segunda-feira, março 10, 2008

Incríveis casualidades


Já comentei as estranhas casualidades comigo em relação ao número 7, percebidas de uns 3 a 4 anos pra cá, mas que se reportam ao meu nascimento em 7 de julho (sete) de 1964 (que somados 7+7+1+9+6+4 = 34 = 3+4 = 7). Mas há às vezes outras incríveis casualidades de assistir a um filme locado, e depois colocar em algum canal da TV e estar lá o referido filme sendo mostrado, de comentar sobre uma pessoa e receber uma mensagem, uma carta, encontrála por acaso na rua, etc. Deixo claro que não me considero místico nem cético, apenas um curioso sobre os mistérios da vida. Não escancaro a porta a qualquer teoria da conspiração, tampouco fecho a sete chaves para certas impressões sobre o que não tem ainda explicação.
Ontem a noite, enquanto terminava de revisar meu 3º ensaio para o Mestrado em Letras (área História da Literatura), referente a disciplina de História e Literatura, cujo objeto era a análise do livro O pintor de retratos, de Luiz Antonio de Assis Brasil, comparando pintura e fotografia com literatura e história, estando com a TV ligada no canal The History Channel, fui lembrado pela programação da televisão que tinha esquecido de colocar uma nota de rodapé explicativa de uma citação.
No caso, tinha escrito sobre aspectos da fotografia, em que a personagem central do livro um pintor de retratos que sofre influências da fotografia tinha como “Seu grande trunfo, que lhe garantiu rendimentos permanentes, era o fato de possuir exclusividade na venda e revelação dos filmes de celulóide que a Brownie exigia” (ASSIS BRASIL, 2005, p. 165). Brownie era uma câmera fotográfica, e fiquei de colocar mais dados sobre o inventor do filme para essa máquina, chamado George Eastman, e havia me esquecido.
Quando ouvi o início de um documentário no History, tratando de fotografia me interessei, e quando falou de Eastman, lembrei imediatamente da nota de rodapé ainda não feita. Uma incrível casualidade que tem se repetido, e que ainda não procurei calcular as probabilidades.
O que importa, a despeito disso, é que o livro O pintor de retratos é um belíssimo painel histórico e literário de uma sociedade em transformação entre o final do século XIX e o início do século XX. Já tinha lido e comentado anterioremente neste blog outro livro de Assis Brasil, Concerto Campestre, mas O pintor de retratos encantou-me mais ainda, pela narrativa curta, direta, refinada e fascinante, que me permitiu diversas possibilidades de interpretação, e englobar temas que muito me interessaram desde sempre: história, literatura, pintura e fotografia.
Sou especialista em História do Rio Grande do Sul, escritor, filho de artista plástico e fotógrafo amador, nas horas vagas. Enfim, uni, como sempe faço na minha vida, o útil ao agradável. Noutro momento, voltarei a este tema. Sugiro a leitura dos dois livros acima citados que são verdadeiras viagens no tempo, sem que seja necessário o ingresso em alguma máquina. Luiz Antonio de Assis Brasil tem se tornado um de meus escritores preferidos, ao lado de outros gaúchos, como Érico Verissimo, Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Mario Quintana, entre outros. Aproveitem também e visitem seu site oficial:
Luiz Antonio de Assis Brasil.
Observação: Foto acima da atriz Sarah Bernhardt, retratada pelo famoso fotógrafo Nadar, que ilustra a capa do livro O pintor de retratos (L&PM, 2005, 181 p.).

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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10:33  

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