Inteligência artificial possível em 2029?
Matéria publicada no Yahoo! Tecnologia, trata da alegação de cientista de que a inteligência artificial poderá se equiparar à humana até 2029. De acordo com o texto: "O cientista americano Ray Kurzweil afirmou que a humanidade chegará a um ponto em que se submeterá a implantes de pequenos robôs para se tornar mais inteligente, e isto pode estar num futuro não muito distante"
Não trata-se de ficção científica, mas convém ler a matéria na íntegra, clicando no link abaixo.
Inteligência artificial se equiparará à humana em 2029
Sabidamente as máquinas estão cada vez mais integradas no nosso cotidiano, e em alguns casos, com grande auxílio, como as tecnologias assistivas que proporcionam aos portadores de necessidades especiais interagirem via máquina com outros seres humanos. Projetos como O Motrix (para paraplégicos e portadores de deficiência motora), Dos-vox (software que instalado em qualquer microcomputador permite que deficientes visuais usem a informática), desenvolvidos e disponibilizados gratuitamente pela UFRJ já são provas desse avanço tecnológico. Mas a inteligência artificial, via nanotecnologia, com implantes para melhorar a memória e outras questões será um grande salto para a Humanidade. No século XXI, além da ciência se dedicar ao macrocosmos, há cada vez mais uma tendência a exploração do microcosmos do próprio ser humano, desde o mapeamento genético à nanotecnologia, com avanços impressionantes.
Reproduzo fragmento do conto O Zahir, do livro O Aleph, que traz curiosa elaboração discursiva do grande Jorge Luis Borges, que me remete ao tema em questão:
"Disse Tennyson que se pudéssemos compreender uma só flor saberíamos quem somos e o que é o mundo. Talvez quisesse dizer que não existe fato, por humilde que seja, que não envolva a história universal e sua infinita concatenação de efeitos e causas. talvez quisesse dizer que o mundo visível se dá inteiro em cada representação, de mesma forma que a vontade, segundo Schopenhauer, se dá inteira em cada indivíduo. Os cabalistas entenderam que o homem é um microcosmo, um simbólico espelho do universo; tudo, segundo Tennyson, o seria. Tudo, até o intolerável Zahir".
Observação: Imagem acima, representação estilizada da efígie de Isaac Asimov - um dos pais da moderna ficção científica, autor de Eu, Robô, entre outros best-sellers -, extraída da internet, do endereço http://www.fantascienza.com
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