domingo, fevereiro 18, 2007

TV & Digital


Televisão e impressão digital, assim como inclusão digital e exclusão social, estão mais próximas do que se pensa.
A televisão busca avanços tecnológicos, como a TV Digital, que irá revolucionar a forma de ver, ouvir e assitir TV, dizem.
Entretanto, apesar da TV ser um dos meios de comunicação de massa de maior penetração em todas as camadas da sociedade, sua programação, embora não tenha a atribuição de ser educativa, acaba sendo o primeiro educador na vida de uma criança, quando a família é ausente (por omissão ou necessidade de sobrevivência).
O primeiro educador, na vida de uma criança, deveria ser seu responsável, em segundo plano a escola, e em terceiro lugar, como fonte de informação acessória, a televisão... Infelizmente, parece que essa "hierarquia" não vigora mais. Primeiro vem a TV, antes da idade escolar, depois vem a escola... Diante do contingente cada vez maior da dados estatísticos sobre violência escolar, evasão, repetência, baixo rendimento, uso de drogas, DST etc, pergunto: Onde está a família?
O desenho acima, recorda-me a imagem estampada em uma camiseta de um professor, num encontro de educadores, do qual participei, em que trazia ao lado da impressão digital a seguinte e sugestiva frase: "Se não existisse o professor, essa seria a sua assinatura!" Nada mais direto, franco e realista.
Por sinal, a impressão digital ainda é uma das formas mais diretas de identidade. Ninguém tem uma mesma impressão digital, e somos hoje mais de 6 bilhões de seres humanos, povoando um pequeno planeta azul, terceiro em torno do Sol.
Por falar em identidade, no atual contexto social em que vivemos, qual o papel da família, da escola, da religião, do Estado? Qual o verdadeiro papel do pai/mãe? Dos responsáveis? Do filho/aluno? Do professor? Do gestor escolar e do gestor público? Do poder judiciário? E tantos outros... Muitas interrogações em forma de anzóis para se pescar uma resposta para cada uma delas.
Tenho a impressão (digital?), que a impressionante TV digital, por si só, não será a solução para a educação, muito menos para a melhoria da qualidade da programação veiculada atualmente, calcado no mercadológico acima do pedagógico... Exceto, se formos daqueles que nos importamos apenas com a moldura e nem nos interessamos pelo quadro em seu interior. Som de CD, imagem de DVD, e a mesmas pegadinhas, reality shows, programas de fofocas e de exploração da miséria humana, na minha TV, faço questão de não captar o sinal...

A Marcha dos Pingüins


Assisti, ontem, com grata surpresa e satisfação ao belíssimo filme A Marcha dos Pingüins, produção francesa de 2005 e Oscar 2006, na categoria documentário, com a direção de Luc Jacquet. A versão brasileira tem dublagem a cargo de Patrícia Pillar e Antonio Fagundes.
O filme, de cerca de 80 minutos, é uma mescla de documentário e fábula sobre a vida do pingüim imperador, no pólo Sul, e a sua marcha pela sobrivivência da espécie. Imperdível.
Vale a pena assistir também o making off, que vem incluído no DVD, para conhecer maiores detalhes da fantástica produção. A trilha sonora também é um grande achado, pelo efeito que dá às cenas e pela própria sonoridade; sem falar nas imagens da antártida, que são de tirar o fôlego, pela plasticidade e beleza. Um vídeo que deveria ser utilizado por professores e alunos.

sábado, fevereiro 17, 2007

EscolaBR


Visitem o portal EscolaBR (www.escolabr.com) , que trata da Inclusão Digital das Escolas Públicas. Mais uma ferramenta interessante de apoio aos Núcleos de Tecnologia Educacional, a professores, alunos e comunidade escolar em geral. Lá, estão disponíveis artigos. listas de discussão, dowloads, forum, bate papo, etc.
Não se pode pensar em inclusão digital sem estar aliado ao processo de inclusão social, e este atrelado ao processo de ensino-aprendizagem de qualidade, que requer capacitação continuada. A formação de educadores (mediadores do conhecimento), via ambientes virtuais, a distância, tem sido um dos fatores de ampliação gradual da inclusão digital e social. Mas o caminho é longo, e a capacitação tem que ser pensada como permanente, pois os desafios também os são.

