Notícia extraída da página da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul (
), sobre projeto desenvolvido pelo NTE Ri Grande/18ªCRE, e coordenado por mim, desde 2005. O título dessa postagem é um link (atalho) para aíntegra da notícia. Apemas uma retificação: Em 2005 foram atendidos alunos surdos, deficientes mentais e portadores de altas habilidades/superdotação, e a partir de 2006, alunos com deficiência visual, e não como constou na matéria. Ocorreu apenas uma pequena inversão, na notícia.
Na foto acima, nossa voluntária em 2006, Ivana Gomes da Silva, instrutora de Libras, língua brasileira de sinais, que é surda, repassando as informações dadas pela profª. multiplicadora do NTE Janaina Martisn a turma de alunos surdos da EEEF Barão de Cêrro Largo, onde funciona o NTE/18ªCRE, em Rio Grande. Nosso projeto visa que o portador de necessidades especiais seja sujeito e agente do processo de inclusão digital e social, promovido pelo NTE, cuja experiência encontra-se também destacada no banco de experiências existosas dos Conselhos Escolares, mantido no portal do MEC, em função de a EEEF Barão de Cêrro Largo ser uma das pioneiras da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais em classes regulares, no extremo sul do RS. E de eu ser também conselheiro escolar da referida escola, além de coordenador do Projeto de Informática na Educação Especial. Foi através de parceria do NTE, quand ainda era coordenaor o prof. Nerocy Miranda Filho com a prof. Jane Degani, idealizaram esse projeto coma turma de deficientes metais, da quela esta é regente. Logo em seguida, Nerocy foi pra iniciativa privada, e eu acumulei as funções de técnico de informática e coordenadora/instrutor. Readaptei e com o apoio das demais professoras da Educação Especial da Escola Barão, foi possível a imnclusão de alunos surdos e altas habilidades, para depois, manutenção, ampliação, e posterior reconhecimento desse projeto. Em 2006, a profª Janaina Martins veio participar do projeto, como professora multiplicadora do NTE. Das 8 turmas e 80 alunos, temos acima de tudo a certeza que o aluno portador de necessidade especiais, assim como aluno rgular, num ambiente informatizado tem um outro comportamento diverso da sala regular. A informática pode ser uma grande aliada da educação, se for dado o caráter pedagógico, além do ludico e recreativo, que podem ser trabalhados simultaneamente, pois uma coisa não anula a outra, pelo contrário.
Abaixo alguns depoimentos das professoras da EEEF Barão de Cêrro Largo:
Jane Veiga Alano Degani – profª da área de DM – deficiência mental:
“O Projeto Informática na Educação Especial têm contribuído muito para a melhoria no trabalho com os alunos da área de deficiência mental. Já desenvolvo este projeto desde 2002 e a cada ano vejo diferentes inferências no processo ensino-aprendizagem. Houve mudanças na forma de pensar e agir. Alguns alunos, com hiperatividade e distúrbio de comportamento, apresentaram excelente resultado quanto ao interesse, concentração e rapidez na aprendizagem dos conceitos. Foram ótimos monitores, auxiliando os colegas. Na alfabetização, escrever as primeiras palavras no computador, aumentou o interesse pela escrita, pois o contato com o teclado foi o diferencial. A chegada da tecnologia estimulou alguns projetos como: educação ambiental e estórias em quadrinhos.Os alunos ganham não só familiaridade com o mundo virtual, mas se sentem mais motivados na prática educativa”.
Isabel Cristina Rodrigues Veleda – profª. da área de altas habilidades/superdotação (AH): “O Projeto de Informática na Educação Especial viabilizou condições de trabalho as educadoras. Esse projeto mantém os nossos alunos motivados e isso é fundamental em educação. Estamos vivendo em plena era digital. Falar de informática é pensar no presente e também no futuro. É preciso que este trabalho seja ampliado, através de investimentos, recursos, instrutores, parcerias... Desta forma, estaremos oferecendo aos alunos novos aprendizados em diferentes áreas do conhecimento. Penso que seriam interessantes projetos nas áreas: artística, científica, esportiva e da comunicação. Eu, particularmente, que trabalho na área de Altas Habilidades, com alunos interessados, de raciocínio rápido, percebo quanto foi importante a iniciativa do Núcleo (NTE). Meus alunos adoram as aulas de informática. Eles produzem maravilhas. As informações pesquisadas chegam rapidamente. Pensando em educação de qualidade, estaremos formando cidadãos voltados para uma sociedade mais humana, justa e igualitária”.
Nirlei Rodrigues e Nicéia Viana – profªs. da área DV – deficiência visual (cegueira e baixa visão):
“A partir da iniciativa do NTE, de criar um projeto de informática voltado para a inclusão de alunos especiais, possibilitou aos deficientes visuais comprovar através da sua participação a importância do curso para a sua integração social. Convivendo com os alunos, no período em que o curso foi desenvolvido, podemos notar que devolveu a auto-estima pela valorização pessoal recebida, tanto para os que participaram como alunos (por terem acesso aos computadores adaptados ao programa dos-vox) como aos que participaram como monitores, pois puderam auxiliar aos colegas. Por isso, o curso trouxe muitos benefícios para os jovens cegos ou com baixa visão, que sentiram-se motivados, pois para muitos desses jovens, participar de um curso de informática significa ter portas abertas ao mercado de trabalho e poder competir com igualdade na sociedade”.
Daina Pfarrius Soares – Educadora de Surdos - E.E.E.F. Barão de Cerro Largo – Rio Grande/RS)
“Quando a escola oferece espaços, aos alunos surdos, para que sua professora surda sirva de mediadora na descoberta do mundo informatizado, percebemos aí, a possibilidade da inclusão, na educação de surdos, acontecer também na escola regular. Somente assim estaremos garantindo, ao aluno surdo, o direito à informação e ao conhecimento.”
“Fico satisfeita quando os alunos surdos nos cobram porquê ainda não iniciou o “Curso de Informática”e, ao mesmo tempo preocupada com a morosidade das soluções e providências diante dos impasses que todo o projeto apresenta: escassez de verbas, recursos materiais e humanos, acordos e parcerias... Mesmo assim considero de extrema importância darmos continuidade a este empreendimento educacional. É gratificante ver uma professora surda com alunos surdos mediando o conhecimento através da informatização. Temos, então, a certeza de que estamos garantindo, a eles, o acesso à educação.
Maria de Fátima Santos – Supervisora Escolar da E.E.E.F. Barão de Cerro Largo:
A E.E.E.F. Barão de Cêrro Largo está localizada a rua Comendador Vasco Vieira da Fonseca, nº 723, no Município do Rio Grande-RS. Atende a uma clientela de, aproximadamente, 500 alunos, oferecendo: educação infantil, ensino fundamental e educação especial nas área: deficiência mental, surdez, visual e altas habilidades/superdotação. Tornou-se referência no trabalho com alunos especiais, numa caminhada de mais de vinte anos, tendo em vista oferecer um ensino de qualidade a todos os alunos, sejam portadores de necessidades educativas especiais ou não. O projeto de Inclusão Digital foi mais uma conquista e a certeza de que, sendo a escola um local de construção coletiva e de formação, favoreceu que mais uma vez fosse reforçado o valor maior da democracia “que é o de garantir a todos o direito a ter direitos”.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home