quarta-feira, maio 30, 2007

Educador: o mediador do conhecimento e o facilitador da aprendizagem

Certa vez anotei alguns comentários do educador português Antonio Nódoa, sobre o que é ser professor para uma futura apresentação de slides de fim de ano, que acabei, por aquelas coisas do destino, jamais enviando. Hoje, buscando um outro arquivo no PC, encontrei por acaso (e diz o poeta que nada é por acaso na vida, nem mesmo o acaso...) a referida apresentação, feita em final de 2004, em que as palavras de Nódoa ainda continuam atuais, tanto no que tange à educação como à tecnologia. Vejam só:

- “Ser professor é o mais impossível e o mais necessário de todos os ofícios”;

- “Ser professor implica um corpo-a-corpo permanente com a vida dos outros e com a nossa própria vida. Implica um esforço diário de reflexão e de partilha”;

- “Ninguém é professor sozinho, isolado. A formação exige partilha. A atividade docente necessita de dispositivos de acompanhamento”;

- “É importante reorganizar as escolas como espaços de aprendizagem cooperativa, onde os professores possam ir formando-se em um diálogo e em uma reflexão com os colegas”;

- “(...) hoje em dia, ninguém está preparado para trabalhar nesta ‘sociedade da informação’, com um volume absurdo de informação ao alcance de toda a gente e uma desatualização permanente dos conhecimentos. Há dias ouvi um conceituado cientista dizer: ‘Eu sei que 50% dos conhecimentos que ensino nas minhas aulas estão ultrapassados. O meu problema é que não sei identificar a metade que está ultrapassada e a metade que não está’ ”;

- “Os trabalhos de Manuel Castells sobre a Galáxia Internet são muito interessantes para compreender a importância de adquirir ‘uma capacidade intelectual de aprender a aprender ao longo da vida, recuperando a informação que está digitalmente armazenada e utilizando-a para produzir conhecimento (...) antes de começarmos a mudar a tecnologia, a reconstruir as escolas e a voltar a formar os professores, necessitamos de uma pedagogia nova, baseada na interatividade, na personalização e no desenvolvimento de uma capacidade autônoma para aprender e para pensar’. Este é um dos grandes desafios do futuro para os professores”;

- “No entanto, não vale a pena entramos em uma agitação frenética e anunciar todos os dias uma ‘revolução tecnológica’. Fornecer os instrumentos de cultura, desenvolver metodologias de tratamento da informação, aprender a organizar o seu próprio trabalho ou elaborar formas de comunicação verbal e escrita são, desde o princípio do século XX, algumas das principais preocupações inscritas nas melhores experiências pedagógicas. O patrimônio histórico dos professores é a melhor garantia do seu futuro. Tudo se passa, é certo, em um novo ambiente social e tecnológico. Mas não façamos disso um bicho-de-sete-cabeças”.
Observação: Imagem extraída da internet, intitulada "Definitely not golden gate", de André Paixão.

Educação Especial: Deficiência Visual

Notícia extraída do portal da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul (www.educacao.rs.gov.br), na guia Imprensa/Notícias, postada em 28/05/2007:

Escolas estaduais recebem equipamentos para atender alunos com deficiência visual
O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento de Pessoas com Deficiência Visual (CAP), ligado à Secretaria Estadual da Educação (Seduc), vai receber máquinas de Sistema Braille, doadas pelo Projeto Inclusão sem Fronteiras, promovido pela Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual e pela Petrobras. A cerimônia de entrega dos equipamentos ocorrerá nesta quarta-feira, 30 de maio, a partir das 11h, no Colégio Estadual Protásio Alves (Av. Ipiranga, 1.090 – bairro Azenha), em Porto Alegre. Nove escolas estaduais espalhadas por todo o Estado serão contempladas. O CAP elabora, confecciona e publica livros didáticos voltados à educação básica, além de assessorar as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) no que se refere ao ensino de estudantes com deficiência visual. Entre suas atribuições estão, também, o desenvolvimento de cursos de formação continuada para professores, realizados juntamente com a Divisão de Educação Especial da Seduc. AS ESCOLAS ESTADUAIS BENEFICIARIAS:

E. E. Ensino Fundamental Marechal Ilha Moreira (2ª CRE, São Leopoldo)
E. E. de Ensino Médio Monte das Tabocas (6ª CRE, Venâncio Aires)
E. E. de Educação Básica Margarida Pardelhas (9ª CRE, Cruz Alta)
E. E. de Ensino Médio Vila Cruz de Malta (12ª CRE, Charqueadas)
E. E. Ensino Fundamental Nossa Sra do Carmo (12ª CRE, Tapes)
E. E. Ensino 1º e 2º Graus Justino Costa Quintana (13ª CRE, Bagé)
E. E. Ensino Fundamental Esther Schrodes (14ª CRE, Santo Ângelo)
E. E. E. Fundamental Prof. João Germano Imlau (15ª CRE, Erechim)
E. E. de Educação Básica General Neto (19ª CRE, Santana do Livramento).

Videoconferência Detran - Portal VivaMais




Realizou-se hoje, às 10h, videoconferência transmitida para os NTEs e escolas com laboratório de informática com acesso a internet, tratando do lançamento do portal do Detran, chamado Viva Mais, que apresentou novidades do seu site com atividades interativas, voltadas à educação no trânsito, buscando parcerias com com Escolas e Laboratórios de Informática para difusão desse projeto. O objetivo é tornar-se referência nacional na educação para o trânsito, no ambiente digital.
Comparaceram ao evento, no laboratório do NTE Rio Grande/18ªCRE, alunos e professores das seguintes escolas estaduais:
20 alunos da 4ª série - turma única, da EEEF Guarda-Marinha Greenhalgh, de Rio Grande, acompanhados das professoras Denise Hood - supervisora esoclar, Lucia Helena Azevedo - orientadora escolar, Carla Lima, - regente de classe e Eleonora Simões - estagiária.
05 alunos da 3ª série da educação especial - área surdez, acompanhados das professoras Daina Soares, Ivana Gomes da Silva - instrutora de Libras e Cristiane Lima Terra Mendonça - intérprete de língua brasileira de sinais (foto 4).
Ambas as turmas ficaram de agendar novo encontro, no NTE, para poder explorar esse novo ambiente virtual.
Observação: o título dessa postagem é um link (atalho) pra o referido portal, bastando clicar em cima dele.

terça-feira, maio 29, 2007

Núcleo de Tecnologia Educacional da 18ª CRE é destaque nacional

Notícia extraída da página da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul (www.educacao.rs.gov.br), sobre projeto desenvolvido pelo NTE Ri Grande/18ªCRE, e coordenado por mim, desde 2005. O título dessa postagem é um link (atalho) para aíntegra da notícia. Apemas uma retificação: Em 2005 foram atendidos alunos surdos, deficientes mentais e portadores de altas habilidades/superdotação, e a partir de 2006, alunos com deficiência visual, e não como constou na matéria. Ocorreu apenas uma pequena inversão, na notícia.

Na foto acima, nossa voluntária em 2006, Ivana Gomes da Silva, instrutora de Libras, língua brasileira de sinais, que é surda, repassando as informações dadas pela profª. multiplicadora do NTE Janaina Martisn a turma de alunos surdos da EEEF Barão de Cêrro Largo, onde funciona o NTE/18ªCRE, em Rio Grande. Nosso projeto visa que o portador de necessidades especiais seja sujeito e agente do processo de inclusão digital e social, promovido pelo NTE, cuja experiência encontra-se também destacada no banco de experiências existosas dos Conselhos Escolares, mantido no portal do MEC, em função de a EEEF Barão de Cêrro Largo ser uma das pioneiras da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais em classes regulares, no extremo sul do RS. E de eu ser também conselheiro escolar da referida escola, além de coordenador do Projeto de Informática na Educação Especial. Foi através de parceria do NTE, quand ainda era coordenaor o prof. Nerocy Miranda Filho com a prof. Jane Degani, idealizaram esse projeto coma turma de deficientes metais, da quela esta é regente. Logo em seguida, Nerocy foi pra iniciativa privada, e eu acumulei as funções de técnico de informática e coordenadora/instrutor. Readaptei e com o apoio das demais professoras da Educação Especial da Escola Barão, foi possível a imnclusão de alunos surdos e altas habilidades, para depois, manutenção, ampliação, e posterior reconhecimento desse projeto. Em 2006, a profª Janaina Martins veio participar do projeto, como professora multiplicadora do NTE. Das 8 turmas e 80 alunos, temos acima de tudo a certeza que o aluno portador de necessidade especiais, assim como aluno rgular, num ambiente informatizado tem um outro comportamento diverso da sala regular. A informática pode ser uma grande aliada da educação, se for dado o caráter pedagógico, além do ludico e recreativo, que podem ser trabalhados simultaneamente, pois uma coisa não anula a outra, pelo contrário.
Abaixo alguns depoimentos das professoras da EEEF Barão de Cêrro Largo:
Jane Veiga Alano Degani – profª da área de DM – deficiência mental:
“O Projeto Informática na Educação Especial têm contribuído muito para a melhoria no trabalho com os alunos da área de deficiência mental. Já desenvolvo este projeto desde 2002 e a cada ano vejo diferentes inferências no processo ensino-aprendizagem. Houve mudanças na forma de pensar e agir. Alguns alunos, com hiperatividade e distúrbio de comportamento, apresentaram excelente resultado quanto ao interesse, concentração e rapidez na aprendizagem dos conceitos. Foram ótimos monitores, auxiliando os colegas. Na alfabetização, escrever as primeiras palavras no computador, aumentou o interesse pela escrita, pois o contato com o teclado foi o diferencial. A chegada da tecnologia estimulou alguns projetos como: educação ambiental e estórias em quadrinhos.Os alunos ganham não só familiaridade com o mundo virtual, mas se sentem mais motivados na prática educativa”.
Isabel Cristina Rodrigues Veleda – profª. da área de altas habilidades/superdotação (AH): “O Projeto de Informática na Educação Especial viabilizou condições de trabalho as educadoras. Esse projeto mantém os nossos alunos motivados e isso é fundamental em educação. Estamos vivendo em plena era digital. Falar de informática é pensar no presente e também no futuro. É preciso que este trabalho seja ampliado, através de investimentos, recursos, instrutores, parcerias... Desta forma, estaremos oferecendo aos alunos novos aprendizados em diferentes áreas do conhecimento. Penso que seriam interessantes projetos nas áreas: artística, científica, esportiva e da comunicação. Eu, particularmente, que trabalho na área de Altas Habilidades, com alunos interessados, de raciocínio rápido, percebo quanto foi importante a iniciativa do Núcleo (NTE). Meus alunos adoram as aulas de informática. Eles produzem maravilhas. As informações pesquisadas chegam rapidamente. Pensando em educação de qualidade, estaremos formando cidadãos voltados para uma sociedade mais humana, justa e igualitária”.
Nirlei Rodrigues e Nicéia Viana – profªs. da área DV – deficiência visual (cegueira e baixa visão):
“A partir da iniciativa do NTE, de criar um projeto de informática voltado para a inclusão de alunos especiais, possibilitou aos deficientes visuais comprovar através da sua participação a importância do curso para a sua integração social. Convivendo com os alunos, no período em que o curso foi desenvolvido, podemos notar que devolveu a auto-estima pela valorização pessoal recebida, tanto para os que participaram como alunos (por terem acesso aos computadores adaptados ao programa dos-vox) como aos que participaram como monitores, pois puderam auxiliar aos colegas. Por isso, o curso trouxe muitos benefícios para os jovens cegos ou com baixa visão, que sentiram-se motivados, pois para muitos desses jovens, participar de um curso de informática significa ter portas abertas ao mercado de trabalho e poder competir com igualdade na sociedade”.
Daina Pfarrius Soares – Educadora de Surdos - E.E.E.F. Barão de Cerro Largo – Rio Grande/RS)
“Quando a escola oferece espaços, aos alunos surdos, para que sua professora surda sirva de mediadora na descoberta do mundo informatizado, percebemos aí, a possibilidade da inclusão, na educação de surdos, acontecer também na escola regular. Somente assim estaremos garantindo, ao aluno surdo, o direito à informação e ao conhecimento.”
“Fico satisfeita quando os alunos surdos nos cobram porquê ainda não iniciou o “Curso de Informática”e, ao mesmo tempo preocupada com a morosidade das soluções e providências diante dos impasses que todo o projeto apresenta: escassez de verbas, recursos materiais e humanos, acordos e parcerias... Mesmo assim considero de extrema importância darmos continuidade a este empreendimento educacional. É gratificante ver uma professora surda com alunos surdos mediando o conhecimento através da informatização. Temos, então, a certeza de que estamos garantindo, a eles, o acesso à educação.
Maria de Fátima Santos – Supervisora Escolar da E.E.E.F. Barão de Cerro Largo:
A E.E.E.F. Barão de Cêrro Largo está localizada a rua Comendador Vasco Vieira da Fonseca, nº 723, no Município do Rio Grande-RS. Atende a uma clientela de, aproximadamente, 500 alunos, oferecendo: educação infantil, ensino fundamental e educação especial nas área: deficiência mental, surdez, visual e altas habilidades/superdotação. Tornou-se referência no trabalho com alunos especiais, numa caminhada de mais de vinte anos, tendo em vista oferecer um ensino de qualidade a todos os alunos, sejam portadores de necessidades educativas especiais ou não. O projeto de Inclusão Digital foi mais uma conquista e a certeza de que, sendo a escola um local de construção coletiva e de formação, favoreceu que mais uma vez fosse reforçado o valor maior da democracia “que é o de garantir a todos o direito a ter direitos”.