Visitem o LEC


Visitem o LEC - Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS, e vejam algumas novidades como a da foto acima e notícia abaixo:
O Laboratório de Estudos Cognitivos - LEC da UFRGS recebeu ontem (1/2/2007) quatro laptops Mobilis da empresa indiana Encore. Esses equipamentos serão avaliados pela equipe de pesquisadores do laboratório para o Projeto Um Computador por Aluno, do Governo Federal. Durante essa avaliação, a equipe do LEC analisará o laptop utilizando critérios como a adequação da tecnologia para o uso de crianças e adolescentes, proposta teórico-pedagógica subjacente, possibilidade para o trabalho cooperativo, potencial para inovação curricular e mudanças das práticas pedagógicas estabelecidas, entre outros. As pesquisas serão realizadas com professores e alunos de escolas públicas.
Apesar do LEC ser um dos centros de pesquisa que realizará um projeto piloto com os
laptops XO da ONG OLPC, é importante para os pesquisadores do laboratório conhecerem os outros modelos de equipamentos que estão sendo oferecidos ao Governo Federal. Assim torna-se possível a construção de um diálogo mais amplo com as outras instituições que realizarão projetos pilotos em escolas utilizando o Mobilis.

TV Aberta a quê?



Com base em atividade composta de questionário sobre como vemos a TV, postei no curso de Mídias Integradas na Educação a seguinte opinião critica:

1) Acredito que, infelizmente, a natureza da TV Aberta (e da maioria do meios de comunicação de massa no país) é comercial, conservadora, vinculada a interesses econômicos ou pressões políticas, em que a busca da audiência e ao patrocínio é o fator fundamental;
2) O tom dos programas, creio, são variados. Os da notícia apressada sem a devida informação (como na maioria dos telejornais), os de entrenimento sem maiores divagações e com muitos comerciais no meio, e os de informação qualificada, normalmente em horários impróprios para MAIORES trabalhadores, por serem veiculados no madrugadão... ou fora do horário nobre. Por exemplo, têm desde o jornalismo novelístico (em que vão à casa do entrevistado e focando-o ao entrar dentro da mesma, ou seja, há uma edição de imagens) ao jornalismo informativo, que efetivamente discute a questão mais aprofundadamente (esse em menor quantidade), e, por fim, o jornalismo apelativo (aquele que coloca uma câmera e um repórter a acompanhar batidas policiais, e discussões de família, explorando a desgraça alheia para obter maior audiência).
3) A participação do telespectador ainda é pequena. Há programas interativos que se resumem a escolher em pré-opções, tipo: um entre dois filmes previamente indicados; escolher entre dois participantes de Reality Show, através de mensagem de celular, e-mail, fone, onde há um valor comercial agregado; algumas pesquisas de opinião que resumem-se a indicar sim ou não, sem maiores divagações; e alguns programas que dão voz ao telespectador para falar, mas infelizmente em programas de fofocas e exploração da intimidade de artistas ou de ilustres desconhecidos em situação vexatória, que nada acrecentam ao exercício da cidadania;
4) O que mais me chama a atenção no caldeirão da programação televisiva brasileira é o fato da persistente lógica invertida: programas bons colocados no horário IMPRÓPRIO PARA MAIORES (por terem estes que trabalhar cedo no dia seguinte), e programas com conteúdo apelativo em horário nobre, com grande influência sobre os jovens, que reproduzem o que vêm na TV sem nenhuma ou quase nenhuma reflexão.

Cabe ao educador despertar o senso crítico do alunado para o papel da Televisão na sociedade, e a utilização do que a TV produz de bom (reportagens sobre temas ambientais, sobre questões sociais, educativas; telenovelas de época, documentários, programas musicais, etc), aliada à educação de qualidade.
Observação: Foto acima, extraída de uma revista, referente a propaganda institucional sobre os jogos Pan-Americanos Rio 2007, e a valorização do esporte.

Conheça a RIVED



Rived é a Rede Interativa Virtual de Educação, da Secretaria Especial de Educação a Distancia (Seed), do Ministério da Educação (MEC).
Endereço eletrônico: http://rived.proinfo.mec.gov.br/

Conheça o WebEduc



WebEduc (www.webeduc.mec.gov.br) é o Portal de Conteúdos Educacionais do MEC - Ministério da Educação.

Participando de atividades do Curso de Mídias Integradas na Educação, encontrei um link (atalho) para esse portal, que tem atalhos para diversos outros sites educacionais, dentre eles:

RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação, que contém objetos de aprendizagem;

Seednet - Revista Eletrônica da Secretaria Especial de Educação a Distancia/MEC;

Portal de Periódicos da CAPES;

Portal Domínio Público, com acervo de imagens, sons, vídeos e textos;

além de outros portais educacionais, softwares em código aberto e outros recursos da internet para a educação.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Notícias sobre Educação


A previsão da Rede Profissional Tecnológica do MEC é da criação de cerca de 150 escolas técnicas federais nos próximos quatro anos. Informações: www.mec.gov.br

Curso: Oficinas pedagógicas gratuitas, na PUC-RS, uma vez por semana para professores da 3ª série do Ensino Fundamental, de março a junho. Vagas limitadas. Inscrições: (51)3320-3535.

