O paradoxo da modernidade
Ao postar atividade no forum 3, do Curso Mídias Integradas na Educação (UnB-2007), módulo informática e internet, cujo tema era o uso apropriado da internet e os perigos decorrente do uso indevido, argumentei com base na colocação da colega Maristela Brizzi, que falou que o maior perigo é o excesso de informação.
Concordo plenamente com ela. O grande perigo da internet é o excesso de informação, nem sempre fidedigna. Saber filtrar isso, é fato que o aluno, por mais que domine os multimeios melhor que qualuer adulto, nem sempre possui maturidade para esse manejo. É o paradoxo da modernidade. O aluno domina a máquina melhor que o professor, mas somente o educador é capaz de, por vivência própria, discernir o certo do errado, quando se trata de informações educacionais, históricas, jornalisticas, etc. Saber usar bem um site de buscas (Google, Cadê, etc.), colocando entre aspas uma frase, um período, ajuda a descobrir textos que desejamos, e também plágios (estimulados pelo uso excessivo das teclas Control C, ciopiar, e Control V, colar...). Saber filtrar uma pesquisa, através do uso de palavras-chave, também ajuda essa tarefa. E isso cabe ao professor esclarecer o aluno, que diante de um universo de informações, nem sempre sabe diferenciar o real do imaginário. Não fosse isso, e não veríamos tantas teorias da conspiração que encontram eco na internet, e na rede de emails. Fazer a informação gerar conhecimento é tarefa do educador. Se o aluno souber trocar informações com seu profesor, gera uma troca saudável a todos. É um elo: informação que gera conhecimento, que gera mais adiante aprendizagem.
Observação: Imagem acima extraída do diário virtual Pulo do Lobo, de Portugal, que pode ser acessado pelo endereço
http://pulo-do-lobo.blogspot.com
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