A Web perigosa
Google afirma que 10% da web é perigosa, por Rodrigo Martin de Macedo
Uma nova pesquisa realizada pela Google apontou que um em cada dez sites possui referências a malware, programas maliciosos que executam processos e operações que podem causar mau funcionamento no computador e, em alguns casos, roubar dados confidenciais ou permitir controle remoto por um hacker.
De acordo com o site Webware, a pesquisa foi apresentada na conferência HotBots 2007, realizada em abril, e feita com base na análise de 4,5 milhões de URLs.
Das 450 mil páginas com malware, foram identificados quatro métodos distintos de infecção. Um deles compromete a segurança de um servidor web, enquanto os outros envolvem interação comum do usuário, como baixar conteúdo, clicar em publicidade online e instalar widgets.
A primeira categoria, que utiliza servidores web, se baseia apenas no acesso do usuário. Um código JavaScript inserido em um endereço vulnerável pode executar códigos maliciosos no computador do usuário. Vulnerabilidades em programas também podem ser utilizadas para que conteúdo baixado da internet, referenciado na segunda categoria, carregue códigos perigosos.
O estudo mostra que a crescente ameaça de aplicações web maliciosas foi auxiliada pelo papel que a internet tem tomado no cotidiano das pessoas e pela imensa facilidade que existe hoje para criar um site, conforme noticiou o site USA Today.
Graham Cluley, consultor sênior de tecnologia da Sophos, disse que a Google está enfatizando uma tendência cada vez pior e um problema considerável para os internautas.
Os autores da pesquisa não apontam uma solução, mas concluem que o código usado para criar novas vítimas muda rapidamente, fazendo com que pesquisas para identificar o estilo dos ataques sejam difíceis de serem completadas.
O PDF com o estudo completo, em inglês, possui nove páginas e pode ser baixado pelo atalho snurl.com/1ksyf.
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