Prometido pelo MEC, até abril, a distribuição da coleção de livros Grandes Educadores no Brasil. Serão entre 250 e 300 mil exemplares distribuídos para 171 mil escolas públicas do Ensino Médio e 5 mil bibliotecas municipais.

Inscrições abertas até 19 de março para o programa Cátedra Capes/Seed - Univesidade de Londres. Será oferecida bolsa para doutores cueja pesquisa trate da realidade brasileira na tecnologia da informação aplicada na educação. Informações: www.capes.gov.br

O portal Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br), da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior, disponibiliza gratuitamente textos, vídeos, sons e imagens relacionados à educação. A Capes é uma fundação do Ministério da Educação, que investe no desenvolvimento da pós-graduação stricto sensu focada na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior. É responsável por mais da metade das bolsas de pós-graduação no país, avalia cursos de mestrado e doutorado, além de financiar a produção e a cooperação científica.

Programa Capes/DAAD de Intercâmbio científico de curta duração na Alemanha para doutores de todas as áreas de conhecimento. Bolsa terão a duração de dois a seis meses. Informações: (021)2553-3296 ou www.capes.gov.br

Extensão. A Unicruz receberá até 15 de março propostas para o Programa Institucional de Bolsas de Extensão. Formulário de inscrição disponivel (www.unicruz.edu.br). Informações: (55)3321-1545.

A Capes receberá até 16/2, inscrições de projetos de doutorado sobre ciências do mar. Os selecionados receberão bolsas em instituições por meio do programa Pró-Amazônia Azul. Informações: www.capes.gov.br

Mídias Integradas na Educação


Iniciou, em 05/02, a segunda fase do Curso de Mídias Integradas na Educação - UnB (Universidade de Brasília), do qual sou cursistas a distância, e cujo tema dessa vez é Televisão e Vídeo. A primeira fase ocorreu em 2005.
Trata-se de curso de formação continuada oferecido pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação, oferecido aos integrantes de Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs).
Coincidentemente, meu tema na especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação na Promoção da Aprendizagem - UFRGS (também a distância, e parceria MEC/SE) é o mesmo do proposto pelo de Mídias: "A televisão como possível aliada da educação". Poderei utilizar os recursos de um curso no outro, unindo o útil ao agradável.
Ambos os cursos são desenvolvidos no ambiente virtual e-proinfo (www.eproinfo.mec.gov.br), pertencente ao Programa Nacional de Informática na Educação, da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.
Por serem assuntos convergentes, pretendo discutir nesse espaço virtual, tanto um como outro.

