Oficinas de jogos, blog, wiki e histórias em quadrinhos
Durante esse primeiro semestre de 2008 o Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande/18ªCRE, no qual sou multiplicador de informática educativa, promoveu oficinas de blog (responsável José Roig), wiki (responsável Janaina Martins), jogos educacionais (resp. José) e hagáquê (resp. Dulcinéa Castro), direcionados a educadores da rede pública estadual, sob jurisdição da 18ª CRE, que abrange os municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte e Chuí.
A oficina de blog (diário virtual), que também pode ser encarado como um jornal virtual (a pequena imprensa do educador, como gosto de frisar), contou com 28 cursistas, nos três turnos disponibilizados pelo NTE; a de wiki (construção de páginas educacionais na internet), contou com 19 cursistas; a de jogos educacionais (usando o software Klik and Play), com 14 cursistas e a de Hagáquê (criação de histórias em quadrinhos), com 11 integrantes. Ao todo foram 72 cursistas, distribuídos em 17 turmas e três turnos. Para o segundo semestre, o NTE pretende ampliar a quantidade de educadores cursando tais oficinas e, se possível, oferecer novos conteúdos, na parte de edição de vídeos e outros.
Hoje, pela manhã, ao folhear o Jornal Agora, aqui da cidade do Rio Grande - RS - Brasil, deparei-me com artigo de opinião intitulado Banho de sangue nos jogos eletrônicos , de autoria do jornalista e comunicador Ricardo Orlandini.
É um tema polêmico e controverso por natureza a questão dos jogos e o comportamento espelhado do jovem. Sugiro a leitura do artigo em questão. Concordo que há que se ter um maior controle do conteúdo dos jogos utilizados pelos jovens, principalmente por parte dos pais; lembrando que não há no modelo civilizatório atual como obter tal acompanhamento plenamente satisfatório, em vista dos pais trabalharem fora, dos jovens utilizarem lan houses etc. Sabidamente alguns jogos têm conteúdo violento, mas estudos diversos sobre essa temática ainda não são conclusivos a respeito disso, a não ser pela conclusão, como qualquer leigo, que a exposição a qualquer tipo de atividade, sem controle nem limites, normalmente leva a perda da noção da realidade e ao exagero e ao vício.
Dentro da concepção de jogos educacionais no cotidiano escolar, trabalhamos no NTE com a opção de alterar jogos e criar novos, produzindo conhecimento a partir do conteúdo a ser abordado pelo próprio professor. Por exemplo, em um jogo da memória podem ser substituídas as cartas e as imagens originais por outras, específicas da disciplina do educador, como em Geografia, paisagens; em Matemática, símbolos; em História, figuras ilustres; em Português, nomes de autores e livros, etc. Em jogos de fases, pode ser agregado o conteúdo da disciplina, no estilo Pergunta & Resposta. Evidentemente que é uma concepção bem mais simples, se comparada a jogos que simulam vôos, construção de cidades, mundos paralelos, tipo Second Life, etc. Porém, o jogo educacional, como o próprio nome diz, tem como objetivo educar e não apenas entreter. Se puder conciliar as duas coisas, melhor.
Aproveito para informar ainda aos professores cursistas das Oficinas de Jogos Educacionais, turmas 1 (manhã) e 3 (tarde), que os dois últimos encontros da cada, foram adiados, em função de atividades neste período, para os dias 13/5 e 20/5 (turma manhã) e 16/5 e 23/5 (turma tarde), no mesmo local e horário.
Observação: Imagem acima, elaborada no paint, exemplo de jogo da memória, utilizando uma foto minha como modelo.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home