A tecnologia será importante, mas principalmente porque nos irá forçar a fazer coisas novas, e não porque, irá permitir que façamos melhor as coisas velhas."
Concordando plenamente com esse ponto de vista, fui pesquisar no Google, e descobri que essa frase é de autoria de Jamile Borges da Silva, citando Drucker (1993), e que encontra-se no cap. 2: Da transitoriedade das coisas... o impacto das Tecnologias Intelectuais e as mudanças na sociedade, da dissertação O significado social da escola, do currículo e do conhecimento para adolescentes em situação de risco, defendida em 1999, na Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador-BA.
Sou defensor da tecnologia no ambiente escolar, desde que a mesma tenha significado tanto para o aluno como para o professor. E a simples adoção de máquinas em um currículo imutável, sem flexibilização para novas práticas de nada ou pouco adiantará. Já disse Barack Obama, num contexto político: "O mundo mudou e nós precisamos mudar". Tal frase, adaptada para o ambiente escolar é também universal, pois o mundo mudou graças as tecnologias, e com isso os jovens também mudaram sua forma de ver e se relacionar com o mundo, vivendo mais no ambiente virtual do que no real.
Saber usar a tecnologia como forma de inclusão educacional e social é o grande desafio do educador, que também precisa se incluir não apenas no debate mas nas práticas inovadoras. Como? Dispondo de tempo, incentivo e currículo adequado a esse "Novo Mundo".
Soube que o Google Earth, aquele programa que disponibiliza fotos de satélite, tem uma versão do fundo do mar, e logo pensei que poderia ser usado no laboratório de informática com os alunos e professores de Geografia e Ciências; que existem filmes em 3D que estão antecipando algo que - ai é devaneio meu -, poderá tornar possível mesclar arte, cultura, educação futuramente numa grande tela em 3D, onde poderemos ser jogadores e personagens de conteúdo educacional, simulando a interface de um jogo de fases, por exemplo. Para passar de fase, o aluno precisa achar o password (senha), que nada mais é que o a resposta a pergunta, dúvida ou curiosidade surgida na sala de aula (virtual ou não). Imaginem adaptar um jogo tipo RPG, SimCity, The Sims, Second Life e outros para o currículo escolar. Deve até ter quem já tenha pensado nisso... Isso é assunto para outro pesquisa...
O próprio YouTube, que reúne milhões de vídeos, pode servir para, por exemplo, professores de inglês mostrarem videoclipes de bandas que os alunos gostem, vistos com a legenda inglesa, fazendo que os mesmos traduzam para o português, usando o Google ou outros recursos tradicionais como dicionário. As possibilidades são imensas, na exata proporção dos desafios... Mas sem flexibilização do currículo escolar, permitindo ao professor esse ingresso no mundo digital, dentro de sua própria carga horária, disponibilizando horas para pesquisa, intercâmbio e planejamento, de preferência na forma colaborativa e não estimulando competição e premiações, tudo será transitório, como são as máquinas, cada vez mais substituídas em menor espaço de tempo.
O vídeo do YouTube, Metodologia e Tecnologia já mostrou tal situação de forma bem-humorada e merece ser revisto.
Portanto, sugiro a leitura completa do referido capítulo da dissertação de Jamile Borges da Silva, disponibilizado através do formato scribd, no endereço abaixo:
Da transitoriedade das coisas
http://www.scribd.com/doc/299661/Da-transitoriedade-das-coisas
Observação 1: O videoclipe acima, Human, da banda The Killers, encontra-se no YouTube, no endereço abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=rCE1MeUZgNk.
Observação 2: O exercício proposto a professores de Inglês de buscar no YouTube um vídeo legendado em inglês, pode também ser buscado na versão em português, basta que coloquem o nome da música, a banda e a expressão "legendado em..."
Busquem a tradução do referido vídeoclipe que pergunta em seu refrão: "Somos humanos?". Uma letra bem interessante para trabalhar com alunos na escola...
2 Comments:
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