quarta-feira, agosto 29, 2007
Trabalhando com projetos de aprendizagem na Educação Especial (e também no ensino regular), tenho aprendido e apreendido muito. Com base no coloquei na postagem anterior, sobre o referencial teórico, a aprendizagem é significativa quando há a mediação do conhecimento formal/acadêmico do professor com a turma, que já traz um conhecimento prévio do meio em que vive e da vivência que tem. Mas o bom mediador deve ser o bom motivador. Mas não há como se motivar e mediar algo e alguém, se o próprio condutor do processo educacional não souber se automotivar. Por experiência própria, e pelas leituras e trocas de experiências com diversos educadores, de forma presencial ou a distância, posso afirmar que o processo educacional nessecita dessa mão de via dupla: motivação e automotivação. Mais: ao educador do século XXI, tão cobrado e tão sentenciado pela mídia e comunidade, como a grande força de transformação da própria sociedade, pede-se, quase diariamente, que tenha o "olho clínico" para saber diagnosticar problemas que não dependem da escola, e que se originam fora dela, mas repercutem em seu seio. Como disse o prof. Ladislau Dowbor (PUC-SP), em Seminário Internacional de Educação (Brasília, 2006): A Educação não se resolve de dentro da Educação. O que concordo plenamente. Parafraseando a citação atribuída ao político romano Caio Graco (atribuída a Mario Quintana também...), que diz “Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas", digo: "A Educação não muda o mundo, muda pessoas, e as pessoas sim, podem mudar o mundo, dependendo da educação (familiar e formal) que tiveram..."
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