Tecnologia Blu-ray e o fim da era do DVD
Pois é, antigamente, por era considerávamos milênios, depois séculos, décadas, atualmente são anos, e em alguns casos, meses. O DVD, que aposentou a fita VHS está com os dias contados. Seu sucessor já está aí, o Blu-ray, embutido em consoles para videogame, TV digital, PCs, etc de última geração, até à escrita final deste blog. Daqui há alguns meses, tudo também poderá estar ultrapassada. Eis O Admirável Mundo Novo em que vivemos que de quando em quando tudo fica obsoleto e novo ao mesmo tempo. Leiam a interessante resenha do livro de Aldous Huxley, A tecnologia e a ciência de Huxley em Admirável Mundo Novo.
Quem é meu aluno, em projetos de aprendizagem ou nos cursos de capacitação em informática educativa para professores da rede pública estadual, aqui no Rio Grande do Sul, já ouviu de mim ano passado esse comentário da possível substituição do DVD por nova tecnologia.
Como tudo na vida há prós e contras. A favor, a questão da maior qualidade da imagem e som e da capacidade de armazenamento de dados no novo disco óptico a ser disponibilizado. Epecialistas dizem que um DVD convencional armazenado 4.7 Gb, enquanto a tecnologia Blu-ray permite a armazenagem de 50Gb, ou seja, mais de dez vezes a capacidade atual. Ao invés de locar uma série com 7 DVDs, pode ser locado apenas um único disco e ainda sobra espaço.
Porém, como tudo que vem para substituir uma mídia ou tecnologia, requer novos investimentos, como adaptadores, conversores ou substituição total por novo equipamento. O aparelho de DVD custa atualmente menos de R$100,00, o que explica sua popularização e desvalorização. O novo produto, como o próprio DVD quando surgiu, está na casa dos R$3.000,00, mas em questão de 2, 3 anos, com a popularização do sistema, deve baratear também, até que novo sistema revolucionário surja e deixe tudo obsoleto de novo, novamente, outra vez. E ai eu me pergunto: o que farão com o lixo tecnológico de videocassetes, DVDs, telefones celulares, pilhas e bateria que usam em sua maioria parte metais pesados?
Para saber mais sobre esse assutno, favor clicar no link abaixo, com a íntegra da notícia, extraída do portal Yahoo! Brasil - seção tecnologia:
O que é preciso para abraçar o Blu-ray
Não sou contra o avanço tecnológico, muito pelo contrário, como especialista em tecnologia educacional, sou simpatizante da utilização das mídias no ambiente escolar, como o uso planejado e eficiente de rádio, TV, DVD, microcomputador, internet, celular, etc. Havendo um projeto em que esses recursos que a tecnologia proporciona possam ser integrados, a própria aprendizagem pode ocorrer de forma compartilhada entre jovens e adultos, alunos e professores. O aluno usa melhor cada um desses equipamentos que seu professor, seja ele especialista ou não. Todavia, usa com um sentido meramente recreativo. Uma rádio, com sua programação variada pode ser adaptada ao convívio escolar, não apenas como reprodutora de notícias da cidade e músicas da moda, mas criada com os softwares e equipamentos disponíveis no mercado para a criação de uma rádio escolar, em que professores e alunos podem criar, produzir sua própria programação. A TV e o DVD podem servir como mais do que cinema escola, se utilizados documentários disponíveis nas locadoras, ou gravados da TV a cabo, ou outros vídeos instrutivos que o professor contextualize o mundo e o conteúdo e competências de sua disciplina. O laboratório de informática não precisa estar conectado a internet sempre para quem se eficiente com o uso de jogos educacionais off-line, instalados nas máquinas, que incentivem o aprender brincando e não a "pancadaria digital", como esses jogos de luta. Há jogos como o BlockCAD, que se constroe uma cidade com peças Lego em formato digital, por exemplo; há também o Hagáquê, que proporciona a criação de histórias em quadrinhos pelos alunos, que podem utilizar figuras prévias do software, ou do interior do PC, de fotografia digitalizadas, e até mesmo imagens capturadas da internet, se for o caso. Enfim, o celular pode ser usado para mostrar as possibilidades de comunicação, com custo baixo, em que os famosos "torpedos" permitem que as pessoas troquem informações a distância, gastando poucos centavos. O celular pode ser proposto como meio de pesquisa entre alunos, extra-classe, como "tema", em que os mesmos poderão indicar uns as outros desde sites para pesquisa de determinado assunto até idéias sobre o tema a ser pesquisado. O educador, pode, seja num laboratório de informática, como na sala de aula convencional ou na biblioteca escolar, utilizar, através de Porjetos de Aprendizagem, as tecnologias disponíveis na escola, mediando o trabalho em grupo. O jovem, quando motivado e dado a ele chance de produzir também conteúdo pedagógico, assessorado pelo professor, e não apenas sendo mero reprodutor de conteúdos pré-existentes, pode surpreender pela criatividade na abordagem. Claro, é preciso que o educador deixe claro que além do uso das teclas do computador Control+C e Control+V (colar e copiar, respectivamente), deve o mesmo colocar abaixo dos dados pesquisados a sua opinião pessoal, sem esquecer da citação da fonte de referência. Feito isso, a tecnologia pode ser uma grande aliada de professores e alunos.
Observação: Imagem acima, colagem feita com material extraído da internet, do endereço
www.telmaxiblog.blogspot.com/ (imagem do DVD) e do portal Uniágua - Universidade da Água, http://www.uniagua.org.br/website/
default.asp?tp=3&pag=aguaplaneta.htm (giff do planeta Terra).
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