terça-feira, outubro 24, 2006

Pequenos universos em expansão...


Colegas e navegantes do ciberespaço. Ainda divagando e navegando sobre a questão da inclusão de alunos PNEEs - portadores de necessidades educativas especiais, gostaria de complementar a postagem abaixo, comentando que muitos pensam pra a execução de seus projetos, sejam de aprendizagem ou não, num ambiente ideal, com infra-estrutura adequada, uma certa parafernália tecnológica de apoio, recursos humanos e financeiros à disposição, apoio solidário e imediato de entidades públicas e privadas e outras coisas mais que passam ao largo da nossa realidade... Entre o ideal e o possível, está a necessidade (especial ou não) de um alunado que, se estimulado com possibilidades de interação de de comunicação em dois sentidos, entre o saber formal e a cultura popular que traz de casa, poderá qualificar o próprio processo de ensino-aprendizagem e a convivência em sala de aula. Para isso, não basta apenas bons salários, equipamentos de última geração, teorias e blábláblás, sem o despreendimento do educador, da escola e da própria sociedade, já que os objetivos e o interesse educacional são comuns a todos.
Parafraseando Clark: "TODOS TENTAM REALIZAR ALGO GRANDIOSO SEM REPARAR QUE A VIDA SE COMPÕE DE COISAS PEQUENAS". O trabalho em equipe sempre será mais produtivo e mais visível ao resto do grupo, daquele feito por EUquipe..., prática muito conhecida na educação, em que alguns que se destacam fazem todo o trabalho e os demais integrantes assinam em baixo... Mudar essa prática é uma coisa que depende de tempo e de estímulo. O educador - que é uma palavra ampla, acima do professor em sala de aula -, pode ser um pai, mãe, um tio, avô, a família, antes da própria escola ou da televisão, como é hoje percebido em nossa realidade globalizada e globalizante...
Tem um provérbio chinês que pode também ilustrar esse comentário, que diz: "TODAS AS FLORES DO FUTURO ESTÃO NAS SEMENTES DE HOJE".
Observação: foto acima, do site 1000imagens.com.