domingo, fevereiro 11, 2007

Professor e multiplicador do conhecimento

A atividade do professor é comumente comparada por diversas pessoas, desde políticos, formadores de opinião, pais, alunos, etc ao sacerdócio - e não é por mera coincidência que coloquei a foto ao lado (São Mateus, de Guido Reni, 1622, extraída de um livro gentilmente cedido pela profª., colega e amiga Angela Wortmann) para ilustrar esse comentário no blogue. Porém, com base nesse argumento, que em princípio parece elogioso, o magistério (e, em especial, o público) por anos a fio tem sido visto, tanto pela comunidade como pelo gestor público, como alguém que se dedica voluntaria e desapegadamente aos bens materiais à causa educacional, sem visar lucro. Maior engano é essa falsa imagem e afirmação que alguns tentam imprecar ao professor, que é um trabalhador como outro qualquer, com suas indiossincrasias e seus méritos, mas jamais devendo ser confundido com um sacerdote, um santo ou um salvador da Pátria. Como trabalhador, em sua grande maioria com curso superior e outras qualificações, deveria ser remunerado como tal, como forma de garantir a própria qualidade da educação. O Rio Grande do Sul, por sinal, por anos seguidos vem sendo considerado como a educação de melhor qualidade no Páis... Sempre me pergunto: qual o parâmetro? Se em relação aos demais estados, cada qual em pior situação, será o melhor entre os piores... Ou, se em relação aos países em desenvolvimento, onde o educador é remunerado devidamente?
O Professor, mais que um multiplicador do conhecimento, deve ser um mediador deste, estabelecendo uma forma de comunicação com o aluno, que não seja a do mero "transmissor" versus o "receptor" ou "agente da passiva"...
Recentemente, se não me falha a memória, na primeira semana de fevereiro, vendo matéria de um jornal do centro do país, li duas notícias relativas a educação e a tecnologia, tema principal deste blogue, que não se furta de tratar de questões sociais. Uma das notícias era boa, e a outra, preocupante...
Notícia 1: "Governo (Federal) vai distribuir cerca de 76 mil computadores de mesa para 7.500 escolas de ensino médio que ainda não possuem laboratório de informática. Das 143 mil escolas públicas de ensino fundamental do Brasil, dizia a notícia, apenas 16.792 contavam com laboratórios de informática em 2006, segundo o MEC. No ensino médio, 8.172 estavam na mesma situação, num total de 16.750. A distribuição dos PCs deve ir até julho, universalizando a informatização nas escolas de ensino médio. Posteriormente, devem ser equipadas 126 mil escolas do ensino fundamental, das quais 89 mil ficam em zonas rurais e 25 mil não têm sequer energia elétrica. As máquinas custaram 82 milhões de reais, fazendo parte do Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), criado em 1997, e que jápa levou 60 mil computadores a escolas do País. Conclui a notícia, com o dado que até 2008, poderão ser equipadas 12 mil escolas rurais de 5ª à 8ª série".
Notícia 2: "O professor Carlos Ramiro de Castro, presidente do Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São paulo (Apeoesp), diz que a proposta de distribuição dos computadores pelo Governo Federal é muito bem-vinda, mas somente isso não basta. Diz ele:'-Nós temos de estruturar as nossas escolas para que os alunos possam ter esse tipo de formação. No Estado de São Paulo, por exemplo, embora muitos colégios públicos já tenham computadores. Não há o professor de informática; um profissional habilitado para desenvolver essa atividade com os alunos." Carlos Ramiro destaca outras coisas que também são necessárias: '- A primeira delas é a valorização do profissional, não só no que diz respeito ao salário - que é muito baixo - mas também através de um processo de carreira. A segunda são as condições de trabalho: as salas de aula estão superlotadas e a carga horária dos alunos está muito reduzida. A terceira é a própria infra-estrutura, que inclui, além das salas de informática, bibliotecas, laboratórios, entre outras coisas, mas tudo funcionando, com profissionais habilitados' - finaliza.
Não há como não reconhecer os investimentos feitos em informática, mas também não há como negar a apreensão do prof. Ramiro.
Entretanto, embora em muitos pontos ele esteja coberto de razão, não posso concordar com a questão fundamental que é a informática educacional, do ponmto de vista de ser o professor da disciplina e não um professor de informática a desenvolver projetos de aprendizagem com a sua turma. Claro que o professor de informática será o instrutor e multiplicador do conhecimento básico em informática e das possibilidades da utilização dos multimeios em sala de aula. Todavia, cabe, na minha concepção ao professor regente de classe, além do domínio da turma, o conhecimento básico de informática para atuar diretamente com seu alunado, não delegando a outro sua obrigação. Tampouco sendo o "gerente" do laboratório de informática. A informática é apenas uma ferramenta, podendo ser tão eficiente ou mais como o quadro negro, o giz e o apagador - e como tais acessórios, deve ser encarado apenas como isso, e nada mais...
Cabe ao professor saber utilizar em determinada atividade de sua disciplina o PC, o vídeocassete, o DVD, a televisão, o rádio, etc, como uma ferramenta de qualificação do processo de ensino-aprendizagem; não delegando a terceiros.
Como citei no início deste texto, que esperava ser breve, mas acabou não sendo: o professor deve ser mais que um "transmissor" do conhecimento, e sim um multiplicador e mediador, incentivando o aluno a atuar no ambiente escolar de uma forma mais participativa do que a de mero "receptor passivo" da informação trasmitida. A educação deve ser sempre emancipadora, a partir do próprio professor emancipado de seus receios e limitações.

