Método de ensino ajuda deficientes visuais nas aulas de física
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=6rEK_VacZPM
Vídeo acima, indicação via twitter da coleg'amiga Elisângela Zampieri, educadora de Curitibanos - SC - Brasil; professora da educação especial e editora dos blogs Sobre Educação e Etc e tal.
Trata-se de método de ensino, desenvolvido pelo prof. André Tato do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro - RJ, Brasil, para ensinar física a alunos com deficiência visual. Inclui o depoimento da aluna Bárbara Perez Franco, sobre o método de ensino.
Uma bela e notável iniciativa de um educador em prol da inclusão pedagógica, tecnológica e social.
Tenho mais atuado no twitter, o nanoblog que permite reflexões curtas em apenas 140 caracteres, mas acredito, pela experimentação daquele espaço e pela utilização continuada deste aqui, que o blog ainda é o espaço mais adequado para refletir de forma mais ampla sobre a própria educação.
Até mesmo para evitar certas polêmicas vazias, como eu mesmo, que tenho 17 anos da educação e vivo divilgando experiências exitosas de diversos educadores, acabei me envolvendo sem querer.
Lá no twitter, outro educador, acusou-me apressadamente de maniqueísta, por conta de um tweet, dengro de um contexto maior, em que falava que o aluno já está incluído no processo de utilização das TIC (ainda que de forma recreativa), cabendo ao professor se incluir nesse processo de utilização das TICs no ambiente escolar...
O educador disse-me que parecia maniqueísta minha abordagem de valorizar demais o aluno e criticar demais o professor, ou algo assim... Fiquei surpreso, pois toda frase solta, fora de um contexto maior pode parecer maniqueísta mesmo...
Longe de mim ser maniqueísta, tampouco ser corporativista de achar que professores são vítimas e alunos desinteressados.
Quem acompanha minha trajetória educacional, dentro e fora do mundo digital, sabe muito bem o quanto valorizo o trabalho colaborativo, entre professores e alunos, e sempre que posso, estou divulgando essas experiências exitosas que existem na educação. Vivo refletindo sobre os dois pólos da educação, o professor e o aluno, pois continuamente estou ora educador, ora educando, em diversos cursos que faço...
Como blogueiro e formador de outros educadores, vivo dizendo aos cursistas que projetos didáticos fantásticos existem, faltando justamente a devida divulgação, no mundo real e no digital, e que o blog pode ser uma dessas incríveis vitrines para reproduzir e produzir conteúdos educacionais, que inspirem outros educadores mundo afora...
Portanto, sempre que faço uma crítica, é construtiva, baseada em experiências vividas e não apenas em teorias acadêmicas. O que importa é justamente termos uma boa crítica coerente com a nossa autocrítica. Nisso, venho sempre refletindo, dentro e fora do mundo virtual.
E minha prática ampliou-se demais ao coordenar projeto de informática na educação especial de 2005 a 2007, pelo NTE Rio Grande/18ª CRE, e cursando a especialização em TICs na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007). Nesses dois eventos, aprendi mais do que nunca a trabalhar colaborativamente. Primeiro, com professores da educação especial da EEEF Barão de Cêrro Largo, no projeto de informática, contando inclusive com o apoio de alunos portadores de necessidades educativas especiais (PNEEs) como sujeitos e agentes (monitores) do processo de ensino-aprendizagem. Depois, interagindo a distância com diversos educadores, multiplicadores de informática educativa, que também atuam em NTEs, trocando ideias e experiências.
As TICs são grandes ferramentas de inclusão, mas primeiro, torno a repetir, que o aluno já está incluído, de forma lúdica e recreativa, cabendo ao professor se incluir nesse processo, de forma a dar sentido pedagógico e social ao recursos tecnológico no ambiente escolar. Não se trata de uma crítica, mas de uma constatação...
Como disse no próprio twitter a prof. Sonia Bertocchi, editora do blog Lousa Digital:
"uma outra visão: jovens vivem no mundo digital, professores, no analógico..."
Descobri que temas amploas requerem espaços amplos pra discurssão, e que nanoblogs servem para contatos, divulgação de links, vídeos, recursos tecnológicos, poemas, músicas, etc. Mas que para evitar equívocos, melhor fazer críticas e autocríticas num espaço maior, para evitar falsas polêmicas.
Ao assistir o vídeo acima, do método de ensino criado pelo prof. André Tato, fico mais uma vez sensibilizado e motivado a seguir na educação, utilizando os recursos tecnológicos, para ampliar projetos pedagógicos e sociais.
Para maiores detalhes sobre o método do prof. André, leiam reportagem da Revista Ciência Hoje, no link abaixo:
Revista Ciência Hoje
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