A partir da leitura do Tópico sobre Ecologia Sonora, disponibilizado pelo curso Mídias na Educação, módulo III (UnB/e-proinfo), foi possível estabelecer algumas conexões quanto ao adequado uso do som no ambiente escolar. Realmente, de acordo com a vida moderna, deixamos de perceber muitas coisas afogados no “oceano de sons” a nossa volta (bater de portas, conversas colaterais, ronco de carros na rua, etc), pois há muito deixamos de vagar sobre o “mar da tranqüilidade” em nossas cidades, cada vez mais populosas e barulhentas. A noite mesmo, quando já tarde, percebo essa distinção através do volume do aparelho de TV: de dia tem que estar lá no número 30, e tarde da noite basta o nº 3, quando as pessoas param de transitar em carros, falar, usar vários equipamentos. Os homens e seus equipamentos dormem o sono profundo, e o "mar da tranqüilidade" volta por alguns momentos a imperar...
A questão da fala anteceder à escrita (como é colocado no texto) realmente é um dado a ser trabalhado com professores e alunos. E o s alunos levarem a discussão para o ambiente familiar. Outra questão é que a música é uma linguagem universal, pois podemos não saber chinês, alemão, russo, árabe, mas qualquer cidadão do mundo pode ler uma partitura musical, ou entender os acordes musicais. Uma música instrumental desperta a imaginação em qualquer um, independente da nacionalidade e/ou da língua empregada. Esse gancho os professores de curso pré-vestibular já descobriram há tempos, e adotam na prática escolar com grandes resultados. Uma vez no programa do Jô, um professor do Recife, se não me falha a memória, mostrou como fazia para seu alunos decorarem as fórmulas matemáticas e de física, através de canções, quase paródias de músicas atuais. Criatividade e simplicidade podem andar de mãos dadas na escola e fora dela.
Saber a distinção entre forma de ecologia auditiva e poluição sonora também foi muito interessante, e das possibilidades de isolamento acústico ou simples mudança de hábitos ao falar.
Com base nisso, desenvolvi uma atividade específica com alunos, que posteriormente irei aqui detalhar. Casualmente, ontem, pela manhã, desenvolvendo atividade com outra turma, de 8ª série do ensino fundamental, sobre internet e orkut (usos e cuidados a devem ser levados em conta, e como urtilizá-la adequadamente no ambiente escolar), que comentarei adiante, falamos sobre a questão das comunidades, e indiretamente do efeito borboleta, que é até nome de filme, inspirado da Teoria do Caos, e que entre outras coisas diz que: o bater de uma borboleta aqui pode causar ou desencadear uma tempestade no Japão, por exemplo... Nessa relação de causa-efeito, cabe uma boa divagação. Até que ponto nosso barulho prejudica o vizinho, o colega, a comunidade, a cidade, o país, o mundo como um todo??? Mais uma provocação pra reflexão...
Observação: imagem extraída da internet, chamada "Signs of guardians", de Milo (pseudônimo do autor).
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home