CTI é destaque no exame do ENEM



O CTI - Colégio Técnico Industrial Prof. Mario Alquati, pertencente a FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande, aqui da cidade do Rio Grande - RS, ficou entre as dez melhores escolas públicas gaúchas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2006, obtendo a média de 59,19.
O Enem, é um exame de participação voluntária, realizado desde 1998, que busca, avaliar o desempenho de alunos que concluíram ou estão concluindo o ensino médio no país. Segundo dados oficiais, em 2006, mais de 2 milhões e 700 mil estudantes fizeram o exame no Brasil.
A satisfação de divulgar essa notícia, deve-se em parte pelo fato de que o CTI-FURG tem sido um apoiador do NTE-Rio Grande/18ªCRE, desde 2004, quando o núcleo de tecnologia educacional, do qual estou coordenador foi implantado.
Naquela época, eu era o responsável técnico pelo NTE, senndo seu coordenador o prof. Nerocy Miranda (atualmente na iniciativa privada). A direção do CTI disponibilizou o espçao físico e o Prof. M. Eng. Carlos Rodrigues Rocha se protificou em ser o instrutor do primeiro Curso de Microinformática Aplicada à Educação para professores da rede pública estadual, sob a circunscrição da 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Foram em torno de 30 professores capacitados no laboratório de informática do CTI, em vista do laboratório do NTE estar em fase de implantação e colocação de rede lógica e elétrica.
Em 2006, o Prof. Carlos R. Rocha proporcionou ao NTE a possibilidade de ter sua página na internet, em fase de conclusão, através de atividade de conclusão de curso técnico em informática dos alunos daquela instituição. Três jovens elaboraram o projeto e layout da página, a partir de algumas áreas de interesse do NTE. Tal apoio vai proporcionar maior visibilidade e interação do NTE/18ªCRE com os professores estaduais e com a comunidade escolar, via ciberespaço. Pretendemos, num futuro próximo, disponibilizar um ambiente virtual para educação a distância, como forma de conectar mais agilmente os 4 municípios sobre abrangência do NTE (Rio Grande, São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Chuí).
Parabenizamos publicamente ao merecido reconhecimento da direção, corpo docente e discente do Colégio Técnico Industrial Prof. Mario Alquati; destaque este que é fruto de um trabalho de dedicação e qualidade. E esperamos poder continuar a contar com apoio dessa qualificada instituição de ensino público nos projetos do NTE, que tratem de tecnologia educacional, e inclusão digital e social.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Domínio público


Nunca na minha vida aquele ditado "males que vêm pro bem" têm dado tão certo, no sentido de quecertos improvistos, ainda que por linhas tortas, têm me proporcinado gratas surpresas e descobertas.
Recentemente tive que fazer up grade (atualização) em meu microcomputador em decorrência da necessidade de colocar banda larga, em decorrência também de estar cursando essa especialização a distância, mais alguns outros cursos, e outras atividades que envolvem arte cultura e literatura... Entretanto, a referida up grade deu pane em meu scanner TCE s450. Pensei ser primeiro a fonte, mas textando com outras nada consegui. Depois um amigo me disse que seria problema nos drivers (pacote de programas acessórios que fazem um equipamento de informática funcionar). De fato, o sistema operacional XP requer um driver para XP. Consegui no site de buscas e downloads Baixaki (www.baixaki.com.br) o tal driver. Baixado e instalado, o scanner voltou a "vida", mas não visualiza a imagem, requerendo que o equimento seja conectado na entrada USB. Evidentemente o cabo do tce não é usb. Enquanto não resolvo esse novo problema da tecnologia, que cada vez que te força a atualizar um equipamento, normalmente força também a troca dos equipamentos periféricos, fui pesquisando outras páginas na net. Uma delas www.livrosgratis.info informava possuir em seu acervo para download gratuitos milhares de livros, músicas e vídeos. Acessando a página, fui remetido para um link do portal do MEC - Ministério da Educação, chamado Domínio Público, que tal como diz o nome, disponibiliza grande quantidade de livros, vídeos, músicas e imagens já em domínio público, que não requerem pagamento de licenças etc.
O DOMÍNIO PÚBLICO (www.dominiopublico.gov.br) é um portal de acesso livre da CAPES.
Lá pode-se encontrar vídeos escolares de temas diversos, desde história, matemática, português, até títulos interessantes como: "A violência na escola"; "A história e os caminhos da gestão escolar"; "A função do gestor", entre outros, com tamanho variando entre 20 e 100MB, arquivos em formato wmv. Um vídeo que ainda não fiz download, mas achei interessante pelo título é o "Dos Sonhos aos Ares (Santos Dumont)", do Ministério da Defesa, em formato mpg, com tamanho de 36,81 MB. Vale a pena conhecer e divulgar.
A foto acima, que ilustra essa postagem, por sinal, de minha autoria, é de domínio público, podendo ser reproduzida, desde que para atividades sem fins lucrativos.
Ironicamente traz a imagem de impressoras, scanner e outras meios tecnológicos. Todas essas colagens, feitas há mais de 8 anos tem se prestado a ilustrar meus textos em prosa e verso, nos blogues do qual sou editor.
Outro blogue que mantenho, postando quadros e imagens sobre a vida e a obra de meu pai, o artista plástico José Américo Roig, o popular Zeméco (http://olharvirtual.blogspot.com), também é de domínio público.
Toda a informação que possa auxiliar a quem lida com a educação, acho que deveria ser de domínio público, tanto para os educadores como para o alunado, e a comunidade em geral.
Como gosto de dizer: Educação jamais será despesa, e sim investimento.
Parafraseando o grande escritor e poeta Mario de Andrade: "FORA AQUELES QUE ALGARISMAM OS AMANHÃS"...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Ambiente Escolar





