sábado, março 31, 2007

"E agora Betinha?" na 11ª Festa do Mar










Aviso aos navegantes: "E agora Betinha?", peça infantil de minha autoria, e minha primeira incursão no teatro e também para o público infantil - já que escrevo em tom crítico, mais pro público adulto -, e que estreiou em 2006, na Semana da Criança, no Teatro Municipal do Rio Grande, será novamente encenada, dessa feita na 11ª Festa do Mar, dia 06/04, Sexta-feira Santa, às 15h, no Teatro do Porto Velho.
"E agora Betinha?" (fotos acima, apresentação 2006), originalmente tinha o título de Enquanto as crianças dormem (título também de um poema meu), mas a pedido de Canrobert Brasil, diretor do Grupo de Teatro Dupla Face, responsável pela encenação da mesma, fora alterado.
A peça, em torno de 30 a 40 minutos, conta a história de Júnior e Betinha, crianças de aproximadamente 7 anos de idade, que resolvem numa noite estrelada conhecer o mundo, conhecendo pelo caminho O Anjo (meio anjo, meio louco, meio morador de rua, nem ele sabe ao certo a sua realidade), que serve de guia nessa viagem pelo imaginário infantil... A esses 3 personagens se une Dona Maria Fumaça (caracterizada na foto acima, vestido de retalhos coloridos), que descarrilou da vida e não consegue encontrar os trilhos de volta para casa...
Foi um grande desafio escrever pra crianças, numa linguagem que não dominava... O fato de ser pai recente (meu filho Allan está com 2 anos) favoreceu a empreitada. Saber que o público infantil foi sensibilizado pelo espetáculo, nas primeiras apresentações, em 2006, é um estímulo e maior reconhecimento que pode esperar um autor... O personagem O Anjo, de "E agora Betinha?", foi inspirado levemente na figura lírica de ìrio Rodrigues da Silveira, O Poeta Pobre (falecido ano passado), tendo sido acrescentado no texto final uma poesia do mesmo, por conta de Canrobert, como homenagem ainda em vida. Infelizmente, o poeta, hoje anjo negro, Írio não pôde assistir ao espetáculo...
Em 2007, entre uma atividade e outra, escrevi a primeira versão de uma segunda peça infantil, também solicitada por Canrobert, intitulada provisoriamente de "O Mágico Sol e a Bruxa Lua", que trata, nas entrelinhas, da questão ambiental, nesse caldeirão, ora mágico, ora bruxuleante, em que vivemos.