Após ter feito o inventário de meus conhecimentos básicos sobre jogos educacionais, da Oficina Autoria em Jogos Educacionais - Proa 13a - Especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2006/2007) - sob orientação do prof. Credine Menezes, passei para a execução da Trilha 1, que era analisar 2 dos 14 jogos presentes no software Klik and Play, que permite não apenas jogar, como alterar e criar um novo jogo. Analisei O Mundo dos Brinquedos (imagem acima) e Grelha de Partida (corrida de carros). Na Trilha 2 era justamente a alteração do primeiro jogo por mim analisado.
O Mundo dos Brinquedos lembra muito aquele tiro ao alvo dos Parques de Diversões, onde há prateleiras com soldadinhos de chumbo, piões, palhações, balões, além de um gato preto e 4 ratos (esses dois últimos que não devem ser atingidos, pois retiram pontos do jogador). Os demais dão pontuação pela pontaria. O jogador é materializado através de um skatista (e a gurizada vai adorar!) que vai pra direita e esquerda, com ajuda das setas direcionais do teclado. Fiz uma alteração seguindo o passo-a-passo fornecido pela trilha 2, e batizei essa alteração de
brinkedo.gam (gam é extensão automática de game, jogo).
Mas o que me motivou essa postagem, foi o comentário da colega Neuza, no forum do Proa13a, no ambiente virtual e-proinfo (MEC). Lá Neuza fala como eu, da importância desse software Klik and Play e da facilidade que sua filha de 10 anos tinha ao seu lado, testando as possibilidades. No domingo passado, meu filho Allan, de 2 anos ficou eufórico com o visual e o som do O Mundo dos Brinquedos e só queria passar a mão no teclado, sem nem saber como usar tal recurso.
Então, aproveitei a postagem de Neuza e respondi pra ela o que acho interessante de publicar nesse blog acessado por professores e alunos, como depoimento e experiência de vida (não reparem erros de digitação, pois estou sempre mais acelerado que o próprio teclado. Risos):
"Oi, Neuza, como você disse: as crianças têm uma facilidade não apenas quanto a jogos e informática, mas a tecmnologia em geral. Talvez por terem nascido já na era digital. E facilite, daqui alguns anos, ao invés do cordão umbilical já venham de "fábrica" conectados num cabo com entrada USB! Risos... Desculpe a brincadeira. Mas como falo com meus alunos nos projetos do NTE: pergunto quem gosta de matemática, e uns 2 ou 3, entre 20 ou 30, levantam a mão! Ai pergunto quem gosta de informática? Quase 100%!!! Ai contraponho que se não fosse a matemática talvez não existisse a informática e todos ficam pensativos. Mas eles têm uma desvantagem, amiga, são muito dependentes da tecnologia e não aprenderam, como nós, a viver sem toda essa parafernália. Uma vez, com alunos DM perguntei o que eles faziam quando não tinha luz, energia elétrica; um deles foi original: 'ligo um rádio a pilha!' Ai, disse: e quando não usam nenhum equipamento eletrônico, rádio, TV, nada? E a maioria disse: converso com meus irmãos e meus pais, vou desenhar, andar de bicicleta. Enfim, ter uma vida como antes da ecnologia invadir nosso cotidiano. É um grande paradoxo: a tecnologia aproxima as pessoas que estão a km de distância, mas afasta a família, basta estar ligada a TV na sala. Só despertados do transe, quando do intervalo comercial. No caso das crianças, também comparo com as máquinas. Tem um HD com pouca memória, vivência, e um processador novinho. Nosso HD tá precisando sempre desfragmentar coisas, mas não temos tempo pra isso, e nosso processador (o meu é 64, não MB, mas ano de "fabricação"/nascimento 1964 mesmo) não tão veloz. Risos. Ai a competição fica dificil no quesito velocidade, mas no quesito experiência, levamos vantagem. Por isso sempre digo: a tecnologia pode ser uma aliada da educação e o aluno um aliado do professor num laboratório de informática. Tua postagem me proporcionou essa reflexão. Um abração e vamos seguindo as Trilhas que são ótimas".
Como escreveu o prof. Credine, na apresentação da Oficina de Autoria de Jogos Educacionais: "Desenvolver jogos com finalidades educacionais é um sonho da maioria dos professores. Estamos sempre nos deparando com situações para as quais gostariamos de inventar jogos para nossos alunos. Por outro lado, os alunos também podem desenvolver jogos e com isto construir conhecimentos sobre os temas considerados no jogo. Nos dois casos, nosso desejo é casar a ludicidade com a aprendizagem.
A invenção dos computadores foi uma bela contribuição à realização desse sonho, pois sendo ele, uma máquina programável, torna-se possível a criação de jogos a baixo custo.
Opa, espera ai, mas quem mesmo é que vai construir esses jogos? Será que não precisa ser um especialista em informática, um cara que domine os segredos da programação desses computadores? O que nós, meros usuários podemos almejar?
Com a intenção de aproximar os meros "mortais usuários" dos segredos da manipulação dessas máquinas "espetaculares" :-) um sujeito de bom coração inventou um programa Klik and Play. Segundo ele, com pouco investimento qualquer pessoa com um pouco de vontade e determinação pode ser iniciado nesta confraria dos construtores de jogos.
O sucesso foi tamanho que hoje a empresea que comprou os direitos deste software, gerou outros ambientes mais avançados e disponiblizou o Klik and Play para uso gratuito para fins escolares." Realmente, casar a ludicidade com a aprendizagem é uma forma de aproximar professores e alunos, seja num laboratório de informática, seja na sala de aula regular, pois e se faltar luz e todas as escolas tiverem um dia informatizadas, o que faremos??? Afinal, Informática é MEIO (ferramenta), educação é FIM (finalidade).
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