quinta-feira, julho 31, 2008

Teclo; logo existo???


Descobri o texto "Teclo, logo existo: Novos tempos, novas ferramentas, novos jeitos de aprender e existir", de autoria de Ney Mourão, que é jornalista e tutor em Educação a Distância, no blog Arte Brasilis (versão 2), da arte-educadora Vera Guidi, de São Paulo-SP. O texto em questão, é o reflexo dos novos tempos de tecnologia e educação integradas, e fala justamente dos desafios do mundo digital.

Teclo; logo existo

Hoje é inegável que quando se tecla e se publica as ideías através de um blog, de uma página, ou outro recurso disponível no ciberespaço, passa-se a existir enquanto ser digital (uma personagem formada de bytes e mais bytes). Entretanto, nem tudo que reluz é ouro, assim como nem tudo que é atribuído a César é de fato de César! Há que se ter muito cuidado em repassar mensagens de correio eletrônico, por mais belas e edificantes que sejam, como se fossem de fulano e sicrano, pois a autoria no ciberespaço é discutível ainda, e sem a devida checagem podemos cometer gafes, ou estimular a desinformação. Entre o autor desconhecido e o autor não-identificado há uma grande fronteira inexplorada. O primeiro, trata-se da autoria desconhedida de uma obra, e o segundo de uma autoria não determinada. Nem todo texto de autor não-identificado merece receber a alcunha de autor desconhecido. Muitas vezes nós é que desconhecemos a autoria e condenamos um texto a tornar-se de autor desconhecido, o que é também um desserviço a literatura, a história, arte e a cultura.
Seguidamente recebo belas crônicas atribuídas a Jabor, L.F. Veríssimo, etc. Já li desmentidos dos dois. Também não posso afirmar que os desmentidos são reais. No mundo digital a gente aprende a confiar desconfiando...
Então, se "teclo, logo existo", este ser autoral deve ter o cuidado de marcar seu estilo e suas opiniões, para evitar tornar-se futuramente também um autor desconhecido por conta do descuido de certas pessoas que copiam e colam textos alheios sem ter a responsabilidade em referenciar suas fontes.
Atualmente, os blogueiros, e principalmente os blogueiros educacionais, perceberam que teclar e colocar suas opiniões, projetos e atividades na internet os fazem reais a outros tantos que romperam com aquela história de blog ser mero diário e terapia digital, transformando esse recurso em jornal virtual; e em alguns casos até mesmo em ambiente de educação a distância, através de permissões de leitura, de contribuição, mediante convite de seus autores. É um novo hábito que se evidencia pela rede de blogueiros educacionais que indicam uns aos outros, e trocam experiências uns com os outros, a maioria distantes quilômetros uns do outros, o que comprova que para se educar, a questão presencial não é fundamental... Voltarei noutra postagem a este tema.

Vejam também no blog Arte Brasilis sobre o curioso conceito de Paideia, clicando no link abaixo:

O conceito de Paideia

Observação: Imagem acima, extraída da internet, do endereço
http://hjorgev.wordpress.com/2007/06/21/397/

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