terça-feira, março 10, 2009

Se meu computador falasse!


A foto acima (tirada com meu celular), em que posei de modelo, não é uma montagem feita no computador. É um daqueles momentos curiosos que temos que registrar. Evidentemente que o fusquinha ao meu lado (ou seria eu que estava ao lado dele?) não é o Herbie original, do filme "Se o meu fusca falasse!", dos estúdios Disney. Estava estacionado em frente da banca de revista chamada Cebolinha, e o adesivo no vidro do automóvel, com o mesmo nome, talvez indique que não se trate de mera coincidência.
Pode não parecer, mas a imagem se presta justamente para falar de informática e alguns cuidados que devemos ter com a nossa máquina (o computador) para que a mesma não fique lenta demais como um fusquinha. Cuidado, tal lentidão pode ser sinônimo de vírus, ou outras coisas mais. De vez em quando, é aconselhável levar o equipamento para uma revisão de um técnico especializado, como fazemos com um carro, para limpeza e outros ajustes. Muitas vezes a lentidão é ocasionada por excesso de pó no interior da máquina, que superaquece processador e outros componentes, ou até mesmo as pás do cooler (espécie de ventilador), que ventilam o processador, e que devem ser substituídas se ficam tortas, podendo compromente o rendimento.
O primeiro cuidado quanto aos dados armazenados se alguém possui conexão coma internet, logicamente é manter um programa de antivírus atualizado, para evitar o risco de infectar a máquina. Mesmo que não tenha internet, deverá ter antivírus atualizado se usar disquetes de terceiros, CDs e DVDs, ou utiliza os seus noutras máquinas. Essa "infecção" pode ser da invasão de privacidade de nosso conteúdo por terceiros, como também de danos irreversíveis, se não antecipada a prevenção. Aquele ditado popular, de que é preferível prevenir do que remediar, em termos de informática e de vida em geral ainda é atualíssimo, requerendo "upgrade" constante.
Instalar um programa anti-spyboot, que detecta o chamado vírus espião, também é outro cuidado necessário. Basta digitar em sites de busca as palavras "SPYBOOT", antivírus e download, para efetivar a instalação. O vírus espião não danifica a máquina, mas causa danos inestimáveis ao usuário do microcomputador, pois ele fica incubado dentro do HD, e vai informando ao hacker que o criou, dados, senhas e outras informações particulares, toda vez que você se conecta à internet.
Num tempo em que as pessoas se expõem voluntariamente em comunidades de relacionamento, blogs, etc., há que se evitar essa devassa da máquina.
Se meu computador falasse, deixaria exposto uma série de textos, imagens e produções, a maioria já registradas, pois são utilizadas por mim em meu trabalho. causaria mais danos a minha autoestima e autoria. Por isso, só a ideia de perdê-las já é um fato preocupante. Por isso sempre faço cópia de segurança de meus arquivos, em CD ou DVD, e sugiro ainda que em funcção dessas midias poderem ser danificadas, faça-se no mínimo 2 cópias de cada.
Normalmente crio pastas por temas (imagens, textos, slides, etc.), reúno uma boa quantidade de arquivos nelas e copio tudo para um DVD de dados. E faço uma cópia extra, pois vá que esse DVD arranhe, etc. Mais que isso, sugiro, se for material essencial, que remeta uma cópia do mesmo, por arquivo anexo a uma mensagem eletrônica para uma conta de e-mail sua. E deixa a mensagem com o arquivo, armazenada nessa conta de correio eletrônico, o que evita maiores transtornos. Ai nem precisa andar com pendrive, caso não seja arquivo muito grande.
Se o fusca, aliás, o microcomputador, aparentar lentidão extrema poderá ser esta ocasionada pela não desfragmentação do disco rígido, precisando reacomodar os arquivos na memória interna do PC (personal computer ou computador pessoal). Sempre digo como seria fantástico para nós, seres biológicos, ter um mecanismo similar ao que os seres eletrônicos possuem. Desfragmentar as memórias, as imagens, tudo o que armazenamos na vida, deixando-as cada uma em seu lugar nos facilitaria a vida e evitaria tantos transtornos de personalidade, para uns mais do que outros...
Para esse mestrando em Letras, desfragmentar tantas citações, anotações e deixá-las acomodadas nos seus devidos lugares seria o máximo! Risos.
Na internet, já comentei noutro post que 3, 5, 10 segundos para abrir (carregar) uma página parecem uma eternidade. Mais que isso então, logo já comparamos nosso PC a um fusquinha, diante das Ferraris de amigos e colegas. Mas, também comento que até mesmo um PC, tipo fusquinha (um jurássico 286,386,486), dependendo do uso que queiramos dar-lhe, pode ser útil a alguém. Numa biblioteca escolar ou de bairro, para armezenar um pequeno arquivo, tipo banco de dados e um editor de textos, é o suficiente. Se quero só pra digitar texto, não preciso de um computador superpotente, tipo carrão! Mas se desejo utilizar os recursos mais modernos (vídeos, slides com "efeitos especiais", jogos, etc), não tem jeito, a arquitetura informática não nos dá opção. Temos que substituir máquinas seminovas por supernovas que em curto prazo tornar-se-ão seminovas e por ai vai... Pilhas e pilhas de lixo eletrônico nalgum lixão... (Isso é tema para outra postagem, envolvendo a educação ambiental).