Ecologia Sonora

A partir da leitura do Tópico sobre Ecologia Sonora, disponibilizado pelo curso Mídias na Educação, módulo III (UnB/e-proinfo), foi possível estabelecer algumas conexões quanto ao adequado uso do som no ambiente escolar. Realmente, de acordo com a vida moderna, deixamos de perceber muitas coisas afogados no “oceano de sons” a nossa volta (bater de portas, conversas colaterais, ronco de carros na rua, etc), pois há muito deixamos de vagar sobre o “mar da tranqüilidade” em nossas cidades, cada vez mais populosas e barulhentas. A noite mesmo, quando já tarde, percebo essa distinção através do volume do aparelho de TV: de dia tem que estar lá no número 30, e tarde da noite basta o nº 3, quando as pessoas param de transitar em carros, falar, usar vários equipamentos. Os homens e seus equipamentos dormem o sono profundo, e o "mar da tranqüilidade" volta por alguns momentos a imperar...
A questão da fala anteceder à escrita (como é colocado no texto) realmente é um dado a ser trabalhado com professores e alunos. E o s alunos levarem a discussão para o ambiente familiar. Outra questão é que a música é uma linguagem universal, pois podemos não saber chinês, alemão, russo, árabe, mas qualquer cidadão do mundo pode ler uma partitura musical, ou entender os acordes musicais. Uma música instrumental desperta a imaginação em qualquer um, independente da nacionalidade e/ou da língua empregada. Esse gancho os professores de curso pré-vestibular já descobriram há tempos, e adotam na prática escolar com grandes resultados. Uma vez no programa do Jô, um professor do Recife, se não me falha a memória, mostrou como fazia para seu alunos decorarem as fórmulas matemáticas e de física, através de canções, quase paródias de músicas atuais. Criatividade e simplicidade podem andar de mãos dadas na escola e fora dela.
Saber a distinção entre forma de ecologia auditiva e poluição sonora também foi muito interessante, e das possibilidades de isolamento acústico ou simples mudança de hábitos ao falar.
Com base nisso, desenvolvi uma atividade específica com alunos, que posteriormente irei aqui detalhar. Casualmente, ontem, pela manhã, desenvolvendo atividade com outra turma, de 8ª série do ensino fundamental, sobre internet e orkut (usos e cuidados a devem ser levados em conta, e como urtilizá-la adequadamente no ambiente escolar), que comentarei adiante, falamos sobre a questão das comunidades, e indiretamente do efeito borboleta, que é até nome de filme, inspirado da Teoria do Caos, e que entre outras coisas diz que: o bater de uma borboleta aqui pode causar ou desencadear uma tempestade no Japão, por exemplo... Nessa relação de causa-efeito, cabe uma boa divagação. Até que ponto nosso barulho prejudica o vizinho, o colega, a comunidade, a cidade, o país, o mundo como um todo??? Mais uma provocação pra reflexão...
Observação: imagem extraída da internet, chamada "Signs of guardians", de Milo (pseudônimo do autor).

domingo, maio 27, 2007

Criando um jogo educacional: reflexão

Hoje a tarde, dentro do Proa13A da especialização em tecnologia educacional, fiz meu primeiro jogo educacional, usando software Klik and Play. Peguei o fundo Ilha Deserta (foto 1), e sobre ele sobrepus objetos, atribuindo pontuação negativa e positiva a cada um. A sistemática é simples: um jogo com temática ambiental como foi proposto pelos profs. orientadores e turores. Ali na Ilha da Fantasia (foto 2), nome por mim escolhido, coloquei dois grupos bem distintos de personagens em duas situações também distintas. De um lado da ilha um cenário tropical e do outro, de inverno gélido (atualmente aqui no extremo sul do Rio Grande do Sul, o tempo tem se revezado muito nisso). Vê-se pingüins, boneco de neve, iceberg, tartarugas, contrastando com o outro lado da ilha, em que as árvores foram abatidas e viraram lenha pra fogueira. O jogador que acertar as situações negativas ganha pontos, e o que acertar as positivas perde pontos. O palhaço, na parte debaixo da tela se movimenta em todas as direções, e pode rebater a bola roxa que ao colidir com os objetos vai movimentando o placar. Acertar o balão perde 1 vida, acertar a bola P (de bônus), ganha uma vida. O atrativo é o palhaço tentar proteger os pinguins, tartarugas, nadador, e tentar acertar ao pirata, as abelhas, as achas de lenha fumegando, a fogueira e tudo que agride o meio ambiente. Até esse instante não consegui é configurar o cronômetro para determinar o fim de jogo. Já coloquei som nas colisões, pontuação na mesmas (positiva e negativa, dependendo do personagem). Pra primeira incursão na criação (já tinha jogado e alterado o jofgo O Mundo dos Brinquedos), foi muito interessante e motivador. No software Klik and Play tem muitas possibilidades de criação. E ainda estou explorando-o.
A partir do jogo Ilha da Fantasia pode-se trabalhar a questão ambiental, do desmatamento, do aquecimento global, do desequilíbrio do ecossistema por causa da ação (no mínimo, descuidada...) do homem. Como conteúdo interdisciplinar, esse jogo poderia ser usado em todas as disciplinas do ensino fundamental, principalmente com as séries iniciais.

Que nem Romário!


