sexta-feira, junho 29, 2007

Da era do fogo ao iPhone


O novo iPhone da Apple, do mago Steve Jobs, promete revolucionar o mercado. Conforme texto extraído do Portal Yahoo! BrasilNotícias (para ver na íntegra, basta clicar no título dessa postagem): "O fogo, a roda e agora... o iPhone! Demorou 10 mil anos, mas finalmente alguém surgiu com algo realmente novo. Ou ao menos é o que você pode pensar enquanto absorve o alvoroço que envolve o aparelho eletrônico do momento - o iPhone da Apple. Combinando um elegante design industrial com um marketing inteligente, a Apple e seu presidente, Steve Jobs, transformaram um telefone celular no mais badalado produto de alta tecnologia em anos."
Dias atrás, os jornais noticiaram que no Brasil existe atualmente 1 celular pra cada 2 habitantes... Seguindo às progressões aritmética e geométrica, e, quiçá, daqui algumas décadas, ou menos ainda, e os bebês, já poderão se comunicar com seus pais, ainda no interior da barriga da mãe. Brincadeiras à parte, a tecnologia tem avançado muito nas duas últimas 3 décadas, desde que, na época, casualmente ou não, os jovens Steve Jobs e Bill Gates, ainda universitários, estagiando em grandes empresas de tecnologia, começaram a ousar e mudar o mundo como o vemos hoje... Não fosse suas visões de mundo, um gênio tecnológico (Jobs) e o outro gênio empresarial (Gates), o computador e tudo a ele agregado não teriam se popularizado tanto... Sugiro a quem gosta do tema, assistir o filme "Piratas do Vale do Silício", onde conta a trajetória desses dois estudantes que se tornaram multimiolionários, influenciando consideravelmente nossa forma de interagir com as máquibnas e com as pessoas, seja no mundo real como no ciberespaço.
Casualmente, ontem, no NTE, no encerramento do curso de informática educativa - básico 1, turma noite, 1º semestre, no qual sou multiplicador, uma das professoras-cursistas comentou que gostaria de comprar financiado um notebook, mas que alguém disse pra ela que aguardasse, que breve será lançado um novo, com uma nova tecnologia. Perguntado sobre o que achava, disse: "Cada vez mais essa "janela" (windows) entre um lançamento de produto 'revolucionário' tem diminuído radicalmente. Antes eram a cada 10 anos, depois 4, 5, 3, 2, 1, e agora a contagem regressiva, está em semestre, trimestre, quase mês... O que mostra que, de uma forma ou de outra, cada vez mais estaremos desatualizados em nossas up grades (atualizações), seja de hardwares (máquinário), seja de software (programas). Há o lado escuro da lua, do consumismo, da descartabilidade das coisas, como os próprios celulares (e o que fazer com as baterias deles? As pilhas etc???), os PCs, e tudo mais..." Por outro lado, tentando ser otimista/realista, esse progresso alucinante forçará que algumas pessoas não se acomodem tanto, e tenham que voltar aos bancos escolares, sejam alunos ou professores, para se atualizar constantemente, sob pena de tornarem-se seres jurássicos num ambiente cada vez mais tecnológico e informatizado. Ainda não se conseguiu combater a contendo o analfabetismo tradicional, quanto mais o grande desafio que é diminuir o analfabetismo digital. O grande paradoxo e o desafio do século XXI.
Observação: Colagem acima, "O olho que tudo vê", de minha autoria, a partir de recortes de revistas e jornais. Elaborada, aproximadamente, há uns 6, 7 anos atrás, como terapia ocupacional frente ao estresse de uma lida diária como assessor jurídico na educação (18ªCRE), quando nem imaginava mudar radicalmente o foco e o enfoque de minha vida pessoal e profissional, passando, posteriormente a trabalhar com informática educativa no NTE Rio Grande/18ªCRE, onde tenho a cada dia me realizado como aluno, educador, pessoa e cidadão...