Bate-papo internacional no Educa Rede Brasil
Ontem a tarde (25/06/09), tive o privilégio de participar de um bate-papo internacional, via chat no portal Educa Rede (www.educarede.org.br).
Tudo aconteceu graças convite feito aos seguidores do twitter do EducaRede Brasil , enquanto eu estava trabalhando, como sempre, de forma multifocal e multifuncional (ouvindo jogo do Brasil 1 x 0 África do Sul, na TV, enquanto diante do PC pesquisava, publicava vídeos no Educa Tube, lia as indicações do twitter, etc).
De repente, li mensagem do Educa Rede Brasil, convidando a quem estivesse interessado em participar de entrevista (bate-papo internacional) com o argentino Rolando Martiña, que é professor, licenciado em Psicologia Clínica e Educacional. Pós-graduado em Orientação Familiar, convênio Fundação Aigle-Instituto Ackerman de Nova York. Membro do Programa Nacional de Convivência Escolar, do Ministério de Educação da Argentina. Conselheiro familiar e de instituições educativas.
Não tive dúvida. Acessei de pronto, e sorte: não precisava de nenhum cadastro prévio. O tema do chat: Valores na família e na escola, interessou-me na hora.
Situações dessas, de contato com pessoas mundo afora, graças a tecnologia, cada vez mais são frequentes, possiblitando aos educadores um intercâmbio sem igual.
Vejam abaixo minha contribuição, através de perguntas a Martiña
zeh roig diz: Boa tarde, prof. Martiña, ao meu ver a crise da escola é a crise da família. A postura dos pais, atualmente, é a de defesa intransigente dos filhos e cobrança exagerada da escola. Que estratégias a escola deverá usar para equilibrar essa relação entre pais-escola-alunos?
Martiña diz: Hola zeh roig: vivimos tiempos complejos, las relaciones entre personas e instituciones ha cambiado mucho por una serie de fenómenos ligados a la GLOBALIZACIÓN. Es largo de desarrollar, en mi libro "Escuela y familia: una alianza necesaria", Troquel, Buenos Aires, 2004, se puede rastrear. De todos modos, en concreto, debo decir que la escuela puede tomar iniciativas para lograr restaurar la alianza con las familias que está herida... La escuela puede generar un clima propicio para hacer sentir a los padres que son sus "socios" y no sus rivales.
Zeh Roig: Grato professor pela resposta! Com base no que estou lendo, e revendo minha experiência como educador, percebo 2 situações de inversão de valores. Primeiro, a da percepção de pais e professores em relação a filhos/alunos. E a outra inversão em relação aos próprios alunos/filhos diante de pais e professores. No primeiro caso, lembra-me imagem recente que vi na internet: (dois desenhos, 1 representando a educação em 1969, em que pais e professores falavam e o filho cabisbaixo silenciava; o outro desenho 2009, retrata pais e filhos xingando o professor cabisbaixo!) De outra maneira, vejo que o aluno-problema pra escola tradicional é o aluno-modelo pra escola inovadora, pois o hiperativo na verdade é o aluno multifuncional que não se sujeita e ficar sentado, apenas ouvindo. A percepção do aluno é que a escola tradicional não o contagia. O que o senhor acha disso?
Observação 1: A pergunta nº 2 (referente a primeira imagem, lá no alto, retratado a escola dos anos 1969 e 2009), por questão de tempo, ficou sem resposta.
Observação 2: A imagem 1969-2009, foi extraída do blog Educação Sem Fronteiras, da colega Flávia Sampaio, de Barra Mansa - RJ, conforme endereço abaixo:
http://flaviasampaiosilva.blogspot.com/
Regras do chat eram:
O entrevistado não pode ler o que é escrito pelos usuários. Cabe ao Moderador repassar as perguntas enviadas a ele para todos lerem suas respostas.
Nesta sala, os usuários não podem conversar entre si; as mensagens são passadas automaticamente para o Moderador.
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