Aviso aos navegantes do ciberespaço e colegas da Educação. Breve estará no ar o blogue ambieNTEscolar" (http://ambientescolar.blogspot.com/), pertencente ao Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande/18ªCRE, do qual estou coordenador, e no qual desenvolvemos projetos com professores e alunos da rede pública estadual em informática educativa. Neste espaço virtual estaremos colocando fotos, detalhes do projeto, atividades desenvolvidas, para promover a divulgação e a interação com a comunidade escolar, na busca de troca de experiências exitosas.


o NTE está implantado desde 2004. Em 2005 desenvolveu projeto de aprendizagem com alunos portadores de necessidades especiais, utilizando a informática e os multimeios. Em 2006, foi dado continuidade ao mesmo, ampliando as turmas, coma inclusão de alunos cegos e com baixa visão. Na edição anterior (sempre desenvolvido no segundo semestre) eram com turmas de alunos surdos, deficientes mentais e portadores de altas habilidades/superdotação.


Com base nessas duas experiências, por dois anos consecutivos, eu, Coordenador do Projeto de Informática na Educação Especial, tendo como parceiras inestimáveis as professoras da Educação especial da E.E.E.F. Barão de Cêrro Largo, onde o núcleo está instalado, penso que tanto a inclusão como a informática, seja de alunos regulares como portadores de necessidades especiais, deve ser pensada e repensada a partir da teoria e da prática educacional. Em 2006, com a participação da professora Janaína Martins, passamos a utilizar o construtivismo como um dos suportes teóricos e pedagógicos do projeto. Breve, no blogue ambieNTEscolar colocaremos maiores informações.


Na minha opinião particular, de quem vive, desde 2004, mais ligado ao tema da inclusão por diversas atividades (como: conselheiro escolar, coordenador do NTE, com projeto de informática inclusiva e educativa, como marido de professora que atua em classe de inclusão (alunos ouvintes e surdos, além de cidadão ligado às coisas ao meu redor), a INCLUSÃO não se restringe a dia, local e hora marcados. Muito pelo contrário, deve ser pensada e praticada dentro e fora dos muros da escola, na comunidade como um todo. E mais, penso que para que a inclusão seja de fato um projeto de cidadania plena de pessoas com limitações físicas, que se dada a chance, podem ter uma vida praticamente normal, tal situação requer a participação não apenas do educador e do gestor escolar e do gestor público. Precisa fundamentalmente também da colaboração das entidades apoiadoras dos PNEEs (portadores de necessidades educativas especiais). APAEs, APADAs, escolas para cegos etc, devem ter uma papel de colaborador-apoiador do projeto inclusivo de uma comunidade. primeiro, pela experiência adquirida em anos a fio de dedicação e de defesa de pessoas, muitas vezes marginalizadas pela sociedade, muitas vezes, inclusiva, pelo próprio desconhecimento ou preconceito sobre o tema. Tais entidades - na minha singela mas esforçada opinião de quem vive dentro do "olho do furacão", que é a educação pública - são essenciais para dar um atendimento em caráter de sala de recursos em turno inverso ao PNEE, pelo simples fato de que a limitação física impõe em alguns casos limitações ao rendimento em classe regular. Assim como o aluno regular, ouvinte, que possui visão normal, em certos casos, necessita de aulas particulares contratadas pelos pais e/ou responsáveis, pelo dificuldade de concentração, dispersão e outras coisas mais, o PNEE também precisa desse apoio. Portanto, as entidades filantrópicas de apoio aos portadores de necessidades especiais, não só podem, como em minha ótica, devem participar da discussão e da aplicação de projetos desta natureza, em prol de uma educação de qualidade, e emancipadora.
Nesse ponto, já tenho obtido apoio de pessoas da comunidade, que atuam voluntariamente em nosso projeto, como intérprete e monitores, mas em 2007, pretendemos, enquanto NTE, ampliar o leque de apoiadores, contatando as entidades acima citadas e outras instituições educacionais, sejam públicas ou privadas, que comunguem com nós o ideal de uma educação igualitária e inclusiva, além da teoria.