Nunca tive um fusca. Meu primeiro e único carro foi um chevettinho 83, adquirido a duras penas em 1994. Tipo, aqueles "negócios da China" feito por amigos. No caso, um amigo meu ajudando um amigo seu intermediou o negócio, que parecera à época bom para ambos. Mas foi um desses Cavalos de Tróia (tipo vírus que o PC contrai sem saber). Em pouco mais de um ano, para fazer o bendito automóvel funcionar, gastei muito mais do que o dobro que paguei pelo mesmo, tendo que no fim me desfazer dele por metade do que paguei inicialmente. Tudo deprecia na vida. Mas graças a isso, fiquei um bom conhecedor da sistemática de um autómovel, tendo que trocar freios, retificar motor, substituir velas, carburador, etc etc etc. Um presente de grego que quando me desfiz jurei nunca mais passar por tal situação... Meu próximo carro poderá ser até um fusca (por que não?), mas terei maior cuidado na sua aquisição.
Pra finalizar, voltando a questão dos cuidados que devemos ter com a nossa máquina (o PC), seja ela turbinada ou não, lembro aos usuários de correio eletrônico, quando enviarem ou repassarem mensagens, preservarem a privacidade do remetende original, mandando a mensagem, se for por lista, utilizando o campo CcO (cópia oculta), em que cada um dos, digamos 20 destinatários, receberá a mesma mensagem, mas um não sabendo da existência do outro, evitando que se a mensagem for repassada indiscriminadamente, no fim da linha, alguém não acabe utilizando os endereços eletrônicos de terceiros para enviar spams (mensagens indesejadas), vírus, propagandas, etc.
E se receber arquivos anexos cuidar pra que a terminação do arquivo, indicando seu tipo, não seja .exe, .src ou .com. São extensões que indicam que o arquivo pode ser espião e que deseja se instalar em seu computador. Veja sempre se o endereço da página, indicada em algum link, no corpo da mensagem de email, corresponde ao portal indicado, se não está mascarado com outro nome fantasia. Na dúvida, jamais instale ou mande executar arquivo desconhecido. Não importa que o referido tenha sido enviado por um amiguíssimo seu. Esse suposto e-mail de amigo(a) pode ser também um clone. No orkut, msn e pela conta de correio eletrônico recebemos muitas mensagens atribuídas a fulano, sicrano e beltrano que os mesmos desconhecem o envio, e de fato não são os autores. Por morar em cidade de porte médio, e ser bem conhecido no meio literário e educacional, percebo quando algum tipo de mensagem atribuída a mim foi enviada, pois algumas colegas mudam o comportamento. Normalmente pergunto se por acaso não recebeu alguma mensagem estranha minha. Esclareço sempre que não tenho hábito de enviar apresentações de slides, nem repassar conteúdos, salvo quando encaminho com um texto explicativo ou o jornal virtual Letra Viva, que é enviado a minha lista de contatos, sempre por CcO. Mensagens sem texto provavelmente são geradas por vírus. Na dúvida, melhor deletar, ou mandar mensagem ao autor, confirmando o envio. Do contrário, sorte será se o PC tornar-se apenas um fusquinha, e não um lixo eletrônico a ser vendido ou depositado num "ferro velho" ou lixão. Até isso temos que ter cuidado, de saber como lidar com os componentes altamente nocivos ao meio ambiente, informando-nos com os órgãos competentes de cada região. No mundo real como no virtual, todo cuidado é pouco, quando se trata da convivência entre seres biológicos e eletrônicos.
A partir de hoje estarei na estrada, dirigindo-me a Porto Alegre-RS, não de fusca, mas de ônibus de linha, para amanhã participar de curso de tutoria no projeto Aluno Monitor, parceria entre a Secretaria Estadual da Educação (RS) e o portal Microsof Educação. Até mais...


Microsoft Aluno Monitor

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Legal esta foto, Zé ! Me fez lembrar...meu primeiro carro foi um fusquinha branco ano 72, que era uma verdadeira "máquina" na ocasião. Veio com um enorme laço de fita no capô e um grande cartaz endereçado para "kamikase", uma brincadeira da família. Ganhei até um capacete de plástico, na ocasião. Hj, um fusca bem conservado é valorizado pelo valor cultural, há clubes e gente que não troca por nenhum carro moderno. De fato, é um carro valente e versátil.
Já no caso dos equipamentos eletrônicos, como vc cita, estamos diante de um grande lixão tecnológico, que aumenta em progressão geométrica. Algo meio sem solução, até agora...
Boa matéria !
Abç
Vera - agradecendo visita ao(s) Arte Brasilis(s)

11:21  
Blogger José Antonio Klaes Roig said...

Oi, Vera. Que bom recebr tua visita amiga, e saber dessa história de vida. Ultimamente minha memória é que está parecend um fusquinha... hehehehehe
Na questão da tecnologia, infelizmente o lixo eletronico continua sem soluçao. Grato pela visita amiga. Um grande abraço,

19:33  

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