Não querendo entrar nessa "carnavalização" do Gol 1000 de Romário, apenas refletindo sobre essa situação, resolvi comentar algumas coisas. Primeiro, o domingo passado, dia 20/5, exatamente às 19:17h entrará para a História (do futebol, pelo menos...) como "O dia em que a Terra parou" (pelo menos aqui no Brasil...), quando a TV interrompeu suas transmissões para mostrar a cobrança de penalti do Baixinho, fazendo 3 x0 pelo Vasco contra o Sport Recife, no campeonato brasileiro, e completando assim seu Gol 1000. A partir daí, o jogo interrompeu, repórteres, câmeras, microfones em torno de Romário, como se atingir essa marca expressiva fosse algo sobrenatural. A mesma TV que pára em pleno horário nobre sua programação descartável, sobre pessoas que serão em breve também descartadas (tipo, vencedores de Reality Show... Lembram dos "outros" vencedores? Onde estarão hoje em dia?)... Se fosse para mostrar os milhares de acidentes de trânsito nas estradas, todos os finais de semana, as milhares de pessoas desabrigadas a cada temporal, as milhares de vítimas da violência doméstica, e outras coisas mais relevantes à sociedade, só em breves notícias do telejornal. Assim foi com a visita do Papa Bento XVI. A grade de programação, antes monolítica, que tem até que mudar horário de jogo de futebol pra perto das 22h, pra não interferir na "programação normal" das telenovelas, acabou flexibilizando seus horários e programas. Eis o modelo de sociedade em que vivemos: banaliza o que é relevante, e carnavaliza o que até pode ser interessante, mas não pra todo mundo ao mesmo tempo...
Já que o negócio é comemorar o número 1000. Aviso aos amigos e visitantes que essa semana (não sei dia nem hora que aconteceu, até por não dar "bola" pra isso), meu blog atingiu a marca de 1000 acessos, estando hoje, quando entrei nele, com exatas 1015 visitas. Na verdade, assim como Romário, que não sabe bem se incluiu gols feitos em amistosos, quando juvenil, entre solteiros e casados, despedidas de solteiro, bailes de debutantes, viodeogame, futebol de praia, mesa e banho, etc (Baixinho, desculpe a provocação, apesar de tudo, sou teu fã!, se por acaso um dia vieres a ler esse comentário provocativo...), posso dizer que são 1015 acessos a partir de fevereiro 2007, quando reinstalei o contador de visitas. Meu blog está "ativo e operante" desde junho de 2006, ficando um bom tempo sem contador, pois não sabia como fazer. Então, a colega Berna Motter, de Caxias do Sul-RS me ajudou, mas acabei instalando um vinculado ao dela, e claro, em poucos dias eu tinha mais de 3000 acessos, o que me "encafifou", me deixou surpreso demais. Antes que como Romário, acabasse me achando "O Cara!", fui investigar... Verificando o contador de Berna, vi que tínhamos exatamente a mesma contagem. Então desinstalei o antigo, e em fevereiro/2007 passei a usar o atual, qua além de marcar entradas marca bandeiras; ou seja, dá dados estatísticos sobre origem do acesso: países, região, mês, semana, etc. Portanto, devo ter bem mais de 1015 visitas, mas quantos são não me interessa, pois meu blog é educativo. E quando se trabalha em educação, mais por vocação do que profissão, a solidariedade é que deve imperar e não a competição. Não fosse assim, e não teria atingido essa expressiva marca em 4 meses, além de ter o apoio de muitos amigos e colegas que me ensinam coisas e aprendem outras comigo. Essa troca, seja na educação como no dia-a-dia é, pra mim, o único caminho pra uma sociedade avançar na ética, cidadania e na justiça social.
Pra finalizar, alguns dados estatísticos que capturei de meu contador, referentes ao período de fevereiro/07 a maio/07:
Por país: 74% das visitas são do Brasil; 4% de Portugal; 4% dos EUA, e os demais, alguns acessos esparsos do Japão, México, Argentina, Canadá, Espanha, Itália, Moçambique, Polônia, Singapura, Taiwan, Reino Unidos, e outros.
Por região: 75% das visitas são da América Latina; 5% da Europa; 3% da América do Norte, 2% da Ásia e 14% restantes de outros países.
Por mês: fevereiro (83); março (182), abril (444) e Maio (308). O mês corrente ainda pode ultrapassar o mês anterior, como tem acontecido, graças ao boca-a-boca dos amigos e visitantes. Façam então propaganda desse blog educativo, e quem sabe saia até na Televisão (o que duvido muito e nem tenho, sinceramente essa intenção, é apenas uma provocação a mais! Risos). Na grade da TV aberta brasileira atual não há espaço, ainda que mínimo para coisas provocativas, reflexivas, que busquem a polêmica construtiva e não a polêmica pela audiência vinculada a valorização do espaço comercial vendido pelas TVs nacionais. Como brinco: hoje em dia há um grande comercial com alguns intervalos, onde mostram alguma programação. Risos. Viva a carnavalização e a banalização da vida. Infelizmente, sinto muito, mas isso jamais irei comemorar...
Observação: A imagem acima foi escaneada por mim de uma revista, referente a publicidade sobre um canal de TV a cabo, pago, que infelizmente é uma das poucas opções pra quem quer (e tem condições financeiras de...) fugir da mesmice e o lugar-comum da TV aberta, com suas pegadinhas, videocassetadas e programas cópias uns dos outros... O que se vê num se vê em cada TV. Mas, até mesmo a TV a cabo, ora extrapola limites, além de cobrar taxa pelo serviço, cobra o tal pay-per-view (pague pra ver) jogos que não fazem parte do pacote e outros espetáculos, fora do tradicional... Pagar pra ver, só sendo jogador de pôquer... Essa lógica comercial sobre o social precisa ser revista... Quem sabe a TV educativa e pública, com acesso aberto a todo o país, possa encaminhar essa e outras questões relevantes a toda sociedade, seja anônima ou não...

sábado, maio 26, 2007

Possibilidades do LOGO







Concordo com a colega Adriana Pagno sobre a questão do tempo no LOGO. Na minha opinião, para iniciantes é uma atividade, entre o estafante, o instigante e o irritante. Acertos e erros. Precisa-se de muito tempo, paciência pra saber, pra explicar... Pra concluir atividades.
Mas ele (Logo), evidentemente, tem muitas possibilidades com os alunos, que sempre interagem melhor com a máquina e a informática, melhor que o adulto, por terem um "HD biológico" sem muita informação, e o nosso "HD" já está saturado de informação e conhecimento. A Matemática, com certeza, é uma das disciplinas que mais se beneficia do Super Logo, pela questão de raciocínio lógico, planejamento, proporcionalidade, cálculo de ângulos e áreas na geometria, formas; unindo com as Artes, na criatividade. Em Ciências também, enfim, muitas possibilidades, numa linguagem que depois de aprendida, pode ser melhor explorada.
As imagens acima foram os famosos 4 desenhos (Bandeira do Brasil, campo de futebol, estacionamento para automóveis e desenho livre) que, aparentemente simples, foram de uma complexidade, pra mim, sua realização, num sistema que eu não conhecia Super Logo.
A 4ª imagem, que batizei de Loguinho, em homenagem ao tempo dispendido, quando meu filho Allan, de 2 anos, viu, disse: "Olha o Bob Esponja!" E não é que o guri tem razão. Freud explica. talvez tenha, naquele momento da execução da atividade, voltado no tempo da infância, embora quando menino não existisse Bob Esponja ou assemelhados. Os desenhos eram outros, e a computação gráfica, algo mais para a ficção científica do que pra realidade virtual.
Mas sempre digo: como é bom ao educador, vez por outra, voltar a ser aluno, para sentir o termômetro de sua turma ou turmas, e pisar no freio e nem tanto no acelerador. Pois, cada um tem seu tempo certo de aprendizagem, seja criança ou adulto. Uns são acima da média, outros na média, uns abaixo da média. E o próprio professor tem que buscar tanto no processo de ensino quanto no de aprendizagem a média da turma: nem mais nem menos.

Dificuldades no LOGO

Minhas dificuldades na realização do Logo foram as de todo principiante numa atividade que desconhece. Fiz tudo em 7h direto, diante do PC, me espelhando nas atividades já concluídas de colegas como Adriana, Altair e Cleusa. Mesmo assim, em alguns momentos achei que não iria conseguir realizar, mas não queria copiar de ninguém... Tenho isso comigo, desde que no primário uma profa de artes (Maria Lúcia Pinheiro) me disse que eu não deveria copiar ninguém, quando desenhei, na verdade ampliei, um desenho a olho nu. Pra mim, na época, um garoto, copiar era passar por cima... Foi um conselho benéfico que me serviu pro resto da vida. No Super Logo, embora seja uma linguagem pra principiantes, exige demais raciocínio lógico, coordenação, noções de geometria, matemática, proporcionalidade, cálculo de área, enfim, não é tão simples assim, além de exigir em dado momento uma "paciência de Jó". Tive momentos frustrantes, quando perto de terminar um desenho, digitava errado o comando, o cansaço batia, e eu tinha vontade de desistir. Mas a persistência me fez ir adiante e conseguir levantar a auto-estima, pois muitas vezes duvidei da minha capacidade de realizar a atividade 2. Ao final, depois de 7h diante do PC, cansado, me senti realizado também, pois se os desenhos não ficaram espetaculares, foram o melhor que pude fazer. Nem sempre se consegue o correto, o exato, mas sim, o possível. E nesse caso, pude me tranqüilizar. Descobri algumas coisas por minha conta, como as cores, digitando os comandos de mudecf e mudecl, mudando o dígito para descobrir o número correspondente a cor. Se não estiver enganado, já que quando anotei estavam com os olhos muito cansados, são essas algumas das cores: 1 azul; 2 verde claro; 3 verde; 4 vermelho; 5 roxo; 6 marrom; 7 cinza; 8 cinza?; 9 azul; 10 verde limão; 11 azul; 12 vinho; 13 rosa; 14 amarelo; 15 branco. Quanto aos tons das cores, fico devendo. Não sou daltônico, mas confundo um pouco verde isso, azul aquilo, etc. Essa e minha pequena contribuição, já potada no forum correspondente do ambiente virtual.
Observação: Imagem acima extraída da internet, chamada Tortuga. A tartaruga é o símbolo do Super Logo, software em questão.

Projeto de Informática na Educação Especial


O Projeto de Informática na Educação Especial, do qual sou coordenador desde 2005, juntamente com o apoio da idealizadora, profª Jane Degani, da educação especial, teve notícia publicada em revista nacional; abaixo de matéria sobre "O comitê de acessibilidade" - grupo criado pelo governo federal que reúne especialistas em inclusão sócio-tecnológica de pessoas portadoras de necessidade especiais. A matéria é assinada pelo jornalista Leandro Quintanilha.
Acima fotos escaneadas da matéria que saiu na revista A Rede (www.arede.inf.br) - tecnologia para a inclusão social, edição abril/2007, nº 24, que pode ser acessada na íntegra através do clicar no título dessa postagem. Ou pela versão impressa, às páginas 26 e 27, onde conta também uma foto com a instrutora de Libras (Língua Brasileira de Sinais) Ivana Gomes da Silva, que foi voluntária no ano 2006.
O referido projeto é coordenado por mim, desde 2005, a partir de parceira do NTE- Núcleo de Tecnologia Educacional - Rio Grande - 18ª CRE, do qual fui cordenador até abril/2007, em parceria com as professoras da Educação Especial da EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande, onde o NTE está implantado. Atualmente, me dedico às funções de multiplicador e técnico de informática, além de coordenar o Projeto de Informática na Educação Especial, que sempre ocorre no segundo semestre de cada ano. Em 2005 foram 57 alunos atendidos, por mim, instrutor de informática, e 5 professoras da Educação Especial: Jane Degani (idealizadora), Vera Scholante - área: deficiência mental; Daina Pfarrius Soares, Cleusa Teresinha G. Gonçalves e Graciema Barboza Lindner - área: surdez e Isabel Veleda Rodrigues - área: altas habilidades/superdotação. Em 2006,ampliamos o projeto em número de alunos, turmas e necessidades especiais, incluindo a deficiência visual, ficando assim distribuído: 80 alunos atendidos, em 08 turmas, com 08 professoras: Jane Degani - 02 turmas área: deficiência mental; Isabel Veleda Rodrigues: 02 turmas de altas habilidades/superdotação; Daina Soares, Cleusa Gonçalves e Graciema Lindner: 01 turma CPA área surdez, Simone Delgado: 01 turma de 4ª série inclusiva (surdos e ouvintes); Nirlei Rodrigues e Nicéia, 02 turmas de deficiência visual (cegos e com baixa visão); José Roig e Janaina Senna Martins, 02 multiplicadores de informátiva educativa do NTE e 03 voluntárias: Ivana Gomes da Silva, instrutora de Libras e Luize Dorneles e Luana Monteiro, instrutoras de dosvox (software desenvolvido pelo NCE/UFRJ para utilização com deficientes visuais, a disponível na internet pra download gratuito, no endereço abaixo).
O Projeto de Informática na Educação Especial só tem podido ter continuidade, graças ao envolvimento de todos os participantes, tanto dos alunos PNEEs (portadores de necessidades educativas especiais), como educadores e voluntários. Sem isso, não seria possível sua execução e seu reconhecimento. Cabe destacar também o apoio da CATE - Central de Apoio Tecnológico à Educação, órgão do Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul, ao qual o NTE-Rio Grande está vinculado, recebendo maquinário, cursos de capacitação e apoio pedagógico e tecnológico.
Observação: Projeto Dosvox - http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/

Trabalhando no Super Logo

Eureka! Após 7 horas ininterruptas de trabalho árduo, instigante e estafante diante de um microcomputador, consegui cumprir a Atividade 2 - Proa 16A, que trata da oficina sobre Limites e Desempenho do Computador, utilizando a linguagem Logo. Depois de baixar o software SuperLogo, deveria criar 4 desenhos: uma bandeira do Brasil, um estacionamento para automóveis, um campo de futebol e um desenho livre, que optei em criar o robô, batizado de Loguinho, referência ao próprio Logo.
Conforme material do curso sobre a atividade:
O LOGO é uma linguagem de programação que nasceu com base nas referências teóricas sobre a processo da aprendizagem, desenvolvido por Piaget (reinterpretadas por Papert), e nas teorias computacionais, principalmente a da Inteligência Artificial.
A linguagem LOGO possui a metáfora de uma tartaruga que caminha com base nos comandos dados a ela. Na verdade, a tartaruga é um cursor gráfico que aparece no centro da tela de edição de comandos. Para fazer desenhos basta movimentar a tartaruga na tela de modo que ela deixe traços pelo seu caminho.

