domingo, março 18, 2007
Trabalhando com tecnologia educacional, desde 2002, mais com a parte técnica, e a partir de 2005, com a parte educativa, já que, com partida de meu colega Nerocy Miranda Filho para a iniciativa privada, precisei acumular as funções de técnico, multiplicador e coordenador, vim a descobrir o projeto DOSVOX, somente em meados de 2006, a partir da ampliação do Projeto de Informática na Educação Especial (com alunos surdos, deficientes mentais e portadores de altas habilidades/superdotação), parceria do NTE com as professoras da Educação Especial da EEEF Barão de Cêrro Largo (Rio Grande-RS). Já, em 2006, com o ingresso da colega Janaína Martins, como profª multiplicadora no NTE, conversamos com a professora Nirlei Rodrigues, responsável pela sala de recursos para DVs - deficientes visuais, da Escola Barão, que comentara conosco que conhecia uma ex-aluna, Luize Dorneles, que poderia auxiliar no uso do DOSVOX, com alunos cegos e com baixa visão, pois sabia usar o referido software. Achamos uma idéia interessante, combinamos uma reunião. Na oportunidade, Luize se interessou por ser voluntária, através de monitoria na turma de DV, no período da tarde, que tinha disponível, e assim iniciamos uma nova fase do projeto de infromática na Educação Especial. No início, nós, eu e Janaína, fomos também alunos de Luize, aprendendo juntos a como lidar com o DOSVOX, software que esta disponível para download gratuito na página: http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/.
O Projeto Dosvox (imagem acima), foi desenvolvido pelo NCE - Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (http://www.nce.ufrj.br/), e trata-se de sistema operacional, conforme consta no site, "que permite que pessoas cegas utilizem um microcomputador comum, desempenhando uma série de tarefas, adquirindo um alto nível de independência no estudo e no trabalho".
Esse projeto do NTE, utilizando as tecnologias assistivas com deficientes visuais, inspirou, na cidade do Rio Grande-RS a uma instituição privada que trata de alunos cegos a oferecer um curso similar. Acreditamos que a inclusão de portadores de necessidades educativas especiais )PNEEs), deve ser entendida como um exercício de cidadania, colocando o PNEE, tanto como sujetio como agente do processo de ensino-aprendizagem. E os resultados têm sido gratificantes para todos. Breve socializaremos textos, fotos, trabalhados dos alunos e dos professores, dezenvolvidos pelo NTE-Rio Grande/18ªCRE, através do blogue ambieNTEscolar http://ambientescolar.blogspot.com, em fase de construção.
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