domingo, maio 06, 2007

Klik and Play

Dentro da oficina de autoria de jogos educacionais, hoje instalei o software Klik and Play, que possibilidade a criação de mini-mundos. Instalei em meu PC pra teste as 5 partes zipadas, disponíveis pra download, descompactei-as e movi seu conteúdo pra pasta KNP (deu um total de 36 MB), conforme indicação escrita do prof. Credine Silva de Menezes. Passei depois a explorar os 14 jogos: corrida de carros, futebol, cartas, reversi, caça-níqueis, teclado musical, etc. Klik and Play permite 3 funções básicas: jogar, alterar um jogo ou criar um jogo. Jogar, já sei. As outras duas funções vou precisar de mais leituras e exercícios.

Klik & Play é um software que permite que o usuário crie jogos de computador. Através de uma linguagem não procedimental e orientada a objetos e a eventos, o aprendiz escolhe cenários e objetos (ou personagens) determinando as suas características (como tamanho, animação, movimento, etc.) e estabelecendo as relações entre eles. Assim, o jogo é gerado pelo aluno, de forma que ações sejam associadas a condições que podem ocorrer durante o jogo. Diferentemente do LOGO, no Klik & Play o aluno escolhe os objetos e as ações com simples clicagens no mouse.
fonte: http://ead.faesa.br/glossario.htm

Desconhecendo o software, mas só lendo a definição acima, já havia gostado. Agora, nesse domingo chuvoso, após realizar outras atividades da especialização, pude explorar o Klik and Play pela primeira vez. E adorei. Meu filho Allan, de 2 anos e 2 meses, ficou vidrado ao meu lado... Pricnipalmente com o jogo "O Mundo dos Brinquedos", pelo visual (palhaço, soldadinhos de chumbo, gatos, ratos, pratos) e pelo som (miados, chiados e barulhos diversos). Tenho, confesso, aprendido muito com os alunos (e junto das crianças sou o mais crianção de todos! risos). E quando se trata da utilização de softwares educacionais, liberar a porção criança de nós é essencial. Quando, em 2006, usei pela primeira vez o BlockCAD (espécie de jogo LEGO em 3D, sabia o trivial, mas os alunos da educação especial, portadores de altas habilidades/superdotados me disseram: "Tio Zé", as "manhas" são essas... E graças as manhas que aprendi com meus alunos, pude repassar aos demais alunos e futuramente aos professores que capacitamos no NTE, o programa como um todo. Essa interação homem-máquina, professor-aluno, aluno-professor, acho fantástica, e todos acabam aprendendo a aprender, como dizia Paulo Freire. Creio que quem trabalha com educação tem que manter vivo em si o espírito de aluno que está sempre querendo aprender mais e mais, e que não se importa em não saber tudo, de ir perguntando a um e a outro como se faz, e assim descobrindo e envolvendo outras pessoas em seu mundo, seja ele virtual ou real.
Observação: a imagem acima, extraída da internet, chama-se "Boxed Town2", de Sebas van den Brink.