Como falei, foi uma atividade instigante e ao mesmo tempo irritante, pois quando estava quase concluindo um desenho, errava um comando e tinha que reiniciar tudo e com isso a pressão ía do tornozelo à cabeça mais rápido que a aceleração de uma Ferrari (risos). O Logo é considerado uma linguagem simples, mas mesmo pra principiantes requer raciocício lógico e matemático, cálculo sobre ângulos, circunferência e outras figuras geométricas para que o ícone (uma tartaruga) possa caminhar pela tela, à base de comandos digitados, fazendo a TAT dar forma às nossas idéias. Quem escolheu a tartaruga como símbolo do Super Logo acertou na mosca. Os principiantes ficam que nem tartarugas até descobrir os comandos pra trocar de cor a letra, o fundo, apagar, movimentar na angulação correta. Mas depois, por erros e acertos vamos sedimentando a aprendizagem. Aprendi muito analisando os desenhos doutros cursistas como Adriana Pagno, Altair Dall'Agnol e Cleusa Reichenbach, meus colegas à distância na especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS, 2006/2007). Depois quebrei a cabeça sozinho também até o raiar do sábado, e enfim consegui. "Não ficou nenhuma Brastemp", mas para início, já me dei por satisfeito em cumprir mais uma atividade, que estava em atraso, por causa de minha participação no congresso estadual de educação. Mas, pera aí, ainda tenho nesse fim de semana que terminar as atividades do proa13A, Autoria em Jogos Educacionais. Já aprendi a jogar, alterar um dos jogos (O Mundo dos Brinquedos), mas falta criar um jogo novo. Tenho também uma atividade pendente do módulo III - Rádio, do Curso Mídias na Educação, a ser postada no forum correspondente, essa, também a distância, pela UnB/e-proinfo. Sem falar nas leituras mais do que atrasadas do mestrado. Bom, pelo jeito, neste fim de semana, como tem sido nos demais, será de muitas atividades.
Para os interessados no software S Logo (versão 3.0, ano 2000), podem baixá-lo gratuitamente através do link (atalho) que coloquei no título dessa postagem, que remete ao portal do NIED - Núcleo de Informática Aplicada à Educação, da UNICAMP - SP.
Observação: A imagem acima extraída na internet chama-se "Flying" (voando), de Ahermein (pseudônimo do/a autor/a). Ironicamente o meu pensamento voou nessa atividade do Super Logo, mas os desenhos caminharam como a paciência de uma tartaruga. Devagar se vai ao longe, já dizia o poeta.

sexta-feira, maio 25, 2007

Sociedade familiar

Nesse blog, falo de tudo um pouco, preferencialmente sobre Educação e Tecnologia. Mas, hoje de manhã, antes de vir pro trabalho, assisti a breve entrevista no Bom Dia Rio Grande (RBSTV), com juiz da Infância e da Adolescência sobre questões de adoção de crianças, que me chamou a atenção, por eu ser um educador; e pensar que todos temos um papel educativo na sociedade, trabalhemos em escola ou não.
Peguei a matéria pela metade e não consegui saber nome do juiz, nem local, mas isso são detalhes... O importante mesmo é que sua fala foi bem esclarecedora. Entre algumas, disse que: a maioria dos futuros adotantes procura crianças brancas e bebês de menos de um ano, embora o maior contigente pra adoção estejam entre 11 e 14 anos... Mas o que mais me chamou a atenção foi o juiz dizer que adoção não é caridade, e que a pessoa que deseja adotar uma criança deve fazer por causa da vontade de ser pai/mãe. O que concordo plenamente. Caridade se faz, contribuindo com trabalho voluntário ou dinheiro pra instituições filantrópicas e de apoio à criança e ao adolescente. Adotar alguém é trazer pra sua família, ser este um "ser" a mais na família, sem regalias nem discriminações. Hoje vivemos um tempo em que a sociedade familiar está em pleno processo de desestruturação; bastando assistir pela TV, rádio, jornal (ou em torno do próprio umbigo) notícias de violência doméstica contra idosos, abuso sexual contra crianças dentro do próprio seio familiar da vítima, etc. Desestruturação que vem desembocar na escola e mais especificamente no professor em sala de aula. Que muitas vezes é pai/mãe de um, dois ou três, e recebe mais 20, 30 ou 40 "filhos" de outros. Pais de filhos problemáticos, muitas vezes são pessoas problemáticas que geram filhos dentro de um modelo equivocado, feito à sua imagem e semelhança. Nesse ponto a escola fica impotente pra resolver tais questões extra-classe, quando quem deveria ajudá-la é, não raras vezes, o causador de tamanhos desajustes sociais. Via de regra, os pais que colaboram e participam da vida escolar de seu filho são os que estão sempre presentes na escola, ouvindo nas reuniões com outros pais; o que os progenitores omissos e ausentes deveriam saber. Claro, existem ausências por força de compromisso ou do trabalho, mas isso não impede de eventualmente ir à escola ou fazer contato via fone, e-mail etc. E quando vão tais pais problemáticos na escola, são pra defender comportamentos indefensáveis de seus filhos. Não adianta tapar o sol com a peneira nem culpar os outros pelos erros de cada um... A Escola da Vida não é tão solidária como a escola tradicional. Naquela, o "ensino a distância" é extremamente "padrasto", no sentido pejorativo que tal termo recebeu, ironicamente a partir de alguns contos de fadas. Adotar uma postura ética e cidadã, o grande desafio da sociedade atual, onde os filhos são educados pela TV e outros meios eletrônicos, antes mesmo de entrarem para os bancos escolares. Por falar em "educação bancária" ou para o trabalho, à escola pública compete educar para a vida, para que cada aluno faça suas escolhas por si só. Mas o primeiro educador na vida de uma pessoa (sempre digo e repito) são seus pais e/ou responsáveis, e não adianta delegar à escola ou a TV tal obrigação. É o que penso e repenso e a todo momento. Adotemos sempre uma postura crítica e construtiva, sejamos pais-educadores ou educadores-pais... A casa é a primeira escola de cada um.
Observação: Imagem acima extraída da internet, intitulada "Dreaming of Balloonia", de Madelaine (pseudônimo da autora).

Capacitação para Professores das Primeiras Séries

Informação extraída da página da Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (www.educacao.rs.gov.br): Está a disposição dos professores das 1ªs. séries do ensino fundamental as palestras relacionadas abaixo, em formato .pps e .pdf (nesse caso, para ter acesso ao arquivo no formato PDF você precisa ter instalado o Adobe Acrobat Reader, disponível também na página):
O jogo da leitura e da escrita Professora Solange Medina Ketzer
Alfabetização Professora Joselaine S. de Castro
O que é que a fala tem com a escrita? Professora Dr. Gabriela C.M. de Freitas
Alfabetização: Afinal...o que é que está acontecendo? Professora Dr. Joselaine Sebem de Castro
Rendimento Escolar Professora Marisa Sari
Leitura - Corpo e Mente Professora MS Izabel Ibias
E a leitura, como se faz? Professora Dr. Maity Siqueira
Observação: A íntegra da informação poderá ser acessada ao clicar no título dessa postagem.

quarta-feira, maio 23, 2007

Capacitação: só o bom professor salva

Com as atividades da manhã suspensas por casa do mau tempo aqui em Porto Alegre, fui pra uma lan house tentar colocar em dia algumas atividades da especialização, pois cada momento é importante quando se acumula diversas atividades simultâneas. Mas, ao acessar a internet me deparei com um link para a matéria da Revista Nova Escola On-Line sobre a capacitação de professores; e o opinião de opinião, na coluna Pense Nisso, de Luiz Carlos de Menezes (foto ao lado), físico e educador da Universidade de São Paulo, que pensa que a boa formação dos professores é a base de tudo. Um que os educadores interessados em ler sua íntegra podem clicar no título dessa postagem. Na referida matéria que tem como subtítulo "Novo plano nacional para a Educação não ode esquecer que, para garantir um ensino de qualidade, precisamos formar professores com muito preparo conceitual e técnico"", Menezes destaca: "Há cursos em que, além de receberem boa base cultural, os futuros professores aprendem a ensinar ao lado de bons mestres, numa espécie de 'residência pedagógica'". Vale a pena conferir.

terça-feira, maio 22, 2007

Congresso Estadual de Educação

Caros orientadores, tutores e colegas, informo que me encontro de 21 a 23/5, em Porto Alegre, participando, como delegado/conselheiro do VI Congresso Estadual de Educação do CPERS/Sindicato, fato que me impossibilita momentaneamente de executar algumas das atividades da especialização em tecnologia educacional, principalmentedo Proa16a. Assim que voltar colocarei todas em dia.
Informo também aos professores/cursistas do Curso de Informática Educativa - Básico 1, turmas manhã e noite, do qual sou multiplicador, que as aulas de quinta-feira, 24/5, ocorrerão normalmente. Até lá.