Por atuarmos com projetos de aprendizagem, mas não com a educação formal propriamente dita, com currículo, carga horária, dias letivos e metas diversas, pensamos que o nosso maior aliado nesse projeto são os multimeios (TV, DVD, computador, internet etc), e sentimos o quanto torna mais fácil a interação com toda a educação especial. Porém, o professor em classe regular ou inclusiva não dispõe desses recursos tecnológicos. Por isso mesmo, acredito que a sala de recursos, com professores da educação especial, pode ser um grande aliado no processo de ensino-aprendizagem. E vou mais longe... Penso que se os gestores públicos pensarem na inclusão como uma forma efetiva de integração educacional e social, haverá a necessidade de professores com habilitação tanto na disciplina quanto da própria educação especial, seja atuando em classe inclusiva, seja em sala de recursos em turno inverso.
É um tema que proponho a reflexão, aceitando contribuições...

Observação: Na foto acima, turma de alunos surdos da EEEF Barão de Cêrro Largo, do ano letivo de 2005, utilizando um jogo educativo, que auxilia a coordenação motora em relação ao uso adequado do mouse.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O casamento entre a TV e a internet


Casamento de Internet e TV é o futuro
(Agência Estado) Seg, 05 Fev - 00h16
Informação extraída do Yahoo Notícias.

Nem imagens em altíssima definição, nem fazer compras diretamente pela televisão vão provocar grandes mudanças na forma de assistir à TV segundo o criador e diretor do programa sobre tecnologia, Olhar Digital.
Para Wharrysson Lacerda, é a Internet que tem provocado uma revolução na maneira em que as pessoas utilizam a TV e não a TV Digital.
"É uma evolução do zapping (trocar de canais com o controle remoto infinitas vezes)", diz Wharrysson. "Em vez de zapear entre canais, as pessoas vão zapear entre televisão e Internet para se aprofundar sobre o assunto de um documentário, por exemplo. É inevitável que o modelo mude, simplesmente porque é mais legal assistir a televisão assim", afirma.
Wharrysson também acredita que a TV precisa dar mais liberdade para as pessoas. Dessa maneira, elas assistiriam a qualquer programa na hora que quisessem. "Muita gente não pode mais acompanhar um seriado toda semana no mesmo horário. Se você tivesse a oportunidade de assistir no momento que desejar, sem precisar pagar mais por isso, ficaria muito mais atrativo", afirma.
Apesar de antenado na mudança de comportamento, o diretor já foi pego de surpresa pela tecnologia. Antes do Olhar Digital ir ao ar, ele não pensava em criar um site para o programa. Depois, nas reuniões, se deu conta da necessidade de uma página na Internet, que hoje está em www.olhardigital.com.
Todas as reportagens do programa migraram para a web e, segundo Wharrysson, já contam uma audiência equivalente a um ponto do Ibope da grande São Paulo. "Eu não tinha noção da força do mundo online dos vídeos na Internet".
Ele também não fazia idéia da importância da informática quando, na faculdade de jornalismo, colocaram sua turma para aprender linguagem de programação de softwares. Superada a dificuldade para se habituar aos primeiros computadores, agora o diretor enfrenta outro desafio: adaptar a tecnologia à linguagem da televisão.
Wharrysson se arriscou a fazer um programa de TV sobre tecnologia, assunto que nunca rendeu grandes sucessos de público televisivo na última década. Há 2 anos no ar, Wharrysson juntou no Olhar Digital o gosto pessoal pela tecnologia e a necessidade de informar um público, cada vez maior, interessado em computadores, Internet ou qualquer novidade eletrônica.
"No Brasil, as pessoas têm dificuldade de acesso à informação sobre novas tecnologias e, ao mesmo tempo, têm muita curiosidade para conhecê-las", afirma. O diretor percebeu que a classe média tinha poucos meios para interagir com o mercado de eletrônicos e precisava entender todos termos novos dos aparelhos nas lojas.
Wharrysson reconhece que um programa sobre tecnologia se encaixaria melhor na programação das emissoras de TV por assinatura, mas preferiu levar o Olhar Digital para a TV aberta. Ele vai ao ar todos os domingos na RedeTV às 15h30 e na PlayTV às 22h, aos sábados. "A grande maioria das pessoas discute a tecnologia de um jeito meio distante. Mas elas conseguem entender quando você mostra qual diferença isso faz na vida delas", diz.
Wharrysson explica que a idéia não é fazer um programa completamente didático para não afastar o público que já tem um certo conhecimento na área. O diretor dá como exemplo uma reportagem sobre câmeras digitais. "O que adianta você saber que uma câmera digital tem 7.2 megapixels ou 10.5. O que a gente tenta dizer é: que diferença isso vai fazer pra o cidadão comum? Tudo isso é necessário? Você pode ter menos? Ou é legal ter o mais avançado?"
Para superar a dificuldade de fazer as pessoas entenderem tecnologias, como os microprocessadores de dois núcleos, Wharrysson usa efeitos de computação gráfica. Já para mostrar como um software é instalado ou como funciona um site, ele reproduz imagens das telas do PC na televisão. "Assim fica mais fácil para aprender. Algumas universidades já até pediram cópias de uma reportagem sobre televisores para usar nas aulas", afirma. As informações são de O Estado de S.Paulo/Link.

