O texto que pode ser acessado através do clicar sobre o título dessa postagem, foi disponibilizado no Curso de Mídias Integradas na Educação - Módulo IV - Mídia Impressa, e traz um artigo de Andrea Cecilia Ramal (Pesquisadora do Centro Pedagógico Pedro Arrupe; autora de Histórias de gente que ensina e aprende; Doutora em Educação - PUC-RJ e Diretora da
Instructional Design.), cujo título é
O Professor no Próximo Milênio. Texto publicado na revista Conect@ - número 3 - novembro de 2000. Indicado para educadores do próximo milênio e do passado também. Abaixo, um fragmento do interessantíssimo texto de Andrea Ramal:
"Creio que o computador vai substituir o professor. Estou falando, é claro, do professor-transmissor de conteúdos, parado no tempo, aquele das conhecidas fichas que serviam para todas as turmas, ano após ano. Aquele que pensava que, mesmo apresentando as coisas de maneira maçante e tradicional, trazia novidades para pessoas que não sabiam quase nada. Essa transmissão de dados passará a ser feita pelo computador de um modo muito mais interessante: com recursos de animação, cores e sons; o aluno terá papel ativo, buscando os temas em que deseja se aprofundar. Algo excluído há muito tempo do currículo entrará na escola: a própria vida do estudante. Então caberá a nós reinventar a nossa profissão.
Como será o professor do próximo milênio? Acredito que ele será um estrategista da aprendizagem. Alguém que vai precisar conhecer a psicologia e a ecologia cognitivas de seu tempo (em outras palavras: saber como o aluno aprende), para poder criar estratégias de aprendizagem no ambiente do computador.
Existem duas formas de usar a máquina na sala de aula. Uma é como se ela fosse simplesmente um caderno mais prático, ou um quadro-negro mais moderno: por exemplo, colocar os alunos para copiar textos no Word, ou dar aula com apresentações no Powerpoint. Isso não é novidade, é apenas incrementar a aula tradicional com elementos atraentes".
Observação: Imagem acima extraída da internet, intitulada "Mr. Robototto", de Art Of The Mystic (pseudônimo do autor), que corrobora, tanto texto como imagem, com minha assertiva de que devemos pensar a tecnologia educacional como uma forma de "humanizar" a máquina e não robotizar o professor e os alunos.
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