Projeto Hagaquê - 4ª série/2007 - encerramento
Acima, slide show feito por mim, a partir da prática escolar com a 4ª série do ensino fundamental da EEEF Barão de Cêrro Largo, tendo como professora parceira a colega e amiga Simone Zogbi. A prática decorrente desse projeto, encerrou nessa sexta-feira, dia 07/12. Dia 10/12, a partir das 08:30 horas, ocorrerá no NTE a entrega de certificados de conclusão aos participantes (professores e alunos) do Projeto de Informática na Educação Especial, em que a 4ª série do ensino regular, também da Escola Barão, foi convidada a se integrar, a contar desta 3ª edição. A turma de 4ª série regular, interagiu durante todo o projeto de forma participativa entre nós, educadores, e entre eles próprios, o que facilitou muito a todos. Dentro da aprendizagem significativa é importante trabalhar com o conhecimento prévio que o aluno traz de casa e do meio onde convive, flexibilizando a prática escolar, promovendo-se assim a interação entre o grupo e o compartilhamento do conhecimento adquirido com o uso dos meios tecnológicos. Na primeira fase do projeto, tivemos dificuldades com a versão do software Hagaquê (a primeira, que apresentava problemas ao salvar e tentrar abrir o arquivo). Com o auxílio de amigos, como o colega Robson Freire, do NTE de Itaperuna - RJ (e eis ai a educação a distância em sentido amplo, em que educadores e alunos podem interagir uns com os outros, independentemente do espaço físico onde estão...), foi possível baixar a versão mais recente do referido software educacional (disponível gratuitamente AQUI ), que funciona de forma satisfatória. A cada software descoberto por mim ou indicado pela Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul, ao qual o NTE Rio Grande/18ªCRE está vinculado ( CATE ), bem como através de indicações de colegas e amigos do ciberespaço, inicio sua utilização com um conhecimento básico. Através do uso continuado, vamos, alunos e educadores, descobrindo o que a "gurizada" chama de "manhas". No Hagáquê, como em outros programas, a sistemática foi a mesma. O que volto a ser recorrente: "Professor, não tenha receio de usar a tecnologia no ambiente escolar, somente pelo fato de não ter conhecimentos avançados em informática. Não é obrigatório isso. Claro que se souber usar a nível básico essas ferramentas, e tiver persistência, e espírito de descoberta, facilitará sua prática pedagógica. Mas, a tecnologia é dominada melhor pelo aluno, do que pelo adulto. Cabe a nós, educadores do Brasil, a criação dessa ponte entre a tecnologia, que o aluno domina, e as práticas pedagógicas, que são e deverão ser sempre a nossa principal área de atuação. Se mediarmos esse dois pólos de ensino-aprendizagem (tecnologia e pedagogia), tudo ficará mais fácil. E o aluno, de adversário, para uns, passará a grande aliado, como aliada deve ser encarada a tecnologia; e não um bicho-de-sete-cabeças". Nesse projeto, conseguimos o voluntariado de 2 alunos, Jonathan e Marcelo, que atuaram cada um como aluno-monitor (em turno inverso) no Projeto de Informática na Educação Especial, que abrange turmas das áreas da surdez, deficiência mental, deficiência visual e altas habilidades/superdotação. Na turma de altas habilidades os alunos Pablo e Eduardo também atuaram em turno inverso, cada um como aluno-monitor, auxiliando a profª multiplicadora do NTE Janaina Martins. Volto a repetir: "A inclusão educacional pressupõe a inclusão tecnológica (como ferramenta de apoio) e a social (como ato de cidadania). E a inclusão, que deve ser sinônimo de interação e integração, deve privilegiar formas de incluir alunos regulares e/ou portadores de necessidades educativas especiais (PNEEs) como sujeitos e agentes integradores/multiplicadores da informática educativa, não apenas reproduzindo teorias, práticas, conteúdos e competências, mas também produzindo conteúdo, tanto pedagógico (projetos educacionais) como tecnológico (softwares educacionais, por mais simples que sejam...)".Observação: Leiam abaixo nota publicada no Jornal Agora, da cidade de Rio Grande-RS, no dia 08/12/2007, sobre o Projeto Hagaquê.
Escola Barão eleva a auto-estima dos alunos através dos quadrinhos
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home