Terça-feira cheia
Nesse segundo dia de outubro, como previsto, será uma terça-feira cheia (ou gorda, para usar uma expressão aqui da região sul do RS). Terei atividades, como sempre, nos 3 turno.
Daqui a pouco, inicio aula com projeto de histórias em quadrinhos com alunos surdos, apoiado pelas professoras especialistas nesta área, além de estagiária e instrutora de Libras (Língua Brasileira de Sinais) que é surda. Como sempre gosto de lembrar e firmar meu ponto de vista: pra mim inclusão deve ser em todos os sentidos, e o portador de necessidades educativas especiais (PNEE) deve ser sujeito e agente deste proceso inclusivo, e não apenas "agente da passiva", sua participação deve ser ativa, pois ele (o portador), melhor do que eu e qualquer um, por ter essa limitação auditiva, sabe como interagir com outros alunos. Na aula passada, antes de iniciar a elaborar em conjunto, dentro de projeto de aprendizagem, uma história em quadrinhos (software Hagaquê), com a temática ambiental, fizemos um pequeno passeio virtual através do Google Earth, vendo as fotos de satélite aqui da região sul (Rio Grande praia do Cassino, São José do Norte). Depois, os alunos iniciaram a elaborar suas histórias.
A tarde, terei que apresentar texto de Jacques Lenhart sobre as fronteiras entre o histórico e o literário, no Mestrado em Letras, área História da Literatura, na disciplina de História e Literatura, para a prof. Núbia Hanciau e colegas.
E a noite, inicio a primeira turma do mini-curso, sob minha coordenação, "Informática Educativa: paradoxos tecnológico e educacional", dentro da programação do I Curso nacional de Educadores, promovido pelo 6º Núcle do CPERS/Sindicato, em conjunto com a 18ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e Associação dos Diretores de Escolas Públicas de Rio Grande e região.
Semana cheia e sem feriado. Risos. Mas são atividades que sempre encontro elos de ligação. Ah, por sinal, cometi ontem um engano: a palestra O Enigma Diadorim, que comentei que aconteceria na sexta-feira, ocorreu ontem no mestrado, proferida pelo prof. Dr. Wander Lourenço de Oliveira, da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Estácio de Sá, ambas do RJ, tratando da obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa. Foi muito boa, e teve ainda sorteio do livro com o mesmo nome da palestra, de autoria de Wander, que infelizmente não tive a sorte de ganhar. Coisas da vida. Foi um privilégio poder participar desse evento. Mais adiante, se tiver tempo, comento sobre a palestra e O Enigma Diadorim. Até mais.
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