sexta-feira, abril 27, 2007
Hoje, pela manhã, tivemos o segundo encontro com a 4ª série, turma 42, da EEEF Barão de Cêrro Largo, em Rio Grande, com ao qual desenvolveremos um projeto de aprendizagem com a utilização do software Hagaquê (que propicia a criação de histórias em quadrinhos). Minha parceira nesse projeto é a regente da turma, profª Simone Zogbi. Durante esse PA, iniciamos com noções básicas de informática, pois a maioria da turma não possui computador, alguns nem tiveram contato com um micro antes, mas o rendimento tem sido muito bom. É uma turma interessada, curiosa e com um bom desempenho em sala de aula, o que favorece as atividades num laboratório de informática; ainda mais que, como a própria profª Simone comentou: diante de um editor de texto, reproduzindo um poema a ser digitado, a maioria deles ficou mais atento às regras básicas de acentuação, à forma correta de escrever as palavras e outras coisas que num ambiente tradicional não são tão cuidadas". Realmente, como falei a ela, em vista dos 3 anos de experiência com alunos e professores, através de projetos de aprendizagem ou cursos de capacitação com informática educativa, noto como o uso dessa poderosa ferramenta de interação que é a máquina (o microcomputador), muda a forma de encaminhamento de conteúdos curriculares e/ou programáticos. Há uma dinâmica totalmente diversa, pelo fato de ser uma linguagem totalmente diferente do ensino tradicional... Mas, isso não significa que toda a sala de aula convencional tenha que se transformar num laboratório de informática. Claro que não, pelo simples fato que são propostas diferentes de atuação, tanto com o professor como o aluno. Um laboratório de informática deve ser pensado como uma espécie de sala de recursos, para complementação de uma atividade dada em sala de aula regular, e jamais pensada como uma forma de substituir o ensino formal pelo virtual. Pelo menos, penso assim... Creio que a educação é fim e não meio. Fim, de finalidade, de emancipação e de cidadania. E não meio de atingir isso, através de ensino profissionalizante, que é outra coisa. Preparar para o trabalho (meio) não é sinônimo de preparo para a vida (fim). E nesse contexto que penso a informática educativa: como ferramenta de auxílio à prática em sala de aula, como meio acessório - mas ao mesmo tempo, um agente de inclusão digital e social.
Mas, voltando a atividade dessa manhã... Primeiro, usamos alguns recursos do word para digitar um texto curto, mostrar como se muda a fonte (letra) e tamanho da letra, uso de negrito, itálico, sublinhado, salvar e buscar arquivo, etc; depois, na segunda parte da aula, visitamos um blog, que ao final desse projeto elaboraremos um da turma; e, por fim, assitimos a um pequeno vídeo, mostrando como será a sala de aula do futuro. Um futuro não tão distante assim, já que a louça eletrônica, já é usada por alguns escolas particulares em São Paulo e outras cidades. Nessa louça, espécie de telão, o professor pode, através do simples toque, movimentar imagens e outras informações que aparecem em 3D (três dimensões). O vídeo intitulado "Remapping the universe" (algo como "remapeando o universo", tradução livre minha), feito por Jeff Han, tem a duração de 03 min 32 seg, e pode ser acessado pelo link:
O referido vídeo foi acessado, através do Blog dos Coordenadores do proInfo e TV Escola: http://cooedutec.blogspot.com/
Assim como tive a primeira impressão ao assistir "Remapping the universe", o aluno Douglas, sem eu comentar nada antecipadamente, disse a mesma coisa: "parece aquele filme do Tom Cruise" - Minority Report, uma ficção científica, cada vez mais, literalmente, perto de nossas mãos...
1 Comments:
S@udações!!!
Sou professor da rede pública estadual de São Paulo. Já utilizamos esse programa bastante interessante que produz Hagáquê no ano passado. Agora nossos computadores estão com o windows vista. Não consigo mais instalá-lo. Alguém pode me dar uma luz ond encontro o programa que roda no vista???
Abr@ços
Claumir Bento Rufini
Postar um comentário
<< Home