Curso de Arquelogia Náutica - Projeto Sítio Arqueológico Escola
No final de 2006, como cursista, concluí, juntamente com alunos de graduação da Oceanologia e História (FURG), o Curso de Extensão em Arqueologia Náutica, promovido pelo LEPAN/DBH e Museu Náutico da FURG, tendo como responsável o oceanólogo e mergulhador Rodrigo Torres. O curso faz parte do Projeto Arqueológico Sítio Escola, em que os cursistas recebem noções de história da navegação, construção de embarcações, cartografia, topografia, etc. Além das aulas teóricas no LEPAN (laboratório de arqueologia - FURG), tivemos, em 2006, aulas práticas, analisando, medindo, catalogando 3 naufrágios localizados aos fundos do Yacht Club do Rio Grande, bem próximo do Museu Oceanográfico da FURG e da EEEF Barão de Cêrro Largo (onde funciona o NTE Rio Grande/18ª CRE, onde exerço a função de multiplicador em informática educativa). O slide show acima, trata-se de apenas algumas das fotos que tirei do passeio de encerramento do curso, em dezembro de 2006, que saiu dos fundos do Museu Oceanográfico, indo próximo aos Molhes da Barra e retornando. Foi num domingo de sol forte, realizado próximo ao meio-dia. Por mais belas que sejam as fotos, não dão conta da beleza natural de ver ao vivo e a cores aquela paisagem de cartão postal que nem todos os riograndinos e nortenses conhecem, mesmo residindo nesse pequeno paraíso, no extremo sul do Rio Grande do Sul - Brasil.
Fui, em 2006, um aluno esforçado, e para variar, o aluno mais "experiente" (em termo de idade, risos) da turma, que me adotou como um companheiro. Aprendi a usar equipamento GPS, teodolito, bússola, roupa e equipamento de mergulho (não chegamos a mergulhar), enfim, foi uma experiência única, que me deu um conhecimento para minhas atividades com alunos e professores. Aos fins de semana íamos para nosso sítio escola, para trabalhar nos naufrágios, e passamos o dia todo lá, compartilhando os lanches de forma comunitária. Eu, pelo tamanho (1,91 cm) era o homem régua, que ía voluntáriamente para dentro d'água para que os colegas pudessem medir a distância. Mas com quase 100kg, literalmente afundava na lama, precisando de socorro dos colegas para sair do buraco. Risos. O grupo foi muito legal, e fiz grandes amigos.
Em 2007, cursando especialização a distância e mestrado presencial, não pude dar continuidade aos meus estudos, na segunda edição do Projeto Sítio Escola, mas como em 2006, disponibilizei um dia para que o professor e os cursistas pudessem utilizar o laboratório de informática do NTE, para usarem softwares necessários as atividades finais do curso. Ontem, mesmo retornando de viagem, não poderia deixar de atender ao pedido do meu professor e amigo Rodrigo Torres, e disponibilizei o laboratório para a atividade final do curso ArqueoNau 2007. Conheci a nova turma, também com alunos de graduação da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, dos cursos de Oceanologia e História. Espero poder noutras edições voltar a ser cursista, principalmente no Projeto Sítio Escola do Farol Atalaia, na 5ª Secção da Barra, em São José do Norte (município vizinho a Rio Grande), onde passei minha infância e adolescência. Rodrigo se dispôs, em contrapartida ao uso do laboratório, a dar palestras e fazer passeio com alunos dos projetos do NTE e da EEEF Barão de Cêrro Largo, para 2008. Unir o útil ao agradável, eis a lição que aprendi desde cedo com meus amigos.
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