domingo, maio 20, 2007

Ensino robotizado

Educação e tecnologia, têm muitas similaridades e diferenças. Similaridades no sentido de que hoje, a maioria de professores e alunos quer ter um computador pessoal em casa ou no ambiente escolar, ou em ambos. Diferença é que o jovem incorpora melhor a tecnologia (celular, micro, i-pod, mp3, pendrive etc) do que o adulto.
Além disso, entre a geração do MPB-4 (grupo vocal que fez muito sucesso na década de 1970/80, no Brasil) e o MP4, formato de compactação de vídeo e som, há um grande conflito de gerações... Parte da geração MPB-4 pegou em armas ou enfrentou a ditadura militar. Já a geração MP4 usa armas digitais em jogos eletrônicos, que simulam a vida real, com fases e resoluções impressionantes. Muitos são rebeldes sem causa. Mas na vida real não existem vidas reservas. Os passwords (senhas) cada vez mais nos fazem dependentes do mundo virtual dos bancos eletrônicos, cartões de crédito e tudo mais. Somos números e não mais nomes. Todos temos um código de identificação. Acabamos fazendo as coisas maquinalmente.
Outro paradoxo é o da realidade contemporânea, nada virtual, que fez muitos jovens abandonarem a escola para poder trabalhar e sobreviver, e hoje no refluxo dos tempos força àqueles que não estudaram, quando em idade escolar, voltarem aos bancos escolares (muitos deles descapitalizados) ainda que a distância ou de EJA, para manterem-se nos empregos cada vez menores e mal remunerados, já que as máquinas vão substituindo a mão-de-obra humana, sem a criação de outras frentes de trabalho. Lembro de que há uns 5 ou 6 anos atrás falar com um amigo bancário que me contou: "Antes da informática se popularizar o banco que trabalho tinha 130 empregados, depois com o início da informatização caiu pra 40 e poucos, e a tendência futura é ficar no máximo 4: um gerente, um caixa, um atendente de cx. eletrônico e o segurança".
No tocante ao ensino, outro paradoxo: há professores que resistem ao uso da tecnologia em sala de aula, ou por se dizerem frutos de outra época, por receio, ou por estarem em "final de linha", esperando a aposentadoria, dizem. Mas, incrívelmente são esses professores parados no tempo que insistem em ter alunos "robotizados" em sala de aula. Explico: alunos que dizem apenas sim e não (tipo código binário), que não se levantam da cadeira, salvo com autorização, até por que um PC convencional tem um cabo de energia curto demais, que deve estar sempre próximo de uma tomada. Mas pra esses professores "conservadores" no sentido restrito da palavra, cabe dizer que já existe a tecnologia wireless (sem fio), e que os alunos dominam mais esses recursos tecnológicos, podendo ser aliados do próprio professor, se pensarmos a educação como um ato de preparação para a vida e não apenas pro trabalho. Educar é sinônimo de emancipar e libertar o aluno para que ele saiba por si mesmo ver, ler e escrever sobre o mundo que o rodeia. Eu mesmo, particularmente, apesar de trabalhar num núcleo de tecnologia educacional, quando dou palestras sobre tecnologia/educação ou sobre literatura/cultura nunca uso datashow, um modismo que está por demais banalizado. Ainda sou do tempo de violão e voz, ou melhor, só a voz, já que não sou cantor e sim educador. Nos projetos que coordeno trabalho com pessoas, não máquinas biológicas ou seres robotizados por uma lógica perversa, inversa, em que o consumismo é regra e a solidariedade a exceção. Conheço vários professores que desenvolvem projetos interessantíssimos, que mesmo sem recursos tecnológicos são referência para outros, e outros que com a tecnologia abrem um leque de possibilidades tanto para alunos como para outros educadores. A vantagem da tecnologia é talvez essa, de conectar ainda que a distância, pessoas - mais do que máquinas - que pensam e não apenas esperam comandos.
Observação: Imagem acima, extraída da internet, chama-se "Deus ex machina", de Negative Feedback (pseudônimo do autor). Por sinal, "Deus ex machina" era um milenar mecanismo utilizado pelo antigo teatro grego para projetar os atores, simulando elevação, vôos e etc. Algo como o tataravô dos modernos efeitos especiais do cinema.

O Mundo dos Brinquedos: ludicidade e aprendizagem

Após ter feito o inventário de meus conhecimentos básicos sobre jogos educacionais, da Oficina Autoria em Jogos Educacionais - Proa 13a - Especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2006/2007) - sob orientação do prof. Credine Menezes, passei para a execução da Trilha 1, que era analisar 2 dos 14 jogos presentes no software Klik and Play, que permite não apenas jogar, como alterar e criar um novo jogo. Analisei O Mundo dos Brinquedos (imagem acima) e Grelha de Partida (corrida de carros). Na Trilha 2 era justamente a alteração do primeiro jogo por mim analisado. O Mundo dos Brinquedos lembra muito aquele tiro ao alvo dos Parques de Diversões, onde há prateleiras com soldadinhos de chumbo, piões, palhações, balões, além de um gato preto e 4 ratos (esses dois últimos que não devem ser atingidos, pois retiram pontos do jogador). Os demais dão pontuação pela pontaria. O jogador é materializado através de um skatista (e a gurizada vai adorar!) que vai pra direita e esquerda, com ajuda das setas direcionais do teclado. Fiz uma alteração seguindo o passo-a-passo fornecido pela trilha 2, e batizei essa alteração de brinkedo.gam (gam é extensão automática de game, jogo).
Mas o que me motivou essa postagem, foi o comentário da colega Neuza, no forum do Proa13a, no ambiente virtual e-proinfo (MEC). Lá Neuza fala como eu, da importância desse software Klik and Play e da facilidade que sua filha de 10 anos tinha ao seu lado, testando as possibilidades. No domingo passado, meu filho Allan, de 2 anos ficou eufórico com o visual e o som do O Mundo dos Brinquedos e só queria passar a mão no teclado, sem nem saber como usar tal recurso.
Então, aproveitei a postagem de Neuza e respondi pra ela o que acho interessante de publicar nesse blog acessado por professores e alunos, como depoimento e experiência de vida (não reparem erros de digitação, pois estou sempre mais acelerado que o próprio teclado. Risos):
"Oi, Neuza, como você disse: as crianças têm uma facilidade não apenas quanto a jogos e informática, mas a tecmnologia em geral. Talvez por terem nascido já na era digital. E facilite, daqui alguns anos, ao invés do cordão umbilical já venham de "fábrica" conectados num cabo com entrada USB! Risos... Desculpe a brincadeira. Mas como falo com meus alunos nos projetos do NTE: pergunto quem gosta de matemática, e uns 2 ou 3, entre 20 ou 30, levantam a mão! Ai pergunto quem gosta de informática? Quase 100%!!! Ai contraponho que se não fosse a matemática talvez não existisse a informática e todos ficam pensativos. Mas eles têm uma desvantagem, amiga, são muito dependentes da tecnologia e não aprenderam, como nós, a viver sem toda essa parafernália. Uma vez, com alunos DM perguntei o que eles faziam quando não tinha luz, energia elétrica; um deles foi original: 'ligo um rádio a pilha!' Ai, disse: e quando não usam nenhum equipamento eletrônico, rádio, TV, nada? E a maioria disse: converso com meus irmãos e meus pais, vou desenhar, andar de bicicleta. Enfim, ter uma vida como antes da ecnologia invadir nosso cotidiano. É um grande paradoxo: a tecnologia aproxima as pessoas que estão a km de distância, mas afasta a família, basta estar ligada a TV na sala. Só despertados do transe, quando do intervalo comercial. No caso das crianças, também comparo com as máquinas. Tem um HD com pouca memória, vivência, e um processador novinho. Nosso HD tá precisando sempre desfragmentar coisas, mas não temos tempo pra isso, e nosso processador (o meu é 64, não MB, mas ano de "fabricação"/nascimento 1964 mesmo) não tão veloz. Risos. Ai a competição fica dificil no quesito velocidade, mas no quesito experiência, levamos vantagem. Por isso sempre digo: a tecnologia pode ser uma aliada da educação e o aluno um aliado do professor num laboratório de informática. Tua postagem me proporcionou essa reflexão. Um abração e vamos seguindo as Trilhas que são ótimas".
Como escreveu o prof. Credine, na apresentação da Oficina de Autoria de Jogos Educacionais: "Desenvolver jogos com finalidades educacionais é um sonho da maioria dos professores. Estamos sempre nos deparando com situações para as quais gostariamos de inventar jogos para nossos alunos. Por outro lado, os alunos também podem desenvolver jogos e com isto construir conhecimentos sobre os temas considerados no jogo. Nos dois casos, nosso desejo é casar a ludicidade com a aprendizagem.
A invenção dos computadores foi uma bela contribuição à realização desse sonho, pois sendo ele, uma máquina programável, torna-se possível a criação de jogos a baixo custo.
Opa, espera ai, mas quem mesmo é que vai construir esses jogos? Será que não precisa ser um especialista em informática, um cara que domine os segredos da programação desses computadores? O que nós, meros usuários podemos almejar?
Com a intenção de aproximar os meros "mortais usuários" dos segredos da manipulação dessas máquinas "espetaculares" :-) um sujeito de bom coração inventou um programa Klik and Play. Segundo ele, com pouco investimento qualquer pessoa com um pouco de vontade e determinação pode ser iniciado nesta confraria dos construtores de jogos.
O sucesso foi tamanho que hoje a empresea que comprou os direitos deste software, gerou outros ambientes mais avançados e disponiblizou o Klik and Play para uso gratuito para fins escolares."
Realmente, casar a ludicidade com a aprendizagem é uma forma de aproximar professores e alunos, seja num laboratório de informática, seja na sala de aula regular, pois e se faltar luz e todas as escolas tiverem um dia informatizadas, o que faremos??? Afinal, Informática é MEIO (ferramenta), educação é FIM (finalidade).

