segunda-feira, outubro 01, 2007

Início de mês e novos desafios à vista

Início de semana e início de mês, e mais desafios surgem no horizonte. Setembro foi um mês de diversas atividades. Concluídas todas, vem o período de apresentações. Em outubro terei nada mais nada menos que muito mais coisas do que pensava a fazer e mostrar. Dentre elas: defesa do TCC da especialização; atividades curso de Mídias na Educação; entrega (hoje) dos 4 ensaios do mestrado (ufa, graças a prorrogação dos prazos, consegui concluí-los satisfatoriamente); amanhã e 4ª-feira coordeno a noite o mini-curso "Informática educativa: paradoxos tecnológico e educacional"; no dia 4/10, pela manhã, no NTE haverá, palestra para diretores das escolas estaduais, dentro da programação da Semana de Ciência e Tecnologia; dia 05/10, a tarde assistirei palestra no mestrado cujo tema é O Enigma Diadorim (sobre obra de Guimarães Rosa); além de que na semana de 22 a 28/10 ocorrerá a XVI Feira do Livro de São José do Norte, organizada pela Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que me convidaram para ser patrono da mesma. Cumulativo a tudo isso, dou aulas de informática educativa, nos turnos manhã e noite, para professores da rede pública estadual e coordeno projetos de aprendizagem com alunos do ensino regular e educação especial (manhã), além de dar apoio às escolas em projetos de aprendizagem. Noutro dia, conversando com Ewaldira, amiga virtual, pelo MSN (oputra poderosa ferrameta de interação a distância), comentamos como é importante aproveitar experiências de vida (não digo passadas), para projetos do presente e do futuro. Ano passado, fui cursista do Projeto Sítio Escola, cujo tema era Arqueologia Náutica, em que o oceanólogo Rodrigo Torres foi meu professor. Aos finais de semana íamos para os fundos do Yacht Club do Rio Grande, num local em que havia 3 restos de naufrágios. Ali, aprendemos a usar equipamento GPS, teodolito, prumo, calcular distãncia, profundidade, etc, tendo noções teóricas e práticas sobre construção naval, cartografia, história náutica, topologia, etc. Foi enriquecedor para mim. Meus colegas eram jovens acadêmicos de ocenologia e história, e o curso era pelo LEPAN - FURG, ou seja, o laboratório de arqueologia da Fundação Universidade do Rio Grande. Como gosto de comentar. Preciso constantemente estar não apenas na função de educador, mas de aluno, para reavaliar meus conceitos e pré-conceitos. Isso me dá uma visão 360º do que tange o ato de ensinar e aprender. Ah, aprendi a usar equipamento de mergulho (só o respiradouro), mas não foi possível mergulhar. Ficará para uma próxima vez. Fizemos também num domingo, um passeio pela Laguna dos Patos, e tirei diversas fotos. Algumas dessas atividades me serviram de suporte e material para futuro projeto com professores da rede pública, no que tange a questão ambiental. Unir teoria e prática é essencial. Mas para isso, só se pensando a educação tanto como aluno como educador.
Observação: Foto acima, tirada em 2006, dentro do Projeto de Informática na Educação Especial, turma de alunos surdos, que este ano completa 3 anos de atividades, unindo tecnologia, educação e inclusão social. Como gosto de contar: Com a turma de surdos, eu é que sou o "estrangeiro", pois não domino a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), dependendo do apoio das professoras, instrutora (voluntária) e facilitadoras. Mas essa "dependência" minha do apoio delas e delas de mim, na questão da informática é que proporciona uma interação mútua, de fato e de direito. Pensar a inclusão é incluir não apenas alunos mas principamente os educadores num ambiente de fato (e não apenas de direito) inclusivo. A tecnologia pode ser um grande aliado, se bem usado e dosado. Tenho demonstrado através desse blog as diversas possibilidades.