sexta-feira, setembro 21, 2007
Sou um admirador do trabalho de António Nóvoa (foto ao lado), educador português, que é destacado no módulo 6, etapa 2, da Gestão Integrada de Mídias, do Curso de Mídias Integradas à Educação (UnB- 2005/2007), do qual sou cursista.
Nesta etapa 2, temos que elaborar um esboço de projeto que envolva a gestão de tecnologia na escola. Como subsídios, foi disponibilizado no ambiente e-proinfo (MEC), uma entrevista com Nóvoa, que entre vários temas, analisa justamente a Organização e Compreensão do Conhecimento. Eis fragmento dela: “Resumindo, eu tenderia a valorizar duas competências: a primeira é uma competência de organização. Isto é, o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais... Em relação à segunda competência, Nóvoa enfatiza... Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores...” (trechos extraídos da entrevista do Prof. Nóvoa, 2001)".
Para acessar a íntegra da entrevista, favor clicar no link abaixo. Nóvoa tem formação Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Alguns livros publicados: - Vida de professores. Porto, Portugal. - Profissão professor. Porto, Portugal. - Os professores e sua formação. Lisboa, Dom Quixote, 1992. - As organizações escolares em análise. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1992.
1 Comments:
Zé Roig
Maravilhosa a matéria. Por isso sempre que falo de conteúdo cito o seu trabalho, pois num campo novo como o nosso, que é a informática educativa, trabalhos como os nossos podem fazer a diferença para alguns.
Por isso não desanime se quase não houver comentários. Alguém um dia ira chegar e dar valor ao nosso trabalho.
Posso contar nos dedos o números de comentários dados no meu blog, mas eu não desanimo.
Cito sempre aquela fábula do homem em pé na praça em cima de um caixote pregando, as pessoas vão passando e ninguém para, mas um dia para um e fica ouvindo e depois pergunta:
_ Por que voce fica ai pregando se ninguém para pra escutar?
_ olha meu amigo, voce parou e escutou...só isso já valeu a pena.
Abraços
Robson Freire
Obs: O texto do Um blog para cada professor é emblemático.
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