Equipe FURGBOL é tri-campeã brasileira de futebol de robôs

Notícia extraída da página Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG):
O Projeto Furgbol é uma iniciativa do Núcleo de Automação e Computação da Fundação Universidade Federal de Rio Grande (FURG) , e tem por objetivo a criação de um time de robôs móveis autônomos para participação em campeonatos de futebol de robôs, como os subsidiados pela Robocup.
No último campeonato participado, durante o III Encontro de Robótica Inteligente (EnRI), de 17 a 20 de julho de 2006 em Campo Grande - MS, a equipe FURGBOL do Curso de Eng. da Computação da FURG conquistou o III campeonato Brasileiro de futebol de robôs - III RoboCup Brasil.
O projeto, que existe desde de 2001, conta com a participação de diversos alunos do curso de Engenharia de Computação sob a coordenação da Prof. Dr. Silvia Botelho. Sagramo-nos Tri-Campeões Brasileiros de Futebol de robôs, tendo sido o nome do Rio Grande do Sul divulgado na mídia nacional, como centro de desenvolvimento de tecnologia de ponta.
O Futebol de Robôs: Embora a maioria das pessoas que conhecem o projeto o vejam como um projeto de carater lúdico, o futebol de robôs é um excelente ambiente para testes e desenvolvimento de técnicas de diversas áreas da engenharia e da ciência da computação, podendo serem citados, mas não restrito a estes, conhecimentos em robótica móvel, visão computacional e inteligência artificial. Dentre as maiores implicações deste tipo de projeto está a busca por soluções eficientes, otimizadas e precisas para aplicações em tempo real em um ambiente dinâmico.
O teste prático de todo o desenvolvimento em torno do futebol de robôs é feito através de competições, como os campeonatos subsidiados pela RoboCup. A robocup é um projeto integrado de alcance internacional, que tem como principal objetivo o desenvolvimento de um time de robôs humanóides completamente autônomos que possa vencer um jogo contra adversários humanos, e realiza diversas competições, tanto locais quanto internacionais.
O Time Furgbol: participa da categoria F180 Small Size especificada pela Robocup, que limita o tamanho dos robôs a no máximo 18cm de diâmetro por aproximadamente 15cm de altura. Como importante caracteristica dos robôs está a omnidirecionalidade, através de rodas especiais com dois graus de liberdade, permitindo que o robô movimente-se em qualquer direção sem a necessidade de rotações em torno do próprio eixo. A arquitetura resume-se basicamente em uma central deliberativa (software) que engloba desde a parte de segmentação de imagens e localização de objetos em campo até a tomada de decisões sobre os dados obtidos pelo processo de segmentação e reconhecimento; um módulo de comunicação, para transmissão de dados entre o computador central e os robôs; e controle embarcado, que engloba toda a parte de hardware, ou seja, mecânica e eletrônica dos robôs.
As principais preocupações no desenvolvimento do projeto são a eficiência em ambiente dinâmico através de soluções em tempo real, ou seja, são necessários o uso de técnicas que lidem com todo o tipo de variação no ambiente, como iluminação não uniforme, interferências em transmissão de dados, em função até mesmo da própria dinâmica do jogo, mas de forma que os resultados obtidos possam ser aplicados em tempo real para que toda essa movimentação em campo possa ser acompanhada instante a instante.
E os principais objetivos são a automia, uma vez que todas as decisões devem ser tomadas pelo computador sem qualquer intervenção humana, aliada a um baixo custo de produção e manutenção.
Resultados obtidos: 4° lugar, 1st IEEE Latin American Students Robotics Contest (2003) ;
1° lugar, I Robocup Brasil (2004);1° lugar, I Amistoso de Futebol de Robôs - FURG x UFRGS (2004);2° lugar, 2rd IEEE Latin American Students Robotics Contest (2004);1° lugar, II Robocup Brasil (2005);2° lugar, 3rd IEEE Latin American Students Robotics Contest (2005);
1° lugar, III Robocup Brasil (2006).

Robocup 2007 - Copa do Mundo de Futebol de Robôs


Notícia extraída da página da FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande (www.furg.br) traz um chamamento que publico no meu blog a título de colaboração:
ROBOCUP 2007 — AJUDE A SELEÇÃO BRASILEIRA DE ROBÓTICA A IR AINDA MAIS LONGE E BUSCAR ESSE TÍTULO TECNOLÓGICO PARA O BRASIL
A Seleção Brasileira de Robótica encerrou com chave de ouro sua participação nas eliminatórias para o Mundial 2007 da RoboCup, que será realizado em Atlanta, EUA, de 1 a 10 de julho, conquistando a classificação em todas as nove categorias em que disputou as eliminatórias.
Mas conseguir a classificação para o Mundial foi apenas o primeiro desafio a ser vencido. A Seleção Brasileira de Robótica precisa agora de patrocínio para poder representar o Brasil no Mundial de Futebol de Robôs e Robôs de Resgate.
Os patrocinadores não estarão apenas patrocinando a Seleção Brasileira de Robótica, estarão também incentivando o desenvolvimento tecnológico do País e ajudando o Brasil a mostrar que tem tanta competência tecnológica quanto os países considerados desenvolvidos. Mais que técnica e habilidade, a Seleção Brasileira de Robótica demonstrou uma grande capacidade técnico-científica para ter o direito de estar entre os melhores do mundo.
Além das equipes que conquistaram vagas no mundial, participaram também das eliminatórias, sob a coordenação do Professor Jackson Matsuura, do ITA, equipes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do Centro Universitário da FEI (FEI), do Instituto Mauá de Tecnologia, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).
Entre os 25 convocados para a Seleção Brasileira de Robótica, que disputará o Mundial de Atlanta, estão os alunos e professores do ITA, da Unesp, da FURG, da UFRN, da Uneb, da FEI, do Colégio Anchieta, do Colégio da Polícia Militar e do Externato Mater et Magistra. Mesmo não fazendo parte da delegação, todos os integrantes das equipes classificadas e não-classificadas estarão trabalhando juntamente com os convocados para adquirir conhecimento e contribuir com a Seleção, melhorando as chances de um bom desempenho do Brasil no Mundial.

O que é a RoboCup?
A RoboCup é um iniciativa internacional de pesquisa e educação. Seu o objetivo é fomentar a pesquisa em inteligência artificial e robótica fornecendo um conjunto de problemas padronizados onde uma larga gama de tecnologias pode ser experimentada e integrada. As pesquisas e competições RoboCup são centralizadas em três temas principais:
- RoboCupSoccer (Futebol de Robôs): O futebol foi a motivação original da RoboCup. Além de ser um esporte popular no mundo todo, sendo desse modo um meio apropriado para atrair um grande número de pessoas para um evento, ele também apresenta um conjunto bastante significativo de desafios para a robótica.
- RoboCupRescue (Robôs de Resgate): O resgate em situações de desastre é um tema de grande importância social no qual a RoboCupRescue envolve um grande número de agentes inteligentes heterogêneos atuando cooperativamente em um ambiente hostil.
- RoboCup@Home (Robôs Domésticos): A RoboCup@Home tem seu foco em aplicações reais e interação homem-máquina com robôs autônomos que podem ajudar as pessoas em tarefas do dia-a-dia.
Mais informações sobre a RoboCup: http://www.robocup.org/
Faça também a sua parte, contribua com a Seleção Brasileira de Robótica, ou repasse essa necessidade de patrocínio.

INTERESSADOS EM COLABORAR COM A SELEÇÃO BRASILEIRA DE ROBÓTICA PODEM ENTRAR EM CONTATO DIRETAMENTE COM O COORDENADOR DA SELEÇÃO, PROF. JACKSON MATSUURA POR E-MAIL jackson@ita.br OU jackson@itandroids.com OU POR TELEFONE (12) 3947.6937
Para acessar a íntegra da notícia basta clicar sobre o título dessa postagem.

sábado, maio 19, 2007

Minha vida é um blog aberto

Com esse título (Minha vida é um blog aberto), extraí a matéria abaixo, publicada no Caderno Geração Agora, do Jornal Agora, da cidade do Rio Grande-RS, edição de 18/05/2007, 6ª-feira, sobre o livro de Luiza Lobo, Segredos Públicos, que tem como subtítulo "Os blogs de mulheres no Brasil", Editora Rocco, 152 páginas. Eis abaixo a resenha do jornal, sobre um tema atual e comportamental, reflexo da era digital em que vivemos:
"Desabafar angústias ou buscar consolo e aconchego, num diário escrito à mão e resguardado da curiosidade alheia, é coisa do passado. O amigo íntimo de papel deu lugar aos blogs, que podem ser lidos e comentados pelo mundo inteiro, sem que sua autoria seja revelada. Para Luiza Lobo, autora de Segredos Públicos os Blogs de Mulheres no Brasil, o fenômeno, embora recente, já começa a alterar a construção da identidade feminina, pois estabelece uma nova forma de inserção social e joga por terra teorias consagradas de alguns dos maiores pensadores da comunicação. A pesquisadora avalia essa revolução e o efeito do cruzamento das vozes múltiplas que se encontram nesse diário virtual. Se antes escrever em diários era sinônimo de isolamento num mundo particular, hoje os blogs se transformaram num espaço mágico, supostamente livre, de constante interação entre escritores e leitores".
Com certeza, uma boa indicação de leitura pra quem lida com blogs ou pra quem tem interesse pelo tema do livro. Eu, particularmente, creio que o blog pode ser uma grande ferramenta de interação e divulgação de projetos e idéias, mas com os devidos cuidados. A exposição exagerada aos olhos do mundo tem também suas contra-indicações. Mas é inegável o poder dos blogs no cotidiano do ciberespaço, alguns deles recebendo milhares de acessos diários, e influenciando até personalidade e/ou autoridades. Como é uma ferramenta simples de edição, mais do que as para criação de um site (página), tornou-se uma mania entre os jovens e iniciantes na internet. E tem tido um importante papel educacional, quando utilizado por educadores e alunos para mostrar a produção escolar. Através dos blogs e de meu blog tenho podido conhecer pessoas e atividades, divulgar as minhas e trocar experiências com outras pessoas de várias partes do país e algumas até do exterior. Hoje em dia, o blog é pra mim é grande veículo de interação. E o meu, que em princípio foi criado apenas para ser usado na especialização em tecnologia educacional, acabou sendo uma forma de divulgar notícias e projetos envolvendo justamente a tecnologia e a educação. Mas tenho aprendido muito, principalmente na utilização de vários recursos disponíveis aos blogs (como bubbleshare, que é um álbum de fotografias em movimento, contador de visitas, links, etc), graças a ajuda de amigos e colegas. A informação, o conhecimento e a aprendizagem devem ser socializados, nossa vida particular nem tanto. Um livro aberto, no meu caso, que também sou escritor, só quando se tratar de ficção. (Risos.) Embora já antecipe que nada tenho a esconder. Porém, todavia, contudo, entretanto e finalmente, nem tudo que fazemos merece ou deve ser exposto; ou "carnavalizado", como diz Umberto Eco.
Observação: Imagem acima extraída da matéria e capa do livro.

sexta-feira, maio 18, 2007

Concurso Internacional EducaRede/Ensinar com a Internet

Estão abertas as inscrições, no portal EducaRede da Fundação Telefônica, para o Concurso Internacional EducaRede/Ensinar com a Internet, que poderão ser realizadas de 03/05 a 25/06/2007. Regulamento, ficha de inscrição e demais dados podem ser obtidos pelos interessados, bastando clicar no título dessa postagem. Ou pelo e-mail: educarede@fundacaotelefonica.org.br.
Premiação:
Os professores que apresentarem os melhores projetos de uso pedagógico da Internet concorrerão a uma viagem a Madri (Espanha), com participação no IV Congresso Internacional EducaRede (29 a 31 de outubro de 2007), computadores, I-Pods e publicações. Os prêmios variam conforme a classificação dos vencedores. Ao todo, serão 12 vencedores, 6 por modalidade.
Todos os professores responsáveis por projetos semifinalistas receberão um certificado de participação. Para mais informações, ler o Regulamento completo.

