segunda-feira, dezembro 17, 2007
Há um ano atrás, num 17/12, num domingo ensolarado, minha esposa, também colorada, tirou a foto ao lado, de pai e filho irmanados na comemoração do título mundial inter-clubes da FIFA do nosso Sport Club Internacional, de Porto Alegre-RS. Allan (o meu bebezão da foto) estava com 1 ano e 10 meses. A gurizada da vizinhança acha ele a cara do Alexandre Pato. Se um dia Allan vier a jogar 10% do Pato original, a família Brasil Roig e a nação colorada agradecem! Lembro a emoção de ver o Adriano Gabiru fazer o gol salvador. Encerrado o jogo, a família inteira foi para o canalete da Av. Major Carlos Pinto, em Rio Grande-RS-Brasil, local de confraternização. A "Maré Vermelha" tomou conta da cidade, Estado, país e mundo. No sábado, assisti em casa ao vídeo (presente da prima Rejane, uma gremista...), intitulado Gigante, produzido pelo Inter, para comemorar a campanha vencedora. Ali se vê claramente o confronto, não apenas de duas escolas de futebol, mas de dois modelos de cultura e civilização. De um lado uma verdadeira seleção mundial, o Barcelona, da Espanha (da região da Catalunha, de onde vieram meus antepassados, no final do século XIX), com jogadores de diversas seleções nacionais; do outro lado, um time mais modesto, verdadeira seleção nacional brasileira, com jogadores de quase todas as regiões do país. De um lado o consagrado Ronaldinho Gaúcho, ex-Grêmio; do outro, a promessa de craque, Alexandre Pato, hoje no poderoso Milan, da Itália, que sagrou-se ontem campeão mundial inter-clubes FIFA, aplicando 4x2 sobre o valente Boca Juniors, da Argentina. Analisando o vídeo da campanha do Inter, e a final de ontem, fiz anotações para outro artigo de opinião (o terceiro) da série "Futebol: metáfora da vida", que após sua conclusão, estará disponível em meu outro blog ControlVerso , que trata de poesia, contos, crônicas e colagens, todas de minha autoria. Que em 2008, o Internacional, reformulado, com novos jogadores, volte a ser um vencedor. Um dos clubes mais organizados do país, que sem grandes patrocínios (nem transações nebulosas, do tipo lube-empresa, que levaram times consagrados como Grêmio, Palmeiras e Corinthians à Segunda Divisão do Brasileirão!), mantém a folha em dia, revelando a cada ano um craque, e tendo que infelizmente vendê-lo para o exterior, para manter seus compromissos (Nilmar, repatriado, Sóbis, Pato...). É a renovação forçada que se faz necessária. Por sinal, o Internacional sub20, que já é o atual campeão brasileiro da categoria, vai decidir em breve o título, e quem sabe trazer o bicampeonato, contra o Cruzeiro de Belo Horizonte-MG. Vendo o Milan, com jogadores há 5, 10 anos no plantel, dá dó de ver Pato longe, sem sequer ter jogado um clássico Gre-Nal por aqui. Coisas da vida e do futebol... Esporte faz bem para saúde física e mental, e deve ser estimulado na escola e fora dela. Para meus alunos gremistas, continuo a dizer: "Quem gosta de INTERnet é colorado e nem sabe disso!" Risos. Hoje a tardinha, se tiver festa lá no canalete, estarei lá com Allan, esposa e amigos, para a festa. Uhu! Saudações coloradas!
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