domingo, fevereiro 04, 2007

Lost e o fim da TV


Na edição da revista Superinteressante (www.superinteressante.com.br), de fevereiro 2007, edição 236, foi publicada a matéria de capa "Lost e o fim da TV", que trata justamente das modificações em curso, que proporcionarão a médio prazo uma drástica mudança de perspectiva na TV tradicional, fazendo o telespectador a deixar de ser apenas receptor, para influenciar na própria programação à medida que ele próprio escolherá o que quiser ver, a hora que quiser ver... Para ver na íntegra o texto de mais de 7 páginas, sugiro ler a revista.
Lost, no caso, é o seriado de maior audiência na TV norte-americana, que tornou-se também mania mundial, sobre um grupo de passageiros que sobrevivem a misteriosa queda de um avião num ilha quase deserta, onde os personagens através de flashbacks são apresentados ao público, e vão descobrindo a cada capítulo vários segredos escondidos no local...
Nos EUA, a série já está na terceira temporada, aqui no Brasil foi mostrada a 1ª temporada em canal da TV aberta e a segunda num canal a cabo.
Obs.: Foto acima extraída das páginas da revista Criativa, ilustrando parte de propaganda sobre a valorização do esporte entre os jovens.

Fotos da procissão de N. Srª. dos Navegantes



A procissão de N. Sra. dos Navegantes ocorre anualmente no dia 02 de fevereiro, entre os municípios de São José do Norte e Rio Grande, no extremo sul do RS, Brasil. Este ano subi num dos guindastes do porto velho de Rio Grande para tirar algumas da fotos acima.
A primeira foto é do barco que trazia a imagem de São pedro, e a segunda, uma vista panorâmica da procissão, do alto do referido guindaste.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Mais 3 links interessantes


Tomei a liberdade (de imprensa...) de colocar mais dois links (atalhos) para duas páginas que tratam de informação, sob um outro ponto de vista, que não o da grande mídia, que divulga o que quer, e deixa de mostrar o que não lhe interessa... Tratam-se das revistas Carta Capital e Forum, e da página Oficina de Informações. Vale a pena conferir e ter uma outra visão de transmissão de informações:

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

As aparências enganam

Foto OVNI (objeto voador não-identificado) nº 1

Foto OVNI (objeto voador não-identificado) nº 2


As fotos acima, além de uma brincadeira de Ano Novo, feita na casa de meus pais, na praia do Mar Grosso, em São José do Norte, cidade vizinha de Rio Grande, na Laguna dos Patos - RS - extremo sul do Brasil, são um exemplo de como a imagem e a informação podem levar a interpretações diversas do público-alvo.
Como desenvolvo pesquisa sobre a possibilidade da televisão ser uma aliada da educação, esse exemplo acima demostra que, dependendo do ponto de vista ou de como a notícia é dada ou mostrada, podemos chegar a diversas conclusões. Na TV brasileira, em canal aberto, extremamente vinculada a interesses econômicos e políticos, nem sempre o que parece é...
Além disso, podemos conhecer a vinculação ideológica de um canal de TV, mais pelo que ele deixa de mostrar, do que pelo que ele insiste em divulgar...
"Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem", já dizia o poeta.
Assim sendo, o telespectador médio acredita na primeira imagem piamente (receptor passivo); enquanto o telespectador crítico e analítico (receptor ativo), busca maiores informações, fontes e dados para esclarecimento.
No caso do material utilizado para conseguir esse "efeito especial" de disco voador foi uma prosaica embalagem de chocolates, que ganhei no Natal... Para muitos, é mais fácil acreditar em disco voador e Papai Noel, do que em promessas de político em período eleitoral... Risos.