TV Digital é a nova área para educação

Entrevista - Aguinaldo Silva, gerente de projeto do Genius Instituto de Tecnologia, concedeu uma entrevista ao Yahoo! Busca Educação (de onde foi extraída essa notícia) sobre um projeto inovador do estado Amazonas. Lá, professores obtém cursos de formação através de um sistema de TV digital. Trata-se de conteúdo interativo pela TV. Saiba mais sobre o que seria essa nova área para educação, clicando no título dessa postagem que é um atalho para a referida entrevista.

Inscrições abertas para o Congresso de Tecnologia Educacional


Notícia extraída do portal Yahoo Educação:

Agenda - A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, instituição com mais de 36 anos de atuação, já inscreve para seu 1° Congresso Internacional de Tecnologia Educacional. O evento será no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9 de outubro. Nos dias 10 e 11 serão oferecidos cursos complementares na sede da ABT.
O tema do evento será “Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação na Realidade Educacional: revolução radical ou evolução gradual?”. A programação incluirá sete painéis de debate, sendo cinco internacionais (com um conferencista de cada continente) e dois com ênfase nos assuntos brasileiros.
As inscrições têm desconto até 30 de junho. Mais informações no site da ABT (http://www.abt-br.org.br/index.php ou no telefone (21) 2551-9242 ou por e-mail: abt-br@abt-br.org.br.

Ciência e Televisão

Texto para reflexão, extraído do portal FolhaOnLine (www.folha.com.br):
Brasileiro gosta mais de ciência do que de política, aponta pesquisa
Por Vinicius Abbate da sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo
Os brasileiros se interessam mais por ciência do que por política. É o que revela pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Quando estimulados a responder sobre o nível de interesse que têm sobre ciência, 41% disseram ter "muito interesse". Quando o assunto é política, o índice de pessoas que dizem ter "muito interesse" cai para 20%.Entre os assuntos científicos mais atrativos, informática ocupa o primeiro lugar, com 36% das opiniões. Informações sobre novas descobertas da ciência vêm depois, com 35%, seguidas de notícias sobre novas tecnologias, com 30%.O estudo do ministério tem por objetivo avaliar a percepção que o público tem da ciência. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 15 anos de idade e tem por base os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).A pesquisa também aponta que a televisão é o meio de comunicação mais usado para a assimilação da ciência. Quinze por cento dos entrevistados dizem ver com freqüência programas que tratam do assunto. Os jornais e as revistas vêm em seguida, com 12% cada. Conversa entre amigos é o quarto meio, com 11% das respostas. A internet fica em quinto, com 9%, e depois o rádio, com 5%. Apenas 4% já foram alguma vez a um museu de ciência.Os jornalistas são os mais citados como fontes confiáveis de informação, com 27% das repostas. Os médicos ficam em segundo, com 24%. Os pesquisadores de universidades ficam só em terceiro, com 17%.
Desinteresse. A outra ponta do levantamento procurou revelar o motivo do desinteresse por parte de alguns. Trinta e sete por cento dos entrevistados disseram não se interessar por ciência e tecnologia porque não entendem do assunto, e 24% dizem não ter tempo para isso."A sociedade brasileira não tem percepção de quanto a ciência é importante", disse o ministro da ciência e tecnologia, Sergio Rezende, durante a apresentação da pesquisa. "Espero que a criação da TV pública crie outras oportunidades além da programação das novelas. A TV pública terá importante papel educacional e na divulgação da ciência."

Sem progresso, escolas dos EUA desistem de laptops

Uma questão polêmica envolvendo a questão dos laptops na sala de aula, publicado incialmente no The New York Times, e reproduzida pelo jornal Correio da Paraíba (06/05), disponível também na internet, podendo ser acessada na íntegra clicando no título dessa postagem, que requer a apreciação daqueles que trabalham com tecnologia e educação. Embora, eu particularmente pela experiência do uso da tecnologia na educação, penso, como já afirmei nesse espaço e noutros que o laptop, o PC e qualquer parafernália tecnológica se não forem utilizados como meio (ferramenta) com fins pedagógicos, com certeza, mais atrapalhará do que qualificará o processo de ensino-aprendizagem. Milhares de computadores para os alunos, sem a devida capacitação do professor, pouco contribuirá para a mudança do paradigma educacional. Mas, se usados com fins educativos, pode sim ser um grande aliado.
O processo tem que ser tecnológico e não tecno-ilógico (parafraseando expressão da poeta Adélia Prado, no poema Pra comer depois, livro Bagagem, 1976).

Diz inicialmente o extenso artigo que:
"Os alunos da Liverpool High têm usado os laptops financiados pela escola para colar nas provas, fazer download de pornografia e invadir sites do comércio local. Quando a escola reforçou sua segurança de rede, um aluno do segundo colegial não somente descobriu uma forma de quebrá-la como também publicou instruções de como fazer isso passo a passo para outros alunos usarem (o que de fato aconteceu).
É grande o número de laptops subsidiados que quebra todos os meses, e, quase todas as manhãs, quando toda a escola tem horário de estudo livre, a rede inevitavelmente cai por causa da quantidade de alunos que navegam na internet em vez de consultar seus professores.
Por esses motivos, o distrito Escolar Central de Liverpool, próximo a Syracuse, decidiu parar de oferecer laptops a partir desse outono, juntando-se a diversas outras escolas por todo os EUA que haviam adotado o programa de um computador por aluno e agora o estão abandonando por serem educativamente vazios – ou algo pior.
Muitas dessas cidades buscavam preparar seus alunos para um mundo tecnológico e acabar com a exclusão digital entre os alunos que não tinham computadores em casa e os que tinham.
“Depois de sete anos, não há literalmente nenhuma evidência de que o programa teve algum impacto no aprendizado dos estudantes – nenhuma”, diz Mark Lawson, presidente do conselho escolar em Liverpool, um dos primeiros distritos do estado de Nova York a experimentar colocando a tecnologia disponível diretamente nas mãos dos alunos. 'Os professores nos dizem que quando há uma relação de um laptop por aluno, o computador atrapalha os estudos. É uma distração ao processo educacional'.

A decisão de Liverpool acontece ao mesmo tempo em que mais e mais escolas em todo o país continuam a levar laptops para as salas de aula. Autoridades educacionais federais não têm informações sobre quantas escolas têm esse tipo de programa, mas duas consultorias educacionais, a Hayes Connection e o Greaves Group, conduziram um estudo nos 2.500 maiores distritos escolares dos EUA no ano passado e descobriram que um quarto dos mil entrevistados já tinha um computador por aluno, e a metade esperava o mesmo até 2011.
Ainda assim, autoridades escolares de Liverpool e de vários outros lugares dizem que os laptops têm sido usados com abuso pelos estudantes, que os computadores não cabem nos planos de aula e mostraram pouco, ou nenhum, efeito mensurável nas notas finais e de exames numa época em que as escolas sofrem maior pressão para atingir os padrões de ensino. Alguns distritos deixaram seus programas de laptop por causa das reclamações de professores, problemas técnicos e logísticos, e os custos de manutenção crescentes.
Essas críticas são o exemplo mais evidente de que a tecnologia é freqüentemente usada por filantropos e líderes políticos como uma solução imediatista, apenas para deixar os professores confusos sobre como melhor integrar os novos aparelhos aos currículos".

Fundação quer distribuir laptop de baixo custo em outubro

Notícia extraída do portal Yahoo (Agência Reuters):

Por Jim Finkle
NOVA YORK (Reuters) - Um grupo norte-americano sem fins lucrativos espera começar a distribuir milhões de laptops de baixo custo para crianças carentes em diversos países, incluindo o Brasil, a partir de outubro, decisão que pode forçar a fabricante de chips Intel a seguir o exemplo.
A tarefa da Fundação Um Laptop Por Criança (OLPC, na sigla em inglês) é a tentativa mais ambiciosa de equipar crianças pobres de países em desenvolvimento com computadores, e pode, segundo analistas, provocar o crescimento dessa indústria em mercados em desenvolvimento.
A Intel já distribui laptops para crianças de nações em desenvolvimento há anos, mas ainda precisa fabricá-los em uma escala de produção em massa como planejado pela OLPC.
O criador do projeto, o pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Nicholas Negroponte, afirmou em uma entrevista por e-mail que a fundação vai começar a encomendar um grande volume de componentes para os aparelhos no próximo mês, para que a produção inicial de 3 milhões de unidades possa começar em setembro.
Os laptops verdes e brancos, com design infantil, podem ser carregados manualmente e são avaliados em 176 dólares por peça.
"É tudo novidade, com muitas coisas convergindo nos próximos 30 dias: hardware, software e acordos com países", disse Negroponte.
Ele tenta vender os aparelhos em cerca de 30 países, como Brasil, Colômbia, Líbia, México, Rússia, África do Sul e Estados Unidos. Ele se recusou a dizer de onde espera que venham as encomendas antes que as máquinas estejam finalizadas.

A escola precisa ser um lugar de inclusão

Outra interessante matéria publicada na na página SEEDNET - Revista de Eletrônica de Educação a Distância, pertencente a SEED - Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), que pode ser acessada na íntegra, clicando no título dessa postagem.
Traz a matéria uma entrevista com Jeanete Beauchamp, que dirige o Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental do Ministério da Educação (MEC) desde 2004.
Segundo a matéria: "O convite veio a partir dos resultados de sua atuação à frente do Departamento de Estudos, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, também do MEC, no ano anterior. Mestra em educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, ela dedicou toda a sua carreira à educação. Foi secretária de Educação dos municípios de Mauá e Embu das Artes, ambos no interior de São Paulo, além de dedicar parte da carreira a escrever livros didáticos para o ensino da língua portuguesa.
Agora, a educadora se vê diante de um novo desafio: integrar a equipe que coordena a implantação do ensino fundamental de nove anos, que deve estar em todas as escolas brasileiras até 2010.
Embora seja delicada, a missão promete vitórias. Alunos que já cursam o fundamental estendido têm crescimento comprovado nas avaliações escolares. Em entrevista ao Correio da Bahia, Jeanete Beauchamp falou sobre os benefícios e as dificuldades para o novo modelo de escola básica que, segundo ela, não se resume a aumento de carga horária. 'A ampliação em mais um ano de estudo deve produzir um salto na qualidade da educação.'"
Para ler a íntegra da matéria, clicar no título dessa postagem.
Observação: Imagem acima extraída da própria matéria.

