Este é mais um post da série "A vida intertextual", de minha autoria, que já abordou
Literatura,
Cinema,
Teatro,
Internet e
Televisão. Dessa feita, abordarei a "intertextualidade" entre os games (ou jogos eletrônicos) e a informação neles contidas.
Notícia extraída do portal Yahoo! Brasil, intitulada
Garota resgata a família com o que aprendeu em GTA, de autoria de Rodrigo Martin de Macedo, traz a inusitada história real de menina de apenas 11 anos de idade que salvou toda família, após acidente automobilístico, graças o que aprendeu jogando o famoso e polêmico GTA. Conforme a notícia:
"Desde o seu lançamento, a série Grand Theft Auto é alvo de críticas de defensores da moral e atrelada a casos de violência na vida real. Entretanto, a publicidade da vida real mais recente feita ao game foi bastante positiva: uma garota teria salvo sua família com o que aprendeu no game.
Segundo o site CVG, uma família americana viajava de carro no estado de Illinois quando seu jipe derrapou na pista e capotou quatro vezes, caindo de ponta cabeça.
"Ela sabia o que fazer, de jogar Grand Theft Auto. Ela viu no jogo que quando um carro capota, ele pode explodir. Ela sabia que poderia acontecer conosco", explicou Karen Norris, acrescentando que a filha de apenas 11 anos escapou pela janela quebrada e puxou a mãe, o pai e três irmãos de dentro do veículo, todos com ferimentos leves.
Embora mostre o outro lado da moeda do jogo violento desenvolvido pela Rockstar Games, o evento pode acabar isolado pela crítica, que gosta de ligar atos violentos aos jogos violentos, mas para o site Kotaku o caso é um exemplo de que jogos podem ensinar lições valiosas, ainda que tragam elementos bastante fantasiosos".Nunca joguei o GTA. Joguei, certa vez com meu ex-enteado, o jogo Drive, para Playstation 2, em que o jogador deve "roubar" um veículo e fugir da perseguição da polícia por cidades como N.Y. Los Angeles, etc. Tanto eu, como Vinícius, na época um pré-adolescente, não saímos por ai, tentando roubar carros... Jogos, como desenho animado, livro de histórias e outros, são uma forma de fantasiar e não de viver. Aqueles que têm propensão ao crime, independente de jogar ao não, é que acabam comentando atos criminosos. Claro que, como educador e pai, todo adulto deve orientar ao filho e aluno sobre o que é fantasia e o que é realidade; sobre o que deve ser restrito apenas ao mundo virtual dos jogos e o que pode ser utilizado no mundo real.
Como educador, percebo que através de jogos pode-se passar conteúdos e competências, dependendo da criatividade do professor. Jogos já existentes ou criados, através de softwares, como o
Klik and Play, podem ser recursos de interação entre professores e alunos.
A atual geração tem uma relação com a questão audiovisual de uma forma intensa. Utilizar tais recursos para ensinar é um filão que merece ser melhor explorado. Para comprovar isso, algumas escolas e professores no Japão, centro de excelência no que diz respeito à tecnologia, estão aderindo aos jogos em seu fazer pedagógico. Leiam, no link abaixo, como é possível aprender uma língua estrangeira com o uso de jogos eletrônicos em sala de aula. Cada vez mais chego a conclusão que tudo na vida possui intertextualidade com alguma coisa. E as relações estão aí para quem quiser ver.
Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço abaixo:
corridas-desses-seu-quarto.htm
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