Tecnologia e Flexibilidade na Aprendizagem

Outra matéria interessante, que pude acessar, a partir da postagem anterior, trata-se da "Tecnologia e Flexibilidade na Aprendizagem", publicada na página SEEDNET - Revista de Eletrônica de Educação a Distância, pertencente a SEED - Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), que pode ser acessada na íntegra, clicando no títlo dessa postagem.
Diz a introdução da matéria: "A cada ano que passa aumenta o número de produtos tecnológicos presentes no cotidiano. Laptops, MP3, MP4, pendrive, telefone celular, palmtop e notebooks são aparelhos que se popularizam à medida em que o consumo desses itens ganha mais espaço. No entanto, de que forma essas novas tecnologias interferem no modo de ser e de aprender das pessoas? Qual o impacto dessa nova era, a ser consolidada pela implantação da TV Digital, nas práticas educacionais? Professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ), coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação (Latec/UFRJ), a professora Cristina Haguenauer defende a união da Educação e da Comunicação num campo híbrido de saber: a Educomunicação. Para a pesquisadora, na era tecnológica, é preciso integrar diversas áreas de conhecimento. "Eu venho procurando integrar os saberes da Tecnologia, da Lingüística Aplicada, da Comunicação, da Educação, em minha prática e nos projetos desenvolvidos pelo Latec/UFRJ. A natureza do conhecimento é transdisciplinar e a busca pelo saber que se pratica na universidade deve refletir essa característica", afirma a coordenadora do Latec, condenando as relações burocráticas que, muitas vezes, dificultam o desenvolvimento de projetos em áreas distintas do saber. Numa postura crítica, a professora da ECO/UFRJ chama atenção para a questão da inclusão digital, salientando o papel do estado como fomentador de políticas públicas e o da universidade como espaço de extensão na área digital."
Trabalhando desde 2005 tanto com tecnologia como educação, juntoa cursos de capacitação continuada para professores da rede pública estadual, no NTE-Rio Grande, bem como coordenando em igual período um projeto de informática na educação especial, em parceria com professoras da educação especial da EEEF Barão de Cêrro Largo (Rio Grande-RS), onde funciona o Núcleo de Tecnologia Educacional da 18ª Coordenadoria Regional de Educação, temos usado justamente em nossos projetos com alunos PNEEs - portadores de necessidades educativas especiais dois princípios do construtivismo: a flexibilidade cognitiva e a aprendizagem significativa, e temos podido ampliar a cada ano nosso projeto, que iniciou com 57 alunos e 5 professoras, e, em 2006, contou com 80 alunos e 08 professoras de educação especial, mais 3 voluntárias (uma instrutora de Libras surda e duas monitoras de dosvox cegas). Para o segundo semestre de 2007 é prevista a continuidade das atividades do referido projeto.
Observação: Imagem acima, extraída do próprio portal onde consta a matéria.

520 mil microcomputadores para as escolas públicas até 2010


Notícia recebida da CATE - Central de Apoio Tecnológico à Educação, órgão ao qual aos NTEs do RS estão vinculados, pertencente ao Setor Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação, trata de notícia sobre a compra pelo Governo Federal de 520 mil computadores para escolas públicas - rurasi e urbanas - de ensino médio e fundamental até o ano 2010.

Diz a matéria: "Apesar do volume de computadores adquiridos nos últimos tempos, o Governo ainda está longe da meta pretendida: um computador para cada 50 alunos. Hoje, essa proporção é de um para cada 350 alunos. José Eduardo Bueno (foto), Diretor do Departamento de Infra-estrutura Tecnológica em Educação a Distância do MEC, em entrevista exclusiva ao TIC Brasil Educação, falou da compra dos 520 mil PCs e do desafio para o Brasil acabar com o analfabetismo digital".

Para maiores detalhes, clicar no título dessa postagem que é um link (atalho) para a íntegra da notícia.

quinta-feira, maio 17, 2007

Compartilhamento de idéias a distância

Ontem, pela manhã, graças a ajuda das colegas Maristela e Eveline, via MSN/Messenger, pude tirar dúvidas e poder acessar corretamente o ambiente wiki pra postar meu inventário sobre o proa 13a Autoria de Jogos Educacionais. Falta ainda postar o inventário do Proa16a Funcionamento e Limites do Computador. Certa feita, comentei sobre o fato de alguns laboratórios de informática em escolas e universidade proibirem o uso de orkut, blogs, MSN, chat, etc. Torno a dizer que tais ferramentas, se usadas com sentido pedagógico, podem ser grandes aliadas e facilitadoras de projetos de ensino-aprendizagem, envolvendo alunos, professores ou colegas, em atividades a distância. Muitas vezes consegui cumprir prazos e desenvolver as atividades justamente pela colaboração a distância de meus colegas. Dentro dessa especialização em tecnologia educacional, pretendo desenvolver pelo Proa12, a partir do questionário sobre consumo cultural feito com alunos de 8ª série do ensino fundamental, uma atividade com o orkut, já que a maioria deles optou em usar a mídia internet numa atividade no laboratório de informática. E dentre os recursos da internet, o mais usado é o orkut (comunidade de relacionamentos). Providenciei um termo de autorização dos pais e/ou responsáveis para a conclusão dessa tarefa. Iríamos criar uma comunidade da escola no orkut, mas depois soube que já existe tal comunidade (criada por ex-alunos da escola), e então, iremos criar foruns para discutir o próprio orkut (pontos positivos e negativos); sobre a exposição exagerada no ciberespaço, e os cuidados que se deve ter; sobre o papel da tecnologia na educação; sobre a própria educação do ponto de vista dos alunos, etc. Aqueles que já sabem navegar no ciberespaço serão monitores para os que ainda não navegaram, desde a criação de contas de correio eletrônico até perfil no orkut, e sua utilização adequada. Serão 3 encontros, com a participação do professor responsável pela turma, para depois este cursista analisar os resultados obtidos no ambiente correspondente.
Observação: Imagem extraída da internet, intitulada "21st century digital boys" (algo como: "Garotos digitais do século 21", tradução livre minha), de autoria de Alex Cherry.

quarta-feira, maio 16, 2007

A Web perigosa

Notícia extraída do portal Yahoo (Agência Estado):

Google afirma que 10% da web é perigosa, por Rodrigo Martin de Macedo

Uma nova pesquisa realizada pela Google apontou que um em cada dez sites possui referências a malware, programas maliciosos que executam processos e operações que podem causar mau funcionamento no computador e, em alguns casos, roubar dados confidenciais ou permitir controle remoto por um hacker.
De acordo com o site Webware, a pesquisa foi apresentada na conferência HotBots 2007, realizada em abril, e feita com base na análise de 4,5 milhões de URLs.
Das 450 mil páginas com malware, foram identificados quatro métodos distintos de infecção. Um deles compromete a segurança de um servidor web, enquanto os outros envolvem interação comum do usuário, como baixar conteúdo, clicar em publicidade online e instalar widgets.
A primeira categoria, que utiliza servidores web, se baseia apenas no acesso do usuário. Um código JavaScript inserido em um endereço vulnerável pode executar códigos maliciosos no computador do usuário. Vulnerabilidades em programas também podem ser utilizadas para que conteúdo baixado da internet, referenciado na segunda categoria, carregue códigos perigosos.
O estudo mostra que a crescente ameaça de aplicações web maliciosas foi auxiliada pelo papel que a internet tem tomado no cotidiano das pessoas e pela imensa facilidade que existe hoje para criar um site, conforme noticiou o site USA Today.
Graham Cluley, consultor sênior de tecnologia da Sophos, disse que a Google está enfatizando uma tendência cada vez pior e um problema considerável para os internautas.
Os autores da pesquisa não apontam uma solução, mas concluem que o código usado para criar novas vítimas muda rapidamente, fazendo com que pesquisas para identificar o estilo dos ataques sejam difíceis de serem completadas.
O PDF com o estudo completo, em inglês, possui nove páginas e pode ser baixado pelo atalho snurl.com/1ksyf.

Observação: imagem postada por mim, extraída da internet, chamada "technolgy kills again with", de De Forge.

E se todo m undo tivesse um PC?

Notícia (abaixo) e foto (ao lado) extraídas do portal Yahoo (Agência Estado), tratando de um tema atual, o avanço tecnológico, o aumento exponencial do lixo tecnológico, o consumismo exacerbado e a descartabilidade dos equipamentos, que exaurem os recursos naturais e afetam a sustentabilidade do meio ambiente. Algo que se deveria discutir também em sala de aula:

Se todo mundo tivesse um PC? Por Filipe Serrano

Na prática, um eletrônico hi-tech consome muito menos energia do que um chuveiro elétrico. Mas, como a tecnologia se torna cada vez mais popular, a tendência é de haver maior demanda por eletricidade. Por exemplo: um PC, contando o monitor, consome em média 500 watts a cada hora. Quase 20% das residências no País, cerca de 10,6 milhões de lares, têm pelo menos um PC, de acordo com dados do Comitê Gestor da Internet (CGI). Imagine se, num belo dia, todos os 53,1 milhões de domicílios brasileiros tivessem computador.
Precisaríamos de 21,4 gigawatts (milhões de watts)adicionais. Se todos ficassem ligados por nove horas e meia, consumiriam a energia gerada em um dia pela hidrelétrica de Itaipu.O cenário piora se incluirmos aparelhos de DVD, TVs, celulares e os conversores para a TV digital, que logo começarão a ser implantados.
Claro que é tudo suposição, mas dá uma idéia do papel dos eletrônicos na demanda por energia. Se a necessidade de eletricidade fosse menor, não precisaríamos construir mais e mais hidrelétricas, termelétricas e/ou usinas nucleares. "Medidas para reduzir o consumo e aumentar a eficiência energética ainda não entraram pra valer na agenda de preocupações mundial, mas elas são cada vez mais necessárias", diz Zeina Al-Hajj, coordenadora do Greenpeace.
Outro problema preocupante é o lixo tecnológico. Na Europa, a quantidade de celulares, televisores e computadores quebrados ou aposentados jogados fora cresce três vezes mais do que o lixo municipal comum, segundo a Agência Européia para o Meio Ambiente.
Algumas empresas adotaram políticas de recolher os eletrônicos usados e enviar para recicladoras. Mas, segundo ONGs, por não haver um controle rígido, em alguns casos os produtos são despachados para países como China e Nigéria, onde a reciclagem, quando ocorre, é feita de maneira imprópria.
Trabalhadores desmontam os aparelhos sem a devida proteção e acabam se expondo - e expondo o meio ambiente - a elementos tóxicos. "Para os países ricos, seria muito caro reciclar da maneira correta. E os fabricantes fogem da responsabilidade sobre os tóxicos que colocam nos produtos", critica Jim Puckett, coordenador da Basel Action Network.